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quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Os bairros de São Paulo onde acontecem mais roubos de celular


Capital paulista é a cidade com maior número de roubos de smartphones no país; saiba quais são os bairros com a situação mais crítica

A cidade de São Paulo é o local onde é registrado o maior número de roubos de celulares no Brasil. Segundo dados divulgados pelo site Onde Fui Roubado, somente no mês de fevereiro de deste ano foram registradas quase 15 mil denúncias de furtos e roubos na capital paulista.
O número poderia ser ainda maior, mas nem todos os casos são informados. Dessas 15 mil ocorrências registradas na cidade, quase 10 mil delas – 9.793, para ser mais exato – têm relação com furtos e roubos de celulares.
As estatísticas mostram ainda alguns agravantes. As mulheres são as principais vítimas e o maior número de roubos acontece no período da noite. Nenhuma região da cidade escapa dos ataques dos bandidos, mas há locais mais perigosos do que outros.
Nos finais de semana, por exemplo, os números registrados costumam aumentar. As estatísticas coletadas no período do Carnaval indicaram um aumento de mais de 300% nesse período. Em média, são registradas 382 ocorrências nos finais de semana e durante as festividades esse número passou de 1,4 mil.
Ainda segundo as informações do site Onde Fui Roubado, o bairro com o maior número de casos registrados é o da Consolação. A lista dos locais mais visados inclui ainda a Vila Mariana, Bela Vista e Pinheiros. O prejuízo decorrente dos roubos ultrapassa os R$ 40 milhões.

Número de roubos não para de crescer

O jornal Estadão realizou um levantamento baseado em dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo e chegou a dados alarmantes. Nada menos do que metade das ruas da cidade já registraram alguma ocorrência de roubo de smartphones.
Isso significa que em cerca de 32 mil ruas ao menos uma vez um cidadão registrou um roubo de celular. Infelizmente, isso significa dizer que o roubo de smartphones se tornou algo “democrático”, ou seja, atinge tanto os bairros mais ricos quanto os mais pobres.
Ainda segundo o levantamento, é possível identificar alguns padrões. Por exemplo, durante o dia, as grandes avenidas que ligam os bairros a zonas centrais são as que registram o maior número de ocorrências. Já à noite, as ruas do Centro, repletas de bares, são as mais visadas.
Para piorar, há que se levar em consideração que a situação só tem piorado. Ano após ano, mesmo com as medidas adotadas pela Polícia Militar para combater a criminalidade, os índices de roubos e furtos de smartphone só aumentaram.

Região da Avenida Paulista é considerada uma das mais perigosas

Aquelas que caminham pelas ruas e avenidas da cidade estão mais propensos a terem o seu celular roubado do que as pessoas que andam de carro, ônibus ou metrô.
A SSP indica que pessoas a pé andando por ruas ou avenidas responderam por 54,51% das ocorrências registradas em 2016. A via que mais registrou ocorrências foi a principal da cidade, a Avenida Paulista, com 1.229 casos entre janeiro e junho de 2016.
É como se a cada quatro horas um roubo fosse registrado por ali, em um trecho de 4 quilômetros. O dia em que a via está fechada, aos domingos, é o dia da semana que acumula o maior número de registros: 25% dos casos.
Os arredores da Avenida Paulista, no Centro da cidade, também ocupam as primeiras posições dessa triste estatística: a Avenida Brigadeiro Faria Lima, com 213 casos, e a Avenida São João, com 202 casos, ocupam respectivamente a segunda e terceira posições.
Confira o ranking com os 10 pontos da cidade em que mais ocorrências de roubo de celular foram registradas no primeiro semestre de 2016.

