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terça-feira, 27 de novembro de 2018

Feirão Serasa Limpa Nome, que já negociou mais de 169 milhões de reais em descontos na versão online, começa hoje em evento físico na cidade de São Paulo


 Entre os dias 27 de novembro e 01 de dezembro, consumidores poderão negociar suas dívidas e contas atrasadas com descontos que podem chegar a 95%.

A partir de hoje, dia 27 de novembro, os consumidores de São Paulo com dívidas atrasadas e/ou negativada terão a oportunidade de sentar frente a frente com as empresas e renegociar seus débitos com condições especiais. É o Feirão Serasa Limpa Nome, que chega a sua 22º edição e acontecerá no estacionamento do shopping Itaquera.
O evento, que já se tornou tradicional na cidade de São Paulo, contará com empresas de diversos segmentos, como: Ipanema, Tribanco, Porto, Itaú, Claro, NET, Recovery e Vivo. Todas com ofertas e descontos exclusivos, além de prazos de pagamentos diferenciados.  

Vale lembrar que simultaneamente ao evento físico, acontece o feirão Limpa Nome online, que estará em sua última semana e já soma mais de 169 milhões de reais em descontos.

Quem for de São Paulo, mas não puder comparecer presencialmente, pode aproveitar para fazer através do site desktop ou através das versões customizadas para dispositivos móveis.

Para saber mais, basta acessar www.feiraolimpanome.com.br

Oportunidade

Segundo Lucas Lopes, gerente do Serasa Limpa Nome, essa é mais uma oportunidade das pessoas negociarem suas dívidas: “SP tem a maior concentração de inadimplentes do país e por conta disso, além da versão online, fazemos um reforço com o feirão físico que pode ajudar consumidores a terminarem o ano com dívidas quitadas”, finaliza Lopes.     
Para participar, basta visitar o Feirão Físico Limpa Nome, que estará no estacionamento do shopping Itaquera, em São Paulo, e lá os consumidores encontrarão todos os detalhes sobre seu CPF, empresas parceiras, negociação e como pagarem suas dívidas.   

O horário de atendimento será das 8h ás 18h e é necessário levar um documento com número do CPF e foto.


Mapa da inadimplência   
Segundo estudo desenvolvido pela Serasa Experian, em setembro de 2018, o número de consumidores inadimplentes no país chegou a 61,4 milhões, 1,51% a mais do que em setembro de 2017, quando eram 60,5 milhões. O montante alcançado pelas dívidas no nono mês deste ano foi de R$ 274,1 bilhões, com média de quatro dívidas por CPF, totalizando R$ 4.462,00. 
Data
Número em milhões
out/18
61,7
set/18
61,4
ago/18
61,5
jul/18
61,6
jun/18
61,8
mai/18
61,4
abr/18
61,2
mar/18
61
fev/18
60,5
jan/18
60,1
out/17
61

A maior concentração dos negativados tem entre 41 e 50 anos (19,8% do total). Em segundo no ranking de participação entre os inadimplentes estão pessoas de 61 anos ou mais, que correspondem por 14,4% do total

Veja, na tabela abaixo, os percentuais referentes a todas as faixas etárias:

Os homens representavam 50,8% dos inadimplentes em setembro/2018. A maioria das dívidas foi contraída junto aos setores bancários e de cartão de crédito (28,5% do total). O setor de utilities (energia elétrica, água e gás) respondeu por 19,1% do total de débitos em atraso. O setor de telefonia alcançou 11,8% do montante. Já o setor de serviços respondeu por 10,5% da inadimplência.
Inadimplência por região
O estudo também mostra que, em setembro/2018, a região com maior percentual de inadimplentes do país era a Sudeste, com 45,2% do total, seguida pela região Nordeste, com 25%. O Sul ficou em terceiro, com 12,8% dos negativados.
Região
%
Sudeste
45,2%
Nordeste
25,0%
Sul
12,8%
Norte
8,9%
Centro-Oeste
8,1%


AGENDA
- Feirão Físico Limpa Nome
Data: 27 de novembro a 01 de dezembro.
Horário: Das 8h até 18h.
Local: Estacionamento do shopping Itaquera (São Paulo)



Como os jovens lidam com chefes ausentes?


