Os números
divulgados pela UNAIDS, a Equipe Conjunta da ONU sobre HIV/Aids, mostram um
aumento de 11% nos casos de pessoas infectadas no Brasil
O
mês de dezembro ficou conhecido como “Vermelho” para promover a conscientização
nacional sobre prevenção ao HIV e à AIDS. Isso porque, os casos de contaminação
só aqui no Brasil aumentam proporcionalmente ao crescimento da população. A
médica ginecologista e obstetra Dra Ana Carolina Lúcio Pereira, de São José dos
Campos-SP, fala que a principal causa ainda é a prática do sexo sem camisinha e
deixa alguns alertas para minimizar esses números crescentes e desmistificar o
preconceito de contágio.
“Seja
através de relações sexuais, de agulhas ou de mãe para filho na gestação, a
AIDS ainda está sendo transmitida e, por isso, devemos levar para frente a campanha
do Dezembro Vermelho. Mesmo que atualmente já existam tratamentos à base de
medicamentos que controlam muito bem a doença, a cura da AIDS ainda não é certa
e por isso a campanha de conscientização não pode cair no esquecimento”, alerta
a médica.
A
ginecologista e obstetra lembra que a principal forma de prevenção básica da
AIDS ainda é usar a camisinha em todas as relações sexuais, que são
distribuídas gratuitamente nos postos de saúde. “No entanto, existem outras
formas importantes de prevenção, como: Utilizar seringas e agulhas descartáveis
sempre, usar luvas para manipular feridas, seguir o tratamento da AIDS durante
a gravidez para evitar a contaminação do bebê e não amamentar o bebê se a mãe
for portadora do HIV”.
Para
desvendar os mitos e verdades da contaminação do vírus, prevenir e acabar com o
preconceito, a ginecologista deixa mais alguns tópicos para explicar o
problema:
Se
pega AIDS através de:
- Relação sexual sem preservativo com indivíduo infectado;
- De mãe para filho através do parto ou amamentação;
- Contato direto com sangue infectado;
- Usar a mesma agulha ou seringa que um indivíduo infectado.
Não
se pega AIDS através de:
- Beijo, mesmo na boca, abraço ou aperto de mão;
- Lágrimas, suor, roupas ou lençóis;
- Usar o mesmo copo, talher ou prato.
FONTE:
Dra Ana Carolina Lúcio Pereira - Graduada em Medicina e
residência em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade Federal do
Triângulo Mineiro em 2005. Título de especialista em Medicina do Tráfego pela
Santa Casa de São Paulo com título pela FEBRASGO e ABRAMET.
www.clinicafadasaude.com.br
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