Pesquisar no Blog

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Dezembro vermelho, ginecologista explica como prevenir


Os números divulgados pela UNAIDS, a Equipe Conjunta da ONU sobre HIV/Aids, mostram um aumento de 11% nos casos de pessoas infectadas no Brasil


O mês de dezembro ficou conhecido como “Vermelho” para promover a conscientização nacional sobre prevenção ao HIV e à AIDS. Isso porque, os casos de contaminação só aqui no Brasil aumentam proporcionalmente ao crescimento da população. A médica ginecologista e obstetra Dra Ana Carolina Lúcio Pereira, de São José dos Campos-SP, fala que a principal causa ainda é a prática do sexo sem camisinha e deixa alguns alertas para minimizar esses números crescentes e desmistificar o preconceito de contágio.

“Seja através de relações sexuais, de agulhas ou de mãe para filho na gestação, a AIDS ainda está sendo transmitida e, por isso, devemos levar para frente a campanha do Dezembro Vermelho. Mesmo que atualmente já existam tratamentos à base de medicamentos que controlam muito bem a doença, a cura da AIDS ainda não é certa e por isso a campanha de conscientização não pode cair no esquecimento”, alerta a médica.

A ginecologista e obstetra lembra que a principal forma de prevenção básica da AIDS ainda é usar a camisinha em todas as relações sexuais, que são distribuídas gratuitamente nos postos de saúde. “No entanto, existem outras formas importantes de prevenção, como: Utilizar seringas e agulhas descartáveis sempre, usar luvas para manipular feridas, seguir o tratamento da AIDS durante a gravidez para evitar a contaminação do bebê e não amamentar o bebê se a mãe for portadora do HIV”.

Para desvendar os mitos e verdades da contaminação do vírus, prevenir e acabar com o preconceito, a ginecologista deixa mais alguns tópicos para explicar o problema:


Se pega AIDS através de:
  • Relação sexual sem preservativo com indivíduo infectado;
  • De mãe para filho através do parto ou amamentação;
  • Contato direto com sangue infectado;
  • Usar a mesma agulha ou seringa que um indivíduo infectado.

Não se pega AIDS através de:
  • Beijo, mesmo na boca, abraço ou aperto de mão;
  • Lágrimas, suor, roupas ou lençóis;
  • Usar o mesmo copo, talher ou prato.




FONTE: Dra Ana Carolina Lúcio Pereira - Graduada em Medicina e residência em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro em 2005. Título de especialista em Medicina do Tráfego pela Santa Casa de São Paulo com título pela FEBRASGO e ABRAMET.
www.clinicafadasaude.com.br



Fim de ano é temporada de phishing


Siga as dicas e proteja-se dos golpes online



Está aberta a temporada de golpes online. Fim de ano é sempre a mesma história, e faz bastante sentido que assim seja. Afinal, é a época que abriga as duas datas mais importantes para o varejo (seja ele físico ou online).

Além do Natal, todo-poderoso das vendas, já faz alguns anos que a Black Friday se estabeleceu no calendário dos consumidores brasileiros como ótima opção para antecipar compras e poupar uns bons trocados. E os cybercriminosos aproveitam o cenário (marcado por compras de urgência ou descontos especiais, por exemplo) para tentar capturar dados pessoais e financeiros dos incautos.

É o que chamamos de phishing, golpe online cuja principal ferramenta de propagação é o e-mail, mas que encontrou campo vasto para procriar no WhatsApp e, mais recentemente, nas redes sociais. Ele consiste em fazer o consumidor acreditar em uma oferta superatrativa ou em uma mensagem importante de um conhecido player de mercado (geralmente um grande varejista ou instituição bancária). Basta ao destinatário clicar em um dos falsos links para que seus dados fiquem expostos.

Como se proteger? Não é difícil, basta ligar seu "modo cético". A seguir, algumas dicas para evitar o phishing no dia a dia - dicas que podem salvar a sua pele e a sua conta bancária!


1. Recebeu e-mail com um link desconhecido? Antes de qualquer outra coisa, verifique-o antes de clicar, passando sobre ele o ponteiro do mouse. Se na barra do programa aparecer outro destino, você estará diante de um link fake. Preste atenção também se o link contém erros de ortografia - se for o caso, é outro sinal claro de que se trata de uma página falsa.


2. Só digite suas informações de login quando a rede onde você estiver conectado(a) for segura. Se o prefixo da página for "https", isso significa que o site é seguro (s de "secure", em inglês). Vá em frente! Mas, se não houver o "s", fique atento. Há grande chance de ser um golpe online.


3. Mesmo que a mensagem (por e-mail, WhatsApp ou redes sociais) tenha sido enviada por um(a) grande amigo(a) seu/sua, não clique nos links internos antes de checar os dois itens acima. Porque seus amigos podem ter sido infectados por vírus ou hackeados e nem saber que aquela mensagem foi enviada por meio de seus canais pessoais.


