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quinta-feira, 26 de abril de 2018

Pesquisar para crescer


A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) chega aos seus 45 anos como instrumento importante para o desenvolvimento da produção agropecuária nacional. Um papel crescente quando consideramos os desafios futuros do Brasil, como fornecedor de energia, fibras e alimento para o mundo.

Em um mundo que assiste cada vez mais a tecnologia ser incorporada ao processo produtivo, destaco que a pesquisa voltada ao setor agropecuário hoje se compõe de inúmeros órgãos públicos e privados aos que se somam instituições de ensino, também públicas e privadas, constituindo um sofisticado sistema de pesquisa científica e inovação tecnológica. Nele a Embrapa precisa continuar a protagonizar iniciativas que auxiliem o agricultor a aumentar sua produtividade e agregar valor ao seu produto. O desafio é ser atual, dinâmica e relevante – ao mesmo tempo em que dribla a burocracia, os limites orçamentários e se qualifica para enfrentar a feroz competição internacional.

Deve somar seus esforços para que as inovações tecnológicas, os produtos e a agricultura familiar cheguem também aos produtores de menor porte e à agricultura familiar. 

Com a chegada definitiva às lavouras de drones, GPS, big data, internet das coisas e o constante avanço da mecanização na atividade agropecuária, relembramos a frase de que “ há tanta tecnologia em um grão de milho quanto em um celular de última geração, ” para dar uma idéia da modernidade que caracteriza o nosso setor.

De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), seremos 9 bilhões de habitantes no planeta todo. Alimentar a todos com segurança e saudabilidade deve ser o principal foco de pesquisadores, tanto da esfera pública quanto da privada. 

Enquanto secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, apliquei diretriz do governador Geraldo Alckmin, para aproximar a pesquisa e a inovação da atividade cotidiana do produtor. É preciso que os passos da inovação cheguem ao pasto, à lavoura, estejam presentes para melhorar a vida do homem do campo.

Um grande passo foi a implantação dos Núcleos de Inovação Tecnológica. Eles estão presentes nos seis institutos da Pasta: Biológico (IB), de Zootecnia (IZ), Agronômico (IAC), de Economia Agrícola (IEA), de Pesca (IP) e de Tecnologia de Alimentos (Ital) e na APTA (Agência Paulista de Tecnologia). 

Os NITs retiram entraves burocráticos para facilitar as parcerias público-privadas para pesquisas sobre inovações para o agro. Além disso, permitem que os resultados desses estudos sejam divididos com os pesquisadores, incentivando quem dedica sua vida a melhorar a agropecuária.
Os resultados já são sólidos e devem ser cada vez melhores. 

Esta forma de atuar supera os desafios de um Estado fragilizado na sua capacidade de financiar mas, amparado pelo novo marco nacional regulatório de Ciência e Tecnologia e pelo decreto que fizemos em São Paulo, permite viabilizar não somente fontes de recursos mas parcerias que dão foco e garantem difusão mais ampla dos avanços tecnológicos.

Estou certo de que é um caminho que precisa ser trilhado pela Embrapa e por todos institutos públicos de pesquisa do setor.

A informação está mudando a regra do jogo, é preciso entender esse dinamismo para não ficar obsoleto, improdutivo. A pesquisa tem papel determinante nesta competitividade. É ela quem pode fazer com que se produza mais sem avançar em mata nativa, com cultivares mais resistentes e alimentos com mais saudabilidade. 

Mas não podemos delegar toda a responsabilidade à pesquisa, é preciso que a eficiência esteja presente em todos os elos da cadeia. No Brasil, nosso produtor rural é eficiente, mas acaba esbarrando em carga tributária alta e falta de infraestrutura logística para escoamento, para citar dois dos problemas principais.

O desafio é dinamizar as instituições públicas de pesquisa e aproximar esses resultados de sua aplicação prática no campo. Se o Brasil quer continuar sendo campeão de exportações do agronegócio, precisa investir em inovação e tecnologia – dois temas de total domínio da aniversariante Embrapa.

