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quinta-feira, 23 de agosto de 2018

10 fatos que você precisa saber sobre a cirurgia bariátrica


Aprenda mais sobre uma das cirurgias mais realizadas do país


O número de intervenções realizadas por meio de cirurgias de redução de estômago cresceu consideravelmente nos últimos 10 anos no Brasil. De acordo com informações da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), a tendência é que esse número aumente cada vez mais. Em conjunto ao crescimento das operações, também deve ser expandido o alcance de informações sobre a intervenção. 

Dr. Luiz Vicente Berti, cirurgião bariátrico e um dos principais especialistas do país, alerta que por mais que seja um procedimento notoriamente seguro é necessário estudar suas condições antes de realizá-lo. O médico faz alguns alertas a quem deseja fazer a gastroplastia. Veja:


1. A cirurgia bariátrica não é feita exclusivamente para fins estéticos. Apesar de alterar a aparência física do paciente, esse não é o motivo pelo qual a intervenção é procurada. Através do emagrecimento, a redução do estômago resulta em melhorias na saúde e qualidade de vida. Por isso consulte sempre um profissional especializado.


2.Não é qualquer pessoa que pode se submeter à cirurgia. Existem pré-requisitos que o paciente deve seguir para poder ser operado. Alguns exemplos:
- Ser maior de 18 anos (ou 16 anos em casos específicos);

- Realizar avaliações clínicas e exames pré-operatórios;

- Apresentar um histórico de dificuldade em perda de peso;

- Apresentar o índice de massa corporal (IMC) acima de 40 kg/m² ou 35 kg/m² se houver problemas de saúde relacionados ao excesso de peso como diabetes, colesterol, esteatose hepática etc.


3.Existem vários métodos diferentes para realizar a intervenção. A conduta feita pela banda gástrica é considerada a mais simples e menos invasiva, porém seu resultado não é tão considerável quanto aqueles realizados por outros meios. A gastrectomia vertical remove uma parte do estômago do paciente, diminuindo a quantidade de comida armazenada no estômago. Assim, o paciente consegue eliminar até 30% do seu peso inicial. A cirurgia do bypass gástrico, por sua vez, além de reduzir o estômago, cria um desvio no intestino do paciente, possibilitando a perda de até 40 % do peso do operado.


4.Acompanhamento psicológico é indicado no período pós-operatório. Um profissional da psicologia pode ajudar o paciente a fim de deixar a recuperação mais tranquila. Além de se adaptar com sua nova fisionomia, o operado precisa de ajuda para lidar com as dificuldades pós-operatórias e com as restrições alimentares.


5.Os pacientes deverão ser orientados por nutricionistas pelo resto da vida. Aqueles que se submeteram à redução de estômago devem procurar e, principalmente, seguir orientações nutricionais para a elaboração de uma dieta que mantenha os benefícios da operação. Reposições vitamínicas são regularmente indicadas no processo pós-operatório, em especial o uso de ferro de alta absorção.


6.Cirurgias estéticas são ocasionalmente necessárias. Em pacientes em que a perda de peso foi muito grande, é provável que a operação resulte em excesso de pele. Em todo caso, cirurgias de retirada de pele poderão ser feitas após o peso estar totalmente estabilizado, ou seja, aproximadamente dois anos depois da redução.


7.É possível que o paciente engorde novamente após a cirurgia. A cirurgia é apenas uma parte do tratamento de mudança de vida através do emagrecimento. O paciente deve seguir rigorosamente as indicações médicas por toda a vida, a fim de manter o resultado a longo prazo.


8.É necessário que mulheres esperem 24 meses após a cirurgia para engravidar. Depois de aproximadamente dois anos da cirurgia, o organismo está equilibrado para suportar as necessidades de um bebê. De qualquer forma, é importante que a grávida receba atendimento médico durante toda a gestação para verificar uma possível carência de vitaminas na criança.


