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sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Animais de estimação podem sofrer de depressão?


As principais causas do problema nos bichos são a mudança de rotina

A depressão nos animais pode se manifestar de várias maneiras, assim como nos humanos. As principais causas são as mudanças de rotina e ambiente, solidão e falta de atividades físicas.

Segundo a Médica Veterinária e professora do curso de Medicina Veterinária da Universidade UNIVERITAS/UNG, Karina D'Elia Albuquerque, todos os animais domésticos podem sofrer de depressão, principalmente cães e gatos. "Atualmente com a humanização dos animais domésticos, temos nos deparado com recorrentes manifestações de depressão, ansiedade e outros distúrbios psicológicos que afetam diretamente a personalidade destes animais, como por exemplo: irritabilidade, destruição de móveis e objetos pessoais, e urinar e defecar fora dos locais pré-estabelecidos", explica.

Saiba mais o que a Dra. Karina D'Elia Albuquerque, tem a dizer sobre o assunto.


Os cães são seres mais dependentes, como os sintomas de depressão se manifestam?

Há diversas formas de aparecimento da depressão. Nos cães, podem manifestar a perda do apetite, apatia acentuada, lambedura excessiva nas patas e no corpo, tristeza profunda, rejeição ao toque e isolamento. 


Os gatos têm depressão? Como identificá-las?

Os gatos são ainda mais propensos a desencadear a patologia, pois a mudança de rotina pode levar a depressão e, com isso, o aparecimento de doenças, como a Síndrome da Pandora (cistite idiopática no felino), e principalmente as fêmeas, que iniciam com sintomas de cistite e hematúria (sangue na urina). Outros animais se escondem e param de se alimentar.


Por que a depressão aparece?

Os cães e os felinos são muito resistentes às mudanças de rotina, como a introdução de um novo animal na casa, a morte de uma pessoa próxima, o afastamento de um animal companheiro. Devido à correria do mundo moderno os donos dos pets passam muito tempo no trabalho e os animais se sentem sozinhos e abandonados.


Existe tratamento? Quais alternativas existem para reverter o quadro de depressão?

Em primeiro lugar, precisamos minimizar ao máximo as mudanças de rotina, levar ao veterinário para realizar exames laboratoriais e de imagem, e ter certeza que não há doenças primárias, tentar manter uma rotina diária com os animais, como passeios e brincadeiras. Manter um acompanhante sempre que possível na ausência do proprietário. Há casos que são recomendados o uso de antidepressivos e sessões terapêuticas caninas.


CACHORRO COM DIARREIA: VEJA O QUE PODE SER E COMO PROCEDER


Ao notar um cachorro com diarreia, muitos tutores ficam assustados e acreditam que há algo muito errado com a saúde de seu pet
Embora essa ocorrência possa indicar problemas de saúde sérios, inclusive doenças gastrointestinais, ela também pode ser causada por uma série de fatores mais simples.

A diarreia é definida como o aumento da frequência das evacuações, além da alteração na sua forma. Com ela, as fezes deixam de ter seu formato comum e passam a ser pastosas ou completamente líquidas. Há, também, uma considerável alteração no odor das mesmas.

Quais são as causas da diarreia em cães?
A diarreia pode ter várias origens diferentes. Isso, é claro, interfere diretamente na gravidade da situação e no prognóstico para aquele determinado animal.
Muitas vezes, esse sintoma pode estar relacionado a alterações transitórias do sistema digestivo. No entanto, pode também sinalizar doenças sérias e requerer atendimento médico urgente.

Confira algumas das principais causas do problema:

· alterações na dieta;

· alergia alimentar;

· dieta de má qualidade;

· estresse;

· parasitas ou verminoses;

· síndrome do intestino irritável;

· intoxicação;

· envenenamento;

· doenças virais;

· insuficiência renal;

· problemas hepáticos;

· alterações pancreáticas.

Para identificar exatamente qual é a causa da diarreia e fazer um tratamento correto para o problema, é essencial que o animal seja encaminhado para uma consulta veterinária. Lá, o médico veterinário responsável pedirá os exames necessários e diagnosticará eventuais doenças, afirma o Dr. Cauê Toscano do Vet Quality Centro Veterinário 24h.

Como ajudar um cachorro com diarreia?

A diarreia pode, algumas vezes, ser autolimitante. Por isso, é recomendado que os tutores, ao perceberem o problema, tenham algumas atitudes para tentar reverter o quadro, oferecendo conforto ao animal.

Confira os passos a seguir.


Deixe-o hidratado

Este é o principal risco da diarreia em cães. Por perder grandes quantidades de água por meio das fezes, é comum que os animais entrem em um quadro sério de desidratação, que pode inclusive levá-los à morte. Por isso, mantenha água fresca à vontade e se possível, ofereça líquidos, como a água de coco.


Ofereça alimentos leves e de fácil digestão

Ao contrário de gatos, que não podem ficar sem comer, cães podem se beneficiar de jejuns ou dietas mais leves em casos de diarreia. Por isso, retire a ração completamente e ofereça alimentos de fácil digestão, como peito de frango cozido com um pouquinho de sal. Nada de temperos.


