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segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Turismo: segmento é um dos preferidos para fraudes em anúncios digitais


Bots e concorrentes geram cliques falsos e transformam investimento de anunciantes em desperdício


A indústria de cliques fraudulentos em publicidade digital deve causar um prejuízo de US$ 42 bilhões em 2019, de acordo com a consultoria Juniper Research. O segmento de turismo, que compreende hotéis, pousadas, operadores dentre outros, é um dos preferidos dos fraudadores, segundo a ClickCease.

Por meio de uma série de técnicas que envolvem desde bots até fazendas de cliques em países pobres, os criminosos faturam em cima de empresas que veem seu orçamento de marketing ser desperdiçado.

“Os indicadores de fraude para o nicho da hotelaria são elevados, devido à grande competição entre os anunciantes”, diz Michel Primo da Clickcease (www.clickcease.com.br), martech israelense especializada na defesa contra ações desse tipo. Não há dados sobre o prejuízo com problemas do tipo no segmento de turismo mas a estimativa é de que as perdas correspondam a 20% do orçamento total das empresas..


Como os fake cliques acontecem

De modo geral, as fraudes se dividem em duas categorias. As chamadas Click Frauds envolvem ações que forçam o anunciante a gastar com cliques que não foram feitos por consumidores reais. Nesse caso, robôs, por exemplo, clicam de maneira consecutiva em anúncios e fazem o responsável por ele pagar por visualizações que não atingiram potenciais clientes verdadeiros – ou seja, não há ganho direto para o responsável pelo golpe. “É comum que isso seja feito por concorrentes, por exemplo”, afirma Primo.

Ad Frauds, por outro lado, são estratégias que fazem com que as empresas paguem por visualizações e interações com anúncios em sites maliciosos sem obter qualquer retorno publicitário com isso. Um exemplo são páginas com conteúdo fake que recebem um volume alto de tráfego por redirecionamento de links automáticos, mas que não entregam qualquer retorno para o anunciante – aqui sim os fraudadores lucram.

Entre as melhores estratégias para evitar golpes na publicidade digital, estão softwares que monitoram o tráfego e identificam comportamentos anormais, assim como a escolha adequado dos parceiros que fazem parte do ecossistema de marketing da empresa. Por conta própria, o problema não irá embora. Ainda de acordo com a Juniper Research, o prejuízo causado por cliques fraudulentos deve bater a marca dos US$ 100 bilhões anuais em 2023.







Despachantes terão de usar certificado digital para acessar sistema de cadastro de veículos


Licenciamento, emplacamento e consulta dados de um veículo só poderão ser feitos por meio do Certificado Digital


Para oferecer maior segurança às operações realizadas por meio do Sistema de Gerenciamento dos Serviços de Cadastro de Registro de Veículo de São Paulo (eCRVsp), no último de 05 de setembro foi exigido que despachantes e auxiliares acessem o serviço apenas por meio de certificado digital da pessoa física, o eCPF. O eCRVsp contempla uma série de serviços eletrônicos, entre os quais transferência de propriedade, de município ou Estado; alteração de dados cadastrais do dono do veículo; licenciamento; primeiro emplacamento e levantamento de dados de automóveis de outras localidades.

De acordo com Maurício Balassiano, diretor de Certificação Digital da Serasa Experian, o certificado digital da pessoa física (eCPF) é a uma identidade virtual que, de forma segura e inequívoca, identifica o titular do documento em transações realizadas em meios eletrônicos. “O certificado digital elimina qualquer possibilidade de erro e ao ser utilizado deixa no sistema a informação de quem acessou determinado serviço ou informação”.

A nova exigência é uma determinação do órgão do governo, que pretende dar maior segurança às operações. Cada eCPF terá acesso a 20 logins diários. Após esse limite, haverá bloqueio e o sistema só será liberado para o usuário no dia seguinte, de forma automática.





Serasa Experian
www.serasaexperian.com.br


Especialista explica por que investir em outros meios que não a poupança


Mesma segurança e juros maiores são alguns dos motivos que o Educador Financeiro, Uesley Lima comenta


                O PIB do Brasil cresceu. O país aumentou seu Produto Interno Bruto em 0,4% no segundo trimestre de 2019. Segundo o IBGE, que divulgou a pesquisa no último mês, isso ocorreu devido a ganhos na indústria e nos serviços.

