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terça-feira, 27 de novembro de 2018

Médica do Grupo GAMP orienta sobre os cuidados com o rotavirus


Contágio em crianças menores de cinco anos pode ser fatal. Para evitar o contágio, é imprescindível lavar bem os alimentos e manter os utensílios de mesa sempre limpos e as mãos higienizadas


O rotavirus é um agente biológico muito comum transmitido através do contato fecal-oral. Segundo Laura Brisolla, Clinica Geral da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Paraíbuna, administrada pelo Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública (GAMP), o vírus pode se manifestar em sete variedades diferentes, aumentando a possibilidade de contato com ele ao longo da vida.

De acordo com a médica, a infecção pode ocorrer em qualquer idade, porém na fase adulta ela costuma ser mais benigna. “O contágio em crianças menores de cinco anos pode ser fatal, por conta de complicações. A estimativa é de que toda a população desta faixa etária tenha pelo menos um episódio da infecção, que se manifesta principalmente pela presença de uma diarreia aguda”, explica.

O contágio acontece principalmente por via oral-fecal, através do contato direto com brinquedos, utensílios, alimentos e bebidas contaminadas. “Todos estamos propensos a adquirir uma doença causada por rotavirus, por isto é importante adotar hábitos de higiene e ter acesso a um saneamento básico para prevenção”, diz Laura.


Sintomas e diagnóstico

Segundo a especialista, em alguns casos a infecção pode não apresentar sintomas, porém, quando eles aparecem, se manifestam em diarreia aguda, vômitos, febre e mal-estar, coriza, tosse e, em casos mais graves, desidratação. “O quadro dura apenas alguns dias e pode ser confirmado através de exames laboratoriais específicos, com a coleta de fezes do doente. Porém é importante procurar um médico já nos primeiros dias de infecção, para um diagnóstico mais preciso”, explica.


Orientações

Laura salienta que não existem remédios específicos para o combate ao rotavirus, por isto, em caso de contágio é importante manter alguns cuidados especiais como a ingestão de líquido e dieta conforme orientação médica. “Procure um profissional da área para receber o acompanhamento adequado, caso apresente os sintomas. No mais, para evitar o contágio, lave sempre muito bem os alimentos, mantenha os utensílios de mesa sempre limpos e as mãos sempre higienizadas”, instrui a médica.


Abdominoplastia corrige incontinência urinária de esforço e diminui dores lombares


Muito além da estética, a cirurgia pode corrigir problemas de saúde


A abdominoplastia é um procedimento cirúrgico que remove o excesso de pele e gordura, e consequentemente restaura os músculos do abdômen enfraquecidos ou separados.  Além da estética, a cirurgia pode corrigir incontinência urinária de esforço e também diminuir dores lombares.

“Com a cirurgia é possível alcançar novamente um contorno abdominal mais firme e suave que nem sempre se consegue com exercícios físicos e uma dieta balanceada”, explica cirurgião plástico Pedro Lozano, integrante da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

O especialista tira as principais dúvidas sobre o assunto.


Quais são as indicações?

Após uma grande perda de peso ou depois de algumas gestações, o abdômen acaba ficando com excesso de pele e flacidez que, na grande maioria das vezes, só pode ser removida por meio da abdominoplastia e, modernamente, associada à lipoaspiração. Ao remover cirurgicamente o excesso de pele e gordura e se fazer a plicatura da musculatura reto abdominal – “amarração dos músculos”, essa região enfraquecida da parede abdominal volta a ganhar tônus e força.


Quais os benefícios?

Os músculos abdominais voltam a ser reposicionados e as hérnias, por exemplo, podem ser corrigidas, proporcionando melhoria da dinâmica muscular e benefício tanto postural quanto estético.  Pacientes com dor nas costas, sobrepeso e hérnia umbilical também tiveram melhora significativa nos sintomas funcionais da dor lombar.

