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quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Tecnologia que impulsiona o mercado de turismo de saúde


À medida que as barreiras tecnológicas são quebradas, pacientes e médicos trocam informações antes e depois do tratamento


Vivemos atualmente de uma maneira em que cada segundo conta, pois tudo parece passar com muita velocidade e nos ocupamos em inúmeras tarefas e compromissos. Os dias realmente voam! Talvez por isso a sociedade atual não abre mais mão das facilidades dos smartphones, tablets, computadores e equipamentos ultramodernos. A tecnologia silenciosamente nos guia pelos melhores caminhos nas cidades, em diferentes compras, na escolha de um destino de turismo, na compra das passagens, na reserva do melhor pôr do sol ou do quarto mais aconchegante de um hotel, no melhor restaurante, também nos inspira através da foto de um amigo da rede social que já se fotografou em determinado cartão-postal e até nos ajuda a escolher o melhor lugar para um tratamento de saúde.

Esta mesma tecnologia traz a estranha sensação de que os continentes e países estão mais próximos, tamanha a facilidade de adquirir produtos importados em lojas on-line de outros países, fechar negócios com empresas estrangeiras sem sair da cadeira da sala de estar e ainda fazer consultas médicas a distância e se programar para procedimentos apenas nas datas agendadas pelos especialistas. A telemedicina está se tornando um facilitador e tem incentivado o turismo médico globalizado. À medida que as barreiras tecnológicas são quebradas, os pacientes e a equipe clínica podem trocar informações e preocupações antes e depois da cirurgia.

Segundo Julia Lima, presidente da Associação Brasileira de Turismo de Saúde, a tecnologia provou ser um catalisador para o crescimento do turismo médico, e os estados e as empresas brasileiras relacionados a este segmento devem estar antenados a esta tendência globalizada. "Para um paciente que considera os cuidados de saúde no exterior, há três considerações principais: a qualidade dos médicos; a infraestrutura de hospitais, clínicas e hotéis; e a facilidade de acessar informações sobre a credibilidade destas empresas. Para facilitar a ABRATUS está lançando a plataforma de Concierge de Saúde e Turismo das Américas – para dez países (oito idiomas) e cerca de seis milhões de pessoas – com objetivo de captar turistas pacientes para os associados e afiliados certificados. A ferramenta é estratégica e permite orçamentos turísticos e de saúde, compartilhamento de prontuários, diagnostico, telemedicina, entre outras facilidades", complementa.

As soluções tecnológicas derrubam fronteiras e facilitam o trabalho dos médicos, que têm mais acesso ao histórico de saúde do paciente e a todos os exames realizados. Com acesso facilitado às informações importantes e oportunas ao tratamento, há mais chances de o profissional de saúde garantir resultados mais eficientes nos procedimentos e no acompanhamento durante a recuperação. Essas ferramentas também ajudam a melhorar o atendimento ao paciente e permitem que as organizações digitalizem e transformem fundamentalmente as operações, garantindo o sigilo das informações trocadas.

Com a atual tendência dos cuidados de saúde interligados, o avançado uso da tecnologia permitirá a ideia do "Hospital Inteligente", uma realidade até 2020. 

Essa transformação digital já é fato em várias empresas do segmento de saúde e também em alguns países está relacionada à Internet das Coisas, um sistema de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) e dispositivos de avaliação de dados interconectados. Este sistema está empregando soluções habilitadas por Inteligência Artificial (IA) e a vasta quantidade de dados para contribuir com os cuidados com a saúde e, na vanguarda desta revolução, estão a Ásia-Pacífico, a Europa e a América do Norte.

O Brasil, reconhecidamente berço de importantes faculdades de medicinas, hospitais e médicos renomados internacionalmente também tem muito potencial para atrair estes viajantes: "Para alavancar o Brasil como destino de saúde, a ABRATUS está executando um plano - a longo prazo - para aperfeiçoar a conexão entre os prestadores acreditados de serviços, governo, agentes de promoção, facilitadores e o trade de turismo, que não relacionam todas as atividades econômicas entrelaçadas na construção de serviços. Com essa junção de comunicação e investimento em plataforma tecnológica que atingirá 38% do mercado mundial varejista, vamos formar a imagem de um destino apropriado de turismo de saúde internacional. Estamos abertos a orientar os prestadores de serviço deste setor sobre a forma mais saudável e lucrativa de investir na área", finaliza Julia Lima.