                Apesar de baixo, esse crescimento foi acima do esperado e afastou a possibilidade de uma recessão técnica na economia nacional. As pessoas estão voltando a consumir, o dinheiro está voltando a girar. Assim, poupar dinheiro deixou de ser só um plano e voltou a ser realidade na vida dos brasileiros.

                A Bolsa de Valores é um exemplo disto. Este ano, 20% dela voltou a ser ocupado por pessoas físicas. Pouco a pouco, a população deixa a insegurança de lado e utiliza outros métodos para investir seu dinheiro. Em abril, já estavam sendo contabilizados 1 milhão de investidores. No entanto, mesmo parecendo um número expressivo, não equivale nem a 0,5% dos brasileiros.

                No ano passado, 88% dos investidores ainda optavam pela poupança, pois tradicionalmente tem-se a ideia de que essa é a única forma segura de não perder dinheiro. Uesley Lima, especialista em Bolsa de Valores, explica que, caso a pessoa esteja investindo na poupança de algum banco e esta instituição entre em falência, existe o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) que garante que não se perca o que foi investido. Esse fundo é privado, mas supre o total de R$ 250 mil por cliente.

                Se o investimento for de R$ 270 mil, estes R$ 20 mil serão perdidos. O FGC, porém, não cobre apenas a poupança. Sua garantia alcança também investimentos em Certificado de Depósito Bancário (CDB), Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), Letra de Crédito Imobiliário (LCI), Letra de Crédito (LC), entre outros produtos financeiros.

                Aí é que está a principal questão tratada pelo especialista. Erroneamente, acredita-se que apenas a poupança apresenta estabilidade e que qualquer forma diferente de investimento é um risco, quase uma certeza da perda de dinheiro. Mas, na verdade, CDB, LCI, LCA e assemelhadas possuem exatamente a mesma garantia da poupança.

                Então por que sair da poupança? Porque justamente esses outros produtos financeiros possibilitam um maior rendimento. Enquanto a poupança rende 4,2% ao ano, os demais chegam a 9%.

                “A gente vive no país dos juros, das maravilhas dos investimentos. Onde você coloca o seu dinheiro, ele cresce. Alguns investimentos são melhores do que outros, então comece a escolher melhor. E isso só vai acontecer na hora que começarmos a tirar esse medo enraizado do risco de perder dinheiro”, orienta Uesley.

PÁTRIA EM TEMPOS DECISIVOS



Vai passando batida mais uma Semana da Pátria. São poucas, fora dos círculos militares, as manifestações de celebração a esse marco temporal de nossa nacionalidade. Mas não escrevo para pedir que as pessoas, que os lares e que as vitrinas se enfeitem de verde e amarelo. O objetivo deste texto é bem diferente. É um apelo aos brasileiros, de modo especial aos que amam a pátria e se sentem responsáveis por ela.
Escrevo para muitos, portanto. Aproveitemos esta semana para refletir sobre o que tantos conterrâneos continuam a fazer. Por vocação e gosto desejam prosseguir na faina que acabou por transformar o Brasil numa casa de tolerância, desavergonhada como raras vezes se viu igual. Uma casa de tolerância tão avessa à ordem que não se perturba com vê-la entregue aos criminosos. Que conta bandidos mortos e não conta policiais perdidos em combate. Que fala mal do Brasil para o mundo e faz palco a todo estrangeiro que venha fazer o mesmo aqui dentro. Casa de tolerância que aplaudia e hoje reverencia o gangsterismo político e o crime que por tanto tempo operou nos altos andares da República. Casa de tolerância de um banditismo deslavado e sorridente, de uma elite rastaquera e debochada, que conta dinheiro e votos como se fossem a mesma coisa. E festeja toda impunidade.
Já não lhes basta a própria corrupção. Dedicam-se, há bom tempo, à tarefa de corromper, aos milhões, o próprio povo, desde as mentes infantis. São milhões e milhões que já não se repugnam, que desconhecem constrangimento, que não reclamam e, pior, se proclamam devotos. Aplaudem.
Não é apenas no plano da política que a nação foi sendo abusada e corrompida. Também nos costumes, no desprezo à ética, à verdade e aos valores perenes. No pior dos sentidos, foi arrastada nesse rumo uma nação debilitada pela pobreza. Incitaram o conflito racial em um povo mestiço desde os primórdios. À medida que Deus foi sendo expulso, à base de interditos judiciais e galhofas sociais, instalou-se, no Brasil, a soberania do outro.
Recebemos de Deus e da História um país esplêndido. No lugar onde hoje emergimos de qualquer mergulho nos acontecimentos das últimas décadas é impossível não perceber que às ações de agora correspondem reações contrárias, empurrando-nos precisamente para os embaraços dos quais quisemos sair e saímos.
Nosso dever cívico não tem data nem prazo de validade. São tempos para não esmorecer, tempos para que não tombem nossos braços nem nos falte o indispensável alento para o convívio livre e democrático com a divergência, conhecendo os valores que abraçamos e confirmando, sempre, nossa confiança nos frutos da verdade, da dignidade e da liberdade.