9.O paciente não deve ingerir alimentos sólidos durante um mês após o procedimento. Nas primeiras semanas, o paciente deve alimentar-se de alimentos líquidos e pastosos, podendo voltar à dieta sólida após o trigésimo dia de pós-operatório. A dieta deve ser feita em conjunto com a ingestão de vitaminas, para que, por exemplo, não ocorram complicações devido à falta de nutrientes, como anemia e queda de cabelo.


10. A colelitíase pós-cirurgia bariátrica, doença popularmente conhecida como pedras na vesícula, acomete 36% dos pacientes recém-operados. De acordo com o cirurgião bariátrico Dr. Luiz Vicente Berti, a doença se dá por cálculos biliares ocasionados pela rápida perda de peso ou por dietas com baixa caloria. Para evitar a colelitíase, os pacientes devem se informar com seus médicos sobre como reduzir o risco de formação de cálculo biliar após a redução de estômago.

Para finalizar, Dr. Berti alerta que a cirurgia bariátrica, assim como qualquer outra cirurgia, traz riscos especialmente àqueles que não seguem as recomendações médicas à risca. Por mais que seja uma intervenção invasiva, é um meio seguro e garantido de atingir o emagrecimento, ao contrário de diversos métodos de perda de peso que são popularizados hoje em dia.



Especialista alerta sobre riscos da deficiência em Magnésio

Carência no solo é o que provoca os atuais baixos índices desse mineral essencial no organismo humano. Outro fator da redução do magnésio disponível para alimentação humana é a industrialização dos alimentos



Considerado um dos minerais mais importantes para a saúde e bom funcionamento do organismo, o magnésio está presente em mais de 600 reações no nosso corpo. Viver com a deficiência neste mineral pode um grande problema a longo prazo já que ele atua na saúde dos ossos, controle dos níveis de glicose no sangue, sistema imunológico, regulação da pressão arterial, circulação, bom funcionamento do sistema digestivo e até mesmo para o relaxamento dos músculos.

O que tem colocado o assunto em alta é que a carência de magnésio no corpo é bastante comum e muita gente nem sabe que está sofrendo em virtude da insuficiência deste mineral. Estima-se que mais de 70% da população sofra com os efeitos da insuficiência do mineral. Além do baixo consumo de alimentos frescos ricos em magnésio, um dos fatores que contribui com a deficiência do mineral no organismo é o fato do solo brasileiro ser pobre em magnésio.

"Somado às características do solo, outro fator que contribui para a insuficiência de magnésio é o excesso de alimentos industrializados e processados que são incluídos na rotina alimentar. Tendo em vista estes dois fatores principais, a  suplementação se torna essencial", explica Dr.Rocha, pesquisador e presidente do Instituto Nacional de Estudos da Obesidade e Doenças Crônicas (INEODOC).

Apesar de não fornecer a quantidade diária ideal deste importante mineral, alguns alimentos como espinafre, abacate, semente de abóbora e chocolate amargo são alguns do que apresentam melhor concentração de magnésio. No entanto, para evitar a insuficiência o ideal é suplementar em cápsulas, entre 1000mg - 1500mg por dia, podendo ser o cloreto de magnésio, citrato de magnésio, óxido de magnésio ou dilamato de magnésio. Todos os tipos trazem benefícios, a principal diferença entre eles, destaca o médico, é a absorção de cada um, que pode ser mais lenta ou mais rápida, como no caso dos Magnésio Dilamato, Magnésio Quelato e o Magnésio Treolato que tem uma rápida absorção.

Segundo Dr. Patrick Rocha, a suplementação é indicada para qualquer pessoa que queira mais saúde e qualidade de vida. "Sabe-se que a ausência de magnésio no organismo está associada à resistência insulínica que pode culminar em ganho de peso e até mesmo no desenvolvimento do diabetes, além disso, sua ação preventiva a cãibras, cansaços e lesões musculares é um verdadeiro estímulo à prática de atividade física, algo que favorece também a perda de peso", explica o Dr. Rocha.

