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sábado, 10 de novembro de 2018

4 cuidados para um cão adotado se adaptar a um novo lar


Antes de adotar um animalzinho é preciso se atentar aos cuidados que ele deverá receber para se acostumar com o ambiente da casa; adestrador e especialista em comportamento animal Cleber Santos lista dicas

Crédito: iStock


Adotar um animal de estimação está cada vez mais comum. Com o crescimento das redes sociais nos últimos anos, as divulgações de criadouros que maltratam animais de raça vem chamando a atenção daqueles que atuam em defesa dos animais, e conscientizando a população. Atualmente no Brasil, 67% das pessoas que têm um pet o adotaram, de acordo com uma recente pesquisa realizada pela Opinion Box.

Com o aumento da demanda, os canis e ONGs que abrigam animais vêm apostando em campanhas de adoção e promovendo feiras de exposição em pontos estratégicos para facilitar que os animais encontrem um lar. E, por mais que as instituições ofereçam suporte para os bichinhos enquanto não encontram seus donos, é comum que anteriormente tenham sofrido maus tratos enquanto estavam na rua e, consequentemente, tenham alguns traumas.

O especialista em comportamento animal Cleber Santos, proprietário da ComportPet, explica que além de proporcionar um lar saudável, também é preciso ficar atento ao comportamento do cão, e procurar maneiras de confortá-lo. "O tutor que adota um animal tem que ter consciência de que precisará investir em cuidados dobrados para que ele se sinta seguro e feliz".

Abaixo, ele lista dicas para que o cão adotado se adapte ao novo local:


Leve seu cão ao veterinário

Essa é a primeira medida que deve ser tomada. O veterinário irá examinar o animal e passar o melhor tratamento, caso ele tenha alguma doença. "Pulgas e carrapatos são bastante comuns em cachorros que são encontrados na rua. Já os adotados diretamente de canis, geralmente se encontram em melhores condições, pois já receberam os primeiros cuidados depois de achados. Mesmo assim, levar para um veterinário avaliar a saúde do cão é essencial".

Quando o pet vem da rua, o dono também irá perceber que ele precisará passar por um processo de higiene, como banho e tosa. "A vacinação também é um fator importante, pois nem todos os canis a mantêm em dia. Além disso, o veterinário poderá estimar qual a idade aproximada do cãozinho", completa.


Invista em adestramento

Sofrer maus tratos não é o único problema que os cachorros passam na rua ou em lares anteriores não saudáveis. Em muitos casos, o cão também não recebeu um bom treinamento da pessoa que o abandonou, e pode chegar à casa do novo tutor com comportamentos inadequados.

"Quando o cachorro é novinho, é mais fácil ensinar os comandos para ele, mas pelo fato de muitos cachorros adotados serem adultos ou idosos, investir no trabalho de um adestrador profissional é muito importante para que ele se adapte com facilidade", explica Cleber.

"É importante ressaltar que os primeiros dias do pet em casa são determinantes para os próximos anos, principalmente quando falamos dos filhotes", completa.


Proporcione um ambiente seguro

O ambiente em que o cão vai viver depois de adotado deve estar seguro para recebê-lo. É fundamental retirar do alcance do animal materiais e objetos que possam fazer mal a ele, como produtos de limpeza, perfumes, objetos cortantes, e outros. Se o ambiente for aberto, também será necessário incluir toldos ou casinhas para que o animal possa se proteger do sol, frio e chuva.

"Quem mora em apartamento deve instalar redes de proteção para manter os pets fora de perigo. As redes trazem segurança para o cão correr e brincar por todo o ambiente, sem risco de acidentes", complementa o especialista. 


Compre utensílios para o animal

Para o cachorro se sentir mais feliz, ainda mais em casos que tenha desenvolvido traumas da época que morava na rua, é interessante que o novo tutor compre alguns brinquedos/objetos como caminha, roupas, brinquedos e ossos, para que ele se distraia e consiga esquecer o que passou.

"Quando pegamos um cachorro para criar, além da atenção e do carinho, devemos ter consciência de que ele poderá viver durante 10 a 15 anos. Ou seja, é uma grande responsabilidade. Por isso, é válido investir, desde o início, em acessórios que proporcionem bem estar e qualidade de vida ao animal. Outra dica é pesquisar e conversar com o veterinário para definir qual tipo de ração é mais adequada para o cão, dependendo do porte, raça, idade", finaliza.