Feliz Semana da Pátria, de uma pátria mais feliz consigo mesma!


Percival Puggina -  membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


domingo, 8 de setembro de 2019

O berço da civilização, a cidade da tolerância: Mardin


Cidade guarda alguns dos mais antigos prédios da Turquia


Mardin é uma das poucas cidades do mundo que foi inteiramente declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Isso porque cada centímetro da cidade transmite história e cultura, e essas terras ao longo do Rio Tigre têm sido o cruzamento de civilizações desde o início da própria civilização.

A medida faz sentido. Toda a cidade é um museu a céu aberto. A maioria dos edifícios usa pedras calcárias de cor bege que foram extraídas durante séculos em pedreiras locais.

A história da cidade remonta pelo menos até o século 14 a.C., quando era um ponto importante no Império Médio da Assíria e conhecido como Izala, seu nome persa. Ao longo dos anos, permaneceu como um centro cultural da região e há vestígios de influências muçulmanas, siríacas, yakubis, caldéias, nesturi, yezidis, judias, curdas, árabes, chechenas, armênias, bem como muitas outras culturas obscuras, religiões e etnias.


Mosteiro de Mor Hananyo

Oficialmente chamado de Mosteiro Cayro d-Mor Hananyo, este mosteiro ortodoxo sírio ainda está em funcionamento e fica localizado a 3km ao sul da cidade, em uma região conhecida como Tur Abdin. É também chamado de "Mosteiro Saffron" devido às cores quentes da pedra usada para construí-lo.

 Mor Hananyo Monastery
Divulgação


O mosteiro remonta ao século V d.C. e foi renovado no século VIII, tendo ganhado seu nome nesta época. O mosteiro conta com 365 quartos - um para cada dia do ano. A igreja é famosa em parte porque é um dos poucos lugares no mundo que ainda usa o aramaico, a língua materna de Jesus, como sua língua litúrgica. Os serviços são realizados diariamente e estima-se que a sala de oração tenha mais de 4.000 anos.


Mor Gabriel Monastery

 Mor Gabriel Monastery
Divulgação


Mor Gabriel é um mosteiro do século IV localizado perto de Mor Hananyo, em Tur Abdin, e é o mais antigo mosteiro ortodoxo sírio sobrevivente no mundo. Ele também continua em funcionamento com monges cuidando dos jardins locais e é possível conseguir permissão para visitar a área interna durante o dia.


A antiga cidade de Dara

Esta antiga cidade teve uma grande importância estratégica durante a era romana e foi o ponto focal dos conflitos romano-persas no século VI, incluindo a famosa Batalha de Dara em 530 d.C.

 Antiga cidade de Dara
Divulgação

Também tem grande importância religiosa, pois é listada pela Igreja Católica como uma sede oficial para a Igreja Católica Latina e Siríaca.
É possível percorrer a maior parte da cidade em ruínas, passando pelas cisternas e pelos prédios rochosos. A história e a espiritualidade desta cidade ficam explicitas por todos os lados.


A Grande Mesquita de Mardin

 Grande Mesquita de Mardin
Divulgação

A foto mais icônica de Mardin é a do minarete da Grande Mesquita de Mardin, alcançando o céu com vista para toda a cidade. A mesquita foi construída no século XII e seu minarete redondo é um dos pontos mais proeminentes da região. Originalmente, a mesquita apresentava dois desses minaretes, mas um deles acabou destruído ao longo dos anos.


