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quinta-feira, 26 de abril de 2018

ESTRUTURA DOS COWORKINGS TAMBÉM É PALCO PARA INOVAÇÃO


No imaginário coletivo, as palavras inovação e coworking estão sempre atreladas. Em um escritório compartilhado focado em startups podemos encontrar empresas que inovam em segmentos como jurídico, construção, financeiro, transporte e até recursos humanos. O que é interessante observar é que os coworkings podem abranger a inovação como uma incubadora de negócios e também serem escritórios abertos para a aplicação destas tecnologias.

Elementos como lanchonetes automatizadas, por exemplo, já são uma realidade. Basta passar o cartão e confirmar o item que se deseja. Outras facilidades como portas com leitura de impressão digital e da face não são mais funcionalidades exclusivas de filmes de espionagem e estão presentes em diversas empresas.

As facilidades e comodidades que estas ferramentas trazem ao ambiente corporativo são muitas. Primeiramente, os funcionários ganham tempo com a eliminação de certos processos e, segundo, que empresas que elaboram estas soluções podem crescer cada vez mais. São muitas as áreas que podem ser exploradas neste ambiente como recursos humanos, segurança e logística. Como espaços sempre abertos para as novidades, os coworkings também se tornam "laboratório" de seus próprios residentes.

Do ponto de vista dos escritórios compartilhados, ambientes no qual diferentes empresas convergem, tornar as nossas instalações mais ágeis é primordial. Utilizamos na Plug soluções desenvolvidas "em casa" para diversos segmentos como transporte, plataforma de gestão de facilities, além de nossos consultores de comunicação, design e gestão de campanhas que já estiveram incubados aqui. 

Em alguns locais no Japão, por exemplo, até mesmo os banheiros são inteligentes. No mundo, hoje, existem cerca de 1749 coworkings, segundo contagem do portal Coworking Map. Ou seja, quase 1750 espaços para que soluções possam ser criadas, desenvolvidas e até mesmo aplicadas.
Outro ponto de atenção dos escritórios é o meio-ambiente. Por exemplo, no Google, toda a energia que é gasta nas estruturas da empresa é adquirida via fontes renováveis. Fontes alternativas de energia, água de reuso, são alguns meios de tornar o ambiente melhor para o meio-ambiente e um exemplo de como essas opções são viáveis.

Coworkings são uma "fábrica de novidades" e uma demonstração de como certas soluções podem dar certo. Os empreendedores que hospedam suas empresas nesses locais e os administradores de escritórios compartilhados podem ser cada vez mais protagonistas da inovação. Um ambiente aberto para o novo tem o dever também de ser palco do novo. Somos uma vitrine, cada vez mais interativa.






Jorge Pacheco - CEO e fundador da Plug, pioneira na cultura de coworkings no Brasil e que atualmente possui mais de 500 posições divididas em três unidades, sendo duas em São Paulo, nas regiões de Pinheiros e Brooklin, e uma em Cambridge nos Estados Unidos - além de administrar grandes espaços como o CUBO, em São Paulo.

Energia eólica revoluciona matriz energética no Uruguai


1º na América Latina e 4º no mundo na quantidade de geração de energia elétrica coberta com fonte eólica


Em março, o vento venceu a água pela primeira vez. Durante o terceiro mês do ano, a energia eólica tornou-se a primeira fonte de geração de eletricidade no Uruguai, deslocando a hidráulica para o segundo lugar. Os 40,96% da energia em março foram gerados pelo vento, seguido por água com 38,77%, biomassa de resíduos florestais e casca de arroz (9%), térmica (7,65%) e fotovoltaica (4,65%) explicou o restante, de acordo com as informações disponíveis no site da empresa elétrica do país (UTE).

No fim do ano passado, foram instalados mais parques eólicos que permitiram ao país alcançar e se aproximar ainda mais das metas propostas para 2020 em energias renováveis, estabelecidas na Política Energética (2005 a 2030) da nação. Hoje, o Uruguai possui 43 centrais de geração, capazes de abastecer mais de 35% da população.