 Cleber Santos - Especialista em comportamento animal, atua como adestrador de cães há 12 anos, quando cuidava do canil de treinamento durante o serviço militar. Trabalhou para grandes canis do interior de São Paulo, treinando cães de policiais de todo o Brasil. Além da experiência profissional, fez diversos cursos, estágios e especializações, inclusive em outros países - Canadá, Estados Unidos, Argentina, Chile e Alemanha. Desde 2010, está também à frente da ComportPet, centro que oferece consultoria comportamental, adestramento e serviços de hotelaria e creche, além de atendimento veterinário, estética animal e terapias alternativas para pets, como a musicoterapia. É um dos únicos profissionais do Brasil que também adestra gatos, e vem sendo requisitado como adestrador de pets de famosos, entre eles o DJ Alok.

Saiba identificar se o seu pet sofre com a dor crônica


Com o avanço da medicina veterinária, cães tendem a viver mais e surgem problemas relacionados à idade


O seu cão tem dificuldade de subir e descer escadas, não mostra mais o mesmo entusiasmo em sair para passear ou já não faz festa quando você chega em casa? Esses são alguns sintomas que demonstram que o seu pet pode estar sofrendo de dor crônica.

“Com o avanço da medicina veterinária, os cães tendem a viver mais e problemas relacionados à idade também passam a ser mais frequentes. A osteoartrite é uma das doenças mais recorrentes nesta fase”, afirma Luciana Nishi, gerente de Marketing da Vetoquinol, um dos dez maiores laboratórios veterinários do mundo dedicados à saúde animal.

A osteoartrite é uma doença degenerativa crônica que afeta ossos e tecidos moles de articulações (principalmente joelhos), e além de dor reduz a flexibilidade do animal. A dor crônica também pode ser causada por otite, tumores (câncer), traumas mecânicos oriundos de fraturas, contusões, e por distúrbios neurológicos, além da própria genética.

Raças de cães como Rottweiler e Pastor Alemão, e de gatos como o Maine Coon são mais predispostas a manifestar doenças como a displasia coxofemoral, uma anormalidade nas articulações coxofemorais, devido a alterações ósseas nas margens do acetábulo, na cabeça e colo do fêmur, que acaba gerando desarmonia ou instabilidade nesta articulação.

Os sinais clínicos mais comuns: dificuldade para realizar movimentos, como correr, caminhar, levantar; maior esforço para movimentação em pisos lisos; claudicação de um ou dois membros posteriores, o que leva a depositar mais peso nos membros anteriores; redução na amplitude das passada; e relutância à realização de exercícios.

Se o cão ou gato sofre de alguma dor crônica é necessário acompanhamento veterinário. “O profissional especializado sabe como realizar o manejo da dor, que envolve o uso de medicamentos específicos, como anti-inflamatórios não-esteroidais (AINES) e/ou analgésicos, assim como tratamentos complementares”, afirma Luciana.

O tutor pode colaborar com alguns cuidados no dia a dia que podem dar mais conforto ao pet: uma cama confortável, evitar deixar o pet em local frio ou exposto a umidade, elevar os comedouros e bebedouros, controlar o peso por meio de dieta equilibrada e passear por superfícies suaves ajuda a reduzir o impacto nas articulações, trazendo uma melhor qualidade de vida ao animal. 

Solução para a dor crônica ‒ A Vetoquinol, um dos dez maiores laboratórios veterinários do mundo dedicados à saúde animal, disponibiliza no Brasil o Cimalgex (Cimicoxib). Trata-se de um anti-inflamatório não esteroide (AINE) Cox-2 seletivo para cães, indicado para o tratamento da dor e inflamação associada com osteoartrite e manejo da dor pré e pós-operatória, devido a cirurgia ortopédica ou tecido mole em cães.

Segundo estudo realizado na Europa pela Vetoquinol, o Cimicoxib apresentou eficácia analgésica e segurança perioperatória. Atualmente, os AINEs são a classe terapêutica mais utilizada na medicina veterinária e alguns desses medicamentos demonstram ser analgésicos eficazes. Os AINEs também são anti-inflamatórios e antipiréticos. 

