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segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Diabetes descontrolada pode afetar as funções renais



No dia 14 de novembro é comemorado o Dia Mundial da Diabetes. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes, somente no Brasil existem mais de 16 milhões de pessoas portadoras de diabetes e metade das pessoas não sabe que tem o problema. O número de portadores da doença vem crescendo mundialmente e estima-se que até 2030 este índice deva aumentar para mais de 550 milhões.

O que muitos ainda não sabem é que a diabetes elevada compromete outros órgãos do corpo humano, como os rins. Em torno de 30% dos pacientes que fazem hemodiálise no Brasil, tiveram sua insuficiência crônica dos rins causada pelo diabetes. Nos Estados Unidos este índice atinge 60%.

A Fundação Pró-Rim, referência nacional em tratamento e transplantes de rins, alerta que a nefropatia diabética é uma das complicações que mais acomete os diabéticos. “Ela leva à perda de proteínas na urina e tende a piorar com o passar do tempo, levando o paciente a insuficiência renal crônica. Muitos dos que ingressam no tratamento de hemodiálise são diabéticos”, explica o nefrologista e presidente da Instituição, Dr. Marcos Vieira.

Para reduzir o risco de desenvolver este problema mais sério, o médico orienta que diabético deva manter um bom controle do açúcar no sangue. “É imprescindível que o paciente, pelo menos uma vez por ano, realize um teste de albumina (um tipo de proteína) na urina, cuide da pressão arterial e o faça o uso correto de medicamentos conforme orientação médica”.

O médico ainda alerta que estes pacientes devem evitar o consumo de álcool, cigarros, praticar exercícios físicos frequentemente, controlar o peso e ainda seguir uma dieta rigorosa.

Identificando o problema
A diabetes está ligada com a presença de açúcar no organismo e com a obesidade.

Existem dois tipos de diabetes: 1 e 2. A tipo 1 é uma doença autoimune. Aparece geralmente na infância e adolescência, mas pode ser diagnosticada em adultos também.

Já a tipo 2 é quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz, ou não produz insulina suficiente para controlar a taxa de açúcar no sangue. Esse tipo é principalmente causado pela obesidade.

A diabetes se manifesta mais em adultos, mas crianças também pode apresentar a doença. Dependendo da gravidade, pode ser controlada com atividade física e planejamento alimentar. Em alguns casos, é necessário o uso de insulina e outros medicamentos.






Sobre a Fundação Pró-Rim (www.prorim.org.br): Referência nacional no tratamento e no transplante de rins, a Fundação Pró-Rim é uma entidade filantrópica com 30 anos de atuação. Possui unidades de hemodiálise em Santa Catarina e Tocantins e atende pacientes renais crônicos de todo o Brasil. É pioneira nos transplantes renais em SC e sua equipe está entre as que mais realizam transplante no país. Já ultrapassou a marca de 1500 transplantes renais. Foi a primeira unidade de hemodiálise do Estado a receber o nível máximo de Qualidade da Organização Nacional de Acreditação (ONA – Nível 3). Recebeu o Prêmio Empreendedorismo Social pela Folha de S. Paulo e foi eleita pelo nono ano consecutivo pelo Guia Você SA como uma das 150 melhores empresas para se trabalhar no Brasil.




Diabéticos precisam estar atentos à saúde dos olhos



A retinopatia diabética é uma das principais complicações relacionadas ao diabetes


Quando o assunto é o diabetes é preciso ter cuidado redobrado com a visão. No Brasil, mais de 13 milhões de pessoas vivem com a doença, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, o que representa 6,9% da população. Esse é um número que cresce diariamente em todo o mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que em 2015, existiam 415 milhões de adultos vivendo com a doença e prevê que em 2040 o número aumente para 642 milhões.

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia aponta o diabetes como a principal causa de cegueira em adultos jovens. “O controle oftalmológico do paciente diabético deve ser feito logo após o diagnóstico. Por meio da fundoscopia (exame do fundo do olho) ou mapeamento da retina é possível diagnosticar, estagiar e tratar as alterações retinais decorrentes da retinopatia diabética que acomete os pacientes com diabetes mellitus”, afirma a oftalmologista do Visão Institutos Oftalmológicos de Brasília, Ana Paula Tupynambá.

A retinopatia diabética é uma das principais complicações nos olhos causada pela diabetes. “Os altos teores de açúcar no sangue lesionam as paredes dos vasos sanguíneos, essas lesões causam inflamações onde podem ocorrer sangramentos e, sem um acompanhamento especializado, pode causar a perda de visão”, explica a médica.

As fases iniciais da retinopatia, geralmente, não apresentam sinais visuais. Já nos estágios mais avançados da doença, o paciente pode ter sintomas como: manchas na visão, visão embaçada, perda da visão central ou periférica e distorção na visão. “Por isso, o quanto antes as alterações forem tratadas, maiores serão as chances de preservar a visão do paciente”, enfatiza a Dra. Ana Paula. A especialista acrescenta que o tratamento da retinopatia diabética depende do estágio em que a doença se encontra. “A fotocoagulaçāo com laser argônio, injeções intravítreas de anti-angiogênicos e vitrectomia, estão entre os principais tratamentos”, ressalta.