4. O mesmo se aplica para e-mails enviados por organizações oficiais, como bancos, financeiras, varejistas online, agências de viagem, cias aéreas, entre outros players de mercado. Lembre-se: os cybercriminosos são profissionais do engodo e trabalham para que as mensagens se pareçam o mais possível com um comunicado verdadeiro.


5. Ao descobrir uma campanha de phishing, você ganha um dever moral: o de reportar o golpe à empresa verdadeira que foi "espelhada" na mensagem falsa. Entre em contato com a instituição financeira ou com o SAC da loja online para relatar o ocorrido. E não delete a mensagem. Envie-a, como anexo, aos canais de atendimento, para que eles possam rastrear a origem do ataque e chegar aos criminosos.


6. Outro ponto fundamental: tenha sempre em seu equipamento (seja ele um PC, notebook, tablet ou samrtphone) um antivírus atualizado. Em geral, esses programas ajudam muito os usuários e evitam que programas maliciosos sejam instalados e "roubem" suas informações.


7. Uma última dica: se puder, evite acessar sua conta de e-mail ou bancária em redes públicas de wi-fi, cybercafés ou na rua. Dê preferência à conexão 4G da rede celular ou ao wi-fi protegido da sua casa ou do seu escritório. Eis o mantra de todos nós que trabalhamos com riscos online: vida longa ao firewall! 

Anotou tudo? Então, é só colocar em prática e aproveitar as ofertas. Boas compras e ótimo fim de ano!






Marcelo Toniolo - diretor de Riscos Corporativos e Compliance do PayPal Brasil



Tecnologia em automóveis ofe rece mais proteção a condutores


Montadoras buscam aprimorar sistemas que promovam direção mais segura


A tecnologia está em tudo, e tudo está em constante evolução. Seguranças viária e automobilística não fogem dessa máxima. No entanto, quando o assunto é a indústria automotiva, no Brasil, ainda estamos bem atrás dos padrões estabelecidos nos mercados dos Estados Unidos, Europa e Japão. Para entender mais sobre como os avanços tecnológicos empregados nos automóveis são pensados, projetados e executados, a Perkons ouviu profissionais e especialistas do setor.

A segurança automotiva pode ser separada em dois pilares: a ativa e a passiva. A ativa é aquela que reúne todas as tecnologias que podem atuar antes do acidente. A passiva é tudo aquilo que aumenta a proteção para os usuários após o acidente, como, por exemplo, o cinto de segurança. “Este universo é desenvolvido nas simulações virtuais, na tecnologia metalúrgica usada na construção do veículo e nos itens de segurança que o automóvel oferece”, explica Ricardo Dilser, assessor técnico da FCA LATAM, empresa que administra as montadoras Fiat e Chrysler. Nesse sentido, a boa notícia é que o Brasil tem buscado se desenvolver, realizar testes e fazer modificações. O último grande passo foi a adoção da obrigatoriedade de ABS e airbags frontais, em 2014.

Depois disto, as maiores mudanças estão partindo das próprias montadoras. Com o objetivo de oferecer ainda mais proteção aos condutores, as marcas têm investido fortemente em tecnologia. Uma das últimas novidades, já presente no país, é o Safety Break.  ”Trata-se de um sistema de frenagem automática e de alerta de colisão embarcado no para-brisa com um sensor que funciona através de uma câmera. Ele verifica a distância do carro para o obstáculo à frente, atuando de acordo com a velocidade e medindo alguma probabilidade de colisão. Quando há o risco, o Safety Break faz um alerta para o condutor. Caso o motorista não reaja, ele é capaz de evitar a batida pelo acionamento automático dos freios até a parada total, ou diminuir a severidade reduzindo a velocidade”, explica Sérgio Davico, gerente de produto das marcas Citröen e DS no Brasil.

Além de aplicadas no controle de dirigibilidade e na estabilidade, as melhorias e inovações também estão nas carrocerias e nos materiais utilizados para a fabricação dos veículos. “Hoje são utilizadas chapas de aços modernas com maior capacidade de absorção de energia. Isso atenua o impacto em uma possível colisão. Os softwares que simulam diversas condições também estão cada vez mais avançados, o que nos permite desenvolver projetos mais sofisticados da carroceria, prevendo melhores condições de segurança”, explica Ravilson Antônio Chemin Filho, engenheiro mecânico e docente da Universidade Federal do Paraná (UFPR).


Quanto custa ter segurança?

Para Chemin Filho, itens de segurança acabam encarecendo o valor de um automóvel e, infelizmente, uma parcela da população não pode arcar com estes custos. Para ele, mesmo os sistemas mais sofisticados e onerosos deveriam ser incluídos em leis que obrigassem a utilização desses componentes. “A segurança não deveria se restringir a unidades mais caras e luxuosas. Mas, também é necessário um incentivo à mudança da política de impostos no Brasil e da política de preços das montadoras para que isso se torne uma realidade ao alcance de uma parcela maior da população”.


Posts mais acessados