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sexta-feira, 27 de abril de 2018

Previsão orçamentária nos condomínios: por que os reajustes superam a inflação?


Ainda causa muita incompreensão para os moradores de condomínios o fato de os reajustes apresentados pelos síndicos nas assembleias gerais que tratam da previsão orçamentária na maioria das vezes superarem a inflação do período.


Inicialmente, não se pode ignorar o tipo de despesas específicas de cada empreendimento: suas características, idade, o estado em que se encontra e até como foi gerido anteriormente. Com essas ponderações, já é possível constatar a diferenciação que cada uma dessas respostas causará na projeção das despesas a serem apreciadas para suportar e manter o custeio daquela edificação.

Aqui, vale um adendo. É preciso observar que estamos tratando de despesas de custeio, ou seja, não incluirá a previsão das despesas ordinárias qualquer benfeitoria ou aquisição, que deverão ser abordadas separadamente, em complemento às despesas de custeio correntes.

Ainda que tratando-se de despesas habituais, não podemos ignorar que os índices oficiais, como IGPM, IPC, IPCA e outros somente refletem as majorações de itens básicos que nos condomínios são: mão de obra (dissídio), materiais de limpeza e uso constante e os diversos contratos de manutenção e prestação de serviços. Esses últimos, talvez, os únicos que permitem uma negociação mais favorável aos síndicos devido à grande concorrência entre as empresas do setor.

Fora isso, nem mesmo as concessionárias de luz, água e gás permitem assegurar que seguirão os índices oficiais, tendo em vista fatores diversos que as entidades justificam para alterarem constantemente suas tarifas. Por essa razão, é recomendável, quando viável, a individualização do consumo das unidades ou a cobrança apartada do condomínio, rateando mês a mês o valor real dessas contas.

Mas, o motivo mais influente nesse desequilíbrio entre aumento x inflação na previsão é o fator envelhecimento dos bens e áreas do condomínio e sua respectiva depreciação. Sistemicamente, os ativos se depreciam 4% ao ano. 

Isso significa dizer que, em 25 anos, cada componente perde seu valor por desgaste ou ação da natureza. Muitos deles antes disso por obsolescência tecnológica. Movido por isso, os gestores atentos a esse desgaste natural procuram atualizar os bens de forma preventiva, com ações modernizantes e revitalizantes.

Esse cuidado faz com que a vida útil de cada componente do condomínio seja mantida como originariamente programada pelo fabricante e não antecipada por falha na manutenção ou até ausência da mesma.

Outro ponto a ser destacado no tema é que mesmo as ações que produzem economia sustentável são necessárias um gasto antecipado, como por exemplo, substituir as lâmpadas alógenas e fluorescentes por lâmpadas de LED. 

Por essa razão, a elaboração da previsão orçamentária, que é a base para o planejamento das ações condominiais, deve considerar os fatores que fogem dos custos cotidianos e programados.

Para que os condôminos possam ter ciência de como esses fatores pressionam os gastos, além da inflação, é importante proceder um mapeamento dos bens e áreas do condomínio, seu estado atual e os respectivos custos para sua manutenção. E mais do que mapear, apresentar todo esse mapeamento com a necessária transparência na discussão da aprovação da previsão orçamentária.




Gabriel Karpat - diretor da GK Administração de Bens, professor do curso on line do Sindiconet e coordenador do curso de síndicos profissionais da Gabor RH 



Educação Financeira: você sabe o que é e para que serve?


A Educação Financeira ajuda quem quer colocar as contas em dia e ter uma vida financeira mais saudável e sustentável


Você sabe o que é Educação Financeira? Sabe para que serve? A área de serviços ao Consumidor da Boa Vista SCPC aproveita o Dia da Educação, comemorado neste sábado, dia 28 de abril, para abordar o tema Educação Financeira, conceito que ganhou mais relevância nas duas últimas décadas no país, período em que houve uma melhora da situação econômica em virtude de três principais determinantes: controle da inflação, aumento da bancarização e do crédito.

