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sexta-feira, 12 de outubro de 2018

16 de outubro – Dia Mundial da Alimentação


 Profissionais da saúde e agrônomos orientam a reconhecer deficiências nutricionais em frutas, legumes e verduras

Iniciativa acontece no metrô Largo Treze, a partir das 10h, em 16 de outubro. Um dos objetivos é reduzir o desperdício. Brasil é o décimo no ranking de perdas, são 40 mil toneladas ao dia

Nutricionistas e agrônomos invadem a estação Largo 13 do Metrô, em 16 de outubro, Dia Mundial da Alimentação, para uma importante e inédita prestação de serviço à população.
 

Entre 10h e 16h, promoverão uma exposição de produtos com deficiências nutricionais e darão dicas, baseadas em evidências científicas, de como escolher os melhores produtos agrícolas para o consumo saudável.

Um dos princípios da ação, além de orientar a população sobre a melhor maneira de consumir alimentos, a segurança alimentar e qualidade de vida do ser humano, é ressaltar a agricultura sustentável e o manejo responsável da adubação. Na demonstração ao público, haverá diversos itens com e sem deficiência nutricional.
Os alimentos a serem utilizados estão sendo especialmente cultivados em estufas, a partir da indução de deficiências, por alunos de agronomia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP).

O processo começou há aproximadamente dois meses para que a colheita seja feita próxima ao dia da exposição no Metrô Largo 13. Só para dar exemplos, nas alfaces as deficiências induzidas são de falta de nitrogênio e cálcio. Nos pés de rúcula, a carência é de ferro.

De acordo com o engenheiro agrônomo e florestal Valter Casarin, coordenador científico da Iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV), os nutrientes são o fundamento da cadeia alimentar. Eles regulam o metabolismo da planta, formando a base da produção vegetal para alimentar diretamente o homem.

“Uma boa nutrição melhora a qualidade dos alimentos; é fundamental para a saúde humana. A nutrição equilibrada de frutas, legumes e verduras também é relevante no enfrentamento ao desperdício. Alimentos com deficiência não apresentam aparência saudável, duram menos e se perdem em pouco tempo. Além disso, quanto mais se desperdiça, mais cara fica a comida que chega à mesa das pessoas”.

Dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) dão conta de que 46% do desperdício de alimentos no planeta ocorrem nas etapas de processamento, distribuição e consumo. Os outros 54% acontecem nas fases de manipulação pós-colheita e a armazenagem.

O Brasil é o 10° colocado no ranking mundial de desperdício. Em nosso País, as perdas, por dia, são de 40 mil toneladas de alimentos, quantidade que daria para suprir aproximadamente 19 milhões de cidadãos diariamente ao longo de um ano, o mesmo que toda a população do Chile.
A orientação à população no Metrô Lago 13 é promovida pela Iniciativa Nutrientes para a vida (NPV), cuja missão é esclarecer e informar a sociedade brasileira, com base em estudos científicos, sobre a importância e benefícios das boas técnicas de adubação na produção e qualidade de alimentos.


Expedição analisa qualidade da água do Iguaçu e mobiliza sociedade em defesa do rio


       
Da formação à foz, expedição percorrerá 1.100 km, passando por 41 municípios paranaenses, três catarinenses e pela província argentina de Misiones
 
A Fundação SOS Mata Atlântica iniciou na terça-feira (9), em Curitiba, uma expedição técnica que percorrerá o rio Iguaçu – desde sua formação, no encontro dos rios Iraí e Atuba, em Curitiba, até a foz no rio Paraná, na tríplice fronteira em Foz do Iguaçu. Durante 10 dias, a ONG analisará a qualidade da água de um dos corpos d’água mais importantes do Brasil, declarado Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco, no trecho protegido pelo Parque Nacional do Iguaçu e que forma as Cataratas do Iguaçu. Além de analisar a água nos 19 pontos de coleta, a equipe da expedição irá ouvir as comunidades locais, especialistas e lideranças que convivem com o rio e seus afluentes e que promoveram, em anos anteriores, expedições ao longo da bacia hidrográfica. 

