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quarta-feira, 28 de abril de 2021

Fit Informa: Suspensão e Redução da Jornada de Trabalho

O Governo assinou ontem a Medida Provisória nº 1.045, que reabre a possibilidade dos empregadores e empregados em comum acordo efetuarem a suspensão ou redução da jornada de trabalho. 

O Ministério da Economia através da secretaria de trabalho e emprego, deverá informar os procedimentos a serem adotados para que as empresas possam formalizar os acordos previstos na MP.

 

A suspensão e redução da jornada de trabalho tem as seguintes características:


 

 Redução da Jornada de trabalho.

  • Comunicar o empregado a intenção da redução com 2 (dois) dias de antecedência.
  • Prazo máximo de redução é de 120 (cento e vinte) dias.
  • Percentuais de redução: 25%, 50% ou 70% da jornada de trabalho.
  • Não poderá ocorrer redução do valor do salário hora do empregado.
  • Efetuar acordo escrito individual, convenção coletiva, negociação coletiva ou acordo coletivo de trabalho.
  • Informar ao sindicato da categoria os acordos individuais celebrados dentro do prazo de 10 (dez) dias.

Para os empregados que tiverem a jornada de trabalho reduzida, será pago pelo governo o Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, esse pagamento será determinado de acordo com o percentual de redução da jornada

Suspensão do Contrato de Trabalho

 

  • Comunicar o empregado a intenção da suspensão com 2 (dois) dias de antecedência.
  • Prazo máximo de suspensão é de 120 (cento e vinte) dias.
  • O empregado com o contrato suspenso, não poderá exercer atividade de teletrabalho, trabalho remoto ou trabalho a distância.
  • Pagamento de 30% de ajuda compensatória (caso a empresa em 2019 tenha receita bruta maior que R$ 4.800.000,00.
  • Efetuar acordo escrito individual, convenção coletiva, negociação coletiva ou acordo coletivo de trabalho.
  • Informar ao sindicato da categoria os acordos individuais celebrados dentro do prazo de 10 (dez) dias.

Para os empregados que optarem pela suspensão do contrato de trabalho, o governo federal por meio do Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, pagará o equivalente a 100% do valor do seguro-desemprego que o empregado teria direito.


Caso o empregado receba da empresa a ajuda compensatório de 30%, o governo irá pagar o percentual de 70% do valor do seguro-desemprego.


 

Garantia Provisória no emprego (estabilidade)

 

Os empregados que optarem pela suspensão ou redução da jornada de trabalho, terão direito a uma garantia provisória de emprego (estabilidade) do mesmo período da suspensão e/ou redução da jornada de trabalho.

 

A empresa que mesmo no período de estabilidade, decidir em dispensar o empregado deverá efetuar a indenização do período considerado como estabilidade, salvo em dispensa por justa causa.

 

 

 

 

Regina

Consultora Trabalhista


Dia da Educação: educadores falam sobre o desafio de educar na pandemia

Data comemorada em 28 de abril convida comunidade escolar a refletir sobre os desafios e perspectivas do setor e, também, sobre a importância do educar em tempos de desinformação



O Dia da Educação é celebrando anualmente em 28 de abril desde os anos 2000, estipulado pelo Fórum Mundial de Educação, tendo como objetivo estabelecer um compromisso de levar educação básica e secundária a todas as crianças e jovens do mundo. No entanto, em 2021, a data traz uma nova perspectiva sobre a reflexão a respeito dos desafios enfrentados no setor, pois após mais de 1 ano de pandemia a realidade tem gerado muitos desafios no cumprimento dessa meta.

Com a necessidade de se reinventar, os principais players da área comentam a importância da educação em tempos de pandemia e desinformação.

 

Educação Básica | Escolas

Lucas Seco, diretor do Colégio Anglo Chácara Sto. Antônio, comenta, como gestor, os desafios do setor no último ano e as perspectivas para os próximos meses: “O Dia da Educação está chegando e, em termos de gestão escolar, os desafios são imensos. Temos desde questões técnicas, passando por desafios de aprendizagem e imaginando como os alunos vão aprender nesse contexto de ensino híbrido, até questões emocionais, que a pandemia tem impactado muito. Então, temos que entender que nos tempos atuais, os desafios são gigantes em diferentes frentes. Acho que a pandemia e todos essas questões nos trouxeram muitos aprendizados. Tivemos que nos adaptar a uma outra realidade, fazendo uma escola online - o que seria impensável há pouco tempo e hoje é possível e viável. Foi preciso entender que certos aspectos da educação são tão importantes quanto o aprendizado do conteúdo em si. Também entendemos como todas essas lições foram importantes e nos trouxeram essa perspectiva de futuro, de que talvez a escola não funcione exatamente do mesmo jeito após a pandemia. É importante considerar que a pandemia trouxe um novo jeito de fazer educação, um novo jeito de fazer escola e que, ainda que a gente volte ao presencial, certas práticas educacionais ligadas à tecnologia talvez tenham vindo para ficar. E conseguir fazer a dosagem certa, mesmo após a pandemia, realmente pode ser útil no que diz respeito à aprendizagem, às facilidades e ao bem-estar da comunidade estudantil. É nisso que precisamos mirar".

