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domingo, 23 de setembro de 2018

10 DICAS DE COMO DIVIDIR A RENDA MENSAL ENTRE LAZER E INVESTIMENTO


São poucas as pessoas que têm a facilidade de conciliar o equilíbrio entre lazer e investimento, quando se trata de orçamento financeiro. De fato, não é uma tarefa simples.

É claro que não queremos gastar todas as nossas finanças sem criar uma economia para futuro, filhos, viagens e projetos, mas também não queremos poupar todos os nossos recursos e não usufruir dos prazeres da vida.

Primeiramente, é preciso definir qual é o seu objetivo principal, e, a partir daí, estipular metas e premissas para alcançar este objetivo.

Sendo assim, compartilho algumas dicas importantes para ajudar você a obter um equilíbrio orçamentário:


1- “Desconsidere” uma parte do seu ganho fixo. Por exemplo, se sua receita mensal é de 10 mil reais, faça um orçamento baseado em 7 mil reais. Desta forma, você terá um fôlego financeiro, seja para guardar dinheiro ou para eventuais imprevistos;


 2- Crie uma planilha para controle de gastos fixos mensais. Isso lhe ajudará a organizar seu orçamento, evitando estourar o limite projetado;


3- Estipule um percentual do seu salário para o lazer e outro para investimento, com base na primeira dica, de não incluir no orçamento todo o seu ganho mensal;


4- Estabeleça uma rotina semanal para acompanhar sua planilha orçamentária e seu fluxo de caixa (uma prática para controlar a movimentação financeira - as entradas e saídas de dinheiro);


5- Quando for viajar, faça um planejamento com antecedência. Calcule o quanto irá precisar para a viagem e guarde o dinheiro. Escolha a forma de pagamento que menos prejudique seu orçamento mensal;


6- Se você usa o cartão de crédito de forma consciente, estabeleça uma meta mensal de gasto. Caso esteja perto de ultrapassar a meta, já corte tudo que for supérfluo e desnecessário, para que sua fatura não comprometa seu orçamento;


7- Não deixe de curtir a vida e celebrar os momentos importantes. Mas quando exagerar financeiramente em uma semana, procure compensar na semana seguinte, deixando para gastar somente o que for essencial;


8- Ao fazer compras de mercado, fique sempre atento às ofertas. E quando precisar de um item de maior valor, seja um eletrodoméstico, eletroeletrônico ou um móvel para casa, não compre na primeira loja que entrar. Faça uma comparação de preços em, pelo menos, três lojas. Muitas vezes, você encontra o mesmo produto em outra loja por um valor bem mais em conta;


9- Quando for investir o seu dinheiro, verifique antes quanto tempo você pode ficar sem ele, ou seja, quanto tempo você pode deixar o recurso aplicado sem necessidade de resgate para salvar o seu orçamento. Geralmente, quanto mais tempo você deixar o dinheiro aplicado, maior será a taxa de remuneração que o banco ou a corretora de valores pagará para o investidor;


10- Estabeleça metas atingíveis para que você não se desmotive e acabe perdendo o controle das suas finanças e de seus objetivos. As metas devem ser realistas e alinhadas com o seu perfil e padrão de vida. Lembrando que, para que tudo isso se concretize, é preciso disciplina e pé no chão!







Sérgio Tavares - Diretor da STavares Consultoria Financeira, com MBA de Gestão Econômica e Financeira de Empresas pela FGV (RJ)



Estudo mostra que fonte solar fotovoltaica pode aliviar impacto de termelétricas fósseis na escalada da conta de luz


Trabalho da ABSOLAR identificou potencial de redução entre R$ 2 e 7 bilhões nos custos aos brasileiros a partir do uso da fonte solar fotovoltaica na matriz nacional

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) identificou oportunidade de redução da conta de luz dos consumidores brasileiros, por meio da contratação da fonte solar fotovoltaica em novos leilões de energia do Governo Federal, como forma de aliviar a pressão sobre os recursos hídricos, reduzir os recorrentes despachos de usinas termelétricas fósseis e reduzir as emissões de gases de efeito estufa do País.

Segundo estudo da entidade, os brasileiros poderiam ser beneficiados com uma economia de entre R$ 2 e 7 bilhões nas contas de luz em menos de cinco anos, via complementação da matriz elétrica brasileira com a fonte solar fotovoltaica, especialmente no subsistema elétrico da região Nordeste, região mais afetada pela seca e pela falta de disponibilidade de recursos hídricos para operação das hidrelétricas da região. A medida evitaria, também, a liberação de entre 15,4 e 17,9 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera no mesmo período, contribuindo para o cumprimento dos compromissos brasileiros de redução de emissões de gases de efeito estufa, assumidos junto ao Acordo de Paris.

O presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, recomendou um debate aprofundado com relação à recente proposta divulgada pelo Ministério de Minas e Energia de contratar novas termelétricas fósseis a gás natural para o atendimento da região Nordeste.