                                       Avenida Paulista – 1.229 casos

                                       Avenida Brigadeiro Faria Lima – 213 casos

                                       Avenida São João – 202 casos

                                       Praça da República – 151 casos

                                       Avenida Rebouças – 140 casos

                               Avenida Rio Branco – 139 casos

                               Praça Roberto Gomes Pedrosa – 127 casos

                               Praça da Sé – 119 casos
                       
                                       Avenida Francisco Matarazzo – 118 casos

                               Avenida Ipiranga – 106 casos


Desatenção é um dos agravantes para esse tipo de crime

Muitos dos casos de furtos que são registrados ocorrem em razão de distração dos usuários. É grande o número de pessoas que andam pelas ruas com o celular nas mãos e acabam se tornando presas fáceis para bandidos a pé ou de bicicleta.
Com celulares custando cada vez mais caros – alguns aparelhos ultrapassam a marca de R$ 7 mil – esse tipo de crime se mostra cada vez mais buscado pelos bandidos. A facilidade de revenda de um aparelho também pode ser considerada um incentivo ao aumento da criminalidade.
A polícia orienta que, em caso de roubo, os usuários comuniquem imediatamente a polícia, registrando um boletim de ocorrência. Além disso, é importante bloquear o IMEI do aparelho, o que impede o funcionamento correto do celular.
A ideia é que os bandidos se sintam desestimulados a praticar esse tipo de crime se em menos de 48 horas os celulares roubados deixarem de funcionar. Sem ter consumidores interessados em um produto que não está em perfeito estado, a tendência é que esse tipo de crime diminua.
Uma das formas de minimizar os prejuízos decorrentes desse tipo de crime é contratando um seguro para celular. Isso não vai impedir que você seja roubado, mas caso isso aconteça é possível resgatar a apólice e recuperar o valor investido no aparelho.




O tempo, esse eu gostaria de gerir melhor


Pense no que define o valor de algo, certamente veio em sua mente o quão raro seria isso, e tem razão. Tudo que tem alto valor agregado vem acompanhado de certa exclusividade e raridade. Pois bem, partindo desse raciocínio, pense no valor do tempo, quanto valeria uma hora, por exemplo, para quem precisa dar um abraço naquela pessoa querida, num hospital, pessoa que infelizmente já não possui tanto tempo disponível assim. 

No cotidiano profissional, o tempo certamente se consolidou como um dos principais ativos, ele é valioso, por meio dele se define quem toma a decisão correta na hora certa, o chamado "passo a frente", mas também define quem fica para trás por não ter priorizado o que era de fato relevante ou por ter tomado a decisão correta em momento inapropriado. 

Mesmo em meio a erros, algo que faz parte do cotidiano de profissionais e empresas dos mais variados portes e segmentos, restará oportunidades em novas decisões que surgirão e poderão ser até mais importantes futuramente. No entanto, o fato é que o tempo perdido trata-se de algo que não se recupera. Quando isso ocorre, cabe apenas olhar para frente, focado em gerir melhor, definindo o que de fato é relevante, qualificando e valorizando riscos e oportunidades relacionados a cada uma das ações. 

Para isso, existe uma ferramenta chamada plano de ações, algo que deve ocupar papel de destaque para qualquer profissional e empresa. Essa ferramenta funciona como roteiro para chegar ao destino desejado. Uma das maiores dificuldades sem sombras de dúvidas é gerenciar o que fazer e os respectivos prazos, e este é o melhor caminho para facilitar o seu dia a dia no mundo dos negócios. 

O primeiro passo seria definir em linhas gerais quais são as ações que devem ser realizadas. Por exemplo, o que precisa ser feito, em quanto tempo, custos envolvidos, quem será responsável e como deverá ser feito. Linhas gerais, mantendo a coerência com o que realmente pode ser feito, claro. Neste momento, definir ações incoerentes apenas tomará tempo e recursos. 

Segundo passo, divida grandes objetivos em atividades menores, as quais individualmente servirão como etapas no caminho até os grandes objetivos planejados. Assim, você distribui melhor suas energias e expectativas, além de proporcionar maior flexibilidade para corrigir ou aprimorar cada uma das etapas que serão gradativamente realizadas.
 
A definição dos prazos é algo essencial, uma vez que prazos demasiadamente curtos produzirão sensação de que o plano de ações é algo fictício, além do sentimento de incapacidade. Prazos muito longos tornam seu plano de ações procrastinador, o que não se traduz em benefícios. Defina prazos reais, conforme a características de cada uma das atividades estabelecidas. 