Como explica Pablo Nemirovsky, superintendente de Serviços ao Consumidor da Boa Vista, usualmente a palavra educação é associada ao ambiente escolar e acadêmico, mas é muito mais abrangente e se aplica também no âmbito social e familiar. A Educação Financeira propriamente, introduz conceitos financeiros e orienta as pessoas a aprimorar sua relação com o dinheiro, ajudando-as a usá-lo de forma mais responsável e consciente no curto, médio e longo prazo.

Pelo viés econômico, o economista da Boa Vista SCPC, Flávio Calife, explica que o controle da inflação, o aumento da bancarização e bem como do crédito associados, nas últimas duas décadas, permitiram ao brasileiro de renda média uma oportunidade de compreender melhor o conceito de planejamento financeiro, difundido pela Educação Financeira, e que consiste na prática em identificar a situação financeira atual, lançando receitas e despesas.

“Em Educação Financeira buscamos orientar as pessoas sobre a importância da gestão de suas finanças e de seu patrimônio, para que evitem problemas como superendividamento e inadimplência, principalmente em momentos de crise, já que infortúnios financeiros acontecem, mas com organização e planejamento esses contratempos podem ser minimizados e superados”, ressalta Nemirovsky.

Com o auxílio da Educação Financeira as pessoas aprendem a organizar as contas, a cortar gastos, e a poupar para concretizar projetos, sejam eles profissionais ou pessoais, que vão desde um curso, uma viagem, a compra de um carro ou um imóvel, até abrir seu próprio negócio. “O primeiro passo é colocar no papel ou em uma planilha no Excel, receitas e despesas, e assim identificar qual é a situação financeira”, detalha.

As crianças também podem ser estimuladas a refletir sobre o que é o dinheiro, para que possam crescer mais familiarizadas com este assunto. É comum ver adultos com dificuldade em gerenciar o salário e ou a conta bancária, por exemplo. E a Educação Financeira, quando introduzida desde cedo, contribui para que na vida adulta as pessoas saibam gerenciar melhor as finanças e evitem passar por essas situações

No portal Consumidor Positivo da Boa Vista há uma série de informações que ajudam o consumidor a se informar melhor sobre o tema e até mesmo a organizar as contas com o uso de uma planilha simples e de uma cartilha que dá dicas importantes para os consumidores. No portal também é possível fazer a consulta de CPF, para identificar débitos pendentes e consultar o score (pontuação de crédito). Informar que teve um documento roubado. Fazer a adesão ao Cadastro Positivo, e muito mais. E o melhor, todos esses serviços são de graça. Para utilizá-los acesse: www.consumidorpositivo.com.br.



Quer inovar no agronegócio? Conheça os quatro cargos altamente demandados


Michael Page lista as profissões mais impactadas pela inovação e tecnologia

Inteligência artificial, ciência de dados, monitoramento por drones, resiliência ao clima, automação e controle logístico mobile. Pode não parecer, mas tudo isto já faz parte do dia a dia de profissionais ligados ao agronegócio

“O agronegócio bateu recorde de produtividade em 2017. Além disso, gerou cerca de US$ 96 bilhões em exportação, e parte desse sucesso já pode ser percebido pelo forte movimento de inovação do setor. Na prática, as fazendas estão se tornando ambientes conectados. Produtores rurais de médio e grande porte estão utilizando robótica e tecnologia de alta precisão. Multinacionais de engenharia estão criando soluções sofisticadas para pesagem de gado e ordenha robotizada, tarefas enraizadas no imaginário sobre o setor, para ficar em dois exemplos. Hoje o agronegócio brasileiro é um verdadeiro laboratório de inovação. E a nova demanda por contratações comprova isso. Mesmo os cargos mais tradicionais já estão imersos na cultura digital que está transformando a sociedade e agora também o campo. Também vale dizer que o setor está se esforçando bastante para incorporar sustentabilidade no uso de recursos, incorporando boas práticas ambientais e melhorando os resultados”, afirma Lucas Toledo, diretor da Michael Page em Campinas, empresa global de recrutamento especializado em alta e média gerência.

Confira quatro cargos que estão em alta no mercado agro do Brasil pelo impacto da tecnologia e inovação e como essas posições estão alterando a rotina de trabalho e a produtividade do segmento.