Viagem pelo Brasil: nove parques nacionais para praticar ecoturismo e despertar a consciência ecológica


Pepe Fiamoncini, influenciador digital e esportista em tempo integral, indica os principais parques nacionais para turistar e dar valor para a fauna e flora brasileira


Quando falamos de ecoturismo o Brasil tem uma variedade incrível! Contamos com paisagens não vistas em muitos locais do mundo e somos um destino rico na fauna e flora. Porém, como o turismo consciente é explorado nesses locais? Pensando nesse cenário, Pepe Fiamoncini, influenciador digital, viajante e esportista em tempo integral, separou algumas dicas para aproveitar alguns parques nacionais que prezam pelo cuidado e proteção da biodiversidade.

Os parques nacionais brasileiros receberam 12,4 milhões de visitantes em 2018, segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT). Isso mostra o quanto esses parques devem ser explorados, porém de maneira humana e consciente. “Praticar o turismo sustentável tem que despertar também a consciência ecológica. Somos responsáveis pela natureza a nossa volta e é importante explorar esse turismo de forma consciente. O interessante é que, na maioria dos parques nacionais, podemos explorar esportes como arvorismo, rapel, montanhismo, mergulho e escalada. É muito ampla a oferta turística”, explica Fiamoncini.

Segundo o esportista, muitas pessoas ainda não dispõem de consciência quando o assunto é conservação no turismo. “Pessoas que costumam praticar esportes ao ar livre, podem ter uma consciência ecológica natural. Porém essa não é a realidade da maioria dos brasileiros. Estamos acostumados com um turismo muito ligado a foto perfeita ou algum momento rápido num ponto específico. Falta conectividade com o local que se visita e, principalmente, falta entendimento. Por isso separei alguns parques nacionais que lutam pela conservação e importância no país. Afinal, o turismo também tem que ser consciente”, enfatiza Fiamoncini.


Confira algumas dicas de Pepe para explorar o melhor do Brasil quando o assunto é ecoturismo:


Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (Goiás)

Criado em 1961, o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros é uma excelente opção para quem gosta de trilhar, fazer rapel ou escaladas.
A entrada do parque já foi gratuita, mas a poucos meses está sendo cobrada, o que é importante para a manutenção do espaço.
As atrações mais famosas são a Cachoeira Almecegas (que tem acesso por dentro da Pousada Fazenda São Bento), o Vale da Lua (conjunto de formações rochosas cavadas nas pedras pelas corredeiras de águas transparentes do rio São Miguel), a Catarata dos Couros e o Mirante da Janela, uma das vistas mais lindas da Chapada dos Veadeiros.
No mesmo dia, é possível conhecer duas cachoeiras com 80 e 120 metros de altura. Há diversas trilhas com cachoeiras escondidas, além de também ser um local com um misticismo em relação a extraterrestres muito interessante.
Para conhecer grande parte da região, um roteiro de 4 a 6 dias é o suficiente.


Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (Maranhão)

Os Lençóis Maranhenses são atrativos muito explorados pela beleza única. A alta temporada de visita é entre junho e setembro quando as lagoas ficam mais cheias.
Na região é possível praticar stand up paddle, fazer passeios de lancha e caminhadas extensa para apreciar a beleza local.
O parque maranhense está inserido no Cerrado mas com características da Caatinga e da Amazônia, sendo encontradas espécies dos 3 biomas. “O parque faz parte da Rota das Emoções, roteiro turístico que tem início no Ceará, cruza o litoral Piauiense e termina no Maranhão. É tão incrível fazer esse roteiro que é possível conhecer o: Parque Nacional de Jericoacoara, Área de Proteção Ambiental do Delta do Parnaíba e o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses no mesmo período”, explica Fiamoncini.
 

Parque Nacional de Itatiaia (Rio de Janeiro)

Primeiro parque nacional a ser criado, Itatiaia é ideal para fazer trilhas, montanhismo e escalaminhadas. Todo caracterizado por montanhas e elevações rochosas, com altitude variando de 600 a 2.791 metros, no seu ponto culminante, o Pico das Agulhas Negras, o quinto mais alto do Brasil.
Há também a parte baixa do parque com vegetação exuberante e cachoeiras próprias para banho. A parte baixa não exige tanto preparo físico.
Por ser uma região serrana, é frequente o frio na região, chegando até a gear durante a noite.


Parque Nacional do Caparaó (Minas Gerais)

É nesse parque que fica o Pico da Bandeira, terceira montanha mais alta do Brasil, com 2.892 metros, e o Pico do Cristal, sexta mais alta, com 2.769 metros. A chegada ao cume é considerada difícil e requer bom preparo físico. Uma oportunidade é fazer as caminhadas noturnas para assistir o nascer do sol no pico.


