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quinta-feira, 14 de junho de 2018

Suicídio é um dos poucos transtornos psicológicos que podem ser prevenidos


Suicídio é um dos poucos transtornos psicológicos que podem ser prevenidos


Autoridades de saúde dos EUA informaram, neste mês de junho, que houve uma alta expressiva em taxas de suicídio pelo país desde o início do século e pediram uma abordagem abrangente no tratamento da depressão.

A questão nos Estados Unidos levanta a discussão sobre a necessidade de tratamentos mais eficientes para a depressão, com pesquisadores dizendo que é uma área complicada de desenvolvimento que foi amplamente abandonada pelas grandes empresas farmacêuticas.

Para Guilherme Messas, Professor e Coordenador do Programa de Duplo Diagnóstico em Álcool e Outras Drogas da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, embora ninguém saiba ao certo os motivos que levam a atos suicidas, é fundamental destacar que o suicídio é um dos poucos transtornos psicológicos que podem ser prevenidos.

“A prevenção do suicídio, no entanto, não depende de uma bala mágica, que impeça de uma vez por todas as tentativas ou mesmo os pensamentos suicidas. Embora o ato suicida seja frequentemente associado a transtornos mentais, como depressão crônica, alcoolismo e comportamentos impulsivos (estes, principalmente em jovens), sua prevenção passa pela atuação conjunta de enfermeiros, médicos, psicólogos, psiquiatras, família e a comunidade”, diz Messas.

“A atuação rápida diante de um ato suicida é fundamental, tanto na etapa aguda de tratamento, como, posteriormente, no encaminhamento da pessoa com tentativa suicida a um tratamento psicológico ou grupo de apoio. Por fim, é imprescindível dizer que geralmente quem comete suicídio manifesta ideações antes de fazê-lo; portanto, se deve, como princípio geral, sempre acreditar nas ideações suicidas e procurar auxiliar qualquer pessoa com esse tipo de pensamento”, conclui.




Fonte: Prof. Dr. Guilherme Messas - Psiquiatra especialista em Álcool e Drogas, é Professor e Coordenador do Programa de Duplo Diagnóstico em Álcool e Outras Drogas da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. É Coordenador da Câmara Temática Interdisciplinar sobre Drogas do Conselho Regional de Medicina de São Paulo. Contato: sinaamalia@hotmail.com

14 de junho: Dia Mundial do Doador de Sangue


Você sabia que seu pet também pode doar sangue? 

Estar com as vacinas em dia, não ter pulgas e carrapatos e ser dócil estão entre os pré-requisitos para ação que pode salvar a vida de outros pets

Muita gente não sabe, mas a doação de sangue é também um ato de amor entre os pets. Cães e gatos saudáveis podem ser doadores e ajudar a salvar a vida de outros pets – claro, desde que atendam a alguns pré-requisitos, como estar com a saúde, vacinação e vermifugação em dia, ter pulgas e carrapatos controlados e ser um animal dócil. Assim como acontece com a doação de sangue humano, os bancos de sangue de animais sofrem com os baixos estoques.

Segundo Tatiana Braganholo, médica veterinária e gerente de serviços técnicos Pet da MSD Saúde Animal, além de anemias, doenças crônicas e perdas de sangue causadas por acidentes, um dos principais problemas que podem levar a transfusão de sangue são as doenças transmitidas pelo carrapato, que muitas vezes atingem a medula óssea do pet. Por isso, o cuidado com a saúde do animal deve incluir consultas periódicas com um veterinário e adoção de medidas preventivas prolongadas contra parasitas – como comprimidos ou coleiras -, essenciais para evitar casos que exijam uma transfusão sanguínea.

“Cada animal requer um tipo diferente de doação. Alguns precisam de sangue total, outros, apenas de alguns dos seus componentes (hemácias, plasmaplaquetas, albumina, leucócitos, fatores de coagulação etc). Por isso é importante que os centros de doação tenham um bom estoque”, afirma Tatiana, que complementa “o procedimento ajuda na recuperação e em muitos casos é essencial para que o animal não perca a vida”.

