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sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Dor intensa em apenas uma das pernas? Cuidado: sintoma pode significar trombose venosa profunda


Especialista em cirurgia vascular aponta técnica minimamente invasiva e que não deixa sequelas no paciente


Quando dores intensas ocorrem em apenas uma das pernas, vermelhidão, inchaço ou endurecimento da musculatura na região, é bom ficar alerta. Esses sinais que recebemos do nosso corpo podem ser trombose. Diante desses sintomas, a primeira coisa a se fazer é procurar um médico - quanto mais rápida acontecer a visita a um consultório ou Pronto Atendimento, menores as chances de consequências mais graves.

É importante ressaltar que existem dois tipos de trombose: a arterial, que acontece devido ao desenvolvimento de placas de gordura e formação de coágulos nas artérias, e a Trombose Venosa Profunda (TVP), resultado da formação de coágulos nas veias profundas da perna. Por impedir a passagem do sangue, dor e inchaço são causados no local afetado. No caso da TVP, o coágulo pode migrar para o pulmão e provocar embolia pulmonar.


Técnica minimamente invasiva não deixa sequelas

Atualmente, existem técnicas bastante precisas para o tratamento da trombose. Uma delas, chamada de "aspiração do trombo", é feita no Centro Cirúrgico para Procedimentos Minimamente Invasivos do Hospital Santa Catarina (SP). "Essa técnica permite a aspiração completa do trombo, de forma a liberar a passagem do sangue no vaso sanguíneo, explica o Dr. Carlos Alberto Fernandes Costa, especialista em cirurgia vascular, que realiza os procedimentos na Sala Híbrida do hospital.

Além da precisão, o médico também destaca que o método permite uma rápida recuperação, evitando uma internação prolongada e diminuindo muito as complicações deste tipo de doença. É um procedimento minimamente invasivo, realizado por punção, geralmente na virilha, com a introdução do cateter.


Prevenção é o melhor caminho

Como toda doença, a prevenção é o melhor caminho para evitar a trombose. Ter uma dieta equilibrada com frutas, legumes e verduras é fundamental, assim como a prática regular de exercícios. Ingerir bastante água no dia a dia e evitar o tabagismo, consumo de álcool em excesso e alimentos gordurosos são igualmente importantes. Meias de compressão também podem ajudar, para evitar a TVP, principalmente em casos que a pessoa ficará na mesma posição por um longo período (como acontece em viagens prolongadas). A atenção deve ser redobrada por quem possui histórico familiar com problemas vasculares.


Anemia acomete 30% da população mundial


Provocada pela deficiência severa de ferro, doença prejudica os níveis de energia e vitalidade


O ferro desempenha um papel importante nos processos metabólicos do corpo humano. É um mineral vital para o funcionamento celular e essencial para o transporte de oxigênio, para a síntese de DNA e para o funcionamento do metabolismo energético.

A falta da substância em níveis adequados pode levar a consequências negativas para todo o organismo humano, sendo a anemia ferropriva a manifestação mais relevante. Considerada um dos maiores problemas de saúde pública mundial, este tipo de anemia acomete, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) 30% da população mundial.

Além de prejudicar o funcionamento adequado do corpo, um quadro de anemia severa pode apontar a existência de uma doença grave, com sangramento oculto. Esta suspeita poderá ser confirmada ou afastada após uma investigação adequada pela equipe médica.

De modo geral, a deficiência de ferro em adultos está diretamente ligada à redução de produtividade, uma vez que pode causar fraqueza e fadiga. O quadro também provoca falta de apetite, palidez, cefaleia e irritabilidade, além de aumentar o risco de infecções. "Metade dos quadros de anemia identificados estão diretamente relacionados à deficiência nutricional. Pode acometer pessoas de todas as idades, em qualquer país, mas, particularmente, mulheres e crianças residentes em regiões em desenvolvimento", alerta Dra. Karina Kiso, clínica geral. De acordo com a especialista, além da alimentação carente do mineral, a anemia também pode ser consequência de hemorragias, da contração de doenças endêmicas (como malária, ascaridíase e helmintoses) e de dietas em que há consumo de grandes quantidades de chás ou café, que inibem a absorção de ferro.