Gerente de Manutenção Agrícola

O que faz: supervisiona as equipes que realizam a manutenção de tratores, máquinas produtivas móveis e fixas. No cenário de hoje é responsável pela manutenção de equipamentos que podem facilmente custar milhões de reais. Seu objetivo é ter máxima disponibilidade das máquinas com o menor custo/produção.

Perfil da vaga: O profissional precisa conhecer de mecânica elétrica, sistemas e automação. Cada vez mais os equipamentos se comunicam e interagem com sistemas integrados de gestão, sensores, máquinas de plantio, preparação e colheita.  Necessário conhecimento de inglês.

Salário: R$ 12 mil a R$ 20 mil

Motivo para alta em 2018: é um profissional estratégico pois cuida de um volume de ativos muito grande, além disso, através de análise de dados dá suporte à gestão, faz parceria com os fornecedores para desenvolver novas soluções.

Percentual de aumento no trimestre: 30%



Gerente de Fazenda

O que faz: Responsável pela gestão direta da fazenda, lidera a equipe técnica de campo e tem forte papel no desenvolvimento e retenção das pessoas. Recentemente tem assumido papel ainda mais estratégico, incorporando funções de gestão financeira, análise de orientações de ferramentas de software e custos do negócio.

Perfil da vaga: Deve ter capacidade de conciliar a expertise técnica com a gestão. Preferencialmente formação em Engenharia Agronômica e cursos de capacitação como MBAs voltados para o agronegócio.

Salário: R$ 10 mil a R$ 35 mil

Motivo para alta em 2018: Para atingir aumento de produtividade cada vez maior das propriedades, as empresas têm investido em trazer gestores cada vez mais preparados. Além disso, os investimentos têm aumentado e mais propriedades tem contratado gestão profissional.

Percentual de aumento no primeiro trimestre: 15%



Gerente de RH

O que faz: são executivos que gerenciam todo o capital humano do negócio. Trazem a expertise em recrutamento de profissionais capacitados, garantem todos os processos de treinamento e desenvolvimento dos times, fortalece a retenção de talentos e cria estratégias de employeer branding.

Perfil da vaga: Profissional tem que gostar de pessoas, ter facilidade em gestão de indicadores, capacidade de se envolver nas atividades dos times para prover soluções. Como as demandas por profissionais mais ligados às novas tecnologias têm aumentado, notamos uma demanda por perfis com experiência empresas de serviço e de startups para trazer novas ideias às organizações.

Salário: R$ 13 mil a R$ 25 mil

Motivo para alta em 2018: Notamos uma descentralização das atividades do RH para prover mais serviços ao negócio na ponta, tanto no papel de business partner quanto de gestão de serviços de RH.

Percentual de aumento no primeiro trimestre: 15%



Arquiteto de TI – Agro digital

O que faz: programa sistemas que usam integração de dados de diversas plataformas, como satélites meteorológicos, sensores de campo, tecnologia das máquinas e, claro, projetos de inteligência artificial e ciência de dados.

Perfil da vaga: capacidade de promover integração de sistemas, algoritmos analíticos e cognitivos, desenvolvimento de software e computação em nuvem, para atender as necessidades de produtores, empresas e clientes do setor.
Salário: R$9 mil a R$18 mil

Motivo para alta em 2018: desenvolvedores de TI estão em alta em todos os setores da economia, entre outros fatores, pela transformação digital acelerada que está em voga no mercado. 

Percentual de aumento no primeiro trimestre: 25%


Tecnologias em alta no agro digital do Brasil: campos de inovação                                           
“É importante destacar que a agricultura digital é o próximo passo da agricultura de alta precisão, integrando diversos sistemas e dispositivos no intuito de facilitar as tomadas de decisão das organizações. As soluções permitem a interação de informações sobre o clima, orientações de plantio/cultivo, novas práticas de adubo, novas ferramentas de irrigação, técnicas de colheita e transportes mais inteligente, controle de logística mobile, tomada de decisões remotamente por  smartphone, entre outras. Todo esse ecossistema será gerenciado pelos avanços da inteligência artificial, ciência de dados e nanotecnologia num futuro bem próximo. Robotização e automação em larga escala já são realidades”, comenta Lucas Toledo, diretor da Michael Page, líder da unidade interior de São Paulo, local de maior demanda do agro digital no Brasil.

 

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