“Porque trocar termelétricas antigas por outras termelétricas, quando poderíamos estar substituindo as termelétricas fósseis por usinas baseadas em renováveis, a preços menores? Temos um imenso potencial renovável subutilizado e que reduziria não apenas os custos financeiros, mas também os custos ambientais, de poluição e de gases de efeito estufa, de uma maneira muito mais efetiva e contundente. Outros países do mundo já começam a contratar renováveis com armazenamento para fins de segurança energética, com preços competitivos e sem emissões de gases de efeito estufa”, questiona Koloszuk.

O trabalho técnico identificou déficit estrutural de garantia física na matriz elétrica brasileira, ou seja, a necessidade de complementar a geração de energia elétrica, como medida de segurança de suprimento, para atender a projeção de demanda presente e futura. Nos últimos anos, tal complementação tem sido realizada através do acionamento recorrente de termelétricas emergenciais, de custo mais elevado e com emissões de gases de efeito estufa, com consequente repasse destes custos à população. Isso contribui para os aumentos tarifários muito superiores à inflação repassados aos consumidores desde 2013.

“O parque gerador da matriz elétrica brasileira precisa ser robusto o suficiente para atender a demanda projetada, mesmo em cenários adversos, durante períodos de estiagem, e com margem de segurança capaz de assegurar o suprimento e minimizar o risco de déficit, ou seja, de apagões para a população. A fonte solar fotovoltaica pode ser parte estratégica desta solução, sendo uma fonte competitiva e de rápida implantação”, esclarece o presidente executivo da ABSOLAR, Dr. Rodrigo Sauaia.

As termelétricas mais caras do País foram reativadas nos últimos anos como uma medida de segurança de suprimento, por conta da severa crise hídrica que diminuiu a capacidade de geração de energia elétrica das hidrelétricas. Esta medida foi retomada em 2018, levando o País a estabelecer, por meses consecutivos, a “bandeira tarifária vermelha nível 2”, maior patamar de tarifa previsto no setor e que indica elevação no uso de termelétricas fósseis onerosas para suprir a demanda brasileira.

Como resultado desta medida, que visa evitar um novo apagão, os consumidores brasileiros terão de pagar uma conta extra que já soma centenas de milhões de reais para cobrir os custos mensais de operação das usinas fósseis emergenciais em operação.

Para aliviar os custos sobre a sociedade brasileira, o estudo da ABSOLAR aponta que existem formas de superar estes desafios econômicos e ambientais: diversificando a matriz elétrica nacional, com a expansão de fontes renováveis competitivas, a exemplo da fonte solar fotovoltaica, capaz de produzir mais energia elétrica justamente em períodos de pouca chuva e sol intenso.

“A ampliação planejada da fonte solar fotovoltaica na matriz elétrica brasileira contribuiria significativamente para reduzir o acionamento das termelétricas fósseis mais onerosas ao país, diminuindo custos aos consumidores, reduzindo emissões de gases de efeito estufa e aliviando a pressão sobre os recursos hídricos na geração de energia elétrica. Simultaneamente, a medida promoveria a geração de empregos locais qualificados, proporcionando ganhos de renda para a população e contribuindo para a retomada da economia nacional” destaca Sauaia.


 

Chip ou implante hormonal - riscos do crescimento de uso para fins estéticos


Endocrinologista alerta sobre a banalização do procedimento 


O uso de chip com hormônio tem sido cada vez mais usado na busca por melhora estética, redução de gordura, ganho de massa muscular, redução de celulite e até para melhora da libido.


“O chip ou implante hormonal, (‘o chip da beleza”) é uma forma de administração hormonal através de um bastonete que é inserido no subcutâneo,  no antebraço ou na nádega, e libera gradativamente na corrente sanguínea hormônios de forma contínua. Em geral dura de 6 meses a 1 ano e é reabsorvido pelo corpo.

Há muito tempo essa forma de administração hormonal é utilizada na medicina, como forma de anticoncepção, com progesterona. Esse tipo de uso não visa fim estético e por isso é liberado pela Anvisa e tem respaldo de segurança em pesquisas científicas”, alerta a endocrinologista Dra. Juliana Garcia Dias, do Rio de Janeiro, membro titular da Sociedade Brasileira em Endocrinologia e Metabologia e também da Endocrine Society.  


O alerta das Sociedades Brasileiras de Endocrinologia e também de Ginecologia acontecem devido a banalização do uso de hormônios para fim estético, através da dita “modulação hormonal” por hormônios derivados da testosterona, manipulados e misturados. “Por não existir dose segura para esse tipo de hormônio, mesmo dose baixa, não temos como garantir a ausência de efeitos colaterais, algumas vezes irreversíveis. Como engrossamento de voz, mudança de humor, crescimento de pelos, aumento de clitóris, aumento de oleosidade, queda de cabelo, acne, edema, redução do volume das mamas, aumento do colesterol LDL, aumento de gordura visceral. Os efeitos colaterais podem variar de mulher para mulher.  Quando o hormônio é feito de forma manipulada, não temos uma padronização da dosagem e tipo de hormônio e acaba que a resposta pode ser muito positiva para alguns e muito negativa para outras que podem aparecer a curto ou longo prazo”, explica a médica especialista.  


Ė fundamental a consulta com um médico e a realização de exames prescritos para obtenção de uma orientação de tratamento personalizado.  



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