Para a Camino Education, a aprendizagem vem sempre em primeiro lugar. Com a suspensão das aulas presenciais, certamente houve muitos desafios. O ensino remoto também trouxe aprendizados que deverão impactar o processo educacional nos próximos anos. “Um dos principais legados está relacionado à nossa possibilidade de trabalhar de verdade em comunidade com os pais e com as famílias dos nossos estudantes. O fato de nos mantermos abertos, prontos para a escuta e para adaptar nossas expectativas e maneiras de fazer ao contexto de cada família nos aproximou e garantiu que a aprendizagem se tornasse muito mais potente”, afirma Leticia Lyle, cofundadora da Camino Education, da Cloe e diretora da Camino School.  Ela aponta ainda que o ensino remoto resultou em uma aproximação das escolas aos possíveis meios de uso da tecnologia como ferramenta de apoio, além de um “diálogo” com novos formatos possíveis.

Arthur Buzatto, diretor-presidente da Escola Vereda, aponta que apesar dos desafios ocasionados pela pandemia, ele acredita que a sociedade está mais próxima de olhar a educação para além de um resultado final. “Aqui, refiro-me à importância da conexão do estudante com a família e com os seus colegas, do desenvolvimento de habilidades socioemocionais e da relação entre os responsáveis e a escola. Houve um sofrimento em relação a isso ao longo desses últimos meses. Hoje, temos uma visão mais próxima do papel de diversos agentes dentro do desenvolvimento dos estudantes e entendemos que isso deve ser valorizado de forma ativa. Apenas assim garantiremos uma educação formal de qualidade, olhando para o desenvolvimento de habilidades cognitivas, com a adequada apropriação de conteúdos contextualizados e, ao mesmo tempo, ajudando o estudante a se tornar partícipe e transformador da realidade que o cerca.”

 

Educação Básica | Sistemas de ensino

Paulo Moraes, diretor do Sistema Anglo de Ensino, comenta que “na pandemia, os médicos arregaçaram as mangas e foram para a linha de frente salvar vidas. Enquanto isso, os professores, os educadores, arregaçaram as mangas e foram para linha de frente salvar gerações. A educação é transformadora na sua essência. Transforma a sociedade e o mundo. Forma cidadãos que construirão o futuro. Se o futuro da sociedade foi posto em xeque, cabe a todos nós educadores enfrentar o desafio proposto. E vencê-lo.”

 

Tecnologia Educacional | Plataformas de Ensino

Rafael Parente, da BEI Educação, comenta: “Que nesse Dia da Educação nós possamos lembrar que só teremos um país moderno, sério, justo e fraterno para todos quando priorizarmos de verdade a educação. Que só a educação pode oferecer a crianças e jovens brasileiros a oportunidade de desenvolver plenamente as suas potencialidades. E que nós devemos urgentemente criar políticas públicas de ação afirmativa para que seja possível estancar e diminuir as nossas desigualdades educacionais, que estão explodindo nesse momento por conta do fechamento das escolas”.

A Mangahigh, uma plataforma de ensino de matemática amparada na gamificação, enxerga que a educação, com o advento do ensino remoto, ganha um novo lugar nesse cenário de isolamento social. “Os efeitos da pandemia nos alertaram para o fato de que ainda há muito o que fazer para oferecer educação de qualidade para todos onde quer que estejam e em quaisquer circunstâncias. Com o afastamento de alunos e professores da escola, esse desafio tornou-se ainda maior e urgente. A escola, temporariamente, deixou de ser o epicentro do aprendizado e ganhou as ruas e os lares, mas sempre com a mediação dos professores e com um envolvimento maior dos pais e responsáveis, que tiveram de se requalificar e inventar para viabilizar essa transição para o ensino-aprendizagem remoto e híbrido, que por sinal ainda não foi concluída”, afirma George Balbino, VP da Mangahigh para o mercado brasileiro. A empresa acredita que o emprego dos games pode ser uma maneira mais eficaz e atraente de engajar os aprendizes da ciência exata. “Pensamos que a aprendizagem pode – e deve – ser uma experiência prazerosa, independentemente de qualquer cenário ou contexto histórico”, complementa. 

 

Contraturno escolar | social

O LAR da Benção Divina se orgulha por manter suas atividades a pleno vapor, mesmo com as questões trazidas pelo isolamento social e alteração no cronograma presencial das escolas. A organização sem fins lucrativos continua atendendo cerca de 500 crianças com projetos de contraturno escolar em diversas frentes: esportes, cultura e reforço em disciplinas como português e matemática. “Nosso maior aprendizado na educação foi com relação a tecnologia. Os professores tiveram que se reinventar e aprender a usar ferramentas, como Whatsapp, Google Sala de Aula e Google Meet. Foi necessário ser muito mais criativo para que as atividades fossem cativantes. O maior desafio se refere aos protocolos de saúde dentro dos nossos espaços, principalmente com crianças de 1 a 3 anos. Outra questão nesse aspecto é conseguir alcançar todas e todos. Há lares em que a internet não é muito veloz ou o celular não conta com uma boa conexão. Mas nosso intuito é não deixar ninguém para trás. Neste ano, o Dia Mundial da Educação pode ser bem comemorado, pois muitos olhos se voltaram para essa área. Todo mundo entendeu sua essencialidade. É uma data para refletir”, salienta Marcia Mattos da Silva Soares, diretora do CEI do LAR da Bênção Divina.