Para o lançamento, a ONG realizará um encontro técnico, às 10h, na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, em parceria com a Comissão de Meio Ambiente, com participação dos grupos de monitoramento da qualidade da água do projeto Observando os Rios no Paraná. Patrocinado pela Ypê, o projeto conta com mais de 3.500 voluntários que analisam, mensalmente, a qualidade da água de rios nas bacias do bioma Mata Atlântica, que abrange 17 estados do país. Ao fim da expedição, previsto para o dia 19 de outubro, a SOS Mata Atlântica reunirá parceiros locais, especialistas e gestores de Unidades de Conservação da bacia do Iguaçu e do Parque Nacional do Iguaçu em uma navegação na região onde nascem as Cataratas do Iguaçu.
O objetivo da expedição é mobilizar a sociedade e autoridades para a urgente necessidade dos países e, em especial do Brasil, assumirem compromissos e metas efetivas de melhoria da qualidade da água dos rios, córregos e mananciais das bacias brasileiras e das bacias transfronteiriças, como o rio Iguaçu – de grande importância internacional e estratégica para o Brasil, Argentina e Paraguai. Além disso, a SOS Mata Atlântica quer chamar a atenção para as enormes ameaças e agressões que o rio tem sofrido no trecho brasileiro, desde sua formação na região metropolitana de Curitiba, até a foz.

“O Iguaçu é um emblemático rio brasileiro que, a exemplo de tantos outros, sofre com seus usos por vezes conflitantes. Falta de saneamento, diluição de esgoto, desmatamento que leva ao assoreamento, recepção de agrotóxico, barramentos para geração de energia e exploração de minérios contrastam com as necessidades cada vez maiores de acesso à água de boa qualidade, para abastecimento humano, dessedentação de animais, produção de alimentos, esporte, lazer, turismo e contato seguro. Identificar estes cenários, a condição atual do rio,  seus atores e histórias e que rio as comunidades e a sociedade querem para o futuro é a intenção desta expedição“, afirma Malu Ribeiro, especialista em Água da Fundação SOS Mata Atlântica.
A ausência de uma norma internacional de qualidade da água para os países do Cone Sul, a exemplo de normas adotadas pela Comunidade Europeia, permite ameaças e retrocessos legais, como a pretensa intenção de órgãos gestores do Estado do Paraná de rebaixar o enquadramento do Rio Iguaçu de classe 2 para classe 4. Esse rebaixamento do rio para a classe 4 praticamente condena o Iguaçu à morte, pois permite que suas águas sejam utilizadas para diluição de poluentes, sem limites. Essa liberação faz com que rios percam qualidade, ficando cada vez mais poluídos e indisponíveis para usos da sociedade e atividades econômicas.
A partir do dia 9, quando se inicia o roteiro ao longo do Iguaçu, a ONG realizará as análises, estudos e entrevistas com moradores dos municípios por onde a equipe passar. A ONG fará a coleta da água em 19 pontos, com um intervalo de 40 km entre eles. 


Metodologia de análise
Para análise da qualidade da água durante a expedição a Fundação SOS Mata Atlântica e os especialistas do projeto Observando os Rios e do Laboratório de Índice de Poluição Hídrica da Universidade de São Caetano do Sul verificarão os Indicadores de Qualidade da Água (IQA) estabelecidos no Brasil por meio de norma legal (CONAMA 357) contemplando o levantamento de indicadores físicos, químicos, biológicos, bacteriológicos e de metais pesados. 


 Imagens: Cataratas

Sobre o Observando os Rios
O programa surgiu em 1991, com uma campanha que reuniu 1,2 milhão de assinaturas em prol da recuperação do Rio Tietê e originou o primeiro projeto de monitoramento da qualidade da água por voluntários, o “Observando o Tietê”. Para agregar outras bacias hidrográficas, a iniciativa foi ampliada e passou a se chamar “Observando os Rios”. Nessa fase, com o patrocínio da Ypê e Coca-Cola Brasil, o projeto conta com 3,5 mil voluntários que monitoram 230 rios nos 17 estados da Mata Atlântica 17 estados do bioma Mata Atlântica – Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo – e Distrito Federal.

