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quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Como deixar seu condomínio mais seguro e prevenir invasões com apenas três ações



Roubos e furtos a condomínios cresceram 56% no estado de SP em 2018. Segundo dados da Secretaria de Segurança de São Paulo, obtidos por meio da Lei de Acesso, foram 1.300 crimes do tipo entre janeiro e abril contra 832 no mesmo período do ano passado. Esses dados alarmantes nos fazem refletir sobre como deixar os nossos condomínios mais seguros contra criminosos e evitar invasões, protegendo assim moradores, funcionários e o patrimônio. 

Considerando a situação alarmante atual pode-se dizer que a segurança condominial é formada por três pilares: mão de obra do condomínio bem treinada, equipamentos de segurança eletrônica e conscientização dos condôminos. Se um desses falhar, o condomínio fica mais vulnerável à ação externa. Hoje sabe-se que a grande maioria das invasões é feita pela porta da frente, geralmente causada por erro humano – seja do porteiro ou dos próprios moradores. Portanto, existem formas de deixar o seu condomínio mais seguro trabalhando os três pilares de forma unificada, de modo a garantir a segurança no condomínio. 


- Sistema de CFTV e controle de acesso: equipamentos e soluções de CFTV (sistema fechado de TV) com alta resolução e controle de acesso, como fechaduras biométricas com cartão de proximidade e/ou senha, tag veiculares, controles remotos não clonáveis, etc estão cada vez mais acessíveis. A sofisticação dos produtos disponíveis no mercado impressiona, existem câmeras de segurança equipada com iluminadores de longo alcance – de até 80 metros - e um monitoramento contínuo mesmo em total escuridão, garantindo um sistema de segurança completo e com uma resolução tão boa que é possível identificar, por exemplo, uma pequena tatuagem ou marca de uma pessoa a metros de distância. Além de CFTV, cada vez mais os sistemas de controle de acesso são utilizados para evitar acessos indesejados e permitir os acessos autorizados, garantindo os registros de acesso tanto de condôminos quanto de veículos. Além de produzir relatórios com parâmetros pré-definidos, o sistema oferece informações com detalhes, em tempo real, sobre as áreas comuns do condomínio. São dados como fotos, placas de veículos, etc. Tudo isso ajuda o síndico quando ocorre algo fora da curva, como danos às áreas comuns do condomínio, acessos indevidos, etc. Tudo fica registrado!

- Investir no treinamento de funcionários do condomínio, como porteiros, seguranças, faxineiros é uma forma de valorizar o trabalhador e de tornar o local mais seguro. A segurança oferecida pelos porteiros é a preventiva e de nada adianta o condomínio ter o melhor sistema de câmeras de segurança e controle de acesso se o colaborador não souber manuseá-lo e administrá-lo de forma correta. É necessário que a sensação de confiança e segurança seja constante e um profissional bem treinado, juntamente com o sistema de segurança eletrônica irá proporcionar isso.

- Conscientização do morador sobre as regras de segurança do condomínio é imprescindível. Na prevenção a assaltos não bastam apenas equipamentos. Moradores e funcionários têm de estar comprometidos com o sistema. Quando um condômino reclamar, por exemplo, de ter que receber a pizza porque o entregador não pode subir, ele está buscando a sua comodidade, mas colocando o condomínio em risco. O mesmo acontece se a portaria permite a entrada de potenciais visitantes sem autorização do morador. A direção do condomínio deve divulgar as regras de segurança de forma clara e direta para todos os condôminos. Os que infringirem as regras devem ser notificados e, em casos mais graves, multados.

Investir em um bom sistema de CFTV e controle de acesso, treinamento de funcionários e conscientização do morador só trará benefícios. Se essas simples ações estiverem funcionando bem, com sinergia, seu condomínio estará muito mais seguro.






Emerson da Fonseca Nascimento Silvério - Gerente de Segmento de Controle de Acesso Condominial da Intelbras.

 

Economista afirma que apostar na Primeira Infância é o melhor investimento de todos


Durante evento de celebração dos 17 anos da organização United Way Brasil, Ricardo Paes de Barros falou a empresários de multinacionais. Para ele, “investir nas crianças significa cuidar do futuro do país”


Representantes de multinacionais, como Ecolab, Lear Corporation, Morgan Stanley, Owens Illinois, P&G e PwC, participaram, no último dia 07 de novembro, de evento em comemoração ao aniversário de 17 anos da organização United Way Brasil, que atua no desenvolvimento de crianças e jovens brasileiros. O palestrante Ricardo Paes de Barros, economista-chefe do Instituto Ayrton Senna e professor do Insper, mostrou que o investimento na primeira infância é o de resposta mais rápida e intensa para qualquer país, além de os resultados se estenderem por um longo período. “Há inúmeras razões para se investir nos anos iniciais de desenvolvimento, mas a melhor delas é o próprio direito humano. No entanto, se pensarmos como retorno econômico, esse ainda é o melhor investimento de todos”, revela.

