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sexta-feira, 27 de abril de 2018

Você tem um plano de marketing pessoal?


Na construção de uma imagem positiva, profissionalmente falando, é preciso ter planejamento. Primeiro de tudo, deve-se entender sobre seu próprio conteúdo. Sua história, seus conhecimentos, sua missão, suas habilidades, seus diferenciais e seus valores. Aquilo que você é deve ser comercializado. Para comercializar algo é preciso saber que estamos ofertando um produto, por mais que estejamos falando de pessoas. Todo produto é desenvolvido com base nas necessidades existentes. Contudo, os profissionais – ou pessoas –, são únicos, cada um tem formação, história de vida, objetivos já alcançados e planejamento para alcançar novos. Neste momento não podemos focar no que o mercado corporativo precisa, mas no que temos de diferencial para ofertar.

A marca, o conteúdo e a embalagem deste produto, ou seja, como este produto está se apresentando, deve estar aderente àquilo que você é, àquilo que você entrega. O profissional precisa se vender. A reputação de um profissional diz muito sobre sua aceitação no mercado de trabalho. Nossa imagem é baseada naquilo que construímos durante nossa trajetória profissional.

Portanto, temos de lembrar a todo momento que toda ação tem uma consequência. A imagem de um profissional está em constante avaliação. O que nos leva a ter, ou não, uma boa reputação e uma boa imagem é a nossa habilidade de potencializar os pontos positivos e afastar imperfeições que possam afetar nossa credibilidade. Podemos dizer que o marketing pessoal é uma ferramenta para o sucesso e quem a domina por completo destaca-se na multidão.

Existem diversas situações que formam sua imagem pessoal. Leva-las em conta é a base para que você consiga inspirar confiança em si mesmo e nos outros.

Não apenas falando de vestuário, manter uma imagem apresentável é fundamental. Isso vale para o que você quer transmitir de conteúdo ao outro. Importante lembrar que estamos falando da maneira com que devemos nos apresentar e nos mostrar para causar uma boa primeira impressão dentro do que é a nossa personalidade, colhendo excelentes resultados tanto na vida pessoal quanto na profissional.

Não existe regra. O mais importante é entender que a atualização constante, a reciclagem e o entendimento dos objetivos farão com que o profissional tenha uma imagem valorizada. Independentemente de mudanças de área de atuação ou de cargo, posição hierárquica, ou de empregador. Somos definidos por aquilo que já fazemos, estamos fazendo e/ou vamos fazer. Portanto, é necessário que o profissional mantenha sua rede de contatos ativa para que novos contatos ocorram de maneira assertiva. Seja confiante e otimista; saiba se relacionar com pessoas; tenha iniciativas, responsabilidade e maturidade; reúna empatia, ética, integridade, paciência. A imagem está em constante construção, seja ela no contato direto com as pessoas ou nas redes sociais. Não pense que o que você transmite na internet também não influencia no seu marketing pessoal. Vender o que pode ser comprado é a melhor forma de ter uma imagem aceitável.

Outro detalhe também a ser evidenciado: faz-se necessário sermos leais a nós mesmos. Dizer sim a tudo apenas para transmitir algo que não somos não é nada favorável. Temos certas habilidades e outras a serem desenvolvidas, mas também haverá algumas em que não teremos êxito, mesmo após estudo e prática.
O mercado de trabalho nunca exigiu tanto das capacidades das pessoas. O modo como nos expomos no ambiente físico e virtual representa um grande desafio em meio a um cenário de larga competitividade e significativas transformações.

Como você pôde verificar, criar um plano de marketing pessoal é um ótimo meio de ajudá-lo a definir seus objetivos e a posicionar-se como um profissional. Assim, você será capaz de maximizar o poder da sua marca pessoal e construir a sua rede profissional. Ao focar em seus próprios objetivos, você conquistará vantagem sobre seus possíveis concorrentes e irá se destacar. Torne-se uma referência!





João Vitor Gasparetto - Master Coach certificado pelo Center for Advanced Coaching e Gerente de Transição de Carreira da Thomas Case & Associados, consultoria com mais de 40 anos de atuação na gestão de carreiras e RH.



Foco: o seu maior aliado


Você já notou momentos em que quer muito algo, mas não consegue manter um nível de energia para concretizá-lo? E que, mesmo tendo certeza do objetivo, alcançá-lo parece um desafio de Hércules?

Todos nós temos alguma meta na vida, queremos alguma mudança, alcançar objetivos e conquistar sonhos. O que difere, então, aqueles que alcançam o que almejam, daqueles que simplesmente não conseguem o que querem?

Muitas vezes, o diferencial de um para o outro é a capacidade de direcionar e manter o foco. Se você tem algum objetivo de vida, o foco é o seu maior aliado, pois os seus resultados são frutos de onde você focaliza a lente da sua busca.

Ter foco é ser capaz de concentrar a atenção em um determinado alvo, pensamento ou aspecto da realidade. Porém, fique alerta, pois a maioria das pessoas coloca seu foco nos problemas, adversidades, interferências e imprevistos que surgem ao longo do caminho. Desse modo, utilizam toda a sua energia para dar atenção aos obstáculos e enfraquecem as suas ferramentas e competências pessoais para a conquista do propósito.