Monopólio ameaçado

 PL em votação na Câmara pode acabar esta semana com monopólio bilionário no sistema de pagamento automático dos pedágios


A Câmara dos Deputados volta a analisar, nesta semana, o Projeto de Lei 886/2021, que estabelece a implantação do sistema free flow para a cobrança de pedágio nas rodovias do país. O sistema permite que o usuário das estradas pague um valor referente a exatamente o trecho de rodovia que ele percorreu e não mais tarifas fixas nas praças de pedágio. Aprovado pela Câmara em 2013 (sob número original 1023/2011), a proposta só foi apreciada pelo Senado em março deste ano. De volta à Câmara, o texto permite acabar com a exclusividade do uso de tag eletrônica para a identificação dos veículos, abrindo a possibilidade de utilização de novas tecnologias, dependendo apenas de futura regulamentação pelo Contran.

A possibilidade de quebra do monopólio das empresas de tags, que hoje já atuam no sistema de passagem livre pelas cancelas de pedágio, desobrigaria o motorista brasileiro de instalar o dispositivo em seu veículo e ser cliente de uma dessas companhias, que cobram assinaturas mensais. Com novos concorrentes neste mercado, o consumidor sairia ganhando, com a possibilidade de novas tecnologias com maior eficácia e menor custo. Para as empresas, isso significaria menor risco de fraudes ou inadimplência.

Às empresas de tags, porém, o processo de abertura do mercado significa uma grande ameaça ao faturamento bilionário, dividido entre poucos players (Sem Parar, ConectCar, Move Mais, Veloe, Greenpass e mais algumas de menor expressão). Em 2018, o segmento de pedágios movimentou R$ 19 bilhões, com 1,75 bilhão de transações em um patamar que gira em torno de 47% do total de pagamentos. De uma frota de 48 milhões de carros no país, cerca de 6 milhões circulavam com esses sistemas automáticos, em 2018. Ou seja, se o sistema free flow for aprovado com a restrição da cobrança às empresas de tags, o faturamento dessas companhias pode ultrapassar R$ 40 bilhões, já que o valor médio da mensalidade cobrada gira em torno de R$ 30.

O governo federal já tentou implementar um sistema de reconhecimento de placas de veículos por meio de chip nas placas Mercosul, prevendo uma futura utilização no sistema de pedágio por quilômetro rodado, prevenindo também – e inclusive – a falsificação e clonagem de placas. Mas o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) alterou a resolução antes mesmo do início da fabricação das novas placas. “Na época, o chip foi retirado das placas, pois ameaçava um negócio bilionário das empresas de meio de pagamento que atuam nas rodovias, que hoje tentam obrigar a instalação de uma ‘placa eletrônica’ no para-brisas dos veículos, que além de não ter base legal (já que a única forma de se identificar um veículo segundo o Código Brasileiro de Trânsito é a placa), vai obrigar os proprietários a se tornarem clientes de uma destas empresas, com custo mensal de manutenção para utilizar tal apetrecho”, alegou a ANFAPV (Associação Nacional dos Fabricantes de Placas Veiculares), em comunicado.

O Sistema free flow com a cobrança por reconhecimento de placa já é utilizado em diversos países, como Alemanha, Hungria, Eslováquia, Bélgica, Áustria, República Tcheca, Polônia, Portugal, Irlanda e Reino Unido, e aguarda apenas essa regulamentação para ser implementado no Brasil. O novo programa de concessões de rodovias do governo federal, inclusive, já prevê que essa modalidade de cobrança de pedágio esteja prevista pelas empresas concorrentes, por trazer maior eficiência, equidade entre os usuários de rodovias, arrecadação condizente com os serviços prestados pela concessionária e fluidez ao tráfego, com a retirada das praças de pedágio. 

"Para a eficiência do sistema e o real benefício ao usuário, é fundamental que a lei que o regulamente não limite as tecnologias de identificação de veículos que poderão ser utilizadas, deixando aberta a oportunidade para o desenvolvimento de mecanismos mais modernos e mais baratos que os utilizados atualmente. O projeto tramita desde 2011 e não pode acabar aprovado limitando o sistema a uma tecnologia de dez anos atrás", afirma Cláudio Roberto Gaiewski Martins, presidente da ANFAPV.


DIA DAS MÃES: 8 em cada 10 brasileiros pretende não promover encontros familiares, revela Pesquisa

62,8% dos brasileiros acredita que o feriado ocorrerá em fases amarelas e vermelhas em função do COVID-19

 

Guerreiras, competentes no trabalho e em casa, o Dia das Mães, pela segunda vez, acontece em meio à pandemia, e neste ano, com uma bagagem ainda maior de exaustão, em função dos mais de 15 meses em isolamento social, sendo a pessoa multitarefa de sua casa. O distanciamento permanece, e a dúvida também: como será celebrada a data este ano? Para 20,7% dos brasileiros, ir até casa da mãe ou sogra é uma opção. Este e outros dados inéditos são revelados em nova pesquisa realizada pela Hibou - empresa de monitoramento de mercado e consumo -, em parceria com a Scoregroup.

Para o brasileiro o Dia das Mães é como se fosse uma data de reconhecimento para todas elas (33%) ou com uma simbologia importante (22,1%). Já 13,8% enxerga como uma chance de reunir a família. O que não pode faltar nessa data tão especial é a família (71,2%), almoço (35,7%) e presentes (12,8%).

Obviamente as mães estão no topo da lista de presentes para esse dia tão especial para 73,6% da população, porém 17,6% também se auto presenteia, 12,1% não compra presente para ninguém e 11,6% compra sim, mas para as avós. Para escolher esse presente, 52,9% aposta em algo que ela já queira, 22% algo que ela não espera e 21,9% escolhe algo útil para o dia a dia. Entre os tipos, temos: vestuário (61,6%), calçados (44%), perfumes (40,3%), bolsas e acessórios (37,6%), beleza e maquiagem (26,5%) e joalheria (26%).

