Pesquisar no Blog

terça-feira, 28 de novembro de 2017

A CADA HORA NASCE UMA CRIANÇA COM PARALISIA CEREBRAL NO MUNDO



Considerada a doença física mais comum na infância, uma em cada três crianças é incapaz de andar


A paralisia cerebral infantil é uma patologia crônica e sem cura, que precisa de muita atenção e conscientização para amparar os portadores e seus familiares. De acordo com pesquisa divulgada em setembro de 2017 pela Cerebral Palsy Foundation (CPF), a doença acomete cerca de 17 milhões de pessoas no mundo.

Podendo ser descoberta no nascimento ou durante a infância, a paralisia cerebral apresenta sintomas, como: falta de coordenação muscular, tremores ou movimentos involuntários, dificuldade para caminhar, atrasos no desenvolvimento da fala, dificuldade com movimentos básicos, como segurar um lápis ou uma colher, deficiência intelectual, problemas de visão e audição. 

Dados divulgados pela Cerebral Palsy Foundation (CPF) mostram que:

1 em cada 3 crianças não anda;

1 em cada 4 não fala, tem epilepsia, comportamento em desordem e incontinência urinária;

3 em cada 4 apresentam dores;

1 em cada 10 tem a visão prejudicada;

1 em cada 5 tem o sono prejudicado.

“É importante que os pais fiquem atentos aos sinais conforme o bebê amadurece. Se houver demora em aprender a andar, desenvolver habilidades motoras e coordenação é preciso procurar um especialista. Através do exame de sangue e ressonância magnética é possível verificar alterações no cérebro e se há algum distúrbio”, afirma Dra. Valeria Muoio, neurocirurgiã pediátrica.

Apesar de não ter cura, existem tratamentos que auxiliam para que as crianças possam evoluir e alcançar seu nível máximo de capacidade. “O quadro pode ser tratado através de terapias, como fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, terapia recreativa e em casos mais graves é preciso de neurocirurgia para relaxar o músculo e reduzir as dores”, explica a especialista.




  http://www.neurocirurgiapediatrica.com/index.html




Diabéticos precisam ter atenção redobrada com a pele





 Hidratação está entre os cuidados necessários com a pele (Marcelo Matusiak)



Os cuidados que os pacientes de diabetes precisam tomar vão além do controle da sua glicemia. A doença exige também atenção à sua pele que, devido à interferência na microcirculação e inervação, induz dificuldades de cicatrização e hidratação, além de aumentar o risco de traumatismos, facilitando o surgimento de doenças, conforme destaca a presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS (SBD-RS), Clarissa Prati.

- Estes pacientes têm risco maior de desenvolver infecções bacterianas e fúngicas. Por isso, a primeira medida é o tratamento da própria diabetes, estar com a glicemia estável – esclarece Clarissa.

A hidratação da pele toda e principalmente de pernas e pés, e higienização e secagem adequadas contribuem para evitar o desenvolvimento de complicações. A presidente da SBD-RS explica que secar bem entre os dedos dos pés é muito indicado, pois os portadores de diabetes podem evoluir com infecções fúngicas nesta área, frequentes portas de entrada para uma complicação mais grave, cuja recuperação vai ser mais lenta.

Além disso, a doença também interfere na saúde dos pequenos nervos da pele, contribuindo para uma sensibilidade menor, desta forma, os pacientes podem traumatizar as extremidades com maior facilidade. A dica da dermatologista é olhar sempre dentro dos calçados a procura de objetos que possam machucar, além de utilizar meias sem muitas costuras.



Francine Malessa





Posts mais acessados