Os recursos para execução de cada uma das atividades que fizer constar no plano de ações deve ter uma relação de custo e benefício coerente. Por este motivo, avaliar quais serão os custos sob o ponto de vista de quem espera que resultados proporcionem retorno em qualidade, segurança, receita, lucro, valorização da marca. Jamais dedique recursos que não proporcionem benefícios verificáveis nos seus processos. 

Por fim, caso possua uma empresa ou equipe, avalie o responsável pela execução de cada uma das atividades. Avalie a capacidade de quem pretende delegar. Por exemplo, avalie se o responsável está capacitado, se já executou essa atividade antes. Considere a possibilidade de algum imprevisto ocorrer, avalie se tal pessoa está apta para resolver e dar a sequência. 

Portanto, gerir o tempo é uma questão de planejamento e controle, dedicar parte do tempo para estabelecer um coerente plano de ações nos moldes apresentados, agregará exclusividade e raridade em seus produtos e serviços, entenda que o tempo é precioso e por isso merece ser valorizado como tal.







Dante Farias  - especialista é administrador de empresas, consultor e conselheiro empresarial, tendo atuado fortemente por mais de quinze anos no segmento industrial Brasileiro e também nas áreas de consultoria no Brasil e alguns países da América do sul. Possui também pós-graduação em auditoria e controle gerencial pela Universidade Federal de Goiás, além de diversos cursos pelas mais renomadas instituições do mundo com foco em auditoria interna operacional e gerenciamento de riscos empresariais. Atualmente encontra-se mergulhado na cultura dos Estados Unidos, estudando o mercado e compreendendo aspectos daquele país que dita regras e apresenta as tendências no mundo dos negócios. bp-businessprojects@outlook.com

Educação profissional é alternativa para integrar jovens sem escola e emprego ao mercado de trabalho


Mais de 30% dos jovens brasileiros com idade entre 18 e 24 anos não trabalham nem estudam, segundo a última Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílio (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em 2018. São 6,9 milhões de jovens que não avançam na escolaridade e na qualificação, o que dificulta a inserção e a permanência no mercado de trabalho.

“Isso é quase um terço dessa faixa etária, o que é muito grave, muito preocupante. Não só pela baixa produtividade que isso propicia, mas também pelo conjunto de outros problemas sociais relacionados ao engajamento desses indivíduos na sociedade, além dos problemas de transgressão daí decorrentes”, alerta o diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Rafael Lucchesi.


Os jovens são os que mais sofrem com o desemprego no Brasil. Enquanto a taxa da população geral sem ocupação fechou em 12,4%, no segundo trimestre, entre os trabalhadores dessa faixa etária a taxa ficou em 26,6%, segundo dados do IBGE. O levantamento mostra que existem 4,1 milhões de jovens com dificuldades de encontrar uma vaga no mercado de trabalho. No total, são 13 milhões de desempregados no país.



MAIS: Pnad aponta 13 milhões de desempregados no país

Para Lucchesi, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) alinhada à educação profissional, é a ferramenta ideal para superar esse quadro. “Para essa população, a qual o estado não cumpriu suas funções mais elementares, a EJA, associada ao ensino profissionalizante, teria um papel absurdamente emancipador e transformador, colocando um enorme desafio de ampliar a inclusão social na sociedade brasileira e criando, com isso, mais oportunidades de emprego, trabalho e empreendedorismo para esse contingente populacional”, destaca.


Propostas para o Brasil crescer

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) encaminhou aos candidatos à Presidência da República, em julho deste ano, propostas para aumentar a competitividade da indústria e do Brasil, com o objetivo de construir, nos próximos quatro anos, uma economia mais produtiva, inovadora e integrada ao mercado internacional. Entre as propostas, elaboradas com base no Mapa Estratégico da Indústria 2018-2022, lançado no início do ano, está o fortalecimento da educação.


Segundo o professor e pesquisador do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho da Universidade de Brasília (UnB), Jairo Eduardo Borges de Andrade, a educação profissional é discutida há décadas como importante ferramenta para o crescimento do país.

“O que nós vimos depois da metade do século passado, especialmente depois da década de 80, foi o aparecimento da discussão da importância da educação para melhorar a competitividade. Isso aparece em função de mudanças no mundo do trabalho, em função de uma nova etapa da globalização”, explica.



Aline Dias
Fonte: Agência do Rádio Mais 


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