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quinta-feira, 23 de agosto de 2018

5 motivos para o médico ir até você, evitando filas de espera e com atendimento personalizado


Tendência no mercado, aplicativos home care oferecem serviços no local onde o paciente estiver. O foco é tornar o sistema de saúde móvel mais acessível sem a necessidade de deslocamento do paciente


A tecnologia está conferindo um papel importante na saúde: unir acessibilidade para atender uma grande demanda de usuários que necessitam de um atendimento rápido, com eficácia e qualidade. Por causa da falta de tempo ou por não ter mais planos de saúde, mais pessoas aderem aos apps, que oferecem conforto e personalização, remetendo ao conceito do “médico da família”. 

Veja cinco dicas que o aplicativo Easy Care Saúde, disponível em todo território nacional, recomenda:



1-   Previne o contato com outros pacientes

Um atendimento privado evita o contato com outros doentes e bactérias. De acordo com dados Organização Mundial da Saúde (OMS), as infecções hospitalares atingem cerca de 14% dos pacientes internados no Brasil. Por mais que os hospitais sigam normas de segurança, tomar medidas de precaução protege tanto você quanto os demais pacientes.



2-   Mais bem-estar

Estudos realizados pelo Ministério da Saúde comprovam que o bem-estar, relacionamento contínuo com o mesmo médico e a atenção familiar, são grandes aliados na recuperação do paciente. Isso acontece pelo fato do ambiente familiar trazer mais segurança e estimulação, o que contribui na recuperação do doente.



3-   Sem filas de espera no PS

Segundo o Conselho Federal de Medicina, a superlotação nas emergências dos hospitais do SUS no Brasil é o principal motivo que causa o atraso no diagnóstico e tratamento de pacientes na rede pública. 

Por meio do sistema de geolocalização, o aplicativo da Easy Care Saúde, localiza o profissional mais próximo que melhor se enquadra à patologia do paciente e o encaminha ao local onde o paciente determinou (casa, escritório, hotel) para examiná-lo e fazer as prescrições necessárias.  Se o profissional perceber que o caso é mais grave, ele mesmo já indica a remoção para um hospital. A Easy Care Saúde pode, inclusive, providenciar a ambulância. 


4     -  Tecnologia a seu favor
           
Hoje no Brasil há quase 260 milhões de aparelhos celulares ativos. Onipresente no dia a dia da população, os aplicativos de saúde trouxeram mais conforto e conveniência através de serviços que disponibilizam assistência médica e equipes acessíveis 24 horas por dia, sete dias por semana, com rapidez e praticidade, onde quer que o paciente esteja. Além disso, proporciona o acompanhamento remoto desde o agendamento de consultas e exames até o controle total da operação: resultados de diagnósticos, armazenamento de dados, controle e rastreabilidade do atendimento, relatórios gerenciais com os registros da operação, tudo para trazer mais segurança e acessibilidade ao usuário. Ou seja, é assistência médica na palma da mão.



5     Atendimento humanizado

Um estudo realizado pela ANS (Agência Nacional de Saúde), mostra que uma das principais queixas na rede pública é referente à rapidez com que os médicos realizam o atendimento. Muitas vezes não é questionado ao paciente o seu histórico clínico e hábitos ou sintomas. Em alguns casos, a consulta termina sem nenhuma recomendação médica.

Ciente dessa falta de suporte, startups trabalham contra essa realidade, apostando em profissionais atenciosos, criando um atendimento personalizado.  “O médico é quem irá ao encontro do paciente para examiná-lo, prescrever os medicamentos necessários ou aconselhar a remoção para um hospital, se for um caso mais grave”, exemplifica Carlos Appel, Diretor Executivo da Easy Care Saúde.

Tecnologia e gestão qualificada são o que fazem o mercado de home care ser a aposta para um novo modelo de saúde.



Mioma atinge cerca de 50% das mulheres dos 30 aos 50 anos


Períodos menstruais com fluxo excessivo e dolorosos, peso no baixo ventre e  infertilidade podem ser alguns sinais da doença


Miomas são nódulos benignos que se formam na parede interna ou externa do útero e que costumam se manifestar principalmente durante a fase fértil, isto é, o período em que a mulher menstrua. Estão bastante associados com os hormônios femininos e geralmente regridem após a menopausa (período em que cessa a menstruação). São mais frequentes em mulheres negras (não se sabe ainda por qual motivo tal ocorrência) e naquelas em que há alguma familiar também acometida por miomas. A ginecologista e obstetra Dra. Kelly Alessandra da Silva Tavares, da capital paulista, alerta para os sinais e indica como tratar o problema.