Por que cuidador de idosos é uma profissão do futuro


Atualmente, a população idosa no Brasil configura cerca de 30 milhões habitantes e as projeções apontam que esse valor tende a aumentar. De acordo com o IBGE, em 2060, os idosos configurarão 32% da população, cerca de 70 milhões de habitantes.

Um estudo conduzido pelo Serasa Experian mostra que apenas 4,6% dos idosos vivem com alto padrão de vida, ou seja, vive em áreas nobres e possui elevada renda. Por outro lado, o percentual dos que vivem em áreas precárias e possui baixa renda é mais do que o dobro, cerca de 10,8%.

Com relação a sua área de concentração, 11% vivem em áreas rurais e trabalham em funções relacionadas ao agronegócio e do cultivo da terra. A renda desta fatia da população idosa é inferior e o acesso à educação é mais restrito. A área urbana abriga 12% da população idosa, porém, o alto custo de vida da cidade conflita com a baixa remuneração advinda dos trabalhos manuais exercidos.

Ao olharmos para suas principais preocupações os problemas de saúde aparecem no primeiro lugar. Além disso, a situação financeira também aparece como uma preocupação latente, acompanhada da aparência física, nível de responsabilidade e energia. De acordo com o relatório do Global Age Watch de 2014, que analisou a qualidade de vida dos idosos em 96 países, o Brasil ocupou o 58º lugar.

Nesse relatório foi levado em conta fatores como expectativa de vida, bem-estar psicológico, renda, transporte e segurança. É importante ressaltar que no quesito segurança de renda, o país aparece em 14º lugar, e o principal motivo disso é a cobertura das aposentadorias é já que cerca de 86,3% da população acima dos 60 anos tem uma renda fixa.  

Ao analisarmos o âmbito da saúde, em 2014, as doenças do aparelho circulatório foi a principal causa de internação de idosos (24,5%), seguida de doenças do aparelho respiratório (14,90%) e do aparelho digestivo (10,45%). Se olharmos para as principais causas de morte entre a população idosa, a primeira continua sendo as doenças do aparelho circulatório (34,7%), seguida de neoplasias (17,24%) e doenças do aparelho respiratório (14,51%).
Assim, podemos perceber que o predomínio das doenças crônicas não transmissíveis está aumentando cada vez mais. Nesse contexto, o estado nutricional assume um papel importante na função de garantir a qualidade de vida e de saúde da população idosa. Um dado relevante é que nessa faixa da população a desnutrição é algo recorrente, o que pode agravar a incapacidade funcional, o aumento no número das internações, redução da qualidade de vida e maior vulnerabilidade às infecções.

Sendo assim, é possível perceber que alguns desafios se apresentam acerca de garantir um envelhecimento saudável para essa população crescente. Nesse contexto, os cuidadores de idosos se apresentam como a profissão do futuro, já que possuem a formação necessária para garantir a qualidade de vida dos idosos nos mais diversos aspectos. Porém, as atribuições dessa profissão ainda são confundidas com a do enfermeiro.

A profissão do cuidador foi regularizada pelo Senado em 2012 e suas funções atribuídas são o apoio emocional ao idoso, auxílio na rotina de higiene pessoal, ambiental, nutrição; realização de cuidados preventivos, administrar medicamentos e acompanhar o deslocamento da pessoa a ser cuidada.  Já o enfermeiro é responsável por exercer atividades mais complexas, além de fazer a supervisão de dos auxiliares e técnicos de enfermagem. Suas principais funções são proporcionar o bem-estar aos pacientes que passam por internações ou tratamento de doenças, atualizar prontuários médicos, observar sinais e sintomas, realizar cuidados pós-operatórios, etc.