"Por conta de tudo o que estamos passando com o COVID-19, a nova pesquisa da Hibou mostrou que 58,4% dos brasileiros colocou a segurança em primeiro lugar e fará a compra dos presentes pela internet, com a entrega em casa. Uma porcentagem ainda alta, de 24,1%, tem planos de assumir o risco e fazer a compra em lojas físicas, mesmo com a opção pick-up (encomendar e retirar) disponível, opção que traz menos risco e considerada por 8,6% dos entrevistados ", diz, Lígia Mello, sócia da Hibou.

Importante salientar ainda que escolha pela compra online também reflete na idade da população e afinidade com internet e tecnologia, em que a maior fatia, de 69,7%, possui de 26 a 35 anos. Veja abaixo o gráfico com todas as faixas:



Dia das Mães em alerta

Pesando no isolamento social, 62,8% dos brasileiros acredita que o feriado ainda será em meio às cidades em fases amarelas e vermelhas em função do COVID-19, ou seja, com medidas sanitárias rígidas sugeridas pelo Governo. Uma parte de 52,1% continuará utilizando máscaras caso seja necessário sair de casa, número 7% maior em comparação com o feriado de Páscoa. 52,5% dos entrevistados acredita que ainda teremos muitas pessoas internadas por causa da pandemia. Apenas 7,4% pensa que tudo estará mais flexível até lá e fará compras na rua, e uma parcela ainda menor, de 4,1%, acha que lojas e restaurantes estarão abertos para um almoço de família no Dia das Mães.


Visitar ou não visitar?

Antes da pandemia, 52,9% comemorava a data na casa da mãe ou da sogra e, agora, em 2021, essa opção está nos planos de apenas 20,7% da população, já que 38,1% ficará em casa e sem receber visitas. Fazer uma vídeo conferência com a família na Páscoa é uma possibilidade interessante para 9,4%. Sobre os costumes antes do COVID-19, vale ressaltar ainda que 25,9% recebia a família em casa e 19,3% almoçava em restaurantes.


Pratos mais queridos no Dia das Mães

Em relação à organização da comida e da cozinha, para 37,9% todo mundo ajuda um pouco, 22,5% deixa a responsabilidade com a "mãe" da família, 13,7% acredita que é tarefa de qualquer um, menos a "mãe" da família, 11,4% pede em restaurante e 10,6% acha que quem tem que cozinhar é o dono da casa. A pesquisa trouxe traz ainda um TOP 10 dos pratos mais amados no Dia das Mães: churrasco, lasanha, macarronada, pudim, maionese, macarrão, feijoada, pavê, carne assada e nhoque.


Metodologia

Um total de 2.691 brasileiros respondeu a pesquisa de forma digital, entre 6 e 7 de abril de 2021, garantindo resultado com 1,9% de margem de erro. A pesquisa engloba níveis de renda ABCD e todas as faixas etárias, de entrevistados em São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador, Curitiba, Brasília, Recife e Manaus.

 


Hibou

consumo. http://www.lehibou.com.br


Telemedicina: a importância do atendimento virtual para aliviar a demanda dos prontos-socorros

Médicos esclarecem os tabus que envolvem a teleconsulta e os possíveis desfechos que um paciente pode encontrar ao realizar uma consulta por vídeo

 

 

Se há pouco tempo a telemedicina era vista como o futuro, hoje já é possível dizer que o serviço é o presente – uma realidade no Brasil. No entanto, ainda há uma grande barreira a ser vencida: educar a população para entender que, para casos de baixa complexidade, a consulta médica por vídeo é a porta de entrada do paciente no sistema de saúde e não o pronto-socorro. A tecnologia desenvolvida pela Docway somada ao seu método de operacionalização e treinamento médico voltado a oferecer atendimentos de maneira humanizada e acolhedora, mostrou ser um canal mais rápido, seguro e tão eficaz quanto um atendimento médico presencial para estes casos.

 

Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o tempo de espera no pronto-socorro pode ser de até duas horas, a depender da classificação de risco do paciente, isso sem mencionar a alta exposição a outras doenças presentes no ambiente hospitalar, o deslocamento até o local e o alto custo se comparado à solução do Pronto Atendimento Digital. Já na telemedicina, o paciente pode tirar dúvidas e conversar com um médico, receber a melhor orientação e resolução para sua situação de mostrar uma lesão e receber uma prescrição digital sem pegar nenhuma fila para ser atendido, sem burocracia, de onde estiver, sempre que precisar: o serviço está disponível 24h por dia, 7 dias na semana.

 

“É comum que as pessoas deixem para resolver um problema de saúde no último instante. E como a rede de saúde brasileira funciona apenas em horário comercial, os prontos atendimentos acabam ficando superlotados”, conta Aier Adriano Costa, Médico Responsável Técnico da Docway, empresa referência em soluções de saúde digital. “A telemedicina é uma alternativa vital para que os casos graves recebam atendimento rápido no pronto-socorro, enquanto os casos leves são resolvidos através das consultas por vídeo”, diz. O médico aponta ainda a eficácia do modelo de atendimento na prevenção da automedicação e autodiagnóstico. “As pessoas querem praticidade buscando seus sintomas na internet, mas a teleconsulta veio para oferecer essa mesma praticidade somada a um conhecimento técnico embasado, ou seja, é mais segurança e comodidade para o paciente”, explica.

