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segunda-feira, 16 de abril de 2018

Sim, vamos falar de ERP!


Se antes a dúvida era sobre a escolha do novo modelo do carro que você iria trocar, agora o questionamento reflete a necessidade real de se ter ou não um veículo próprio. Vivemos novos tempos, em que somos transformados pelo uso da tecnologia. Diante de tantos aplicativos de serviços de transporte, aluguel ou compartilhamento de automóveis e possibilidades de veículos autônomos, a simples escolha de um modelo perde um pouco o sentido. O que queremos é nos mover de um lado para o outro, de preferência com mais facilidade e custos reduzidos.

Essa jornada de transformação digital transpassa todos os setores da sociedade e todos os segmentos de mercado. A evolução veio com a decisão das pessoas de se conectarem e compartilharem as informações. E as organizações começam a perceber que esse engajamento coletivo pode sim ser um novo modelo de negócio.

Para ajudar nessa caminhada, inúmeras tecnologias despontam todos os dias. Big Data, Inteligência Artificial, Internet das Coisas são algumas das mais faladas, testadas e usadas. Mas para que tudo isso faça sentido e funcione, precisamos sim falar de ERP (Enterprise Resource Planning), que, na verdade, é a base de todas essas novas tecnologias.

Os sistemas de gestão evoluíram, se transformaram em plataformas e devem garantir o compliance - das regras de negócios, fiscal e a segurança das informações. Ou seja, o software se tornou a espinha dorsal do mundo corporativo.

Na próxima chamada de um táxi, na previsibilidade de comportamento de consumidores em grandes redes de varejo, na retenção de um aluno na universidade, entre outras infinitas ações possíveis com o uso da tecnologia, o ERP estará sempre presente, no núcleo de todos esses processos e incontáveis integrações de dados.

Portanto, diante de tanta evolução e novas tecnologias, precisamos sim continuar falando de ERP. Os sistemas de gestão estão mais vivos do que nunca e são o início da jornada digital que toda empresa deve percorrer para sobreviver neste novo contexto de mundo.







Laércio Cosentino - fundador e CEO da TOTVS, maior empresa de soluções de negócio, plataforma e consultoria da América Latina, é formado em Engenharia Eletrotécnica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Sua carreira e história consolidaram-se no setor de TI, especialmente com a fundação da TOTVS em 1983. Desde então tornou-a líder absoluta no Brasil e presente em 39 países. Escreveu livros sobre linguagem de desenvolvimento de sistemas e sobre o mercado que atua. Hoje, Cosentino é um dos principais líderes do mercado brasileiro de software, ativo na defesa e fortalecimento da indústria de TI. Além de comandar a companhia, é presidente do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), presidente do Conselho Administrativo do Instituto Empreender Endeavor, presidente do conselho da Mendelics, dentre outras atividades.


Planejamento: segundo trimestre é o mais importante para prospectar novos clientes


De acordo com o Banco Central, a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018 é de 2,6%. A informação é do relatório de inflação do primeiro trimestre. Já o mercado espera um crescimento um pouco maior, de 2,89%. No ano passado, depois de dois anos consecutivos de queda, a economia brasileira saiu da recessão e registrou uma expansão de 1%. O mercado está se aquecendo e a melhora parece iminente. Porém, tanto para contribuir com o crescimento do país quanto para aproveitar os bons ventos para seu próprio negócio, os empresários precisam se planejar e executar bem as ações que os levarão ao crescimento.

O planejamento empresarial é muito importante para alcançar o crescimento e precisa ser feito periodicamente, porém é costume na maioria das empresas que haja um plano macro anual, que é muitas vezes engavetado no meio da execução, diminuindo as chances de obtenção dos resultados almejados. Para que isso não ocorra o empresário deve fazer trimestralmente seu planejamento e colocar em prática as estratégias deste plano.

Para ter base para preparar as ações e estimar o crescimento é importante manter relatórios dos quatro trimestres anteriores com informações relevantes para gestão tanto financeira como de vendas e marketing. Medições de prospectos, conversão, ticket médio, número de transações (vendas repetidas) e margem são essenciais para que o empresário tenha sucesso em determinar quais estratégias irá implantar para o futuro. O segundo trimestre é uma época muito particular do movimento de mercado, e é preciso estar atento para aproveitá-la. Os planejamentos precisam ser focados em um aspecto crucial nessa época do ano: a prospecção.

A maioria das empresas tem sua sazonalidade em um período específico. O mais comum é ter esse período no fim do ano, seja para a alta ou para a baixa. Isso normalmente é seguido de uma época de morosidade no início do ano seguinte. Independentemente do tipo de sazonalidade, o segundo trimestre é igualmente importante em termos de prospecção de novos clientes. Muitos empresários podem achar que isso não se aplica no seu caso, mas é certamente aplicável para todos. 

Quem vende pouco no final do ano precisa aumentar o volume de clientes potenciais, e quem vende muito precisa aumentar a qualidade (que também vem com o volume). Assim é preciso iniciar o relacionamento com os novos prospectos, nutrindo-os com informações novas e relevantes a respeito de sua empresa para que eles estejam prontos para decidir comprar de você na época de maior ou menor conversão. É por isso que esse período se torna chave para começar a investir pesado em prospecção. É uma hora importante para esse aspecto em qualquer negócio. Somente assim é possível extrair o máximo da época e alimentar a empresa o ano inteiro. 

Esse é o momento de rever e implementar estratégias de marketing, sejam elas diretas, digital, via PDV, etc. Assim como investir em vendedores. É preciso entender que uma vez que o marketing está funcionando, alguém qualificado para atender o prospecto precisa estar dentro da empresa para efetivar o bom relacionamento e a conversão. Só que essa contratação não deveria ocorrer apenas no momento do pico, pois é preciso treinar, avaliar e otimizar o processo de venda.