O Cimalgex é comercializado no Brasil desde junho de 2016 e foi lançado mundialmente na Europa em 2010, sendo uma referência aos médicos veterinários europeus. Atualmente, o Cimalgex é comercializado em 34 países, em todos os continentes. “Apesar de a linha de produtos para cães e gatos ser nova no Brasil, os produtos da Vetoquinol são mundiais e estão disponíveis em diversos países, o que possibilita uma maior troca de informações e de estudos realizados no âmbito internacional e que agora também podem ser acessados no Brasil. Dessa forma, os consumidores brasileiros têm acesso à expertise da Vetoquinol em produtos inovadores e nos pilares de dor/inflamação, anti-infecciosos e cardio/nefrológicos”, destaca a gerente de Marketing da companhia, Luciana Nishi.

Cimalgex está disponível em comprimidos palatáveis, em três apresentações, sendo a dosagem de 2mg/kg, uma vez ao dia. Para o controle da dor pré-operatória pode ser administrado 2 horas antes da cirurgia e para alívio da dor e inflamação associadas à osteoartrite por até 6 meses. “O diferencial do Ci­malgex está baseado na união de 3 pontos chave: eficácia, tolerância (segurança) e conveniência”, afirma Luciana. 





Vetoquinol


Especial Castração – Conheça os benefícios da castração dos pets


 Castração é, antes de mais nada, um ato de amor! Por isso, quem ama verdadeiramente seu animal, deve reconhecer a importância de castrá-lo. Essa atitude, por mais simples que seja, contribui para que seu pet tenha uma vida mais saudável, além de, ajuda a salvar a vida de muitos outros animais que não possuem a mesma oportunidade de ter um lar e receber os cuidados básicos que precisam. 

A população de cães e gatos cresce descontroladamente a cada dia, contudo, poucos que nascem conseguem ter um dono e uma vida descente. Segundo a Organização Mundial da Saúde, estima-se que, só no Brasil, existam mais de 30 milhões de animais abandonados, sendo 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães. Em cidades de grande porte, para cada cinco habitantes há um cachorro. Destes, 10% estão abandonados. Trata-se de uma situação preocupante, na qual a castração pode ajudar muito. 

Para se ter uma ideia, cada casal de cachorro que deixa de ser castrado tem a capacidade gerar 80 mil animais descendentes em apenas 10 anos. No caso dos gatos esse número é de 70 mil filhotes. Assim, mesmo com ONGs e protetores se esforçando e correndo contra o tempo para arrumar um lar para esses animais, ainda não é possível alocar todos eles, imagina daqui alguns anos com esses novos milhares. Dessa forma, se nada for feito a respeito, o ciclo irá continuar se repetindo, com mais animais de rua, mais gestações indesejadas, mais ninhadas abandonadas e assim por diante.

Além disso, castrar seu companheiro previne doenças e evita alguns comportamentos inadequados. Confira as principais vantagens de realizar o procedimento:

·         Diminui drasticamente o risco de doenças nas vias uterinas e órgãos genitais; como câncer de mama, útero, próstata, testículos e infecções na bexiga, que podem ocorrer nos machos em consequência do aumento da próstata;

·         Elimina a Gravidez Psicológica, comum em algumas fêmeas após o término do cio, o que ocasiona aumento das mamas, a produção de leite e irritabilidade excessiva;
·         Diminui em 94%, o risco das fugas e brigas, que podem acarretar acidentes graves e até fatais;

·         Acaba com os latidos, uivos e miados excessivos que ocorrem por ocasião do cio e também elimina os estados de excitação por falta de cruzamento. E,
·         contribui para a diminuição no roubo de animais de raça para procriação e venda clandestina.

Em resumo, a castração é a única saída para reduzir o número de animais de rua, assim como as doenças transmitidas por cães e gatos. Um ótimo período para realizar o procedimento é 30 dias após as vacinas aplicadas ao filhote, quando a recuperação é mais rápida. Além disso, após os seis anos de idade, as possibilidades das doenças elencadas acima se manifestarem aumenta muito e, como já diz o ditado, é sempre melhor prevenir do que remediar, então providencie a castração do seu pet o mais breve possível. 







Gabriela Muniz - formada em Medicina Veterinária e proprietária da Clínica Veterinária Cuidar.


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