Parque Nacional da Chapada Diamantina (Bahia)

Um destino com grutas, montanhas e cachoeiras, a Chapada Diamantina também guarda um lado místico e bem interessante da época do garimpo. Com cidades pequenas, acolhedoras e cheias de histórias pra contar, nesse parque é possível fazer trilha, mergulho, rapel e outras atividades. A Cachoeira da Fumaça e o Morro dos Três Irmãos são as atrações mais conhecidas. Se tiver pique vale fazer a trilha com Vale do Pati que dura três dias.


Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (Pernambuco)

Um dos parques mais preservados do Brasil, a taxa para brasileiros é de R$ 106 para entrar no Parque Nacional Marinho, onde ficam as principais praias, e R$ 73,52 de taxa estadual por dia de estadia. A necessidade do pagamento é garantir de alguma forma a integridade do parque que conta com fauna e flora preservadas.
Lá além das praias belíssimas, vale a prática de mergulho e snorkel, além de trilhas. "Ano passado Fernando de Noronha recebeu mais de 100 mil turistas e temos que levar em consideração que se trata de um local que tem que ser preservado. Já tivemos caso de superlotação que acabaram com o meio ambiente", comenta Pepe.


Parque Nacional Marinho dos Abrolhos (Bahia)

Um destino de tirar o fôlego, Abrolhos representa um marco para a conservação marinha do Brasil. O Arquipélago causou curiosidade a Charles Darwin, que o visitou em 1832, em razão de sua diversidade marinha.
Hoje, para entrar no parque nacional é pago uma taxa de R$45 por pessoa. Entre as atividades, mergulho livre, mergulho autônomo, observação de aves, trilhas e, nos meses de julho a novembro, é possível realizar observação de Baleias Jubarte, que deixam as águas geladas do Polo Sul para se reproduzirem na costa brasileira.


Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Rio de Janeiro)

Esse parque na Região Serrana do Rio é um palco cheio para os aventureiros. Ele ocupa quatro municípios do estado: Petrópolis, Teresópolis, Guapimirim e Magé.
Melhor época para a prática de montanhismo no parque é no inverno. Uma das atrações é o Pico do Dedo de Deus com 1693 metros de altitude e um dos símbolos do Rio de Janeiro.
No parque existe mais de 130 vias de escalada, a maioria com acesso gratuito. Um dos mais famosos é a Agulha do Diabo, que já foi eleita uma das quinze melhores escaladas em rocha do mundo.
Além disso, a famosa Travessia Petrópolis-Teresópolis chama a atenção de trilheiros, que atravessam todo o parque contemplando belas paisagens.
 

Parque Nacional do Iguaçu (Paraná)

No parque das Cataratas além do ingresso de R$28 por pessoa para brasileiro, o viajante ainda pode optar por pacotes que incluem transporte e 'fundo Iguaçu'. Patrimônio Natural da Humanidade e uma das Novas Sete Maravilhas da Natureza, visitar a Cataratas do Iguaçu é muito interessante. Tanto por meio de trilhas no meio da mata como de barco é possível observar uma das quedas d'águas mais bonitas do planeta, de cima e por dentro. “O parque é um dos que mais recebem turistas de diversas nacionalidades. Diferente de outros parques do Brasil, as Cataratas do Iguaçu são bastante conhecidas e amadas”, finaliza Fiamoncini.
 



Pepe Fiamoncini no Instagram: @pepefiamoncini
 

Jardim de Ninfa






Jardim de Ninfa (Giardino di Ninfa), construído sobre as ruínas da cidade medieval de Ninfa, foi classificado pelo New York Times como um dos jardins mais bonitos e românticos do mundo. 


Declarado monumento natural pela Região do Lácio (Lazio), o jardim, recebeu esta qualificação devido ao perfeito equilíbrio ambiental, só pode ser visitado em determinados dias do ano, portanto vale a pena visitar a beleza deste lugar. 


História

O nome Ninfa deriva de um templo da era romana, dedicado à Ninfa Naiad, divindade das águas doces, que ainda está localizada no jardim. 

A cidade de Ninfa foi destruída no século XIV; desde o século XVI, vários membros da família Caetani presentes no território Pontino e Lepino por muitos séculos, decidiram criar um jardim com variedades botânicas preciosas, piscinas de água e fontes. No entanto, foi apenas no século XIX que Ada Bootle Wilbraham, esposa de Onoraro Caetani, e seus filhos construíram um jardim anglo-saxão, drenando os pântanos, plantando ciprestes, carvalhos, faias e restaurando algumas ruínas, incluindo o palácio baronial.

