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segunda-feira, 2 de abril de 2018

PREP – PROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃO SEXUAL COM TRUVADA®


 8 MITOS SOBRE A PREP


1. Mito Com a utilização de PrEP com Truvada® não é mais necessária a adoção de outros métodos de proteção contra o HIV.

Isso é um mito. A PrEP com Truvada® NÃO deve ser utilizada como único método de prevenção à infecção por HIV, e sim como complemento a outras medidas de proteção já usuais, como o uso de preservativos que, inclusive, protegem contra a transmissão de outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), como a sífilis e a hepatite B. De acordo com estudos clínicos e projetos de demonstração, a eficácia de Truvada® varia de 92% a 100% quando tomado corretamente. A administração recomendada é de um comprimido ao dia, regularmente.


2. Mito Com a PrEP, as pessoas terão um comportamento mais promíscuo, já que acreditam que estão protegidas.

Isso é um mito. Nos estudos clínicos já realizados essa expectativa não se confirmou. Os resultados mostram que os usuários, em sua grande maioria, mantiveram os procedimentos usuais de sexo seguro e consideraram a PrEP com Truvada® como uma proteção adicional, mas que não elimina a importância de outros métodos de prevenção como o uso dos preservativos.


3. Mito Se eu tomar a PrEP com Truvada® vou adquirir resistência aos medicamentos e, caso seja contaminado, os tratamentos com antirretrovirais terão menos efeito.

Isso é um mito. A utilização da PrEP com Truvada® não causa nenhum tipo de resistência ao vírus , desde que o usuário seja HIV negativo. Por isso, é fundamental que ao prescrever a PrEPo médico solicite os exames e se assegure desta condição, voltando a repetir os exames a cada três meses durante a utilização do medicamento com fins preventivos para rastrear uma possível contaminação. As diretrizes para o tratamento de um indivíduo soropositivo são completamente diferentes da PrEP e em geral exigem uma combinação de diferentes medicamentos. Esta prescrição é específica para prevenção.


4. Mito Posso tomar os comprimidos de Truvada® apenas no dia em que for ter relação sexual e estarei protegido, desde que tome uma quantidade maior, dois ou quatro comprimidos de uma só vez.

Isso é um mito. Para que a PrEP com Truvada® tenha a eficácia comprovada, o medicamento deve ser administrado uma vez ao dia, sem interrupções, regularmente. O uso incorreto pode comprometer os níveis do medicamento do sangue no momento da exposição ao risco e, em consequência, diminuir a proteção oferecida.


5. Mito A PrEP com Truvada® é indicada apenas para homossexuais e profissionais do sexo. O tratamento não é indicado para as mulheres.

Isso é um mito. A PrEP com Truvada® é indicada para adultos acima de 18 anos com alto risco de adquirir o HIV. Essa indicação se baseia em estudos clínicos com HSH (homens que fazem sexo com homens), casais heterossexuais soro-discordantes e indivíduos heterossexuais com alto risco de adquirir sexualmente o HIV. Truvada® para PrEP deve ser prescrito apenas a indivíduos que sejam comprovadamente HIV negativos imediatamente antes do início do uso e periodicamente durante o uso. O médico deve avaliar a conveniência da prescrição conforme o grau de exposição do paciente.


6. Mito A PrEP com Truvada® tem efeitos colaterais horríveis e tornam a administração diária muito difícil. Pode ser perigoso para os rins e para os ossos.

Isso é um mito. Truvada® tem uma posologia cômoda de apenas 1 cp ao dia.Como qualquer medicamento, Truvada® também pode apresentar efeitos colaterais. Todo medicamento deve ser prescrito caso a caso a depender da condição de saúde do usuário bem como o seguimento frequente com seu médico para exames de reavaliação. Todo efeito colateral deve ser sempre reportado e discutido com o médico.


7. MitoSe eu tomar a PrEP com Truvada®, passarei a ser HIV positivo em testes.

Isso é um mito. Essa informação não procede. A composição de Truvada® não contém o DNA do HIV. Apesar de ser utilizado como profilaxia, seu mecanismo de ação não tem nenhuma similaridade com uma vacina tradicional. Truvada® possibilita a contenção da infecção ao bloquear a atividade da enzima denominada Transcriptase Reversa, liberada pelo vírus e utilizada no seu processo de replicação dentro das células, especialmente as do sistema imunológico.


8. MitoSe eu tomar a PrEP com Truvada® uma vez, terei que tomar pelo resto da vida.

Isso é um mito. Essa informação não procede. O usuário pode realizar a profilaxia quando desejar, interrompê-la, voltar a adotá-la sem qualquer impedimento, conforme sua conveniência. É importante apenas lembrar que a eficácia da prescrição como PrEP só é assegurada pela administração diária regular de um comprimido, o que garante a dosagem correta para a proteção oferecida.


Saiba a importância do pré-operatório de mamoplastia de aumento


Confira dicas da cirurgiã plástica Ivanoska Filgueira, da Corposição

Muitas brasileiras sonham em aumentar o tamanho dos seios, recorrendo a mamoplastia. Dados do Censo 2016 da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) revelaram que o procedimento ainda é o mais realizado em todo o país. Conforme o estudo, das 839.288 cirurgias estéticas realizadas durante todo o ano de 2016, 288. 597 (19,6%) foram aumento de mama.