Essencial para o bom desempenho do corpo humano, funções fisiológicas do cérebro, coração e músculos, muitos dos sintomas da falta de magnésio são silenciosos, fazendo com que se torne difícil descobrir sua deficiência. Podem indicar a falta de  magnésio sintomas como fraqueza muscular, apatia, fadiga, insônia, constipação, taquicardia, câimbras e formigamento..






Patrick Rocha - pesquisador na área de nutrição e se dedica à pesquisa sobre o diabetes e alimentação. Dr. Patrick Rocha é Presidente do Instituto Nacional de Estudos da Obesidade e Doenças Crônicas (INEODOC) e autor do livro "Diabetes Controlada: o programa para controlar a diabetes e voltar a viver bem". No youtube, o médico compartilha semanalmente dicas e informações sobre qualidade de vida e alimentação. Seu canal na plataforma conta com mais 100mil inscritos e mais 8 milhões de visualizações.

Mau-hálito pode ser um aviso sobre outras doenças

O constrangimento causado pela halitose afeta o convívio social e pode ser o alerta para doenças graves no organismo


Ao pensar em mau hálito, os primeiros pensamentos são relacionados à carie, tártaro e doenças periodontais. No entanto, o que muitos não sabem é que o odor desagradável vindo da boca pode acontecer devido a diversos fatores. Além da má higienização da boca, infecções na gengiva e doenças periodontais, a halitose pode ser sinal de disfunções mais sérias que surgem no organismo. 

Alguns problemas corriqueiros das estações mais secas e frias do ano, como a bronquite, sinusite e laringite, afetam o hálito. Segundo o cirurgião dentista Carlos Cordeiro, as doenças respiratórias podem produzir secreções nos brônquios e laringe, que é possível notar através da fala por conta do odor exalado. “Ao resfriar ou ser afetado por um desses problemas o ideal é aliar o tratamento da patologia, com os cuidados com a boca. Escovar os dentes após cada refeição, usar fio dental e gargarejar com um enxaguante bucal são passos fundamentais para controlar o mau hálito nessa fase”, alerta.  

A halitose também pode ser indício de doenças mais graves, provenientes de deficiências ou complicações em partes do organismo. Nesse âmbito, são diversos os motivos pelos quais o corpo reage em forma de mau hálito bucal, como exemplo doenças renais, estomacais e diabetes. 

No caso das doenças renais, o corpo acumula grandes quantidades de ureia e creatina no organismo, pois a função de filtrar do rim está comprometida. Essas substâncias se acumulam na corrente sanguínea e são expelidas via pulmonar. “O ar expelido possui um odor bem característico, semelhante à amônia ou urina. Por isso conseguimos desconfiar da doença e encaminhar o paciente para a especialidade a ser consultada”, afirma Carlos.  Já os diabéticos também possuem um hálito característico. Devido a alteração na glicose, a pessoa é capaz de produzir um hálito cetônico, semelhante a frutas envelhecidas. Outro caso que merece atenção especial é o câncer de estômago, no qual o avanço do tecido canceroso provoca um hálito necrótico.

“A halitose, na maioria dos casos, é uma resposta do organismo para indicar o mau funcionamento de determinada parte do corpo. No caso dos problemas bucais, o tratamento pode ser facilmente realizado por tratamento odontológico indicado”, explica Carlos. Em todos os casos, a halitose é um aviso vital para que o paciente dê uma atenção redobrada ao funcionamento de seu corpo, haja visto que o mau hálito só é natural do organismo quando se passam horas sem comer, sem ingerir líquidos ou após a noite de sono.




Clínica Carlos Cordeiro - Odontologia Avançada
Alameda Oscar Niemeyer, 1033 – Edifício Atlanta 1 – 5º andar – Salas 504, 508 a 512 – Vila da Serra, Nova Lima
Contato: (31) 3789-9386 / (31) 9 9305-5090

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