O cuidado com o jardim foi continuado pelos descendentes da família Caetani, até o último herdeiro, Lelia, que adicionou várias espécies botânicas e criou a Fundação Roffredo Caetani , que ainda lida com a proteção do Giardino di Ninfa e do castelo de Sermoneta. 


 
Flora

Existem 1300 espécies botânicas nos oito acres de paisagem.
Você pode admirar dezenove variedades de magnólia , bétula, íris d´ água e vários bordos japoneses. As cerejeiras ornamentais que florescem na primavera, as macieiras e a tulipa também são espetaculares. 

Existem muitas variedades de rosas que sobem em árvores, ruínas ao longo do rio e riachos, tornando este um lugar particularmente romântico.
Também podem ser admiradas árvores tropicais como abacateiros, a “gunnera manicata” da América do Sul e as bananeiras.


O rio e o oásis 
rio Ninfa nasce perto da cidade e flui por 30 km em direção à planície de Pontina, formando o lago homônimo cujas águas abrigam uma espécie de truta, importada da África há milhares de anos pelos romanos. 
Um oásis de 1.800 acres foi criado em torno do núcleo de Ninfa em 1976, a fim de proteger a fauna local, que inclui 152 espécies de aves, incluindo algumas de rapina, como o Falcão Peregrino e várias espécies de aves pernaltas, como a garça. 


Informações úteis:
  • Nos dias abertos ao público, não faça reservas. 
  • Os ingressos podem ser adquiridos no local e incluem o guia. Custo: € 10,00, grátis para crianças menores de 11 anos. 
  • A entrada é regida exclusivamente por visitas guiadas (garantidas mesmo em caso de chuva), sem reserva, saindo a cada dez minutos e com duração de uma hora. 
  • Não é possível almoçar ou fazer um piquenique dentro dos jardins, mas existem bares e fazendas turísticas. 
  • O jardim pode ser visitado por cadeiras de rodas e carrinhos, prestando atenção a raízes salientes ou outras obstruções. 
  • Cães pequenos (menos de 5 kg) são permitidos.

10 razões para visitar Campos do Jordão o ano inteiro



Foto: Tadeu Sales
A quinta é realmente imperdível!


Campos do Jordão é a mais famosa estância climática do Brasil, com clima fresco o ano inteiro, (ou em média 10 graus mais fresco que as médias nacionais). Para provar que a cidade é um excelente destino turistico o ano todo, listamos 10 razões mais que especiais para você vir a Campos do Jordão em qualquer época do ano!

1 - Ar-condicionado natural

A preservação das florestas de Araucárias e dos campos de altitude garantem em Campos do Jordão as quatro estações muito bem definidas e sempre com temperaturas amenas. No verão, por exemplo, a cidade fica dez graus mais fresca em relação a outras estâncias. Apenas para comparação, na serra gaúcha é comum os hotéis instalarem nos quartos condicionadores de ar para aliviar o calor muito comum naquela região entre dezembro e março. Aqui não é necessário porque temos um “ar-condicionado” natural. A localização no alto da serra da Mantiqueira, a 1700 metros acima do nível do mar também contribui para esse clima agradável e incomparável.

2 - Paraíso dos esportes ao ar livre

Campos do Jordão é repleta de cenários paradisíacos para os amantes dos esportes. O clima considerado o melhor do mundo atrai corredores de todo o país. Afinal, treinar em altitudes elevadas aumenta o condicionamento físico. E não faltam percursos planos e montanhosos para atletas amadores ou profissionais buscarem a melhor performance. Quem curte pedalar também encontra na estância um local exclusivo para a prática do Mountain Bike. No Zoom Bike Park existem 19 trilhas com quatro níveis de dificuldade. E para quem prefere o asfalto, de 27 a 29 de setembro Campos do Jordão vai sediar pelo segundo ano seguido a etapa brasileira do o L’Étape de France, a maior competição de ciclismo de estrada do mundo.

3 - Lazer e entretenimento para todas as idades.

