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sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Cirurgião plástico alerta sobre riscos da hidrolipo em consultórios e pede: 'Não façam'


Dr. Bernardo Ramalho diz que alguns consultórios, na realidade, fazem lipoaspiração dividida em sessões, aumentando o risco


Muitas pessoas que buscam melhorias no próprio corpo se mostram disponíveis à realização de procedimentos estéticos como a hidrolipo, um tipo de lipoaspiração de consultório. O cirurgião plástico Bernardo Ramalho, no entanto, alerta sobre os riscos de processos invasivos para retirada de gordura localizada. Segundo o especialista, pacientes que se submetem à hidrolipo estão colocando a própria vida em risco.  

"Alguns profissionais passam a ideia de que a hidrolipo é mais segura devido o paciente não necessitar ficar internado. O risco existe por não fazer em local próprio e diversas vezes por não cirurgiões plásticos. Além disso, em consultório, o profissional tem um limite anestésico (já que não há anestesista e nem material para tal). Por isso, essas lipoaspirações normalmente são parceladas em algumas sessões (o que aumenta ainda mais os riscos).", enfatiza Dr. Bernardo. Na cirurgia plástica, a gente precisa de três pilares para ter segurança: operar em hospital que tenha CTI, ter o anestesista e ter o cirurgião plástico, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. São os aspectos de segurança para toda cirurgia plástica. As pessoas têm a falsa ideia de que em consultório é mais seguro, por não precisar de internação. Mas na realidade, cada sessão de hidrolipo é uma verdadeira roleta russa. Cada vez que você vai no consultório, realizar esse tipo de procedimento, eleva as chances de complicações, e normalmente são várias vezes", acrescenta. 

O especialista afirma que qualquer procedimento oferece riscos à vida do paciente em casos de complicação: "Na lipoaspiração, o paciente pode ter complicações graves como choque anafilático, parada cardíaca, entre outros". Porém, o médico garante que as intervenções cirúrgicas realizadas em ambientes próprios são fundamentais caso ocorra qualquer imprevisto. "Dentro de um centro cirúrgico, no hospital com CTI, existe todo o aparato para uma possível reversão da intercorrência. Já  consultório, ou clínica, não tem instrumentos e muito mais dificuldade. Como por exemplo, fazer a maca entrar no elevador em prédio comercial. Quando ocorre uma parada cardíaca, cada minuto é precioso. ", pondera o profissional.

Como outro alerta, Bernardo Ramalho declara que apenas cirurgiões membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica podem realizar estes procedimentos estéticos invasivos. "Observamos por aí grande número de profissionais que não são cirurgiões plásticos. Realizam esta cirurgia por julgarem simples. Acabam acontecendo fatalidades. Têm dentistas fazendo lipoaspiração, ginecologista e outros profissionais que não são aptos para este procedimento. No ano de 2016, morreram sete pacientes e nenhum dos casos estavam operando com cirurgião plástico", relembra o médico.

O especialista afirma que lipoaspiração não é indicada para quem quer emagrecer. 
O cirurgião também desmistifica a ideia de lipoaspiração ser a indicação ideal para os que desejam perder peso. "Ela serve para retirar gordura localizada, como, por exemplo, no abdômen, culote, dorso, parte interna nas pernas e braço. Por medida de segurança, o máximo que se pode retirar é 7% do peso corporal do paciente. Paciente que quer emagrecer deve fazer dieta e exercícios físicos. Depois disso, caso fique com gordura localizada, é indicado a lipoaspiração", explica o cirurgião, afirmando que o procedimento pode demorar, em média, de três a cinco horas - o que varia de acordo com o local da operação.

"Se você está fora do peso, primeiro emagrece, procura um cirurgião habilitado, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, passe por uma consulta de avaliação, para sua cirurgia ser um sucesso. Nunca esqueça dos pilares da segurança: anestesista, cirurgião plástico e hospital com CTI", aconselha o cirurgião plástico Bernardo Ramalho, fazendo um alerta aos que desejam eliminar gordura localizada: "Eu imploro que não façam hidrolipo. Muitas pacientes procuram a hidrolipo por indicação de alguma amiga que já tenha feito. Porém saiba que é proibido, perigoso e pode custar a sua vida".


Álcool e tabaco: os vilões da cirurgia plástica


Especialista conta como a bebida e o cigarro atrapalham na hora de realizar algum procedimento


Na era das selfies, a busca por cirurgias plástica continua crescendo no país: são realizadas mais de 830 mil cirurgias plásticas por ano, de acordo com os dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Muitos pacientes não sabem que alguns vícios do dia a dia podem gerar repercussões negativas em sua cirurgia.

