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segunda-feira, 2 de abril de 2018

Câncer de ovário


   Cirurgia e quimioterapia podem ser determinantes para o melhor prognóstico da paciente


O câncer de ovário é um tumor ginecológico de difícil diagnóstico. Por este motivo, apresenta as menores taxas de cura, visto que geralmente é descoberto já em estágio avançado.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são previstos para este ano mais de 6 mil novos casos e cerca de 3 mil mortes decorrentes da doença.

A maioria deles, carcinomas epiteliais, têm origem nas células da superfície do órgão.

Tratamento

Uma vez confirmado o câncer de ovário, diversas opções de tratamento poderão ser indicadas, conforme o estágio da doença e as condições clínicas da paciente.
Quando detectado no início, geralmente a cirurgia é menos agressiva e com maiores chances de cura.

Segundo o Dr. Arnaldo Urbano Ruiz, cirurgião oncológico especializado em doenças do peritônio, coordenador do centro de carcinomatose peritoneal dos hospitais BP e BP Mirante, da Beneficência Portuguesa de São Paulo, a qualidade da cirurgia e da quimioterapia são grandes diferenciais no tratamento do câncer de ovário.

"O câncer epitelial de ovário, em 75% das vezes, se encontra espalhado por toda a cavidade abdominal, incluindo órgãos intraperitoneais, como intestino delgado, espaço subdiafragmático, omento, peritônio parietal, colon, apêndice, retosigmoide e pelve como um todo. Nestes casos optamos por quimioterapia para diminuir a carcinomatose  ou cirurgia como primeiro tratamento."

De acordo com o especialista, um trabalho científico recente mostrou que quando diagnosticado nesta paciente a carcinomatose, haverá ganho de sobrevida se tratada com quimioterapia endovenosa, seguido de cirurgia citorredutora e quimioterapia intraoperatoria hipertérmica (hipec).

Para que seja possível essa cirurgia ótima, o especialista ressalta que é necessário formação e conhecimento de todas as técnicas, pois podem ser necessárias ressecções extensas peritoneais, coloretais, de apêndice e de demais órgãos que eventualmente tenham sido afetados. 

"Além da cirurgia ótima e da quimioterapia intraperitoneal hipertérmica, é importante a experiência do médico e infra-estrutura adequada do hospital pra diminuir a morbidade.


Previna-se!

Todas as mulheres devem consultar regularmente o ginecologista e realizar exames de rotina. Entre eles, o ultrassom será importante para verificar se há alguma anormalidade nos ovários. Se houver, exames de sangue específicos e cirurgia podem ser necessários.  

Cerca de 10% dos casos apresentam componente genético ou familiar. Assim, no caso de histórico familiar da doença, ou também de câncer de mama, útero ou colorretal, o médico deverá ser informado.

Vale destacar que o exame preventivo ginecológico (Papanicolaou) não detecta este tipo de câncer. O teste é específico para o câncer do colo do útero.



Não moro em São Paulo e estou doente. Como posso ter acesso a esse tratamento? 

Pacientes de diversas cidades de todo o país podem ter acesso à cirurgia e demais tratamentos para a carcinomatose peritoneal , câncer do aparelho digestivo e câncer de ovário nos hospitais BP e BP Mirante, por meio de parcerias com a Central Nacional Unimed e a Unimed FESP. Caso você tenha uma Unimed local de sua cidade, poderá pedir o intercâmbio para São Paulo.
São hoje mais de 50 cidades beneficiadas diretamente  com a possibilidade de realizar o tratamento em um dos principais centros de referência para o tratamento da doença no país.
Mesmo não havendo direito a intercâmbio, há a possibilidade de requerer excepcionalmente com a sua Unimed local. 
O Centro de Carcinomatose Peritoneal também atende outros planos de saúde e convênios médicos. A relação dos planos e cidades beneficiados, autorizações e outras informações podem ser obtidos através do email urbruiz@terra.com.br
Outras informações www.carcinomatoseperitoneal.com.br 

Atividade física de curta duração e alta intensidade é a melhor opção para quem não tem muito tempo de se exercitar


Crédito_Pibaxay
O coordenador e professor do núcleo de pós-graduação em Educação Física do Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE), Breno Farah, explica sobre os benefícios e cuidados com o Hight-Intensity Interval Training (HIIT) 


Quem sempre frequentou academia, estava acostumado a receber no treino aqueles 20 ou 30 minutinhos na bicicleta ou esteira só para aquecer. Depois, vinha a sequência de exercícios de força (musculação). Dependendo do instrutor, no fim do treino ainda havia aqueles mais 20 minutos de aeróbico. O tempo total na academia podia chegar entre 1h30 e 2h. Então, aquela desculpa da “falta de tempo”, utilizada pela maioria dos sedentários quando questionados porque não praticam atividade física, tem até seu fundo de verdade. Quer dizer, tinha.