Alguns tentam mostrar seu talento quando têm a oportunidade, mas confessam aprender menos e mais devagar


Em muitas organizações já foi adotada a gestão horizontal, na qual cada um desempenha sua tarefa, sem o comando direto de um coordenador. Já outras seguem o padrão tradicional das hierarquias. Nessas, não é incomum ver superiores distantes e com despreparo para o cargo. Levando em consideração esse cenário, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios fez um estudo com 25.534 jovens. A pergunta tema foi: “como você lida com um chefe ausente?”. O resultado apontou para prejuízos na produtividade.

O levantamento ocorreu em todo o Brasil, de 8 a 19 de outubro. A faixa etária analisada foi de 15 a 26 anos. A resposta com maior impacto, apontada por 37,80%, ou 9.652 pesquisados foi: “tento mostrar meu talento quando estou ao lado dele”. Segundo Jéssica Alves, analista de treinamento do Nube, demonstrar seu potencial sempre é positivo. “O alerta é: não o faça somente na presença do gerente”, enfatiza. Executar as atividades com dedicação máxima e empenho resulta em qualidade na entrega, bem como em um marketing pessoal. "Contudo, no ambiente corporativo, compomos times e equipes, portanto, o elemento chave é equilíbrio! Brilhe sem precisar ocultar a eficiência dos demais”, ressalta.

Na sequência, 27,66% (7.063) admitiram: “é muito difícil, pois isso trava muitos processos” e outros 26,80% (6.842) desabafaram: “é ruim, porque aprendo menos e mais devagar”. Nesses casos, o ideal é o próprio comandante eleger um responsável para auxiliar nas decisões e liberações de projetos, ou protagonizar essas iniciativas quando estiver externo, acompanhando por telefone ou e-mail. “Quanto ao aprendizado, diretor e funcionário devem exercer uma comunicação clara e transparente, para ambos entenderem as razões por trás do afastamento e os sentimentos gerados por essa ação”, recomenda a especialista.

Apesar disso, 6,43% (1.643) comentaram: “eu prefiro, assim tenho poucas cobranças”. Porém, não ter grandes exigências também pode acarretar em baixo desempenho e queda no engajamento, da mesma forma como altas demandas têm o mesmo efeito. “Quando uma pessoa não é desafiada, tende a sentir-se pouco útil dentro desse contexto. Logo, sua automotivação cai, assim como a entrega de tarefas. O ideal é o colaborador ser capaz de aproveitar o máximo de suas capacidades intelectuais, sem esgotá-las”, explica.

Por fim, 1,31% (334) revelaram: “odeio isso, sinto-me desrespeitado”. Para alterar essa sensação, Jéssica incentiva a comunicação. “Converse com seu líder, abra suas inquietações e receios e, principalmente, busque entender o porquê das ausências”, indica. Lembre-se: um bom profissional mantém a excelência de seu trabalho e empenho sempre, independentemente de exigências e acompanhamento assíduo. “Comprometa-se com sua carreira, seu desenvolvimento depende de você!”, finaliza.







Fonte: Jéssica Alves - analista de treinamento do Nube
www.nube.com.br.