Logo na chegada, o galo enche o peito e canta dando as boas-vindas. Aos poucos todos os bichos entram no clima e começa a sinfonia! Assim é a recepção na Fazendinha Toriba. Patos, marrecos, galinhas de angola, pavão. O local conta com mais de 200 aves, e a maioria vive solta. Impossível não interagir com os bichinhos. Também há contato direto com carneiros e ovelhas que ficam pastando o dia inteiro. As vacas, os bezerros, os pôneis e mini pôneis podem ser tocados na baia e alimentados. É um passeio imperdível que reproduz como é a vida no campo. Vale muito a pena, principalmente para as crianças. Outra dica para o ano inteiro é visitar o complexo do Tarundu, que fica bem pertinho da fazendinha. Lá existem 33 atividades de lazer. Entre os brinquedos, destaque para o Tubo Insano, a Boia Cross e a Orbit Ball, que rola morro abaixo com até duas pessoas dentro. Haja adrenalina!

4 - Contato constante com a natureza

A maior floresta de Araucárias do Estado de São Paulo fica em Campos do Jordão. Ela faz parte do Horto Florestal, que preserva mais de 800 tipos de plantas e quase 70 espécies de animais e 160 de aves. Dentro do Horto há uma agência de ecoturismo com bicicletas para alugar. Também existem trilhas que podem ser feitas a pé. Destaque para a dos Campos de Altitude, que proporciona uma ampla vista da mata atlântica. Também há uma exposição histórica bem em frente ao estacionamento com dezenas de fotografias desde a criação do Horto, em 1941, até os dias atuais. Existe ainda o programa Aventoriba pelas trilhas da Mantiqueira. O grau de dificuldade varia de acordo com a disposição e preparo físico dos participantes. As expedições saem todo sábado do hotel Toriba e são feitas no ritmo do grupo, sem pressa, por uma equipe de guias. As caminhadas sempre terminam em um restaurante da região.

5 - O vai e vem do bondinho na mais alta ferrovia do Brasil

Há mais de cem anos, a buzina característica avisa que é hora de partir. À medida que ganha velocidade, o sacolejo fica ainda mais intenso e todos a bordo começam a rebolar arrancando sorrisos das crianças. O bondinho, marca registrada de Campos do Jordão, corta a cidade desde o portal até Capivari na mais antiga estrada de ferro do País. A inauguração aconteceu em 1910. São 50 minutos de uma ponta a outra, todos os dias, incluindo feriados. Em Pindamonhangaba, um trem de subúrbio faz o passeio de segunda a sábado até o balneário de Piracuama. Sábados e domingos um trem mais moderno entra nos trilhos. 

6 - Temporadas gastronômicas

Campos do Jordão é conhecida por seu roteiro gastronômico que reúne as melhores cozinhas do mundo, mas também valoriza o que é da região. Quatro vezes por ano os restaurantes do grupo Cozinha da Montanha desafiam seus chefs a criar pratos exclusivos utilizando essencialmente produtos típicos da Serra da Mantiqueira. É assim desde 2006. No outono, o Pinhão torna-se o principal ingrediente das receitas. No inverno, as especialidades da estação ganham destaque, com a fondue, por exemplo. Agora, em setembro, vai começar a temporada gastronômica da cerveja artesanal com pratos feitos de forma harmônica com a bebida. Em dezembro será a vez das frutas vermelhas entrarem no cardápio.

7 - Uma cidade que respira cultura

Campos do Jordão é uma cidade cultural. Além de sediar o principal festival de música clássica da América Latina, também reúne diversos ritmos e estilos nos inúmeros bares e restaurantes de vila Capivari. Todo fim de semana artistas anônimos fazem a trilha sonora do passeio. E além do badalado centrinho, os jardins do Auditório Cláudio Santoro, palco principal do festival, também recebem frequentemente apresentações de teatro, dança e corais. Entre as atrações, As Meninas Cantoras de Campos do Jordão. No hotel Toriba e no hotel Vila Inglesa há uma ampla programação cultural que pode ser apreciada por hóspedes e visitantes. Vale a pena conferir.