No caso de crianças, a anemia pode prejudicar as funções imunológicas do organismo, atrasar o crescimento e provocar perda significativa na capacidade cognitiva, comprometendo o desenvolvimento da inteligência. Além disso, em gestantes, quadros de anemia também estão relacionados a um maior risco de mortalidade, partos prematuros e baixo peso do bebê ao nascer. O diagnóstico é feito com base em avaliações clínicas e exames laboratoriais. De acordo com a médica Karina Kiso, o tratamento da anemia inclui a administração de sais de ferro, preferencialmente por via oral, acompanhado de uma fonte de vitamina C – essencial para que o organismo possa absorver o minério.

A prevenção do problema é simples e envolve a adoção de hábitos de vida mais saudáveis. "Manter uma alimentação equilibrada é o caminho mais fácil, a médio prazo, para a manutenção dos níveis de ferro no sangue. Carne vermelha, vegetais verde-escuros (brócolis, espinafre e couve), leguminosas (grão-de-bico, lentilha, ervilha e feijão), tofu, algas, cerais integrais e castanha de caju são alguns dos alimentos ricos em ferro. Suplementos vitamínicos também ajudam a oferecer ao corpo os níveis adequados de vitaminas e minerais", recomenda Karina.





Natulab 

Dia Mundial do Diabetes


 Doenças cardíacas são a principal causa de morte em diabéticos


Embora complicações cardiovasculares sejam frequentemente associadas ao diabetes, apenas 56% dos pacientes conhecem essa relação

Conviver com o diabetes faz parte da rotina de mais de 14 milhões de brasileiros, segundo a Federação Internacional do Diabetes (IDF). O dado coloca o Brasil em 4º lugar no ranking das nações com maior incidência e as projeções para o futuro mostram uma progressão expressiva: até 2040, pelo menos 23 milhões de pessoas terão a doença. A boa notícia é que esses novos casos podem ser prevenidos, já que 90% deles trata-se do tipo 2.

Diferente do diabetes tipo 1, de causas autoimunes, o tipo 2 está diretamente associado aos hábitos alimentares, sedentarismo e obesidade. “O fator genético também conta, mas não é o único determinante. É uma doença complexa, que surge devido à combinação de diversos fatores”, afirma o endocrinologista Alexander Benchimol, pesquisador da PUC-RJ. Uma vez instalada, a condição é para a vida toda. “Por isso, é importante que o paciente adote um estilo de vida saudável e tenha adesão ao tratamento medicamentoso”, ressalta Benchimol. 


Coração e Diabetes

Complicações cardiovasculares são a maior causa de morte em diabéticos no Brasil e no mundo, embora apenas 56% dos pacientes saibam que a doença pode trazer riscos cardíacos, segundo pesquisa realizada em 2017, pelo IBOPE. “As chances de consequências como infarto e derrame (AVC) são de duas a quatro vezes maiores na pessoa com diabetes”, explica o especialista. “Isso porque a resistência à insulina, combinada a outros mecanismos, pode causar alterações nos vasos sanguíneos, aumentando a predisposição a essas complicações”, completa.

Colesterol alto e hipertensão também são comorbidades frequentemente associadas à doença. “A presença desses fatores torna ainda mais importante o acompanhamento médico regular e a adoção de hábitos de vida saudáveis”, pontua Benchimol. Junto do tratamento medicamentoso, que será escolhido de forma individualizada pelo endocrinologista, é preciso manter uma dieta que ajude no controle da glicemia. “Além disso, a prática regular de exercícios físicos diminui a resistência à insulina, potencializando o tratamento”, afirma.

Embora o diabetes seja uma doença crônica, é possível viver com qualidade de vida e controlá-la com o tratamento correto. “Existem medicamentos muito modernos, que podem não só ajudar a equilibrar os índices glicêmicos, como também proteger a saúde cardíaca do paciente”, explica o endocrinologista. O mais importante é que a pessoa entenda a doença e a importância de seu controle. “Isso aumenta as chances de adesão e sucesso do tratamento. Para isso, também é importante que o atendimento médico seja cada vez mais personalizado”, finaliza o especialista.





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