Lembre-se de que ao trocar o prisma do seu foco para a solução e os resultados, perceberá que ele se torna uma grande ferramenta e um instrumento essencial para você conseguir ter uma visão mais ampla daquilo que quer e, assim, desenhar melhor as ações que serão necessárias para alcançar exatamente aquilo que você deseja.

Além do que, manter em foco o alvo nos motiva a executar tarefas que podem não agradar no momento, mas que fazem parte da construção de algo maior. Por exemplo, posso estar estudando no momento, fazendo uma pós-graduação e isso pode ser cansativo, ocupando todo o meu tempo de descanso. No entanto, se está claro qual o alvo maior a ser atingido, como ocupar um cargo melhor no trabalho e assim deixar minha família mais segura, isso me entusiasma e não me sufoca.


Como retomar o foco

Caso repare que o seu foco se perdeu durante o percurso, resgate-o. Essa é uma habilidade muito importante: saber retomar o foco quando disperso. Tenha em mente que sempre há tempo para recuperar uma ideia, uma meta, um sonho, um proposito.

São os nossos pés que nos levam à frente no caminhar pela vida, mas é a nossa mente que nos direciona e nos motiva. Desse modo, não perca o foco e nem deixe que o seu alvo fuja de vista, mantenha a atenção na sensação de "já estar vivendo o resultado" e, caso venha a tropeçar, levante, considere as críticas, tenha humildade para pedir ajuda e retome o foco.

A mente humana é poderosíssima quando não se dispersa. Relembre as suas principais metas de vida e objetivos profissionais e analise se tem dedicado tempo e realmente direcionado seu foco e atenção em cada um deles. Que tal se doar e mergulhar de cabeça nos seus próprios sonhos?






Eduardo Shinyashiki - presidente do Instituto Eduardo Shinyashiki, mestre em Neuropsicologia e Liderança Educadora, especialista em desenvolvimento das competências de liderança organizacional e pessoal. Com mais de 30 anos de experiência no Brasil e na Europa, é referência em ampliar o poder pessoal e a autoliderança das pessoas, por meio de palestras, coaching, treinamentos, formações e livros, para que elas obtenham performance extraordinária em suas vidas. Mais informações: www.edushin.com.br


Farmácias que passarão a imunizar precisam estar atentas à conservação de vacinas


No final do ano passado, a ANVISA aprovou uma resolução que autoriza farmácias e drogarias a realizar a atividade de vacinação. Fato muito positivo, pois a despeito das controversas, a norma - que já havia sido regulamentada em alguns estados, como São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Brasília - tem como proposta aumentar o número de pessoas imunizadas no país. Porém, especialmente em períodos de campanha e alta demanda, é preciso ter clara a ideia de que vacinar requer responsabilidade e, mais do que aplicar, é preciso zelar pela eficiência da conservação de vacinas.

A ONU estima que 50% do total de vacinas produzidas em todo mundo são perdidas anualmente. Tivemos um caso marcante ano passado em Maricá, no Rio de Janeiro, onde 12 mil doses foram perdidas por conta de mau armazenamento. Uma série de cuidados são necessários, tanto para atender às exigências de conservação de vacinas impostas pela Anvisa, quanto para evitar desperdícios e prejuízos para as farmácias.

Embora geladeiras tradicionais ainda sejam utilizadas, o controle térmico desses equipamentos não é preciso e nem ideal. Este insumo requer uma temperatura na faixa 2ºC a 8ºC. A própria Anvisa já esclareceu a importância de se utilizar as câmaras de conservação, que possuem diversos sensores para monitoramento da temperatura, e representam um considerável avanço de estabilização térmica das vacinas.

Além disso, os equipamentos mais modernas do mercado possuem painéis eletrônicos, que de forma simples e intuitiva para o usuário, permitem executar diversas funcionalidades capazes de aprimorar e facilitar as atividades de monitoramento e programação de alertas.

Em caso de falta de energia ou outro evento adverso, por exemplo, um sistema especial de baterias permite seu funcionamento contínuo por até 48 horas enquanto a tecnologia das câmaras conectadas envia um alerta caso o sistema note alguma variação de temperatura, prevenindo perdas do material armazenado.

Estamos falando de um insumo extremamente delicado. A conservação de vacinas requer, portanto, condições adequadas e específicas, com faixas de temperatura controladas com rigor, ou corre-se o risco de inutilização. Mais do que isso, vacinas e até mesmo medicamentos, podem perder sua eficácia ou tornarem-se nocivos à saúde quando aplicados fora destas condições. Sem falar que estamos nos referindo a insumos caros: cada vez que uma ampola ou frasco é descartado por falhas no armazenamento, o impacto também é financeiro.

Desta forma a conservação de vacinas é algo muito necessário não só para a saúde de quem irá consumi-la, mas também para as próprias farmácias que as fornecem.






Rodrigo Macedo - biomédico e supervisor comercial da Fanem

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