Mas é preciso atenção e certos cuidados antes do procedimento. A cirurgiã plástica Ivanoska Filgueira afirma que a paciente deve antes de tudo, passar por uma avaliação médica. "Desde os exames básicos até uma consulta com um cardiologista podem ser considerados pré-operatórios. Na hora de solicitar os exames antes da cirurgia, o histórico médico do paciente é fundamental", ressalta.

É necessário ainda que o médico tenha pleno conhecimento sobre todos os medicamentos que o candidato a cirurgia faz uso, pois alguns podem influenciar diretamente no procedimento e trazer complicações.

Além disso, a paciente deve parar de fumar com bastante antecedência, pelo menos 15 dias. A mulher precisa evitar aspirina, anti-inflamatórios e remédios naturais- eles podem aumentar o sangramento.




Estudo mostra que São Paulo tem mais incidência de câncer de tireoide que Estados Unidos


8 de abril é o Dia Mundial de Combate ao Câncer
#EBT2018


São Paulo tem uma das maiores taxas de câncer de tireoide em todo o mundo, maior até que a dos Estados Unidos. Segundo dados de pesquisa que comparou padrões entre as duas populações, as taxas gerais de incidência aumentaram ao longo do tempo, mas foram mais altas em São Paulo do que nos Estados Unidos entre as mulheres -  taxa de incidência (TIR) de 1,65 para mulheres e 1,23 para homens.

“Embora estudos comparativos fundamentados em bases de dados sejam discutíveis, é inegável o aumento do número de casos de câncer de tireoide em nosso meio: é o que vemos em nosso dia a dia como endocrinologistas”, dia Dra. Laura Ward, endocrinologista da Comissão Organizadora do XVIII Encontro Brasileiro de Tireoide, que vai ocorrer de 19 a 22 de abril, em Campos do Jordão (SP).

O carcinoma papilífero da tireoide foi a histologia mais comum em ambas as populações - seguida pelos carcinomas foliculares e medulares - indicando aumento ao longo do tempo, mais rápido em São Paulo (variação percentual anual = 10,3% entre as mulheres e 9,6% entre os homens) do que nos Estados Unidos (6,9% e 5,7%, respectivamente). Independentemente do gênero, as taxas aumentaram mais rapidamente entre os jovens (<50 anos) em São Paulo e entre os idosos (> 50 anos) nos Estados Unidos.

O aumento da atividade diagnóstica pode estar contribuindo para o notável aumento da incidência, principalmente do tipo papilar, em ambas as populações, mas não é provável que seja a única razão, segundo os pesquisadores. As diferenças nutricionais de iodo entre a população de São Paulo e dos Estados Unidos pode ter afetado os padrões de incidência observados.

Embora seja um tipo raro, o câncer de tireoide atinge mais mulheres: cerca de 2% a 5% na faixa etária entre 25 a 65 anos de idade. Nos homens, essa incidência é de menos de 2%. Apenas 10% dos nódulos na tireoide são malignos, e a maioria apresenta crescimento lento, com baixo potencial de malignidade.

Acredita-se que esta patologia esteja relacionada aos níveis de estrogênio nas mulheres. Mas quando é diagnosticado nos homens, o câncer da tireoide tem maior poder de agressividade.

Dados do INCA apontam para uma estimativa em 2018 de 2,47 casos para cada 100 mil homens e 9,48 casos para cada 100 mil mulheres, apenas no Estado de São Paulo.

De acordo com as mesmas estimativas, serão 4.870 novos casos de câncer de tireoide em 2018, na região Sudeste. 
 

Tireoide é tema de encontro brasileiro - ‘Avanços na Genética dos tumores pediátricos e implicações clínicas’, ‘Disfunção tireoidiana no idoso - Quando e como tratar’, ‘O panorama do estado nutricional de iodo no Brasil: onde é preciso avançar’, ‘Efeitos dos hormônios tireoidianos no metabolismo lipídico, glicídico e no coração’ são apenas alguns dos temas que serão tratados durante o 18° Encontro Brasileiro de Tireoide.

Entre os destaques do EBT 2018 estão os cursos Pré-Congresso, que vão abordar os temas ‘Genômica e Big data: da pesquisa ao dia a dia da clínica’ e ‘Ultrassonografia da Tireoide’. Além dos simpósios, haverá visita aos pôsteres, debates de casos clínicos, apresentação dos Grants de Pesquisa e a premiação Jovem Investigador aos melhores trabalhos.

O encontro será aberto para profissionais e estudantes de graduação e pós-graduação e para atuantes nas áreas de Ciências Biológicas e da saúde, que tenham interesse na glândula tireoide.

As inscrições para o XVIII Encontro Brasileiro de Tireoide já estão abertas e podem ser realizadas no site do evento www.ebt2018.com.br.
 
 

 
XVIII ENCONTRO BRASILEIRO DE TIREOIDE
DATA: de 19 a 22 de abril
Local: Campos do Jordão Convention Center,
Endereço: Av. Macedo Soares, 499 - Capivari, Campos do Jordão – SP
Horário: a partir das 8 horas
Mais informações: www.ebt2018.com.br

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