 

Segundo a Head Médica de Operações da Docway, Carolina Pampolha, o principal motivo que afasta as pessoas da telemedicina é o receio do desconhecido: “O paciente acha que vai ser algo muito complexo, mas quando percebe que é só clicar em um link, fazer um teste de áudio e vídeo e já falar com o médico, percebe que é simples e quebra essa pré-impressão criada”, conta. O medo de perder tempo e não conseguir resolver a urgência médica através da tela do celular também está entre as principais preocupações dos brasileiros. “É preciso entender que a telemedicina é perfeita para um atendimento pontual de baixa complexidade, com o objetivo de resolver o problema existente naquele momento. Se houver necessidade de um exame especializado, o médico saberá realizar o encaminhamento”, afirma.

 

Aier explica que, em casos graves, com alto risco de saúde, o médico é capaz de identificar rapidamente o problema e encaminhar o paciente para um pronto atendimento. Em casos moderados, o médico faz o atendimento inicial, pode prescrever um tratamento sintomático ou uma orientação de alívio, e então direcionar para um exame físico presencial – “não é urgente, mas precisa de uma análise específica”, diz. Para situações de médio/leve grau, o paciente vai para a consulta virtual, faz o tratamento inicial e, se houver necessidade de passar por outro especialista, sem a necessidade de exame, é redirecionado imediatamente por vídeo. Já os casos simples são resolvidos na própria consulta por tela, finalizando o atendimento ali mesmo ou, se o médico identificar ser necessário, ele aciona o acompanhamento de enfermagem – “neste caso, após um período determinado pelo médico, o enfermeiro responsável entra em contato com o paciente para verificar se está tudo bem e se existe a necessidade de um novo atendimento, caso contrário a consulta é encerrada”, detalha.

Pensando em como continuar oferecendo humanização através da tecnologia, a Docway também oferece a opção do Fast Track – o médico que realiza a consulta por vídeo pode encaminhar o paciente para o pronto-socorro mais próximo, já com a triagem feita, agilizando o atendimento no local. “Essa é uma tecnologia que também depende da tecnologia do cliente para que possamos integrar os sistemas. Atualmente, milhões de beneficiários SulAmérica, por exemplo, contam com esse benefício para os casos de COVID-19”, conta Aier.

 

Para que a empresa possa oferecer todos os recursos necessários ao paciente, Aier aponta alguns protocolos que devem ser seguidos. “Não é um médico inexperiente ou que nunca atuou com telemedicina que irá realizar o atendimento. Todos os profissionais passam por validação, supervisão e treinamentos trimestrais para estarem aptos a atender neste formato”, explica. “A teleconsulta não veio para se transformar no herói da medicina, sabemos que nem tudo pode ser resolvido virtualmente. Na grande maioria dos casos temos a resolução por telemedicina, com períodos em que alcançamos cerca de 95% de resolução em tela. Para os demais casos, que precisam de outro desfecho, é importante que o paciente saiba que ele não fica desamparado – ele vai receber o encaminhamento ideal para sua situação de saúde, seja o direcionando para um especialista, para o pronto-socorro, solicitando exames, acompanhamento de enfermagem ou até remoção”, finaliza Aier.



 

Docway

 www.docway.com.br  


MUDANÇA DE MINDSET TRANSFORMA SIGNIFICADO DO CARRO NA SOCIEDADE


Por muitos anos - especialmente desde a segunda metade da década de 1990, quando o Brasil viu sua economia estabilizada com a implantação do Plano Real - foi registrado o crescimento do consumo de bens móveis, caso dos carros. Em 2014, eram 45,4 milhões de veículos, ou seja, já se contabilizava 1 carro para cada 4,4 habitantes. Em 2019, tínhamos 45,9 milhões de veículos na frota brasileira. É interessante notar, de acordo com dados do Sindipeças, que os veículos em circulação estão envelhecendo. A idade média dos carros foi de 9 anos e 10 meses, em 2019. 

 

No entanto, há uma mudança de comportamento do brasileiro em curso. Anteriormente, comprar um carro significava que havia um certo descontentamento com as políticas públicas de transporte e a compreensão de que a posse de um automóvel era símbolo de status, ascensão social e poder. Ter um carro era uma conquista e visto por muitos como a chave de acesso para uma classe especial. 

 

Hoje, vemos uma mudança de mindset acontecendo. Ter um carro é encarado por uma fatia cada vez maior da população como uma forma de “perder” dinheiro, além de ser um custo adicional no orçamento. Isso, porque o veículo é um bem que desvaloriza e que traz outras despesas no “pacote”, como a necessidade de manter um seguro, o pagamento de impostos e de possíveis multas, etc. 

 

Não por acaso, uma saída muito comum para quem vem mudando de hábitos são os carros por assinatura. Há serviços que oferecem não só a escolha da marca e do modelo do veículo, como a personalização dos acessórios e outros itens. Alguns, inclusive, adicionam entre as alternativas de customização, a possibilidade de blindagem do automóvel. 

 

Além disso, a empresa fica responsável por realizar a melhor negociação, cuida das burocracias – como emplacamento, documentação, pagamento de impostos e multas, bem como cuida da realização de manutenções e reparos. Tudo que o cliente tem a fazer é, simplesmente, abastecer o veículo para circular pela cidade. Os valores que seriam empregados na compra, manutenção, segurança e outras necessidades com o veículo podem ser investidos pelo cliente, resultando em rendimentos interessantes em vez de ficar imobilizado em um suposto bem, que só desvaloriza com o passar dos anos. 