No novo mundo, virtual, conectado e cada vez mais dinâmico, é preciso caminhar rumo à tecnologia para não ficar para trás. A inovação traz crescimento, equilíbrio social e respeito ambiental. O agro agora é digital, sem fronteiras e campo fértil para a semeadura de ideias relevantes, transformadoras e necessárias. 

Vamos avançar!





Arnaldo Jardim deputado federal PPS/SP


O seguro viagem cobre apenas problemas de saúde?

Existe uma dúvida muito recorrente do viajante, principalmente, quando ele contrata um seguro viagem. A apólice cobre apenas problemas médicos, como se fosse um plano de saúde para a viagem? A resposta simples seria não. Seguro viagem é um produto e o seguro saúde é outro.

O seguro viagem possui diversas coberturas, o famoso “Multirrisco”. Dentro de um plano você encontra amparo para diversas situações, sendo elas relacionadas à bagagem ou até mesmo algum problema emergencial de saúde durante a viagem, sem falar das coberturas que começam a valer até mesmo antes da viagem, como é o caso da cobertura para o cancelamento de viagem.

Também é oferecido na maioria dos produtos do mercado uma central de assistência 24 horas, respaldando os turistas um em sua língua nativa. Imagine perder o passaporte em um país estrangeiro? Ou para onde se dirigir se precisar de um atendimento médico? Essa Central terá todas as respostas.

A questão da cobertura médica durante a viagem, inclusive, gera outras dúvidas comuns como: Devo contratar seguro viagem para o Brasil? Em quais países a contratação é obrigatória?

Bem, a contratação do seguro viagem no Brasil é fundamental, pois mesmo que o seu Plano de Saúde tenha cobertura nacional, você pode ter outros problemas como extravio de bagagem, cancelamento de voo ou até necessitar de um retorno especial ao seu domicilio, com acompanhamento médico.

Na Europa, a contratação é obrigatória por lei e você pode ter problemas se não tiver seguro viagem. A exigência surgiu, pois os países perceberam que os viajantes utilizavam a rede pública de atendimento, deixando por lá valores em aberto que por consequência acabavam onerando os cofres públicos. Por isso, passaram a exigir a contratação do turista.

Já nos EUA, a conta é simples. Os medicamentos e o atendimento médico e hospitalar no país norte-americano são muito caros. Ao contar com um seguro viagem, você garante que não terá problemas e também garante uma economia. É matemática pura.






Rafael Turra - diretor operacional e de produtos Vital Card. É bacharel em Ciências Aeronáuticas pela UTP-PR e também é formado em Corretagem de Seguros pela Escola Nacional de Seguros, com especialização de Práticas de Resseguro pela Chartered Insurance Institute (CII), de Londres (Inglaterra).  Rafael, que começou na Schultz há 14 anos como assistente operacional, sempre atuou na área de Turismo. Atualmente, o executivo responde pela área do Vital Card Seguro Viagem e pela TZ Corretora de Seguros.

5 habilidades para se comunicar bem com as gerações Y e Z


Crédito: Shutterstock

Kim Archetti, especialista em comunicação verbal, destaca o uso do humor e o respeito
à diversidade para se comunicar com essas gerações


A geração Z é composta pelos nascidos entre 1980 e 1990 que cresceram com a tecnologia, acompanhando todos os avanços em computadores e videogames. É uma geração que aprendeu a ser multitarefa, estudando ao mesmo tempo em que ouve música, ou com a televisão ligada. A geração Y veio logo depois, a partir da segunda metade dos anos 1990.

Taxada como distraída ou superficial, é composta por jovens que acreditam que suas ações podem fazer do mundo um lugar melhor. Além disso, é uma geração sempre em busca da autorrealização, que atua de diversas maneiras para explorar todas as suas possibilidades de crescimento.

"Essas duas gerações vivem de forma conectada através da internet, e perdem um pouco o rumo quando ficam sem celular, acesso à internet ou a qualquer dispositivo que permita saber o que acontece no mundo em tempo real, e sem que possam fazer parte dele através das redes sociais", comenta o especialista em comunicação verbal, redes sociais e viralização de vídeos Kim Archetti.