É que nos últimos anos, começou-se a ouvir sobre o Hight-Intensity Interval Training (HIIT), que é o treino feito em menor duração, mas de forma intensa e intervalada. Na verdade, o HIIT, não é algo novo, surgiu em 1960, mas, ultimamente, vem sendo mais difundido no meio acadêmico, nas redes sociais, e, consequentemente, nas academias, de acordo com o coordenador, doutor e professor do núcleo de pós-graduação em Educação Física do Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE), Breno Farah.

“A ideia do HIIT é substituir o treinamento de esteira ou bicicleta longo por um treino mais curto. O treinamento de 1h30 a 2h não é viável para maior parte das pessoas e nem é necessário”, explica. Para isso, é preciso intercalar momentos com muita intensidade (próximo de 90 a 95% do máximo da pessoa) com momentos de menor intensidade (70%), que é para se recuperar. “Os protocolos de HIIT mais utilizados são quatro vezes de quatro minutos intensos para três minutos moderada ou dez vezes de um minuto intenso para um minuto moderado”, detalha Breno.

Segundo estudos, há eficácia em treinos com apenas dez minutos. Mais fácil reservar poucos minutinhos no dia para se exercitar, não é? Mas é preciso ser regular para ter resultado. “Assim como qualquer outro tipo de exercício, precisamos de regularidade e realizar atividade física pelo menos três vezes durante a semana. Há protocolos de exercício intervalado de oito minutos, mas a intensidade atinge de cem a 120% da capacidade do sujeito, logo são exercícios de dez segundos muito intensos para 30 segundos menos intenso”, conta Breno.

Mas o professor alerta que esse tipo de treinamento não substitui o treinamento de força. Se o objetivo do aluno é aumentar a massa muscular, ele deve manter com o exercício de força. “Inclusive, se for combinar o exercício de força com HIIT, o de força deve ser primeiro, para que o HIIT não desgaste o corpo ao ponto que a pessoa não consiga executar os exercícios de força”, sugere. Ou seja, o foco do treinamento intenso e intervalado é substituir o exercício longo, como de esteira e bicicleta. Assim, ele atua na melhora da aptidão cardiorrespiratória e do controle e perda da massa gorda e melhorar outros indicativos de saúde.

Entre outros principais benefícios do HIIT, controle de pressão arterial, glicemia, lípides, função cardíaca e melhoria da saúde dos vasos. “Podemos ter esses benefícios com vários tipos de exercícios. Cabe o profissional de Educação Física adotar a melhor estratégia para seu aluno, de acordo com o perfil dele e, logicamente, respeitando as condições de saúde de cada um”. Inclusive, é necessária avaliação do profissional para saber se o individuo poderá ou não adotar o treino intenso, já que o exercício com maior intensidade gera maior aumento de frequência cardíaca e pressão arterial, exigindo muito do coração e dos vasos.

“Por isso, o HIIT deve ser usado com cautela para pessoas com doenças crônicas. Para trabalhar em intensidades muito altas, há necessidade da liberação médica. Assim, profissional de Educação Física deve encaminhar seu aluno para o cardiologista para realização de exames, sobretudo o teste ergométrico”, esclarece o professor do IDE Breno Farah. Além do maior estresse cardiovascular, quando comparado ao exercício aeróbico contínuo, o HIIT também pode gerar mais lesões osteomioarticulares (osso, músculo e articulação).

Segundo o professor, muitas pessoas com peso elevado e inativas procuram o HIIT como alternativa. Todavia, deve-se evitar iniciar a prática de atividade física já por esse tipo de treinamento. “Primeiro o corpo necessita se adaptar ao ‘estímulo novo’ para evitar lesões. Mesmo após essa adaptação, deve-se ter cuidado com exercícios de impacto, logo para pessoas acima do peso, sugere-se a bicicleta ao invés da esteira, por exemplo”. Sobre a oxidação do copo pelo treino intenso ou longo, Breno esclarece que qualquer exercício agudamente (durante a prática) aumenta a oxidação do corpo, chamamos isso de estresse oxidativo. “Todavia, a prática regular de atividade física produz agentes antioxidantes (o que é ótimo para a saúde), independentemente do modo do exercício”.