O Brasil no Doing Business 2019


Em 31 de outubro de 2018 foi publicada pelo World Bank Group a nova edição (2019) do relatório Doing Business. Trata-se de um importante documento anual sobre a facilidade de se fazer negócios em diferentes economias no planeta, que apresenta análises e classificação (ranking) para 190 países selecionados. O relatório é bastante utilizado por empresas, por pesquisadores acadêmicos e pelos governos interessados no entendimento do ambiente de negócios em regiões diversas. Ao dissecar o contexto em que as empresas atuam nos países, o documento fornece insights para estratégias de negócios, ações empresariais e mudanças nos quadros regulatórios e institucionais que afetam os mercados e o próprio processo de crescimento econômico. Nesta última edição houve ênfase analítica para a relação entre reformas (nos marcos regulatórios) e melhorias possíveis nos ambientes nacionais de negócios. No Brasil, observou-se melhoria de posição no ranking geral (Ease of doing business rank): saltamos de 125ª para 109ª, entre os 190 países analisados.

A nova posição do Brasil no ranking geral está ligada, entre outros fatores, ao desempenho do país no quesito Starting a business (iniciando um negócio), em que fomos da posição 175ª (edição anterior) para 140ª (atual), representando melhora significativa. Esse item busca mensurar tempo, etapas e custos para se abrir uma empresa nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, que, por sua vez, vem adotando procedimentos online para estimular a abertura de novos empreendimentos. Em São Paulo, com a adoção do programa “Empreenda Fácil”, iniciativa que visa simplificar e acelerar os processos de abertura, licenciamento e fechamento de empresas na cidade, houve expressivo avanço nestes campos a partir de 2017. Outro quesito em que o Brasil apresentou avanço foi Trading across borders (negócios transfronteiriços), que procura mensurar o tempo, o custo e as dificuldades burocráticas para realização de negócios internacionais e comércio exterior no país. Neste item, fomos da posição 139ª (edição anterior) para a 106ª (atual), salto positivo, motivado pela crescente adoção no país do Certificado de Origem Digital (COD) que proporciona ao comércio exterior brasileiro maior confiabilidade, simplicidade e agilidade, reduzindo seus custos operacionais e tempo de realização. Não há dúvida de que tais quesitos - Starting a business e Trading across borders - foram os principais responsáveis pela recente e positiva mudança de posição do Brasil no ranking geral do Doing Business.

Já no quesito Paying taxes (Pagamento de impostos), que reflete o impacto do sistema tributário sobre o ambiente de negócios do país, continuamos amargando a 184ª posição (ante 190 países analisados), a mesma obtida na edição passada do relatório. A posição do Brasil neste quesito reflete a complexidade e as inúmeras distorções - sociais e produtivas - provocadas pelo atual regime tributário brasileiro, que opera como um real obstáculo ao aumento da produtiva e da competitividade empresarial, bem como limita o avanço do empreendedorismo formal no país. Para ilustrar o fato, o relatório mostra que empresas brasileiras gastam um tempo médio de 1958 horas por ano em atividades ligadas a preparação (cálculo, interpretação da legislação, registro de informações contábeis, etc.), arquivamento (solicitação de restituições, etc.) e pagamento (online ou pessoalmente) de três categorias de impostos: de renda, trabalhistas e sobre consumo e vendas. Apenas para comparação, na Argentina são usadas 311,5 horas por ano nas mesmas práticas, no Chile são 296 horas, na China são 142 horas, e no Japão são 129,5 horas. Temos, neste quesito, uma das principais justificativas para a posição ruim do Brasil no ranking geral do relatório.

Assumimos aqui o argumento de que países com ambientes de negócios precários, rígidos, excessivamente burocráticos, hostis e desorganizados apresentam maior dificuldade em gerar impulsos sustentáveis ao crescimento econômico no atual cenário de uma economia global. Em razão disso, a necessidade de reformas, modernização, revisão e desburocratização, em especial de certos marcos regulatórios que afetam os negócios e do sistema tributário, se faz urgente no país. Algo preconizado inclusive na atual edição do relatório do World Bank Group, como recomendação geral. Que venha então 2019 e que seja capaz de trazer melhorias efetivas ao ambiente de negócios brasileiro: a produtividade, a geração de empregos, o investimento produtivo e, em decorrência, o crescimento econômico agradecem.






Professor Anderson Pellegrino


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