Antes da doação, o veterinário realiza alguns exames e avalia os requisitos básicos para confirmar a viabilidade do procedimento, que não causa nenhum prejuízo à saúde dos pets saudáveis. A quantidade de sangue extraída de cães de grande porte, por exemplo, não ultrapassa 450 mililitros. Muitas vezes, o animal recebe um sedativo leve para que se mantenha tranquilo durante a extração.

“É importante ressaltar que os animais, assim como nós, também têm diferentes tipos sanguíneos. Por isso a importância de haver mais pets doadores”, afirma Tatiana, que complementa “Temos visto muitos casos de tutores que recorrem às redes sociais para conseguir doadores para seus bichinhos. Muita gente não tem a informação de que é possível doar sangue do pet, por isso a conscientização é fundamental”.

Normalmente, hospitais veterinários universitários realizam o procedimento de coleta e mantêm em suas estruturas bancos de sangue.

Vale lembrar que cães e gatos têm pré-requisitos diferentes para a doação. Confira abaixo quais são e saiba se seu pet pode ajudar a salvar outras vidas:


Cachorros

·         Pesar mais de 27 kg
·         Vacinação e vermifugação em dia
·         Estar com o controle de pulgas e carrapatos em dia
·         Ter entre um e oito anos
·         Ausência de doenças e transfusões prévias
·         Fêmeas não devem estar prenhas, amamentando ou no cio


Gatos

·         Pesar mais de 4 kgs
·         Vacinação e vermifugação em dia
·         Estar com o controle de pulgas e carrapatos em dia
·         Ter entre um e sete anos de idade
·         Ausência de doenças e transfusões prévias
·         Fêmeas não devem estar prenhas, amamentando ou no cio





MSD Saúde Animal


Tratamento de canal em crianças: elas também têm!


Intervenção tardia no dente de leite poderá prejudicar a mastigação, a formação da arcada e ainda contaminar os outros dentes


Se o tratamento de canal já parece assustador para os adultos, imagina para a garotada? De acordo com Marina Campos Esteves, dentista do Hapvida, o tratamento de canal nos pequeninos se torna necessário quando a polpa dentária (tecido que se encontra no interior do dente) é atingida por trincas, fraturas dentais, normalmente causadas por quedas e principalmente por um processo avançado de cárie.

O tratamento de canal refere-se à remoção dessa polpa, com a substituição do espaço que ela ocupava por uma pasta obturadora odontológica. Em casos de uma inflamação da polpa (pulpite) será necessária anestesia local. Segundo a especialista, se o caso for mais avançado, ocasionando a morte dessa polpa (necrose), a criança não precisa de anestesia.

“Em dentes de leite removemos a polpa e a substituímos por uma pasta obturadora. Em dentes permanentes substituímos a polpa por cones de um material semelhante à uma borracha, conhecidos como guta percha.  Esse tratamento costuma ser realizado em uma única sessão. Já, em dentes permanentes, o procedimento pode durar uma ou mais sessões”, explica Marina.

Mesmo parecendo assustador para os pais e para as crianças, o tratamento é necessário. Conforme a profissional, a intervenção tardia no dente de leite poderá prejudicar a mastigação, a formação da arcada e ainda contaminar os outros dentes, mesmo os que ainda não nasceram. Ela conta, ainda, que a cárie é a principal causadora do canal.

A turismóloga Giovanna Machado já passou por tratamento de canal, mas toma todos os cuidados para que a filha Carina Machado, de 8 anos, não precise da intervenção. “Criança geralmente não se preocupa muito com os dentes e acha até chato. Cabe a mim, como mãe, ficar no pé. Até hoje, ela nunca teve uma cárie”, afirma.

Para evitar o canal, a dentista recomenda escovar os dentes pelo menos três vezes ao dia e usar o fio dental corretamente. Além disso, é importante evitar o consumo de doces com frequência, principalmente quando os responsáveis não estiverem por perto para acompanhar a escovação.


Pais, fiquem atentos quando...

- Aparecerem manchas nos dentes, tanto escuras quanto claras;
- Queixas de dor nos dentes;
- Ocorrerem quedas ou traumas sofridos na região da face.


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