Em uma década, o Uruguai tornou-se o país com maior proporção de eletricidade gerada a partir da energia eólica na América Latina e quarto no mundo, segundo o relatório "Renovable 2017: Report Global", elaborado pela REN 21 (Veja p. 89, na figura 29: http://www.ren21.net/wp-content/uploads/2017/06/17-8399_GSR_2017_Full_Report_0621_Opt.pdf).

Com isso, o país reduziu sua vulnerabilidade às mudanças climáticas e às crescentes secas que afetam as hidroelétricas, bem como reduzir os custos de geração e cumprir os compromissos firmados em fóruns internacionais como Paris e Marrocos.

Hoje, mais de 95% do país é abastecido com energias renováveis: hidroelétrica, solar, biomassa e eólica. Para alcançá-lo, foram investidos US $ 2.700 bilhões na mudança da matriz energética, dos quais US $ 1.800 bilhões foram destinados a infraestrutura para energia eólica.

O progresso da energia eólica no Uruguai foi feito graças a um conjunto de medidas e condições favoráveis: um esquema de benefícios fiscais, a disponibilidade de recurso eólico, processos competitivos de contratação transparentes, forte rede de infraestrutura viária, portuária e eletricidade, e fundamentalmente, um consenso político-social que garanta a continuidade e solidez do desenvolvimento energético como prioridade do Estado.

 

Acredite: diversidade significa mais lucro para a sua empresa


Não se trata de modismo, acredite. Nem de se render ao politicamente correto. Investir na diversidade de sua força de trabalho traz resultados melhores para a sua empresa. E quando falo resultados, me refiro a todos os tipos, incluindo o financeiro.

No mundo inteiro, as corporações vêm percebendo que, quanto mais diverso for seu público interno, mais bem representado estará o perfil de seus clientes. E esse formato favorece, e muito, a construção de mais e melhores serviços, produtos e soluções. O resultado? Mais lucro.

Só que a política de diversidade vai além: em um cenário no qual mais e mais a geração Millennial dá as cartas - recente pesquisa da Accenture registra que, daqui a uma década, os Millennials representarão mais de 75% da força de trabalho no mundo inteiro -, contar com uma equipe em que todo tipo de gente está representada significa muitos pontos a mais nos rankings de reputação de marca.

O respeito genuíno à diversidade é capaz de gerar, portanto, reverência por parte de consumidores, concorrentes e demais stakeholders, além de mais espaço positivo na mídia. E isso não tem preço... literalmente.

Forma-se, assim, um círculo virtuoso fundamental para a perenidade de qualquer empresa - principalmente em um ambiente de competitividade, como este em que vivemos.

Ao estimular a diversidade e atuar contra qualquer tipo de discriminação, a empresa também fortalece o respeito mútuo e o reconhecimento de suas particularidades. Além disso, cria um ambiente propício à criatividade e à cooperação; e incrementa a competitividade, possibilitando às empresas usufruir de todo o potencial resultante das diferenças positivas entre seus empregados.

Ainda não se convenceu? Pois saiba que, entre as vantagens que vêm a reboque dessa política também está uma menor rotatividade de funcionários (que ostentam índice maior de satisfação no trabalho, o que gera melhores serviços prestados). Isso é particularmente importante em um mundo recheado de Millennials, uma geração que dá mais valor a questões éticas do que ao salário propriamente dito.

E pode adicionar a esse caldeirão uma maior capacidade de enfrentar as mudanças de mercado - cada vez mais constantes no mundo globalizado - e de reconhecer talentos dentro da corporação.

Se sua empresa ainda não conta com equipes diversificadas, já passou da hora de rever alguns conceitos. Até porque é sempre uma boa ideia fazer a coisa certa. E se isso, ainda por cima, traz melhores resultados, só resta uma pergunta: o que você está esperando para tomar essa decisão?






Valéria Porto - diretora de Recursos Humanos do PayPal para a América Latina

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