8 - Rede hoteleira de alta qualidade

Hospedar-se em Campos do Jordão nunca foi problema. A cidade possui uma das mais completas redes hoteleiras do país. São 14 mil leitos distribuídos em 280 hotéis e pousadas que oferecem quartos acolhedores e aconchegantes, independentemente do padrão da hospedagem. E o melhor vem agora: durante a baixa temporada, os preços ficam mais baixos. Alguns hotéis chegam a cobrar cerca de 30% a menos. É o caso do Toriba, onde a partir de setembro um fim de semana para casal passa a custar R$ 2.100 reais. No Vila Inglesa a diária também caiu cerca de 30 por cento. De segunda a sexta-feira, um quarto para duas pessoas pode ser reservado por R$ 996 reais 

9 - Acesso fácil e seguro

A localização geográfica é outro diferencial de Campos do Jordão. A estância está a 178 quilômetros de São Paulo e a 337 quilômetros do Rio de Janeiro. Partindo da capital paulista, a viagem de carro dura cerca de duas horas pela via Dutra ou pelo complexo viário Carvalho Pinto/Ayrton Senna. Vindo do Rio, são pouco mais de quatro horas de estrada. As rodovias foram modernizadas depois que passaram a ser administradas pela iniciativa privada. Hoje os usuários contam com guinchos, ambulâncias e equipes de resgate para qualquer eventualidade. Na rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro, que dá acesso à serra da Mantiqueira, homens do Departamento de Estradas de Rodagem recentemente limparam as margens da pista e reforçaram a sinalização.

10 - Uma cidade só para você

No inverno mais de um milhão de pessoas visitam Campos do Jordão, que apesar de toda infraestrutura sofre as consequências de sua fama. Em julho, principalmente na segunda quinzena, não é raro enfrentar filas em restaurantes. Além disso, o trânsito fica lento e encontrar uma vaga para estacionar exige sorte e paciência. Mas com o fim da temporada o assédio diminui e a tranquilidade impera. Com menos turistas, a cidade inteira parece ficar exclusiva só para você!

Viu só? Não faltam razões para frequentar Campos do Jordão de janeiro a janeiro! Aproveite a calmaria e venha desfrutar agora das belezas e encantos da “Suíça brasileira”


Turismólogo dá dicas preciosas para a sua primeira viagem internacional


Eis que o tão sonhado dia chegou, de conhecer novas culturas e destinos, e você vai embarcar em sua primeira viagem internacional. Viajar sempre gera uma boa expectativa, mas na primeira viagem internacional isso se mistura a outros sentimentos, como ansiedade e insegurança com alegria e motivação. 

Gabriel Veronese é conhecido nas redes sociais por ser um viajante frequente e também um turismólogo. Com experiência de mais de 30 países percorridos, o influencer revela quais as principais coisas a serem observadas antes de embarcar rumo a viagem dos sonhos:

Documentação

Acho que o principal é estudar sobre a documentação necessária pra cada país e respeitar isso. A regra é clara: se não tiver todos os documentos pode ser barrado no aeroporto e ter outras complicações mais sérias.

Dinheiro no bolso

A quantia de dinheiro pra levar em uma viagem tem de ser adequada, mas eu sempre recomendo fechar todos os passeios antes, assim sobra mais dinheiro pra usar no local. Sempre levar um cartão de crédito internacional, mas mais para urgências e caução (alguns hotéis pedem), já que o IOF é alto (6,38%). Conserve sempre cerca de 30-50€ (ou dólares) em dinheiro guardados num lugar seguro da sua mochila.

Vestuário

Por mais que você esteja indo para um lugar quente, precisa levar roupa de frio para o avião. Às vezes as pessoas esquecem e se dão mal. Nunca subestime o choque térmico.

Tempo de permanência

A permanência em cada destino também é um fator importante a ser estudado, porque eu sempre recomendo ter tempo pra fazer “nada” e/ou até mesmo se juntar à comunidade local, observar o comportamento, utilizar transporte público. Vale muito a pena. Levante-se cedo para aproveitar o dia.

Valorize a gastronomia local

Outra dica é fugir dos restaurantes muito turísticos. Eles não vão ter a gastronomia local. Procure indicações de pessoas nativas da região de onde comer e o que fazer, que fuja aos clichês turísticos. Além de geralmente serem mais baratos, restaurantes fora dos roteiros turísticos te mostrarão a verdadeira gastronomia local.


Estude o local antes de embarcar

Estude e entenda o lugar que está visitando. Não adianta ir para um país de 3º mundo achando que vai ver muita riqueza. Entenda que a riqueza destes países é outra, pode ser cultural, por exemplo. Saiba o que esperar em cada lugar e até mesmo se surpreenda com gratas surpresas além da sua expectativa. Importante estudar um pouco da língua local, cultura, costumes e se preparar ao máximo.


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