É hora então de preparar sua equipe para que ela possa atender plenamente aos novos negócios que surgirão, começar a se voltar a estratégias de abordagem e comunicação diferentes, que não foram usadas ou foram mal aproveitadas. Além disso, é uma época onde, costumeiramente, os clientes estão mais suscetíveis. Os meses passados permitiram “sentir” o mercado. É possível começar o trimestre com ideias de custo e possíveis focos de lucro, baseado no comportamento do cliente. Para melhorar, contamos, ainda, com datas comemorativas como Dia das Mães e Dia dos Namorados, que estão entre as melhores datas para o varejo.

A promoção que apenas diminui o preço nem sempre é a melhor para isso. Muitas vezes, táticas de fidelização funcionam melhor em datas como essas, onde a ideia é presentear alguém. Isso auxilia a criação de um relacionamento de longo prazo. Não se pode deixar para abordar o potencial cliente no seu momento mais crucial. A construção do relacionamento irá fomentar as vendas futuras. É preciso olhar para esses aspectos a fim de aproveitar o quadro geral. Independente do ramo de atuação da empresa, ela vende, precisa de equipe de prospecção e se relacionar bem com seu cliente potencial.

Uma das chaves para grandes negócios é justamente adequar sua empresa com a ação certa para o momento certo. Isso potencializa sua estratégia de longo prazo e permite extrair maior lucro, reduzir custos e, acima de tudo, crescer como marca dentro da mente de seu prospecto, alimentando sua relação com ele. Prospecção é a chave para um ano de lucro. Atente-se a ela desde agora.






Marcos Guglielmi - treinador de empresários, empresário e sócio fundador da ActionCOACH São Paulo.

Especialista explica como fazer para declarar bitcoins no imposto de renda


As orientações valem também para outras criptomoedas

Após a valorização de 1.287% do bitcoin no final de 2017, milhares de brasileiros que entraram no mundo de criptoativos hoje têm dúvidas sobre a necessidade ou não de reportar as transações destas criptomoedas na declaração do imposto de renda. O especialista em criptoativos e responsável jurídico da Bomesp (Bolsa de Moedas Virtuais Empresariais de São Paulo), Fernando Barrueco, esclarece as principais dúvidas dos contribuintes sobre o assunto e explica como fazer para declarar o investimento em bitcoins e outras moedas digitais. Veja abaixo:


 Devo declarar moedas digitais na declaração de Imposto de Renda?

“A resposta é sim!”, explica Fernando Barrueco. Ele acrescenta que todo bem de direito deve ser declarado. E mais: é necessário informar qualquer movimentação relacionada ao bem, seja na compra ou na venda, sendo recomendado que o indivíduo analise a variação patrimonial para que o impacto no caixa seja informado de maneira correta. Porém, ele lembra que o disposto só é necessário para quem recebeu em 2017 rendimentos tributáveis cuja soma foi superior a R$ 28.559,70.


Qualquer valor deve ser declarado?

 “Não”, explica Fernando. “No que tange ao pagamento de alíquotas, o imposto só é pago na venda de criptoativos quando o valor é superior ou igual a R$ 35 mil”, continua Barrueco. “No caso dos valores abaixo deste limite, o contribuinte estará isento”, esclarece o advogado.


E no caso de doações, o que fazer?

“Como esse tributo é estadual, os valores variam de Estado para Estado”, explica Fernando Barrueco. “Por isso é fundamental que os contribuintes sigam a legislação do Estado onde se reside. “Por exemplo, no que tange a São Paulo, doações de criptoativos superiores a 2.500 UFESP devem ser declaradas, pois estão sujeitas ao ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação). “Para se ter uma ideia, no ano de 2017, esse valor correspondeu a R$ 62.675,00”, afirma Barrueco. “Já em 2018, corresponde a R$ 64.250,00”, diz ele.


Como faço para preencher a declaração corretamente?

“Para que se declare, é preciso que o contribuinte acesse o programa da Receita Federal, acesse o quadro de ‘bens e direitos’, selecione o código 99 e descreva o seguinte: a data da compra, a quantidade de moedas digitais, a cotação unitária em moeda corrente nacional e o valor total da compra em moeda corrente nacional”, recomenda Barrueco..


Como calculo a alíquota a ser paga?

Se o valor da venda de criptomoedas em 2017 foi acima  de R$ 35 mil, o imposto deveria ter sido pago no último dia do mês seguinte à data da venda. 

Caso a pessoa tenha efetuado a venda e não pago o ganho de Capital, poderá pagar no momento da Declaração, todavia com multa e juros.  Para pagamento do ganho de capital, o contribuinte deverá apurar por meio do programa do GCAP2017 (Programa de Apuração dos Ganhos de Capital), sujeito ao IR pelas alíquotas progressivas, dispostas nos artigos 1º da Lei nº 13.259/2016 e Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 3/201. Fernando Barrueco explica que o cálculo deve ser realizado de acordo com os tópicos abaixo:

– 15% sobre a parcela dos ganhos que não ultrapassar R$ 5 milhões de reais;

– 17,5% sobre a parcela dos ganhos que exceder R$ 5 milhões de reais, e não ultrapassar R$ 10 milhões;

– 20% sobre a parcela dos ganhos que exceder R$ 10 milhões e não ultrapassar R$ 30 milhões;

– 22,5% (vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento) sobre a parcela dos ganhos que ultrapassar R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais).






Bolsa de Moedas Virtuais Empresariais de São Paulo (BOMESP)


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