Segundo o cirurgião plástico e especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Dr. Seung Lee, vícios como álcool e tabaco podem gerar sérias consequências na hora de realizar uma cirurgia plástica. “Em situações rotineiras essas substâncias já são nocivas ao organismo, mas ao realizar um procedimento estético cirúrgico, elas podem colocar o paciente em complicações ainda mais graves”, comenta o especialista.


O vilão vem no maço

Um estudo realizado pela Universidade Bezmialem Vakif, na Turquia, mostrou que fumantes ativos e passivos precisam de uma maior dose de anestesia para se submeterem à procedimentos cirúrgicos. É utilizado cerca de 33% mais anestésicos em fumantes para que o nível de anestesia seja o mesmo de quem não fuma.

“A nicotina é responsável por um processo chamado vasoconstrição, condição em que os vasos sanguíneos se contraem, podendo atrapalhar a circulação e, em casos mais graves, impedir que o fluxo de sangue aos tecidos, causando a necrose. Além disso, as mais de 4 mil substâncias presentes no cigarro atrapalham a boa circulação e a oxigenação dos tecidos, aumentando o risco de infecções, trombose e colaboram cicatrização mais lenta”, alerta Seung.


Mas também vem na garrafa

Os maiores problemas ligados ao consumo de bebidas alcoólicas estão no pós-operatório. A bebida torna o sangue mais fluído, aumentando o risco de sangramentos na área operada, além de estender o processo de recuperação do paciente.

“Além de não ser recomendado a mistura de álcool com medicamentos, o consumo de bebidas alcoólicas inibe a ação de analgésicos que podem ser recomendados para os pacientes no pós-operatório. O álcool ainda compromete a hidratação da pele, o que prejudica a recuperação da cirurgia plástica, retardando a cicatrização”, explica.


Atenção à recomendação médica

No momento da avaliação, é importante que o paciente seja sincero ao responder as perguntas dos especialistas. A decisão de fazer uma cirurgia plástica deve ser tomada com seriedade para garantir a saúde do paciente e os bons resultados do procedimento escolhido.

“É recomendado que o paciente deixe de fumar e beber até duas semanas antes do procedimento e permaneça até duas semanas após a realização da cirurgia. Há casos em que esse período pode ser prolongado, dependendo dos exames do paciente. A cirurgia plástica pode ser uma grande motivação para que o paciente nunca mais volte aos vícios”, finaliza o cirurgião.






Dr. Seung Lee - Cirurgião Plástico Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Graduado pelo Centro Universitário de Volta Redonda - UNIFOA - RJ, recebeu título de especialista em Cirurgia Geral pelo MEC e título de especialista em cirurgia plástica pelo MEC e pela SBCP. Estagiou cirurgia estética e reparadora na Oblige Plastic Surgery - Coréia do Sul, tendo a residência médica em Cirurgia Geral pelo Hospital Federal de Ipanema - RJ, e residência média em Cirurgia Plástica na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).


Hairstylist aponta as tendências de penteados para noivas na primavera-verão


 Téo Ziviani, hairstylist e educador da DO•HA Professional, revela quais são as principais inspirações de styling para o grande dia nesta temporada



Os estilos simples, despojados e naturais ainda continuam conquistando o coração das noivas e são as maiores apostas para o período. Para Téo Ziviani, hairstylist e educador da DO•HA Professional, os penteados mais sugeridos são os coques semi-presos, rabos de cavalo com efeito messy e tranças. “Ondulações e fios desfiados deixam o look moderno e despojado. Flores, laços e presilhas espalhadas ao longo do cabelo dão um charme especial à produção”, completa o expert.

Ideal para casamentos ao ar livre, penteados com os fios soltos deixam o look com um aspecto mais natural, leve e livre. Nessa ocasião é recomendado que não se use acessórios pesados, mas sim um arranjo de flores ou uma grinalda leve.


Outra grande aposta é o penteado com o cabelo preso, que possibilita a criação de diversos visuais. Neste caso, a noiva pode escolher diferentes acessórios, desde jóias com brilhantes ou pérolas, para produções mais glamourosas, até as coloridas, que para quem não tem medo de ousar.

Noivas com fios curtinhos podem apostar sem medo n as tiaras de flores, que podem tanto contornar toda a cabeça como aplicadas na lateral do cabelo. Já para aquelas que não abrem mão do estilo clássico, as ondas impecavelmente esculpidas conferem charme e sofisticação para o grande dia.

Por fim, não podemos esquecer as tranças, que, versáteis, podem ser clássicas, laterais ou mesmo desconstruídas, com algumas mechas soltas e texturizadas, perfeitas para quem valoriza o look mais informal. “Os coques trançados, no estilo espinha de peixe ou coroa, também entram nessa seleção”, finaliza Téo.




IMAGENS: UNSPLASH E T





ÉO ZIVIANI

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