O que se sabe agora é que estes procedimentos também podem ser realizados para reverter outros problemas. De acordo com um estudo recentemente publicado pela Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos, cirurgiões australianos e ingleses comprovaram que pacientes acima de 40 anos e com antecedentes de partos normais e incontinência urinária tiveram melhoria significativa da perda de urina após a abdominoplastia.


Além da estética, quais aspectos podem melhorar?

Mulheres que tiveram partos normais podem desenvolver IUE – Incontinência Urinária por Esforço, onde acontece perda involuntária de urina ao espirrar, tossir ou realizar algum esforço físico. Nesses casos, ao retirar o excesso de tecidos moles na região pubiana, a cirurgia melhora o peso sobre a bexiga e reposiciona o ângulo da uretra, o que consegue atenuar consideravelmente os sintomas da IUE.

Com isso, ficam bem claros os reais benefícios físicos e emocionais que uma cirurgia plástica pode proporcionar, deixando os pacientes além de mais bonitos, mais saudáveis, confiantes e felizes.


Como é o pós-operatório?

A recuperação, como em qualquer cirurgia requer alguns cuidados. A alta acontece entre 2 a 4 dias, dependendo do conjunto de procedimentos feitos na mesma cirurgia. No pós-operatório é recomendado repouso, principalmente nos primeiros 10 dias. Os cuidados devem se estender a até dois meses, conforme avaliação médica.

Uma cinta modeladora é recomendada por cerca de oito dias sem retirar nem mesmo para tomar banho, além da meia de compressão. Após esse período, pode-se tirar para higienizar a cicatriz e para o banho.


Quando retornar ao médico?

É normal sentir dor abdominal que pode ser aliviada com o cuidado correto na postura, se atentando sempre às orientações médicas para o pós-cirúrgico. O médico sempre avalia de acordo com cada caso a necessidade de medicação e quando é preciso retornar ao consultório. Caso o paciente note qualquer sinal fora do comum, como dores muito fortes que não amenizam com os analgésicos, manchas de sangue ou amarelas no curativo, dificuldade de respiração, febre ou cansaço excessivo é preciso consultar o profissional que fez a operação.







Pedro Lozano - CRM-SP: 111.967  Cirurgia Plástica RQE: 44244 - integrante da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica - possui graduação  em Medicina pela Faculdade de Medicina de Botucatu – Universidade Estadual Paulista (UNESP),Residência (Especialização) em Cirurgia Geral: Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP, Botucatu,  Residência Médica (Especialização) em Cirurgia Plástica pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Título de Especialista em Cirurgia Plástica: Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – SBCP, é Professor de Habilidades Cirúrgicas da Universidade Cidade de São Paulo – (UNICID). Diretor e responsável técnico da Clínica Vix – Medicina & Saúde, o cirurgião preza pelo bem estar e satisfação de seus pacientes, para isso utiliza as técnicas mais adequadas a cada caso – realizando assim, intervenções estéticas com segurança e precisão. Entre os hospitais de atuação estão o Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Hospital São Luiz e Hospital Santa Catarina – todos na cidade de São Paulo.


Dieta diminui danos do sol nos olhos


Oito em cada 10 pessoas desconhecem que a alimentação evita danos nos olhos causados pelo sol. Entenda



Com a chegada de dias mais quentes a proteção dos olhos durante a exposição ao sol vai muito além do uso de óculos, chapéu ou boné. De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier os cuidados com a visão devem começar na mesa com a inclusão na dieta de alimentos antioxidantes e outros nutrientes que aumentem a defesa metabólica dos olhos. O problema é que os prontuários de 670 pacientes mostram que 8 em cada 10 pacientes desconhecem quais alimentos protegem os olhos da radiação ultravioleta (UV).

Para que a alimentação tenha efeito protetor durante a exposição ao sol, o oftalmologista afirma que quanto antes forem feitas alterações na dieta, melhor. “Não é de um dia para outro que o metabolismo altera”, salienta.