Diante desse cenário e com o objetivo de melhorar a qualidade de vida foi lançado o programa Cuidar É Viver. Por meio do site www.portalcuidareviver.com.br as famílias conseguem encontrar um cuidador qualificado pela Cruz Vermelha, em parceria com a Danone, que atende as necessidades do idoso e também agendar uma entrevista sem a necessidade de um intermediário. Tudo de forma simples e ágil.

São 500 profissionais capacitados pela Cruz Vermelha de SP para dar suporte e atenção ao idoso, de forma ética, profissional e humanizada. O curso foi ministrado por uma equipe multidisciplinar liderada por um enfermeiro que aborda, dentro do conteúdo do curso, temas como nutrição aos idosos, prevenção de feridas e quedas, higiene, imunização aos idosos, primeiros socorros, atividades físicas, seguindo os princípios da geriatria, saúde e bem-estar.







Grupo Danone


quarta-feira, 31 de outubro de 2018

ADJ Diabetes Brasil promove campanhas de prevenção do diabetes em São Paulo


Com cerca de 16 milhões de pessoas com diabetes, 106.600 mortes por ano, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o quarto país em número de pessoas com a condição no mundo. De acordo com dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), publicada este ano, entre 2006 e 2016, o número de brasileiros com diabetes aumentou 61,8%.

Para sensibilizar o maior número de pessoas sobre a gravidade da epidemia, a ADJ Diabetes Brasil é uma das organizações promotoras da Sessão Solene, no dia 1º de novembro, na Câmara dos Deputados, às 9h, para oficializar a inclusão do dia 14 de novembro no calendário do Ministério da Saúde e chamar atenção da sociedade sobre a gravidade da condição e de suas complicações.

Além disso, a ADJ Diabetes Brasil fará campanhas de prevenção e estímulo ao diagnóstico precoce do diabetes tipo 2. No dia 9 de novembro, das 9h às 17h, a ação ocorrerá E Business Park, localizado na Rua Werner Siemens 111, na Lapa para os condôminos. Esta iniciativa conta com apoio do Instituto Mauricio de Sousa. No dia 13 de novembro, o mesmo evento acontecerá no Espaço do Coreto, no Parque da Água Branca, localizado na Rua Francisco Matarazzo nº 455.

Se as pessoas apresentarem resultados alterados da glicemia, acima de 99mg/dL (jejum) e de 140mg/dL (2 horas após refeição ou aleatório) serão encaminhadas para o balcão de orientação no próprio evento e recebem informações básicas sobre o diabetes e orientadas a procurar um serviço de saúde.

As ações este ano estão alinhadas com a temática da Federação Internacional de Diabetes: Família e Diabetes. Nele, o tema ressalta que o diagnóstico do diabetes costuma se apresentar de forma bastante impactante na vida da pessoa com diabetes e de toda família. É justamente nesta fase que se abrem ótimas possibilidades para a família repensar seu estilo de viver, rumo à busca de uma vida mais saudável para todos.

A família desempenha um papel fundamental no processo de aceitação do diabetes e este não deve ser motivo de desestruturação familiar, pelo contrário, pode ser decisivo na escolha de uma vida mais saudável para todos. Mas é preciso achar o ponto de equilíbrio entre amor e limites, e assim colaborar para o desenvolvimento do senso de responsabilidade frente ao tratamento, facilitando o processo de independência inerente a todo ser humano.

As ações terão envolvimento da equipe de colaboradores da ADJ. O intuito é promover aumento da consciência do diabetes, para que as pessoas se atentem à causa e possam prevenir a condição como também possíveis complicações de quem ainda não foi diagnosticado, ou se a condição já é pré-existente, alertar sobre os riscos de um mau controle do diabetes.

Para a realização destas ações, a ADJ Diabetes Brasil conta com o apoio da Astrazeneca, Boehringer, Novo Nordisk, Novartis, Merck, Lilly, Roche, Servier, Instituto Mauricio de Souza, Parque Água Branca e E Business Park.