Ofereça probióticos

Outra opção para ajudar um cachorro com diarreia é oferecer probióticos para ele. Esses micro-organismos podem ser encontrados em cápsulas e são vendidos em qualquer farmácia. Além disso, iogurtes naturais (sem açúcar) podem ser oferecidos ao animal, pois também são ricos em bactérias benéficas que regularizam o trato intestinal.

Por fim, é importante lembrar que esse tipo de manejo deve ser feito por no máximo 24 horas. Caso não note melhora nos sintomas, leve o animal imediatamente ao veterinário!


Como evitar esse problema?

Nem sempre é fácil evitar a diarreia, por conta de suas inúmeras causas de origens muito diversas. No entanto, com algumas atitudes, é possível diminuir a sua ocorrência. Confira:

· não faça alterações bruscas na alimentação do cachorro;

· forneça alimentos de qualidade;

· não dê sobras de comida a ele;

· mantenha as vacinas em dia;

· vermifugue o cão semestralmente;

· leve-o constantemente ao veterinário para a realização de check-ups.



Adoção animal: quais devem ser os primeiros cuidados com o pet ao resgatá-lo?


Especialista traz dicas de preparação do ambiente e das pessoas para receber o novo membro da família


O mercado de pets no Brasil vem crescendo ano a ano. Prova disso é o número de animais no país: segundo um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), temos a segunda maior população de cães do mundo, o que representa 52 milhões de animais. Entretanto, acredita-se que cerca de 10% desses pets estão abandonados. Em meio a esse cenário e a diversas campanhas de conscientização, o número de animais resgatados da rua tem aumentado. Mas, quais devem ser os primeiros passos ao resgatar um pet?

A primeira coisa a se fazer é avaliar o comportamento do animal e não forçar uma aproximação caso ele esteja assustado ou com medo. Verifique se o pet possui algum tipo de identificação. Se o tiver, o tutor anterior deve ser contatado. Caso não, leve-o o quanto antes a um médico veterinário de confiança, que fará uma avaliação mais completa do estado de saúde do animal. Se não for possível levá-lo imediatamente após o resgate, forneça alimento e água e observe se o pet tem algum tipo de trauma no corpo. 

Segundo Marcio Barboza, gerente técnico Pet MSD Saúde Animal, em um primeiro momento o animal não deve ser integrado aos outros pets da casa, para evitar o contágio de doenças ou de parasitas externos, como pulgas e carrapatos, comuns em animais que vivem na rua. “É importante que o tutor tenha muito cuidado com a transmissão desses parasitas, já que podem passar uma série de doenças – inclusive aos humanos”, afirma o especialista. 

Outro cuidado importante com esses animais se refere ao transporte até a sua casa ou ao veterinário. Como muitas vezes os cães e gatos de rua são vítimas de maus tratos, eles podem se mostrar ariscos e pouco amigáveis para entrar em um carro, por exemplo. Por isso, é importante que o seu tempo seja respeitado. Não o force e tente ganhar a sua confiança com a ajuda de petiscos. Se o animal estiver muito ferido, o melhor a fazer é contatar um especialista para avaliar a melhor forma de transportá-lo. 

“Vale sempre ressaltar que é preciso ter responsabilidade com essa decisão, já que um pet requer atenção e cuidados por um longo período de tempo”, afirma o especialista, que complementa: “a adoção de um pet é realmente um ato de amor. Vejo que os animais resgatados têm muitas vezes um sentimento de gratidão com seus tutores”. 

O veterinário listou mais alguns cuidados necessários para quem escolhe dar amor e um lar a um pet abandonado. Confira:


  • Vacinas em dia: é importante alinhar com o veterinário o calendário de vacinação do animal, que deve ser protegido com todas as vacinas indicadas;

  • Vermifugação: o veterinário deve indicar qual o melhor vermífugo a ser administrado no animal. “É importante que o pet seja vermifugado para evitar carências nutricionais e o desenvolvimento de problemas de saúde mais graves”, alerta o veterinário;

  • Castração: se o animal estiver em bom estado de saúde, o indicado é que seja castrado para evitar crias indesejadas e ajudar no controle populacional. A castração é indicada mesmo nos casos em que há a intenção de doar o animal após o resgate;

  • Proteção de longa duração: o combate a pulgas e carrapatos não deve ser feito apenas no momento do resgate, é um cuidado constante, que tem mais garantia de eficiência se for realizado com produtos de longa duração para evitar a transmissão de doenças. “Mesmo quando o animal não convive com outros pets, ele deve ser protegido de forma eficaz contra esses parasitas, já que eles podem permanecer no ambiente por meses por causa do seu longo ciclo de vida”, salienta Marcio;

  • Cuidados com a alimentação: como os animais de rua estão habituados a comer alimentos não processados (restos de comida, por exemplo), eles podem estranhar uma alimentação totalmente à base de ração. O veterinário pode recomendar uma transição gradual em um primeiro momento;

  • Banho: se o animal não for banhado pelo veterinário, confirme com o especialista quando pode fazê-lo e quais produtos usar. Isso porque alguns desses animais têm problemas dermatológicos, que exigem produtos específicos para o tratamento.



MSD Saúde Animal



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