A dieta adequada, comenta, reduz o risco de contrair catarata, maior causa de cegueira tratável no paí que está surgindo cada vez mais cedo na população. Prova disso é um estudo recente da FIOCRUZ que aponta a prevalência de 25% entre brasileiros com mais de 50 anos, contra a estimativa da OMS (Organização Mundial da Saúde) de 17% para quem tem de 55 a 65 anos. Uma das causas desta antecipação é a exposição ao sol sem óculos que filtrem 100% da radiação UV. Isso porque, estudos comprovam que a exposição ao sol sem proteção aumenta em 60% a chance de contrair a doença. Outro fator, observa, é o excesso de luz azul emitida pelos celulares e computadores. Isso porque a catarata é a opacificação do cristalino provocada pela degeneração de suas células e a luz azul acelera este processo. O terceiro fator, ressalta, é o aumento no Brasil do número de portadores de diabetes, doença que dobra o risco de contrair catarata.

Outra alteração ocular decorrente da falta de proteção solar que pode ser evitada com cuidados dietéticos é o ressecamento da lágrima. A falta de lágrima, comenta,  causar fotoceratite, inflamação da camada externa da córnea. Os sintomas são vermelhidão e sensação de areia nos olhos. 
A mais grave doença provocada pela radiação UV é  a degeneração macular. maior causa de cegueira definitiva no mundo que atinge a porção central da retina responsável pela visão de detalhes.


Alimentação saudável.

Queiroz Neto afirma que para proteger os olhos dessas doenças, as principais recomendações dietéticas elencadas pelo NEI (National Eye Institute) dos EUA incluem:

·         Cereais integrais, amêndoas, amendoim e avelã que funcionam como um bloqueador dos efeitos da luz solar por conterem vitamina E um potente antioxidante que evita a formação precoce de catarata e a degeneração macular.

·         Cenoura, abóbora, mamão e goiaba por serem ricos em vitamina A nutriente essencial para a saúde ocular. O primeiro sinal de deficiência de vitamina A, segundo Queiroz Neto, é a cegueira noturna e o ressecamento dos olhos que causa turvamento da visão. A deficiência também pode causar danos na retina com comprometimento permanente da visão e conjuntivite recorrente devido à queda da imunidade. Para melhorar a absorção é recomendável incluir na alimentação fontes de zinco como: frutos do mar, carne, ovos, tofu e gérmen de trigo.

·         Semente de linhaça, sardinha e salmão que combatem o olho seco por conterem ômega 3, além de estarem associados a um risco reduzido de surgimento e progressão. 

·         Folhas verde-escuro, milho, cenoura, nabo que contêm luteína e zeaxantina substâncias encontradas em grande concentração na parte central da retina, a mácula. Protegem os olhos absorvendo o excesso de luz e por serem antioxidantes, evitam a aterosclerose, acúmulo de gordura nas paredes internas dos vasos oculares.

·         Tomate, vinho tinto, frutas cítricas, mirtilo, amora por protegerem os olhos da catarata e degeneração macular pela ação antioxidante da vitamina C, além de serem ricos em flavonoides que garantem a boa circulação e saúde dos vasos oculares.

·         Frutos do mar e castanha do Pará contém selênio e podem reduzir o risco de degeneração macular quando combinados a alimentos ricos em vitamina E, A e C.


Dieta perigosa

O especialista ressalta que o consumo desses alimentos pode não resultar em boa saúde ocular se for acompanhado do consumo excessivo de açúcar, alimentos ricos em gordura saturada como as carnes bovinas e os derivados de leite. Também deve ser evitado o excesso de sal porque em grande quantidade o sódio pode depositar no cristalino e predispõe à catarata. Por isso, antes de consumir um alimento industrializado a recomendação é checar a quantidade de sódio no rótulo, para tornar a alimentação uma aliada de seus olhos.


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