E a mudança demográfica do país também é uma das mais acentuadas do mundo. “Isso significa que hoje temos a maior população jovem que teremos por um bom tempo, pois a taxa de natalidade cai de forma expressiva”, explica. 

Por outro lado, a carência na educação traz um prejuízo de R$ 100 mil por jovem fora da sala de aula. Dessa forma, ainda segundo Barros, o papel da sociedade civil e das ONGs é agir em termos de advocacy, garantir a transparência e promover a inovação, principalmente na área da juventude. “É preciso juntar esforços e recursos coletivos, entre sociedade civil, empresas e pessoas físicas e convencer o governo brasileiro para a necessidade urgente de garantir oportunidades e equidades, começando nos primeiros anos de vida”.

Gabriella Bighetti, diretora-executiva da United Way Brasil, chama a atenção para a importância do engajamento do setor privado no desenvolvimento da primeira infância. Segundo pesquisas apresentadas na cartilha “Aposte na Primeira Infância”, lançada este ano, desenvolvida pelo Instituto GPTW, em parceria com a United Way Brasil e Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, empresas que adotaram programas em prol da primeira infância tiveram impacto direto na produtividade e rotatividade dos funcionários, esta última caindo de 21% para 9,9%. “Crianças bem assistidas mudam o mundo. Cuidar delas é construir, no hoje, a sociedade que queremos. Por isso o papel das empresas e o envolvimento dos funcionários pode ser tão relevante nesse processo”, afirma.


Na prática – desenvolvido desde 2012 pela United Way Brasil, o Crescer Aprendendo já beneficiou mais de 2 mil crianças de 13 centros de educação infantil. O programa utiliza diferentes estratégias para potencializar o desenvolvimento e aprendizado da Primeira Infância: promove encontros presenciais com os familiares dessas crianças para disseminar conhecimentos sobre diferentes temas, como a Importância do Brincar, o Papel do Pai, Alimentação saudável, entre outros. Os conteúdos trabalhados nos encontros presenciais também são reforçados ao longo da semana por meio de uma plataforma virtual.

E, por acreditar na força do impacto coletivo, a United Way Brasil também promove o voluntariado corporativo durante o “Dia Viva Unido”, evento que reúne cerca de 200 voluntários de diferentes empresas e áreas em prol da Primeira Infância. Este ano, o projeto o projeto acontece em parceria com a Ecolab, Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, Lear Corporation, Lilly, Morgan Stanley, Owens Illinois, P&G, Pitney Bowes e PwC. Em uma ação coletiva, os voluntários fazem um mutirão para revitalizar espaços de brincadeiras e vivência em centros de educação infantil. 

A programação também beneficia a comunidade local, com a recuperação da Praça do Campo Limpo. A região é conhecida pelo baixo IDH e as altas taxas de mortalidade infantil.






United Way Brasil



Ipsos aponta sete tendências de consumo e comportamento


Estudo qualitativo organiza fenômenos, identifica movimentos e ajuda a nortear planos estratégicos de empresas


Como as tendências de consumo e comportamento afetam a vida das pessoas e como os acontecimentos nacionais e internacionais na política, economia, sociedade e cultura transformam atitudes e decisões de compra? Para responder essas questões, a Ipsos lança a 8ª onda do Observatório de Tendências. O estudo qualitativo tem como objetivo identificar os movimentos, sentidos e valores sociais, e analisá-los a fim de nortear as empresas em todas as etapas do planejamento estratégico de suas marcas e produtos. 

“O nosso trabalho sempre foi mapear tendências que inspiram determinados padrões para auxiliar as empresas no desafio de compreender os fenômenos culturais, econômicos e sociais da sociedade e como estes afetam o comportamento de consumo. É um trabalho muito além de identificar ‘modinhas’ ou ‘febres’. Não buscamos o efêmero, mas o que tende a ser contínuo e que mora por trás do que vemos manifestado no dia a dia”, afirma Eduardo Trevisan, gerente de Inovação da Ipsos. 