 

Esse é um movimento que o mercado automotivo já consolidou nos EUA e na Europa e que, desde 2020, começa a se desenvolver e ganhar força no Brasil, especialmente em capitais como São Paulo. O mercado é amplo e as possibilidades são enormes. Há operações que contemplam desde veículos populares até carros de luxo, de marcas como BMW, Honda, Land Rover, Jaguar, Volvo, Jeep, Mercedes-Benz, Audi e Toyota. Já pensou a respeito? 



 

Marcel Ribeiro - gestor do Drive Select, marca que oferece carros premium por assinatura a pessoas físicas e profissionais liberais – www.driveselect.com.br  

 

STF decide que estados e o DF não possuem competência legislativa para cobrar o ITCMD

Por maioria de votos, o STF decidiu que estados-membros não podem editar leis de cobrança de impostos sobre transmissões causa mortis ou doações que possuam algum elo com o exterior, visto que já existe uma competência legislativa corrente. Entendem seus pares que é preciso uma Lei Complementar (conforme manda o artigo 155, § 1o, III, da Constituição Federal) promulgada pelo Congresso Nacional, na qual mais da metade de todos os legisladores de cada casa, e não somente dos presentes na sessão, determinem sua aprovação.

Para José Rubens Scharlack, sócio-fundador de Scharlack Advogados e de Scharlack PLLC, a lei complementar “é benéfica para os contribuintes por dar a segurança de que o mesmo imposto não será cobrado por mais de um estado e é benéfica para os estados porque evita a chamada guerra fiscal, em que estados competem para atrair determinada receita tributária para si”, avalia.Segundo o especialista em direito tributário, a Lei Complementar determina a exata competência dos estados, evitando assim, possíveis conflitos tributários.

Em situações ligadas ao exterior, como doadores ou falecidos no exterior, bens no exterior ou inventário no exterior, as leis estaduais elegem mais de um ponto de conexão com seus respectivos estados (o domicílio do donatário, a localização dos bens, o local da transferência etc.) para exigir o imposto. Isso cria conflitos de competência e potencial para dupla tributação.

Para ilustrar o caso, uma pessoa domiciliada no Rio de Janeiro herda, de um parente residente no exterior, ações de uma empresa situada em São Paulo. São Paulo vai exigir o ITCMD porque o ato de transferência (o registro da transmissão das ações, feito na Junta Comercial do Estado de São Paulo) aconteceu em São Paulo. Por outro lado, o Rio de Janeiro também exigirá o imposto, porque o herdeiro é domiciliado no Rio de Janeiro.

“Importante esclarecer, que não existe método para creditar ou compensar o ITCMD de um estado com o ITCMD de outro, sendo, portanto, inevitável a dupla tributação. Como o Senado Federal definiu ser 4% a alíquota mínima e 8% a alíquota máxima do imposto, a dupla tributação pode ir de 8% a 16%. A decisão do Supremo ao exigir lei complementar nacional antes que os estados voltem a cobrar ITCMD sobre quase todas as transações que tenham um elo com o exterior evita e remedia esse mal”, avalia José Rubens.

Entendeu o STF, ainda, que ações ajuizadas anteriormente a esta decisão não terão seus efeitos limitados no tempo, o que significa que tanto ações ajuizadas antes quanto as que forem propostas depois da decisão poderão alcançar não só o afastamento do ITCMD, mas também a devolução do tributo pago indevidamente ou a maior, dentro do período prescricional, geralmente de 5 anos.

Vale ressaltar que tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei Complementar. Porém, até que o PLP 37/2021 seja convertido em Lei Complementar, os Estados não podem cobrar ITCMD sobre a maioria das transações envolvendo um componente estrangeiro. “Os contribuintes podem buscar judicialmente seu direito de não recolher o imposto sobre tais transações e, também, recuperar o que pagaram indevidamente nos últimos cinco anos”, finaliza.


O anywhere office veio para ficar?

Adaptar, transformar e ressignificar. Essas foram as três palavras que guiaram e continuam pautando os processos profissionais e interpessoais com a chegada e estabelecimento da quarentena. O distanciamento social foi responsável por acelerar processos que já estavam em evolução. O trabalho à distância foi colocado em prática mostrando que é, sim, uma opção possível na maioria dos casos, podendo transformar até mesmo as salas de estar em salas de reunião.

Essa movimentação era uma tendência de mercado antes mesmo do atual cenário, como mostra uma pesquisa realizada pelo IWG (International Workspace Group) – líder global no setor de espaços de trabalho flexíveis. Na mostra, cerca de 50% dos funcionários do mundo todo já trabalhavam fora da sede principal dos escritórios por pelo menos 2,5 dias por semana, sendo em business lounges, escritórios remotos ou em casa.

Apesar da comodidade fornecida pelo home office, muitos funcionários, passados os primeiros meses de quarentena, reportaram diversas situações desagradáveis – como distração, problemas relacionados à tecnologia ou mesmo o isolamento social em relação a seus colegas de trabalho. O tão conhecido home office foi a estratégia adotada por 46% das empresas brasileiras durante a pandemia, segundo a Pesquisa Gestão de Pessoas na Crise covid-19 elaborada pela Fundação Instituto de Administração (FIA). No cenário empresarial, trabalhar de casa é cada vez mais comum, mas a produtividade pode ser prejudicada por um ambiente pouco profissional e pela falta de equipamentos.

