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segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Como melhorar a produtividade das empresas brasileiras?


O Brasil é um país de dimensões continentais, de muita diversidade cultural e incontáveis riquezas naturais. Mas, infelizmente, tamanha grandeza e potencial não refletem sua capacidade produtiva na indústria e no serviço. Aumentar a produtividade das nossas empresas é um chamado urgente para a transformação do país e um desafio importante a ser vencido.

De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a produtividade brasileira está estagnada há três décadas. Nos anos 80, ela encolheu 1,35% ao ano. Continuou a cair à média de quase 1% ao ano na década seguinte e nos anos 2000, avançou apenas 0,9% - cifra insuficiente para zerar os tombos anteriores. 

E as notícias não melhoram. Segundo o mais recente levantamento do Conference Board, compilado pelo pesquisador Fernando Veloso, do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a situação da produtividade brasileira atualmente está ainda mais grave, apresentando o pior índice desde os anos 50. Para se ter uma ideia, enquanto nos Estados Unidos é possível produzir um produto com um único trabalhador, no Brasil, a mesma peça precisa de quatro pessoas para fazê-la.

Mudar esse cenário requer muita dedicação, não só do estado, mas também da classe empreendedora e dos trabalhadores. Dentro das organizações, aumentar a produtividade é uma necessidade para reduzir custos e obter maior margem de lucro. Uma das formas mais eficientes é repensar os processos. Ou seja, é preciso avaliar como as atividades estão sendo realizadas. Elas estão sendo executadas da maneira mais eficaz? Há uma forma mais barata, rápida ou melhor de produzir o mesmo produto ou serviço? São perguntas simples, mas que nem sempre são fáceis de serem respondidas. 

Muitas empresas estão tão envolvidas nas rotinas operacionais que se esquecem de avaliar outras possibilidades de fazer o mesmo, ou até mais, com o mesmo, ou menos. Para mudar esse cenário, uma excelente referência a ser utilizada é a norma ISO 9.001. Em sua nova versão, publicada em setembro de 2015, o modelo de gestão utilizado é estruturado com base em uma série de requisitos que se complementam de maneira sistêmica, dentro de uma abordagem de gestão de processos e de riscos. O objetivo é auxiliar as organizações na busca por uma melhoria contínua. 

Essa norma ajudou a países como a China a mudar a visão internacional da sua indústria transformadora, e hoje a China não é mais reconhecida apenas por produzir e fabricar produtos baratos e sem qualidade. Hoje nesse pais é possível adquirir produtos de altíssima qualidade, com preços muito acessíveis e tudo isso deve-se ao fato que nos últimos 20anos o governo Chinês investiu pesado na estimulação da indústria através de subsídios para a implementação de certificações ISO, como a ISO 9001. 

Outro exemplo mais recente é do nosso vizinho Peru, lá o governo também está seguindo o pensamento Chinês e muito em breve teremos uma indústria Peruana transformada e renovada por conta dessa mudança de estratégia. Está na hora do Brasil ver esses exemplos e usar toda sua capacidade industrial para mudar esse cenário que vem ocorrendo desde a década de 80.

Ao contrário do que possa parecer, a implementação da norma é bastante simples. A primeira fase é de diagnóstico, que pode ser feito tanto por uma equipe interna de qualidade quanto por uma consultoria terceirizada. Nessa etapa, são identificadas as alterações necessárias para melhorar a produtividade. São apontados os ajustes necessários, bem como um cronograma para adequação dos requisitos da norma. 

O cronograma varia caso a caso e leva em consideração os recursos financeiros, prazos e metas. De modo geral, a implantação de todos os itens demora entre seis e dez meses. Após esse período, a empresa passa pelo processo de acreditação junto a uma certificadora que é credenciada junto ao INMETRO, órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). 

Sem dúvida, realizar tais reflexões é um dos grandes segredos para fazer mais, utilizando menos recursos. Empresários e gestores precisam repensar a forma como gerenciam suas organizações. Mais do que ganhos financeiros, melhorar a produtividade promove importantes reflexos na satisfação dos clientes e na promoção do crescimento sustentável da empresa.








Alexandre Pierro - engenheiro mecânico, bacharel em física aplicada pela USP e fundador da PALAS, consultoria em gestão da qualidade.



Estudar: um desafio contínuo dos executivos

O mundo está cada dia mais volátil, incerto, complexo e ambíguo. E, diante de tantas transformações, os executivos estão encontrando situações cada vez mais desafiadoras. Isso quer dizer que anos de estudo e experiência, muitas vezes, não tem sido suficiente para enfrentar os dilemas atuais.

Sendo assim, resta aos executivos incluírem os estudos e atualizações profissionais em suas rotinas. E, não estamos falando apenas de educação tradicional, como pós-graduação, MBA, mestrados e doutorados. O executivo atual precisa conhecer de tudo um pouco.

Por isso, participação em feiras, congressos, palestras e eventos tem sido de grande valia. Ter contato com pessoas e mercados diferentes em poucos dias ou horas é muito relevante para abrir a mente e ampliar os horizontes. Sair um pouco do dia a dia da empresa oxigena as ideias e pode tornar o executivo mais criativo. Outra opção são os grupos de networking, que permitem muita troca entre os membros.

Se a falta de tempo ou recursos financeiros não possibilitarem esse tipo de experiência, o executivo tem ainda uma infinidade de opções de cursos até gratuitos na internet. Hoje, só não aprende quem não quiser, pois há conhecimento farto e disponível a qualquer pessoa por meio da rede mundial de computadores.