O Observatório de Tendências da Ipsos é um exercício constante de atualização de conhecimento baseado em um estudo qualitativo que integra diferentes metodologias e técnicas, como pesquisa bibliográfica, entrevistas em profundidade, análise semiótica, etnografia, grupos de discussão, etc. A novidade dessa edição é a inclusão do social listening com o uso da ferramenta proprietária Ipsos Trend Radar. “Além do nosso olhar qualitativo no entendimento das movimentações de comportamentos, realizamos um acompanhamento nas redes sociais para compreender a evolução de termos ligados às tendências na rede. A leitura desses movimentos nos ajuda a entender o nível de assimilação que certas tendências têm na sociedade brasileira como um todo”, comenta Ana Malamud, diretora da área qualitativa da Ipsos. 

As sete tendências identificadas pela Ipsos são:


GO EMBODY. A absorção da tecnologia no corpo e na matéria.

Fundamentada na relação entre tecnologia e globalização, a tendência originalmente chamada de Go Global foi marcada em seu início pela ruptura das barreiras, trazendo sensação de euforia e expansão do mundo físico. Depois da euforia, adquire uma perspectiva mais crítica, questionando os efeitos dessa tecnologia na vida das pessoas. Na onda anterior, a Ipsos havia identificado um sentido de ponderação, com a busca por um equilíbrio, como forma de lidar com o aspecto inevitável e naturalizado das tecnologias. “Era o momento da ambiguidade entre expansão e fechamento. Hoje, a relação com o espaço se torna novamente marcada pela retração e pela demarcação dos limites”, comenta Clotilde Perez, coordenadora do Observatório de Tendências da Ipsos e proprietária da casa Semio. 

Quatro anos atrás, quando foi realizada a última onda do Observatório de Tendências da Ipsos, a tecnologia estava naturalizada, ou nas superfícies – nos wearables, por exemplo. “Agora, a tecnologia está incorporada e absorvida – na biotecnologia, na nanotecnologia. Está dentro do corpo e da matéria. E os números assumem uma centralidade inédita, com a possibilidade de transformar praticamente todas as áreas da vida. E tudo isso de alguma maneira evidencia a indiscutível instauração de uma nova forma de se relacionar com a tecnologia e com o espaço: o paradigma algorítmico”, conclui Clotilde.


ID QUEST. Entre a fratura das redes e os novos afetos.

A tendência ID Quest se sustenta na busca do indivíduo pela sua identidade e nas redes de proteção de que ele se valia para isso. Segundo os experts da Ipsos, nas primeiras ondas do Observatório de Tendências, o olhar para o passado garantia alguma segurança e trazia sentido. Nas ondas intermediárias isso se presentificava, se diversificava e se expandia para novas áreas: pets, colecionismo e novas possibilidades espirituais. Na última onda, o grande destaque era a midiatização da identidade, com o decadismo, as selfies e a avatarização – sem vínculos de compromisso com a verdade.

Na onda atual, o sentido principal é o do desalento, com as redes de proteção, fraturadas, já incapazes de dar acolhimento ou segurança. As pessoas não querem surpresas nem discordâncias, por isso, há uma busca maior por controle. Há uma valorização da relação com os pets. Os animais estão sob os comandos das pessoas, que determinam onde eles vão dormir, se vão passear ou não, etc. Os eletrônicos, como a assistente virtual Alexa, também são valorizados e, com eles, a relação é de quase total controle.

“Nenhum grupo identitário, definido por gênero, aparência ou classe social, se sente plenamente reconhecido, representado e respeitado. Isso provoca o deslizamento dos afetos: das pessoas para os animais, das instituições públicas para as marcas, do que é humano e afetivamente complexo para o que é físico e tecnologicamente seguro”, afirma a coordenadora do Observatório de Tendências da Ipsos.


KNOW YOUR RIGHTS. A normalização e a conscientização do consumo.

Know Your Rights é a tendência que se fundamenta no consumo e na sua relação com a existência humana e social e nas críticas decorrentes dessa centralidade. Na última edição do Observatório de Tendências, a questão humana ganhou relevância e o consumo passou a ser encarado como possível solução para a crise mundial.

“Só que hoje, por mais que abrace causas e dispute propósitos, esse consumo não dá conta das responsabilidades que ele próprio tinha abraçado, diante da real diminuição da circulação de dinheiro. Mas, longe de dar a causa como perdida, a situação atual vem favorecendo o surgimento de novas e promissoras possibilidades, a partir da busca por outras lógicas de produção e consumo – resgatando valores como responsabilidade, compartilhamento, sustentabilidade, inclusão e cidadania”, diz Clotilde.


KRONOS FEVER. Evasão do tempo presente.