Sobre o Dia Mundial:

O Dia Mundial do Diabetes foi criado em 1991 pela International Diabetes Federation (IDF) em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em resposta ao aumento do interesse em torno do diabetes no mundo. Celebrado em 14 de novembro, é visto como a maior iniciativa mundial em torno do diabetes. A data foi escolhida devido ao nascimento do cientista canadense Frederick Bantin que, em parceria com Charles Best, foi responsável pela descoberta da insulina, em outubro de 1921. Dois anos mais tarde, Banting recebia o Prêmio Nobel de Medicina por esta descoberta e pela aplicação da insulina no tratamento das pessoas com diabetes.

O símbolo do Dia Mundial do Diabetes é um círculo azul que simboliza a união. A IDF buscou um formato simples para facilitar a reprodução e o uso para as pessoas que quisessem dar apoio à campanha. Esta data também é marcada com a iluminação em todo o mundo de monumentos e construções de destaque na mesma cor. O azul representa o céu e é a mesma cor da bandeira das Nações Unidas, que simboliza também a união entre os países. Neste dia, é estimulado o uso de roupas na cor azul, cor símbolo da campanha.






ADJ Diabetes Brasil


Conheça os tipos de doenças renais crônicas e suas complicações


No Brasil, existem mais de 1,5* milhão de pacientes com complicações renais; entre as causas mais comuns estão o Diabetes Mellitus e a hipertensão arterial


Dificuldade para urinar, inchaço e até sangue no xixi podem ser sintomas de problemas renais. Segundo a Dra. Zita Britto, nefrologista do Centro de Rim e Diabetes do Hospital 9 de julho, a cada ano, 21 mil novos casos de doença nos rins são diagnosticados no Brasil. Caso não sejam tratados, podem se agravar e comprometer o funcionamento do órgão em definitivo.

Entre os problemas mais comuns nos rins estão os que levam à doenças renais crônicas (DRC) e que atingem 1,5 milhão de brasileiros, a maioria com Diabetes Mellitus ou hipertensão arterial. Há, porém, diferentes formas de lesões, que se dividem em:


Glomerulares: As doenças glomerulares alteram a filtragem do sangue e a produção de urina e devem ser diagnosticadas e tratadas precocemente para tentar evitar o agravamento da doença. Para um diagnóstico precoce, a Dra. Zita explica que o exame de urina e de sangue para a dosagem da creatinina  e ureia costumam ser os mais indicados. Os sintomas também podem ajudar no diagnóstico, porém alguns são tardios e podem comprometer o tratamento. “Alguns pacientes podem sentir cansaço, enjoo, inchaço e a falta de ar” explica a médica.


Tubulares: Os túbulos são responsáveis pela formação da urina com processo de reabsorção e secreção de eletrólitos, água e substâncias e controle da acidez no organismo. As lesões tubulares podem ocorrer agudamente por doenças que causam diminuição da chegada de sangue no rim, por medicamentos ou inflamações, com capacidade de recuperação ou crônicas com evolução lenta.


Endócrinas: Lesões ligadas a alterações endocrinológicas podem desenvolver casos de anemia e alterações nos ossos que acontecem devido a falta de produção de hormônios nos rins que estimulam a produção do sangue e controlam a vitamina D.

A Dra. Zita explica que essas lesões podem evoluir para a perda progressiva e irreversível da função dos rins. “As doenças renais podem evoluir para DRC se não cuidadas, principalmente associadas a outras questões metabólicas como o Diabetes e a hipertensão” explica a médica.

“Os diabéticos podem perder proteínas pela urina. Já o hipertenso tem os vasos sanguíneos danificados o que prejudica a filtragem do sangue pelos rins, um órgão muito vascularizado” esclarece a especialista.

Para prevenir e controlar os problemas renais, a Dr. Zita enumera o que é preciso fazer: ingestão de água regularmente, uma alimentação saudável, pobre em sal e embutidos e rica em verduras, legumes e frutas, não tomar medicamentos sem a orientação médica, além do check-up periódico podem ajudar a evitar ou identificar precocemente grande parte das doenças renais.








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