Para ele, é fundamental adotar uma postura diferenciada quando se quer comunicar alguma coisa a essas duas gerações. "É preciso antes de tudo saber para quem você irá falar, só assim é possível criar uma conexão que trará o retorno e a atenção buscada".

Confira dicas do especialista:


Aposte no humor

Humor e entretenimento não são o oposto de autoridade e credibilidade. Esses recursos - se utilizados de forma estratégica, na abordagem certa e de forma inteligente- trazem ótimos retornos no quesito engajamento. "Quando você procura formas de se divertir com cada situação, tudo flui de forma natural", destaca Kim.


Demonstre entusiasmo

Em qualquer conversa, seja com amigos ou com colegas de profissão, é preciso manter uma entonação que indique seu entusiasmo com a conversa, seja para atrair a atenção do ouvinte ou para demonstrar que está interessado.

"Ninguém gosta de conversar ou muito menos de receber insights com pessoas que aparentam estar pouco entusiasmadas. Busque manter uma postura que demonstre toda a sua vontade de estar fazendo o que está fazendo para quem está ao seu redor".


Não subestime seu público

Essas são duas gerações confiantes em si e cheias de autoestima. Certas do potencial que possuem, buscam por empregos com melhor qualidade de vida e realizam atividades que estejam ligadas ao que gostam ou buscam para suas vidas profissionais.

"Aborde temas que tenham relevância e foque em conteúdos que agreguem valor ao seu público. Pesquisar antes o que pode ser questionado é uma das maneiras de garantir que a mensagem adequada será entregue para o público certo", recomenda.


Mantenha-se bem informado

Quantas vezes você já passou por uma situação em que não sabia do assunto sobre o qual as pessoas estavam conversando? Com essas duas gerações, essa situação ocorre com maior freqüência, uma vez que programas favoritos de humor, séries e filmes tornam-se inspiração para novas palavras, ou viram a "piada do momento".

Pesquisa online global realizada em 2016, pela Nielsen, com 30 mil pessoas em 60 países, mostra que a TV ainda é a principal fonte de notícias, tanto para a geração Y (48%), quanto para a geração Z (45%), e que os buscadores estão entre as três principais fontes de notícias.

"Os jovens gostam de fazer referências às suas séries ou humoristas favoritos no cotidiano. Além disso, buscam estar sempre informados quanto ao que acontece não só na comunidade em que vivem, como em outros países. Buscar por assuntos em comum é um grande trunfo para chamar atenção e conectar-se com esse público".


Respeite a diversidade

Característica passada da geração Y para a geração Z, o respeito às diferenças é fundamental para quem quer se comunicar com essas gerações. Diferenças de gênero, raça, religião ou comportamento são questões fortemente defendidas por ambas.

Segundo pesquisa recente da consultoria Consumoteca, realizada com jovens entre 17 e 21 anos, 37% dos entrevistados preferem consumir produtos de marcas que sejam atuantes com causas sociais, sendo que 46% deles dão ainda mais valor se as causas forem ligadas ao feminismo, igualdade racial ou direitos dos animais.

"Eles trazem enraizado com eles o sentimento de que o mundo só passará a mudar a partir do momento em que cada um mudar também e, por isso, tornam-se protagonistas de suas próprias vidas, com a consciência de que cada um é responsável 100% sobre tudo o que acontece nela", afirma o especialista.







Kim Archetti - Especialista em redes sociais e viralização de vídeos, é CEO & Founder do Awakim Academy - startup de educação com foco em comunicação e protagonismo. Tornou-se popular por seus shows como comediante de Stand-Up e Mestre de Cerimônias, e criou o método de palestras humortivacionais, com mais de 300 palestras feitas para empresas do Brasil. Em 2017, foi consagrado pelo público e prefeito de São Paulo, João Dória Jr. pela veiculação do vídeo "Recado ao Prefeito de São Paulo", que em poucos dias teve mais de 4,2 milhões de visualizações e 100 mil compartilhamento orgânicos.


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