Portanto, permitir que a equipe possa atuar em espaços de trabalho flexíveis é crucial tanto para a empresa, que passa a usufruir de um contrato igualmente flexível, quanto para o funcionário. Muitas empresas têm diminuído drasticamente grandes escritórios centrais e os transformado em células de trabalho regionais, no conceito de squad office. Dessa forma, os colaboradores podem trabalhar mais próximos de casa em ambientes de trabalho profissionais e ao mesmo tempo que se sintam seguros. Nunca fez tanto sentido pensar que o metro quadrado mais caro que uma empresa pode ter é aquele que é pago, mas não é utilizado.

Essa movimentação é uma tendência no mercado. Segundo estudo realizado pela FIA, 34% das empresas têm a intenção de continuar com o trabalho flexível para até 25% do quadro dos colaboradores. Para as grandes empresas que conseguem ter uma política de trabalho flexível mais avançada, o conceito de anywhere office (escritório na nuvem) passa a ser o principal ponto a ser implementado. Sendo assim, trabalhar deixa de ser sobre onde e passa a ser sobre quando.

Dentro deste cenário, empresas estão firmando parcerias com esses escritórios flexíveis para que o serviço seja oferecido ao funcionário como um benefício. Os colaboradores têm suas necessidades atendidas, pois podem ter acesso a um ambiente profissional devidamente equipado com salas de reunião, salas privadas, coworking e business lounges. No caso das empresas, a vantagem está relacionada principalmente aos custos, uma vez que é possível contratar um plano personalizado que mais se encaixe no orçamento. Assim, as pessoas complementarão o home-office com escritórios flexíveis e outros pontos de trabalho para uma jornada alternada entre um ambiente profissional e uma experiência de teletrabalho.

O mundo corporativo está mudando e o anywhere office veio para ficar. A nova geração de trabalhadores talentosos e sedentos por tecnologia busca trabalhar em horários e, o mais importante, em locais que sejam ideais, propícios e inspiradores para eles. Portanto, é cada vez mais necessário oferecer soluções que conciliem o que esses profissionais pós-pandemia tanto buscam: produtividade e conveniência aliadas ao equilíbrio entre a vida e o trabalho.

 


Tiago Alves - CEO do IWG, grupo detentor das marcas Regus e Spaces no Brasil

 

Especialista lista 7 dicas de marketing digital para eventos online em 2021

Estratégias do universo digital estão ajudando na reinvenção do setor de eventos em formatos online, que viraram uma das principais estratégias de comunicação de empresas e instituições de ensino diante das limitações físicas impostas pela pandemia


 

Os eventos online vieram para ficar. Segundo uma pesquisa realizada pelo LinkedIn com 200 organizadores de ativações B2B no país, 83% dos participantes vão continuar trabalhando com esse modelo nos próximos doze meses ou mais, e 93% acreditam que a tendência vai continuar no futuro. Pensando nisso, o especialista Leandro Reinaux, CEO e cofundador da Even3, startup que simplifica eventos online, elencou sete dicas de marketing digital para impulsionar a participação e engajamento desse formato virtual em 2021.

 

“Para o sucesso do evento online, é importante não só utilizar tecnologia para simplificar o processo, como estratégias de marketing digital - fundamentais hoje para qualquer negócio. Não basta criar o evento com a melhor programação, os melhores palestrantes e a melhor ferramenta se você não conseguir alcançar o seu público de interesse. Por isso, as ações para promoção do evento e da empresa ou organizador são tão importantes”, explica Leandro. 

 

Confira as dicas: 

 

Invista em Marketing de Conteúdo


O marketing de conteúdo é hoje a estratégia mais utilizada por empresas do mundo todo para captar novos clientes. “Com o marketing de conteúdo, você pode engajar mais seu público, aumentar a taxa de atração e retenção de clientes, e, sobretudo, torna-se referência no seu segmento de atuação”, acrescenta. 

 

Você pode fornecer ao seu público conteúdos úteis e relevantes, como os temas que serão abordados nas palestras, sua importância, a grade de programação do evento, os palestrantes em destaque, entre outros. Assim, além de gerar valor, também é possível aumentar as vendas de entradas para o seu evento. Não se esqueça de que a divulgação precisa ser direcionada para um público específico/de interesse. 


 

Faça um site para seu evento 


Além de garantir melhor fluxo das informações, um site para o evento permite que o mesmo seja encontrado pelas ferramentas de busca, como o Google. Dessa forma, fica ainda mais fácil do público encontrar seu evento, participar e ter acesso a todo o conteúdo. “Na Even3, é possível criar um site para o evento em apenas alguns minutos”.


 

Marque presença nas redes sociais


Segundo um estudo realizado pela Rock Content, 91,3% dos internautas acessam suas redes sociais diariamente. E, dentre as redes sociais mais utilizadas, o Instagram e o Facebook ganham disparadamente das demais, com 92,5% e 92,1% respectivamente de usuários ativos.

 

Além do compartilhamento de conteúdo relevante sobre o evento, as redes sociais devem ser utilizadas como uma ponte de relacionamento com o seu público - para isso, identifique seu público e em qual ou quais redes sociais ele está presente. 


 

Anúncios patrocinados


Segundo a pesquisa do The Boston Consulting Group, 56% dos usuários da internet estão propensos a clicar em um anúncio. Diferentemente das mídias de massa, as mídias digitais possibilitam anúncios por um custo menor.

 

Neste meio, é possível segmentar os anúncios conforme gênero, idade, localização, hábitos de consumo e comportamentais, dentre uma série de outros fatores nas diferentes redes sociais. “É importante considerar que o canal ideal para investir em mídia vai variar conforme o público e a área de atuação”, acrescenta Leandro. 