Para aqueles que estão em busca de conhecimentos mais ligados à formação humana, os cursos de curta duração de coaching e programação neurolinguística tem sido uma boa opção. Atualmente, espera-se de um líder muito mais do que conhecimento técnico. O olhar humano, de gestor, precisa ser muito bem desenvolvido.

No entanto, cabe destacar a importância de teoria e prática andarem sempre juntas. De nada adianta um executivo com formação impecável e baixos níveis de experiência. Do mesmo modo, muita vivência sem capacitação técnica também limita o papel de um executivo.

O mais importante é que estudar faça parte da rotina do profissional. Ninguém mais pode se dar ao luxo de cumprir as suas funções apenas, sem acompanhar o que acontece no Brasil e no mundo. Todo executivo precisa tirar, pelo menos, algumas horas por semana, ou 30 minutos por dia, para se dedicar aos estudos. Há sempre bons livros, revistas técnicas e sites que podem ajudar nessa tarefa. Basta ter disciplina, foco e força de vontade.








Fernanda Andrade - Gerente de Hunting e Outplacement da NVH - Human Intelligence.

 

Oito dicas de segurança para quem tem comércio


De acordo com dados divulgados pela Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, no primeiro semestre de 2018 foram registradas cerca de 760 ocorrências por dia relativas a  roubos a pedestres, comércio e residência. De janeiro a junho deste ano, 254 mil casos de furtos foram apontados nesta categoria.
“As perdas decorrentes de furtos em lojas e roubo de funcionários afetam significativamente as operações dos varejistas”, destaca Robert Wagner dos Santos, especialista em segurança da ADT. Segundo uma pesquisa divulgada pela Tyco Retail Solutions, as perdas do varejo global no ano passado foram de US$ 99,56 bilhões. No Brasil, a perda foi de US$ 2,34 bilhões. A principal causa foram os furtos e roubos cometidos por pessoas que vão às lojas, que representaram 29,17% do total. Furto ou fraude por funcionários respondeu por 21% do total de perdas.
Entre os segmentos do varejo brasileiro, o estudo constatou que as lojas de departamento apresentam o maior índice de perdas sobre as vendas (2,35%), seguidas por redes de moda (2,22%), atacarejo (2,13%), eletrônicos (1,60%), produtos para casa e jardim (1,60%) e hipermercados (1,53%). Entre os itens furtados, os mais citados foram peças de vestuário, bebidas alcoólicas e eletroeletrônicos, com destaque para tablets, smartphones e câmeras digitais.
Para Santos, os pontos comerciais, portanto, funcionam como focos de atração para pessoas mal intencionadas e bandidos, já que mercadorias e equipamentos valiosos ficam constantemente expostos. “Por esse motivo, é indispensável que o lojista aposte em soluções e sistemas de segurança para evitar prejuízos”, destaca.
A ADT listou algumas ações preventivas que podem evitar roubos e furtos, além de procedimentos corretos para agir em casos de invasão. Confira.

1.   Cuidados prévios - Tenha números de emergência sempre em mãos, como o da Polícia Militar (190); SAMU (192); Bombeiros (193) e Disque Denúncia (181). “Além disso, o número de pessoas de confiança também pode ser útil. Combine com elas o que fazer em casos de suspeitas ou ocorrências”, explica o executivo;


2.   Conheça os riscos - Para Santos, o primeiro passo para evitar essas situações é avaliar as vulnerabilidades do estabelecimento e se prevenir. É importante prestar atenção em cada detalhe que possa facilitar a ação do bandido, como áreas sem monitoramento, prateleiras escondidas, áreas pouco iluminadas, entre outros;


3.   Estoque - Mantenha o controle do estoque atualizado e tente fazer a conferência dos itens no fim de cada dia, o que ajuda a perceber se algo está faltando;


4.   Rotinas - Estabeleça uma rotina no comércio, pois o atraso pode gerar alertas. “Combine horários de abertura e fechamento da loja e converse com vizinhos para que se tornem aliados da vigilância do local. Eles podem avisar se houver atraso na abertura da loja ou alguma movimentação estranha, como luzes no interior do estabelecimento”, afirma Santos;


5.   Fechamentos de caixas - Combine horários diferentes para a realização dessa atividade e evite fazer o fechamento dos caixas em horários de muito movimento no comércio;


6.   Valores - Evite manipular valores elevados na loja. Dê preferência para pagamentos via banco e benefícios via operadoras especializadas. Os bandidos podem ter acesso fácil a informações como dias de pagamento e entrega de valores na loja;


7.   Alarme monitorado - “É altamente recomendável investir em alarme monitorado, que possui sensores que detectam abertura de portas e presença de pessoas em ambientes indesejados”, atenta Santos. As equipes de monitoramento, disponíveis 24h por dia, avisam rapidamente quando acontece uma invasão, e podem alertar as autoridades, mesmo que não consigam avisar os responsáveis pelo comércio;


8.   Tempo para providências - Tenha locais de difícil acesso na loja. Coloque obstáculos, como cadeados, para acessar objetos mais valiosos ou mesmo portas para chegar até eles. “O alarme monitorado avisará quando esses obstáculos forem cruzados ou quando houver pessoas não autorizadas no local”, finaliza o executivo.






ADT
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