A relação do homem com o tempo vem como um desejo de fuga do presente, do agora nesta edição do Observatório de Tendências. A fuga se materializa em maratonas de séries em serviços de streaming ou em maratonas de corrida. São horas dedicadas para fazer algo sem conexão com o agora. “Como escapar do presente é a grande questão que aparece. O caminho tem sido resgatar no passado as referências para entender o presente e rever os planos para o futuro. Mas do passado ressuscitam também antigos fantasmas que nos assombram”, afirma a coordenadora do estudo.

O Observatório de Tendências da Ipsos mostra que as pessoas se sentem amparadas pelo desenvolvimento tecnológico e percebem a constante aceleração em relação ao futuro, mas não tem nenhuma convicção de que nele encontrarão refúgio para as suas angústias. “Um passado mal resolvido e um futuro pouco promissor nos confinam a um presente angustiante, do qual só se pode querer escapar”, conclui.


LIVING WELL. Corpo são, mente insana.

A equipe da Ipsos explica que o fundamento da tendência Living Well está no bem-estar, um paradigma utópico que nos mobiliza incessantemente, sempre na intersecção entre o corpo, a mente e o plano espiritual. Ela afirma que nas primeiras ondas do Observatório de Tendências, a busca pelo bem-estar equilibrava-se na tricotomia “eu devo” – “eu quero” – “eu posso”. Nas últimas ondas, já no plano do “eu preciso”, observaram um grande sentido de instrumentalização, com múltiplos caminhos ao bem-estar, era o tempo do “eu sei como”.

“Hoje, a sensação é a de que todos os caminhos e possibilidades levam a um bem-estar do corpo concreto, da saúde física e da aparência estética – com graves prejuízos à sanidade da mente e ao equilíbrio espiritual. A midiatização da beleza e do bem-estar, a instrumentalização estética do corpo, o total descolamento entre o parecer bonito e o sentir-se bem, o crescimento do isolamento e do individualismo – tudo isso evidencia que o bem-estar pleno nunca esteve tão longe de ser alcançado. Estamos na ordem do bem-estar fragmentado, parcial, limitado. Estamos na ordem do ‘eu tentei’”, comenta a coordenadora do estudo.


MAXIMUM EXPOSURE. O sensível espetacularizado.

Ao longo das edições do Observatório, a Ipsos identificou na tendência Maximum Exposure que o marasmo do cotidiano sempre provocou nas pessoas a busca por mecanismos de ruptura, seja pela radicalização mais extrema, seja pela imersão mais sensorial. “Atualmente, o que se percebe é a completa fusão entre a dimensão imersiva e o aspecto radical da tendência. Ou seja, estamos imersos na ruptura, vivemos a cotidianização do radical e, ao mesmo tempo, a radicalização do cotidiano”, explica Clotilde.

“Não se trata mais de romper com a rotina. Agora, todos os instantes podem ser de alguma forma extremos e disruptivos. A agressividade está naturalizada, midiatizada, estetizada, ao ponto de não mais chocar nem agredir propriamente. A vigilância já faz parte do dia-a-dia – de modo que já não se pode mais viver sem a presunção de um registro, por mais invasivo que ele seja. A exposição da intimidade está banalizada. Tudo pode e deve ser divulgado, compartilhado, publicado.”


MY WAY. Criar e ser criado.

A tendência My Way explora a relação do homem contemporâneo com a indústria, tanto na sua busca por individualização, que aparece nos processos de customização, como na sua própria capacidade produtiva, por exemplo, no artesanato. Há uma valorização da criatividade e a criação do novo artesanal. Um exemplo são as cervejas artesanais, que na verdade são industrializadas, mas microindividualizadas. As impressoras 3D são um dos contribuidores para esse novo artesanal, que não é tão manual assim.

“Frente à massa uniformizada, a singularidade de cada indivíduo se constrói, se reforça e se autoaperfeiçoa na lógica inteligente dos algoritmos, que faz tudo parecer feito e pensado para cada um de nós. Ante um mercado hiper-homogeneizado, softwares, redes e máquinas permitem uma produção individual cada vez mais interessante e que tem impactado positivamente o mercado. Tudo isso com influência direta na qualidade da produção artesanal, na criação e na distribuição de conteúdos culturais, e na valorização da criatividade e do empreendedorismo”, afirma Clotilde.






Ipsos Brasil - New, Fresh & Digital https://youtu.be/AWD_nwkXrpM
Ipsos Brasil – Diferenciais https://youtu.be/gSWOO5KunKI
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