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terça-feira, 5 de junho de 2018

Natal recebe seminário sobre vacinação da gestante nesta quarta, dia 6, e alerta sobre a baixa cobertura vacinal contra coqueluche (dTpa) em grávidas


Cobertura vacinal contra coqueluche (dTpa) em gestantes caiu para 38% em 2017 ¹
A vacina para as gestantes é gratuita em postos de saúde e, de acordo com o Programa Nacional de Imunizações (PNI), precisa ser tomada a cada gestação 2,9
A maioria dos casos e óbitos de coqueluche concentra-se em crianças menores de 6 meses 2
Seminários sobre vacinação, com ênfase no calendário vacinal da gestante, estão sendo realizados em cidades do país pela GSK 



Dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus), atualizado em outubro de 2017, apontam que, em todo o Brasil, a cobertura vacinal contra coqueluche (dTpa) entre gestantes chegou a apenas 38,4% em 2017,1 apesar da vacina ser gratuita para esse público nos postos de saúde.2,9 O Distrito Federal e o Acre tiveram as menores coberturas no ano passado, com apenas 15,8% e 15,4% das gestantes vacinadas respectivamente. Comparando com 2015, houve uma queda de 37 pontos percentuais no Distrito Federal, quando a cobertura era de 53%.¹

A região Sudeste também teve uma das maiores baixas, passando de 53,9% para 37,2% entre 2015 e 2017, com destaque para o estado de São Paulo, onde a cobertura vacinal contra a doença caiu 36 pontos percentuais nesses dois anos. Já na Região Nordeste, a cobertura caiu de 44,2% em 2015 para 40,2% em 2017. Os estados que tiveram maior cobertura vacinal ano passado foram Ceará (73%) e Rio de Janeiro (64%).¹

“A coqueluche é uma doença infecciosa altamente contagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis, que compromete o aparelho respiratório humano (traqueia e brônquios).2 A doença é mais perigosa em bebês menores de 2 meses de idade e é transmitida facilmente de pessoa para pessoa, principalmente através de gotículas produzidas por tosse, fala ou espirros”³, informa Dra. Bárbara Furtado, gerente médica de vacinas da GSK no Brasil.

As mães são a fonte de infecção mais comum da coqueluche em lactentes, sendo responsável por mais de 37% dos casos.4 Por isso, a prevenção da mãe é uma forma de proteger o bebê da doença.3,4


Mortalidade infantil

A coqueluche é uma importante causa de mortalidade infantil em todo o mundo e continua a ser uma preocupação de saúde pública, mesmo em países com alta cobertura vacinal.5 A maioria dos casos e óbitos se concentra em crianças menores de um ano de idade, especialmente nos primeiros seis meses de vida.2 Os bebês até os seis meses de idade ainda não completaram o esquema primário de vacinação com DTP (Difteria, Tétano e Coqueluche), e por isso estão mais suscetíveis à infecção pela Bordetella pertussis.2


Sintomas

Os primeiros sintomas podem durar de 1 a 2 semanas e, geralmente, incluem: coriza, febre baixa, tosse leve e ocasional e apneia (em bebês).6 Além disso, a coqueluche, em seus estágios iniciais, pode ser confundida com um resfriado comum. Geralmente ela não é diagnosticada até que os sintomas mais severos apareçam.6

As complicações da coqueluche podem incluir sinusite, pneumonia, otite média, perda de peso, incontinência urinária, fratura de costela e desmaio.7 Mais de 90% das crianças menores de 2 meses que contraem a coqueluche são hospitalizadas devido a complicações associadas à doença.8


Prevenção

A principal medida de prevenção da coqueluche é a vacinação.2 O Calendário de Vacinação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomenda para a gestante a administração de 1 dose de dTpa (Difteria, Tétano e Coqueluche Acelular) a partir da 20ª semana de gestação, a cada gestação.9 Além do PNI, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) também recomendam a vacinação de dTpa a partir da 20ª semana de gestação, a cada gestação.9-11

Gestantes nunca vacinadas e/ou com o histórico vacinal desconhecido, devem fazer duas doses de dT e uma dose de dTpa. Deve-se apenas garantir que a dTpa seja feita após a 20ª semana de gestação, e que o intervalo entre as doses seja de pelo menos 1 mês. 9-11



Fórum Vacinas na Gestante

Com o objetivo de capacitar os profissionais de saúde que atuam no pré-natal e nas salas de vacinação da Atenção Básica da saúde pública, a empresa GSK está realizando uma série de seminários sobre a vacinação no Brasil, com ênfase no calendário vacinal da gestante que é oferecido pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).

O próximo "Fórum Vacinas na Gestante" será relizado amanhã, dia 6 de junho, em Natal (Rio Grande do Norte).



Serviço:


Dia 06/06 - Natal

Horário: às 14h

Local: Hotel Holiday Inn

Endereço: Av. Sen. Salgado Filho 1906, Lagoa Nova - Natal - RN





GSK 



Referências:
  1. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites “REGIÃO/UNIDADE DA FEDERAÇÃO” para Linha, “ANO” para coluna, “COBERTURAS VACINAIS” para Conteúdo, “2014, 2015, 2016, 2017” para Períodos Disponíveis, selecionar “dTpa GESTANTE” para Imunobiológicos e “TODAS AS CATEGORIAS” para os demais itens. Base de dados disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?pni/cnv/cpniuf.def>. Acesso em: 01 de fev. 2018.
  2. BRASIL. Ministério da Saúde. Boletim epidemiológico, 2015. Disponível em: < http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2015/dezembro/08/2015-012---Coqueluche-08.12.15.pdf>. Acesso em: 01 de fev. 2018
  3. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Pertussis. Disponível em: <http://www.who.int/immunization/diseases/pertussis/en/>. Acesso em: 01 de fev. 2018
  4. WENDELBOE, AM. et al. Transmission of Bordetella pertussis to young infants. Pediatr Infect Dis J, 26: 293-299, 2007.
  5. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Pertussis. Disponível em: <http://www.who.int/immunization/topics/pertussis/en/>. Acesso em: 01 de fev. 2018
  6. CDC. Signs and Symptoms. Disponível em: <http://www.cdc.gov/pertussis/about/signs-symptoms.html>. Acesso em: 01 de fev. 2018
  7. DE SERRES, G. et al. Morbidity of pertussis in adolescents and adults. J Infect Dis, 182(1): 174-9, 2000.
  8. HONG, J. et al. Update on pertussis and pertussis immunization. Korean J Pediatr, 53(5): 629-633, 2010
  9. BRASIL. Ministério da Saúde. Calendário Nacional de Vacinação 2018. Disponível em: < http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/jpg/2018/janeiro/30/calendario-vacinal-2018.jpg>. Acesso em: 01 de fev. 2018
  10. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário de vacinação SBIm gestante: recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2017/2018 (atualizado até 14/06/2017).  Disponível em: <https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-gestante.pdf>. Acesso em: 01 de fev. 2018
  11. FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS ASSOCIAÇÕES DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA. Programa vacinal para mulheres. São Paulo: FEBRASGO, 2017. 170 p. 

Tratamento criado por brasileiro auxilia pacientes em todo o mundo


Veste terapêutica traz benefícios a pessoas com lesões neurológicas


Uma veste terapêutica (órtese dinâmica), desenvolvida por um brasileiro para ajudar o filho com paralisia cerebral, vem auxiliando pacientes em todo o mundo. Segundo Mariana Carvalho Krueger, fisioterapeuta, especialista neurofuncional, PediaSuit avançado (USA) e sócia do CERNE – Centro de Excelência em Recuperação Neurológica de Curitiba, o PediaSuit é um tratamento intensivo, desenvolvido com base na medicina espacial e aplicado em pacientes com algum tipo de lesão neurológica.

“O PediaSuit foi inspirado em uma roupa criada nos anos 70, por cientistas russos, para o uso dos astronautas que chegavam do espaço com dificuldades motoras, perda de movimentos, massa muscular e estrutura óssea debilitada. O traje terapêutico ajuda a neutralizar efeitos nocivos ao corpo do paciente, como a perda de densidade óssea, alteração da integração das respostas sensoriais, atrofia muscular, alteração da integração das respostas motoras, alterações cardiovasculares e desequilíbrios dos fluídos corporais”, explica.

A fisioterapeuta esclarece ainda, que por ser tratar de uma terapia intensiva, o protocolo, é aplicado em pacientes acima de dois anos, e feito diariamente, por três a quatro horas, com duração média de quatro semanas por módulo, variando de acordo com cada caso. “O paciente é vestido com uma órtese dinâmica com touca, colete, short, joelheiras e calçados adaptados interligados por bandas elásticas ajustáveis, que podem aplicar axialmente no corpo uma descarga de 15 a 40 Kg. A veste tem a função de criar uma unidade de suporte para deixar o corpo o mais próximo possível do funcional, restabelecendo o correto alinhamento postural e a descarga de peso que são fundamentais na modulação do tônus muscular da função sensorial e vestibular”.

As atividades terapêuticas são realizadas no spider e monkey, uma espécie de gaiola usada ​​para exercitar o paciente, a fim de aumentar a capacidade de isolamento das ações desejadas e fortalecimento dos grupos musculares responsáveis ​​por essas atividades. O uso da ferramenta possibilita ganho de amplitude de movimento, de força muscular e flexibilidade das articulações, melhora o equilíbrio corporal, as habilidades funcionais e ajusta o padrão da marcha”, relata a especialista.  

O tratamento é indicado para pacientes com paralisia cerebral, autismo, síndrome de Down, acidente vascular encefálico, traumatismo crânio encefálico, entre outros. Entre os benefícios proporcionados ao paciente, a especialista destaca o aumento da densidade mineral óssea, da força muscular, propriocepção, equilíbrio, coordenação motora, consciência corporal, modulação de tônus postural e do alinhamento biomecânico. Esse programa visa atingir o potencial de cada paciente e resulta em ganho de qualidade de vida, desenvolvimento motor e independência na realização das atividades funcionais, finaliza Mariana.







Sobre o CERNE:
O Centro de Excelência em Recuperação Neurológica conta com uma equipe multiprofissional, composta por fisioterapeutas, fonoaudióloga, musicoterapeuta, psicóloga, terapeuta ocupacional, psicopedagoga, educador físico e enfermeiro. A clínica tem a proposta de oferecer um outro olhar da recuperação da saúde, mais humanizado e personalizado de acordo com as necessidades e demandas do paciente, a fim de facilitar a sua inserção na sociedade. Além de garantir qualidade no tratamento, por meio de um processo padronizado onde o paciente encontra todas as terapias no mesmo local e de forma integrada, o Centro conta ainda com a experiência de suas sócias, a terapeuta ocupacional Syomara Cristina Smidiziuk e a fisioterapeuta Mariana Krueger, uma das primeiras profissionais capacitadas para a aplicação da técnica de Neuromodulação Transcraniana na Região Sul. A sociedade é complementada por Canrobert Krueger, engenheiro de computação e administração.

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