 

Aposte no e-mail marketing


O e-mail não morreu, pelo contrário. De acordo com a Rock Content, em 2018, 97,6% dos usuários da internet possuem e-mail e 95,9% acessam diariamente sua caixa de entrada. Além disso, 76,8% das pessoas já efetuaram alguma compra por causa de um e-mail marketing que receberam.

 

“A principal vantagem é gerar relacionamento com o público de forma direta, por isso, o conteúdo deve ser totalmente personalizado e pode variar conforme o perfil ao qual você direciona a mensagem”. 


 

Landing Pages


Outra alternativa é criar uma Landing Page. Nela é possível inserir informações detalhadas sobre o evento para os participantes e potenciais participantes - tudo de forma personalizada. Além disso, uma página de destino é fundamental para consultar informações sobre o evento. É possível combinar a estratégia com o e-mail marketing, por exemplo. 


 

Realizar Webinars


Na prática, webinars são transmissões online que permitem especialistas compartilharem conhecimento por meio de vídeo e áudio. Geralmente webinars possuem um espaço de chat onde os ouvintes podem enviar dúvidas ou perguntas.

 

“Se você estiver planejando um evento de grande porte pode ser interessante criar alguns webinars para conversar com potenciais interessados. É uma forma de fomentar a expectativa dos participantes e tirar dúvidas”, finaliza Leandro. 

 


Convertendo uma economia extrativista numa bioeconomia do conhecimento

A Amazônia representa a maior fronteira global de recursos naturais tropicais, destacando-se pela vasta extensão territorial, florestas, rios, riqueza de biodiversidade e de recursos minerais. Além de ser um capital natural de valor econômico inestimável, esse bioma tem papel importante na regulação do regime de chuvas em outras regiões do Brasil e nas mudanças climáticas globais. Por isso é mandatório sua preservação. Por outro lado, a Amazonia tem uma população estimada em 28,1 milhões de pessoas, que em sua maioria vive em situações precárias de segurança alimentar, saúde, educação e moradia, conferindo a região, índices de desenvolvimentos muito baixos em relação ao restante do Brasil.  Em se tratando de desenvolvimento, o grande potencial econômico da região se contrasta com a pobreza generalizada lá existente. Amazonia é então um grande paradoxo e um enorme desafio, sem dúvidas o maior que o Brasil terá de enfrentar no século XXI. Encontrar maneiras razoáveis de reduzir a pobreza, enquanto preserva a floresta e sua biodiversidade é uma necessidade urgente e; alicerçado nos princípios da sustentabilidade, temos de transformar os abundantes recursos naturais em bens econômicos com geração de valores compartilhados. O Projeto Biomas busca converter a economia extrativista lá instalada em uma economia do conhecimento da vanguarda tecnológica e de gestão avançada, que seja capaz de atrair investimentos inovadores e sustentáveis para a região. 

 O ponto de partida de todas as iniciativas do projeto, é a preservação da floresta, transformando esse legado da natureza em desenvolvimento sustentável, que seja instrumento de inclusão social e de geração de emprego renda para os 28,1 milhões de amazônidas. O foco dos projetos  deve também promover a recuperação dos 30 milhões de hectares de pastagens degradadas e  desenvolvimento econômico regenerativo e de baixo carbono. 

Apesar de conter a maior biodiversidade e 1/3 da vegetação tropical do Planeta, contando com centenas espécies nativas já “domesticadas” e em uso (245 espécies vegetais para cosméticos e fármacos e 469 cultivadas em sistemas agroflorestais), os produtos amazônicos “compatíveis com a floresta” respondem por menos de 0,2% das vendas internacionais desses produtos, um mercado global estimado em US$ 200 bilhões anuais. Os produtos da bioeconomia da Amazonia tem um enorme mercado potencial ainda inexplorado. Para melhorar esta atividade econômica e ampliar esse mercado, os produtores precisam ter acesso ao conhecimento sobre seus produtos e técnicas adequadas de produção e manuseio, inteligência de mercado e arranjos pre-competitivos. Os produtos florestais não madeireiros e os ativos biológicos da biodiversidade da Amazonia, representam a plataforma de alavancagem de uma Bioeconomia Tropical Sustentável que oferece: a) um enorme potencial de verticalização da biodiversidade; b) um portifólio diverso de produtos naturais saudáveis, bioinsumos e serviços ambientais; e c) oportunidades de inovações em áreas que vão da produção de energia á fármacos; de fitoterápicos a cosméticos. 

Considerando a vocação e aptidão técnica dos ecossistemas da Amazonia, como sistemas agroflorestais e agroecológicos de produção resilientes e sustentáveis que mantem a floresta em pé, esta região pode se transformar no maior celeiro global de produtos orgânicos, envolvendo desde frutas, especiarias, castanhas e hortaliças, além de peixes e méis. 

A bioeconomia do conhecimento ocorrera através de uma revolução cultural e industrial baseada em novos conhecimentos e tecnologias disruptivas com foco nos ativos biológicos da floresta e no manejo vocacionado dos ecossistemas. Isso permitira o uso sustentável dos recursos da Amazônia para: ajudar a mitigar a miséria e reduzir a desigualdade social na região; operar na linha de frente do combate ao aquecimento global; responder à demanda por alimentos mais saudáveis; servir de espelho para ações em outras regiões tropicais do  Planeta,  ancorando  as ações sempre na visão e nos resultados da Ciência.

 


José Owaldo Siqueira - Conselheiro do Fórum do Futuro e  Professor Emérito da Universidade Federal de Lavras.


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