E o HIIT só pode ser aplicado dentro das academias? O professor garante que não. O treino pode ser realizado até mesmo em casa! Já para quem gosta de se exercitar ao ar livre, como na praia ou parque, é possível usar o método também. “Pular corda pode ser uma opção para aqueles que não tem problemas nas articulações, por exemplo. É possível também fazer HIIT com os membros superiores, utilizando cordas navais, que são mais pesadas, e tentando levantar e abaixar elas. São materiais que podem ser usados em qualquer lugar”, sugere Breno.

Apesar de vários benefícios, principalmente pela vantagem de uma sessão de exercício mais curta, o especialista esclarece que o exercício aeróbico tradicional (contínuo) apresenta benefícios similares, inclusive para perda de peso.  “Deve-se pesar bem a necessidade da utilização do HIIT, sobretudo em pessoas com doenças crônicas, haja vista o maior estresse cardiovascular e o risco de lesões osteomioarticulares, como dito anteriormente”, finaliza. Profissionais de Educação Física interessados em especialização na área no IDE, podem entrar em contato para mais informações no www.idecursos.com.br e 0800 081 3256.

 

CONHEÇA A IMPORTÂNCIA DA PODOLOGIA NAS DIFERENTES FASES DA VIDA


O profissional da saúde que atua com os pés realiza tratamentos que evitam e minimizam os impactos causados com os problemas de saúde e envelhecimento

Muitas vezes esquecido dentro de sapatos inadequados e aguentando a pressão que o peso do corpo exerce sobre eles, os pés são esquecidos e negligenciados pela maioria das pessoas. Algumas fases, como a gestação, para as mulheres, e a terceira idade, para ambos os sexos, são alarmes que podem soar avisando que é hora de parar e olhar para eles, cuidando para evitar problemas mais sérios. O podólogo, profissional especializado nos cuidados de prevenção e tratamento, é o responsável por toda a assistência, que inclui o corte técnico das unhas, assepsia, unhas encravadas, remoção dos calos e calosidades, infecções e afecções, hidratação e massagem. 

Os tratamentos variam com as demandas e necessidades de cada paciente, como os atletas e bailarinas, que sofrem com o maior desgaste por conta dos impactos da prática esportiva ou das lesões musculares. Bolhas, calos e calosidades são frequentes e o podólogo atua prevenindo ou tratando, fazendo a indicação do uso correto de palmilhas. Vale lembrar que o corte adequado das unhas é fundamental para prevenir complicações após os treinos e jogos. 

Quem também vive uma fase mais delicada e precisa de cuidados especiais são as gestantes. A retenção de líquidos, muito comum na gravidez, provoca inchaço nos pés que, por sua vez, pode dificultar a precisão do corte correto e, ferindo a pele, tornar uma porta de entrada para fungos e bactérias. O sistema circulatório nesse período também é um fator de complicação e o profissional vem minimizar os efeitos, com massagens e tratamentos adequados para a mamãe caminhar com mais facilidade. 

Outra condição que merece atenção especial são pessoas que sofrem com diabetes, por exemplo. Pequenos traumas causados por lesões com objetos perfurantes, seja ao andar descalço ou o uso inadequado de sapatos, podem levar a consequências muito mais graves para a saúde, como uma úlcera. A úlcera, por sua vez, também serve de porta de entrada para fungos e bactérias, que, nesse caso, é um agravante bastante significativo para essas pessoas.
Por fim, mas não menos importante, o processo de envelhecimento fisiológico faz os pés se tornarem mais finos, aumentando a possibilidade de rachaduras e agravamento dos traumas causados por longos períodos de uso inadequado de sapatos fechados e inflamações, além das complicações causadas por doenças sistêmicas, como pressão alta, por exemplo. O podólogo, nesses casos, atua com tratamentos que amenizam as limitações naturais da idade, realizando o corte preciso das unhas, que ficam mais grossas, e hidratando a pele, que agora é mais fina e ressecada, sujeita à formação de calos, fissuras, joanetes e micoses.


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