Sobre a Fundação SOS Mata Atlântica
A Fundação SOS Mata Atlântica é uma ONG ambiental brasileira. Atua na promoção de políticas públicas para a conservação da Mata Atlântica por meio do monitoramento do bioma, produção de estudos, projetos demonstrativos, diálogo com setores públicos e privados, aprimoramento da legislação ambiental, comunicação e engajamento da sociedade em prol da recuperação da floresta, da valorização dos parques e reservas, de água limpa e da proteção do mar. Os projetos e campanhas da ONG dependem da ajuda de pessoas e empresas para continuar a existir. Saiba como você pode ajudar em www.sosma.org.br.


16 de outubro é o Dia Mundial do Pão. Pesquisa aponta o pão de forma branco como o tipo mais consumido em São Paulo


O estado é líder no consumo de pães industrializados no Brasil, revela pesquisa Kantar; 

A região metropolitana comercializou 89 mil toneladas em 2017 e no interior do estado, este número ultrapassa 70 mil toneladas 


Para celebrar a importância de um dos alimentos mais antigos que conhecemos, comemora-se em 16 de outubro o Dia Mundial do Pão. Seja durante o café da manhã, lanche da tarde, ou até mesmo como ingrediente base para a elaboração de receitas para o almoço ou jantar, os pães industrializados têm conquistado mercado por sua praticidade e tempo maior de vida útil e já estão presentes em 78% dos lares do país. 

Pelo segundo ano consecutivo, a ABIMAPI (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados) encomendou para a Kantar WorldPanel uma pesquisa sobre as preferências e os perfis dos consumidores de pão. De acordo com o levantamento, o estado de São Paulo é a região que mais compra este tipo de produto. Do volume nacional de vendas registrado em 2017 (433,9 mil toneladas), a região corresponde a 36,7% do consumo – cerca de 159 mil toneladas –, com destaque para os pães fatiados (também conhecidos como pães de forma), que representaram 72,3% do share, 115 mil toneladas. 

Somente a região metropolitana concentrou 20,5% do total de pães industrializados consumidos no Brasil, aproximadamente 89 mil toneladas. Deste total, o estudo apontou que 72% foi de pão de forma, ou seja, 64 mil toneladas; em seguida apareceram as bisnaguinhas, com 14,8% (13,16 mil toneladas), e os específicos para hot dog e hambúrguer, com 3,9% (3,4 mil toneladas) e 2,7% (2,4 mil toneladas) respectivamente. Quando restringimos os resultados para o universo dos pães de forma, a pesquisa concluiu que os lights foram os que mais atraíram novos compradores, com crescimento de 24% na comparação entre 2016 e o ano passado, atingindo 4,89 mil toneladas e 5,5% do share da região. Ainda assim, os preferidos foram os tradicionais (pão branco), com 54,3% (48,3 mil toneladas). 

Já o interior do estado representou 16,2% do volume nacional, totalizando 70,2 mil toneladas. 72% deste consumo (51,17 mil toneladas) foi de pão de forma; 17,3% de bisnaguinhas (12,16 mil toneladas); 1,8% do tipo hot dog (1,26 mil toneladas); e 1,2% para hambúrgueres (843,5 toneladas). Apenas em relação aos pães de forma, também foram os lights que mais atraíram novos compradores, com crescimento de 15,4% na comparação entre 2016 e 2017, atingindo 7,67 mil toneladas, 15% do share da região. Igualmente como na Grande São Paulo, no interior os preferidos foram os tradicionais (pão branco), com 51,2% (26,2 mil toneladas). 

Assim como na primeira edição da pesquisa, o novo estudo analisou durante o ano de 2017 uma mostra de 11.300 lares que representam um universo de 53 milhões de famílias espalhadas por sete macrorregiões. Repetindo o ranking de 2016, a Grande São Paulo apresentou maior índice de compra, responsável por 20,5% do consumo; em seguida aparecem Sul (18,1%), Leste e interior do Rio de Janeiro (16,6%), Interior de São Paulo (16,2%), Grande Rio de Janeiro (13,3%), Norte e Nordeste (9,6%) e Centro-Oeste (5,7%). 

Claudio Zanão, presidente-executivo da ABIMAPI, explica que os pães industrializados representam uma opção prática, nutritiva e diversificada para a vida agitada das pessoas. "Ao lado do tradicional pão branco, produtos integrais, light, com ingredientes especiais, como linhaça, aveia, centeio e frutas secas, e a combinação de vários grãos já ocupam espaços importantes nas gôndolas dos supermercados", diz. 


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