“O mioma se desenvolve a partir do tecido muscular liso do útero, no qual uma única célula se divide repetidamente e desenfreadamente, até criar uma massa distinta dos tecidos próximos. Eles podem se desenvolver de forma lenta, rapidamente ou permanecer do mesmo tamanho”. diz.

 “Há 3 tipos de miomas: os subserosos que se localizam na parte externa do útero e geralmente crescem para fora e não costuma afetar o fluxo menstrual. Outro tipo são os intramurais, aqueles miomas que crescem no interior da parede uterina e se expandem, fazendo com que o útero possa aumentar seu tamanho. São os tipos de miomas mais comuns e geralmente provocam um intenso fluxo menstrual, dor pélvica ou sensação de peso no baixo ventre. Os miomas submucosos são aqueles que se localizam dentro da cavidade uterina (local onde o bebê cresce durante a gestação) e podem provocar intensos e prolongados períodos menstruais, ensina a médica.

O diagnóstico é feito a partir dos sintomas apresentados seguido de exame físico e exames complementares como ultrassonografia pélvica, ressonância nuclear magnética e histeroscopia. "Já o tratamento varia muito de acordo com os sintomas e a época da vida reprodutiva (se a mulher deseja ou não ter filhos) e pode ser cirúrgico (retirada dos miomas e/ou do útero) ou conservador (com medicamentos que controlam o sangramento e preservando o útero e os miomas)", finaliza.






Dra Kelly Alessandra da Silva Tavares -  Médica ginecologista e obstetra com pós graduação em nutrologia com enfoque na saúde da mulher em todas as fases da vida, promove a orientação sobre hábitos saudáveis de vida, prevenção de doenças, seguimento de rotina ginecológica e pré natal.
Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) em 2004 com residência médica em Ginecologia e Obstetrícia pela mesma instituição em 2007. Especialista em Endoscopia Ginecológica pela FEBRASGO/AMB em 2009 e mestre em Ciências da Saúde em 2016 e pós graduanda em nutrologia pela Associação Brasileira (ABRAN).

Pesquisadores desenvolvem ovário artificial


Dinamarqueses anunciam criação de órgão que receberá os folículos ovarianos até que a paciente possa recebê-los de volta


Pesquisadores dinamarqueses divulgaram o desenvolvimento de um ovário artificial que permitirá a gestação em mulheres inférteis devido à quimioterapia e radioterapia. O anúncio ocorreu durante encontro anual da Sociedade Europeia de Reprodução Humana, em Barcelona, na Espanha.

“A proposta dos estudiosos da Dinamarca é retirar o folículo ovariano e estimulá-lo fora do útero para obter óvulos. Quando retirados, eles ficam em uma estrutura majoritariamente de colágeno, obtida a partir de células ovarianas. Isso é o que eles chamam de ovário artificial”, explica o ginecologista Rui Alberto Ferriani, vice-presidente da Comissão Nacional Especializada de Reprodução Humana, da FEBRASGO. Desta forma, prossegue o médico, quando reimplantados, a mulher poderá uma gravidez normal, sem a necessidade de fazer fertilização in vitro.

O tratamento para combater o câncer pode causar a infertilidade. Atualmente para mulheres que serão submetidas a quimioterapia ou radioterapia recomenda-se o congelamento de óvulos e  quando  querem engravidar precisam fazer fertilização in vitro.

Outra opção é remover parte do tecido ovariano e congelá-lo antes do início do tratamento. Quando a paciente estiver curada, é reinserido no organismo para viabilizar uma gravidez natural.

“A lesão do ovário pela quimioterapia é um problema. Então dispomos da fertilização ou da remoção do tecido para que essa mulher possa ser mãe. A dificuldade dessa última técnica é que o tecido pode conter células cancerígenas e quando reinserimos existe a possibilidade de o câncer reincidir”, ressalta Ferriani.

O médico ainda alerta: a infertilidade depende do tipo de quimioterapia e da idade da paciente.

“Não são todos os tratamentos com quimioterapia que deixam a mulher infértil. A idade mais avançada e alguns tipos de quimioterapia podem ter um impacto maior sobre a função do ovário”.

A técnica poderá beneficiar também mulheres com esclerose múltipla e beta-talassemia, que passam por tratamentos agressivos, e aquelas com menopausa precoce.

Ainda na fase inicial de desenvolvimento, o ovário artificial deverá ser testado em humanos dentro de 5 a 10 anos, segundo informação dos pesquisadores.


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