Para o oftalmologista do Visão Institutos Oftalmológicos de Brasília, Adelmo Jesus dos Santos, todo diabético precisa fazer consultas de rotina com o especialista. 

“É importante que após o diagnóstico, o diabético faça consultas de acompanhamento a cada seis meses com o oftalmologista para avaliar as possíveis lesões na retina. E, principalmente, cuidar da própria diabetes. Acompanhar com outros especialistas, como endocrinologistas e cardiologistas, é essencial para a saúde dessas pessoas”. Ainda, segundo o médico, o principal cuidado que o diabético deve ter é o controle glicêmico. “Paciente que não faz controle glicêmico tem maior chance de ter lesões na retina”, finaliza Dr. Adelmo.


Dia Azul

O Dia Mundial do Diabetes é celebrado em 14 de novembro e trouxe a cor azul para as campanhas mundiais de divulgação e sensibilização em relação ao tema, seguindo exemplo da campanha para prevenção ao câncer de próstata, “Novembro Azul”. A data foi instituída pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 1991, e conta com o reconhecimento e apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), que em dezembro de 2006 assinou uma resolução reconhecendo a diabetes como uma doença crônica e de alto custo mundial.





Doação de sangue na rota da vida do paulistano



Ação divulga doação de sangue em parceria com STM, Metrô de SP e CPTM


Para dar maior visibilidade à doação de sangue, a Fundação Pró-Sangue lança campanha em parceria com a Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM), Metrô de São Paulo e Companhia Paulista dos Transportes Metropolitanos (CPTM). Contemplando uma série de ações de divulgação programadas para o mês de novembro, a iniciativa busca colocar a doação de sangue na rota da vida do paulistano.

A programação abre com a exposição “O Curativo Vermelho” em cartaz na Estação Clínicas da Linha 2-Verde. Idealizada pela agência BETC/Havas e apoio da Giro 18, a mostra reúne 20 imagens assinadas por artistas, que prestam homenagem aos doadores e incentivam a prática da doação de sangue.

Paralelamente à exposição, cartazes de incentivo à doação foram fixados para os usuários que passam pelas estações do Metrô, sendo que o público que faz uso dos trens da CPTM pode contemplar três grandes painéis (instalados nas estações da CPTM Barra Funda e Brás) da campanha “Quem Dá o Sangue Merece ser Reconhecido”, idealizada de forma voluntária pela BTEC/Havas para a Pró-Sangue, que traz imagens da Adriane Galisteu, Suzy Rêgo e Lucas Moura ostentando o curativo vermelho, como uma espécie de condecoração pelo gesto da doação de sangue. A iniciativa conta com o apoio da On Display, Cromo e Eletromídia.

Já para quem está dentro do trem, é possível assistir a uma vinheta cultural da exposição do Curativo Vermelho, veiculada pela TV Minuto. Os usuários também poderão contemplar o Curativo Vermelho adesivado nas janelas de alguns vagões. A ação conta com o apoio da Giro 18. No total, são 56 adesivos com o símbolo da campanha.


Mais atrações culturais

Além da exposição, a campanha traz várias atrações culturais. A programação começou no dia 9 com a apresentação da Banda dos Seguranças do Metrô na estação Brás, na qual todos os músicos adesivaram o curativo vermelho no braço.

Já para o dia 16, teremos a apresentação do coral VozeArte, sob a regência do maestro Rodrigo Hyppolito. O evento ocorrerá às 10 horas, durante a Coleta Externa da Pró-Sangue na estação Sé (das 8h30 às 11h30). Aberta ao público externo, quem passar pelo local poderá contribuir efetivamente com a campanha.


Serviço - Para doar sangue basta estar em boas condições de saúde, vir alimentado, ter entre 16 e 69 anos (para menores, consultar site da Pró-Sangue), pesar mais de 50 kg e trazer documento de identidade original com foto recente, que permita a identificação do candidato.

Vale lembrar que é bom evitar alimentos gordurosos nas 4 horas que antecedem a doação e, no caso de bebidas alcoólicas, 12 horas antes. Se a pessoa estiver com gripe ou resfriado, não deve doar temporariamente. Mesmo que tenha se recuperado, deve aguardar uma semana para que esteja novamente apta à doação. No mais, outros impedimentos poderão ser identificados durante a entrevista de triagem, no dia da doação. Para tanto, basta acessar o site da Pró-Sangue e consultar os pré-requisitos de doação.

O posto Clínicas fica na Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 155, 1º andar, a 200 metros da estação Clínicas do Metrô. A unidade atende das 7 às 18 horas de segunda a sexta; das 8 às 17 horas nos sábados, feriados e pontes; e das 8 às 13 horas, nos 1º e 3º domingos de cada mês. Só lembrando que aos sábados o atendimento está limitado a 380 candidatos. Ao atingir esse número, o cadastro fecha. O estacionamento, gratuito aos doadores, é o subterrâneo - Garagem Clínicas, na Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar.

Para horário de funcionamento dos demais postos de coleta acesse: www.prosangue.sp.gov.br/doacao/Enderecos.aspx. Mais informações no Alô Pró-Sangue 0800 55 0300.
A Fundação Pró-Sangue é uma instituição vinculada à Secretaria da Saúde do Governo do Estado de São Paulo. Criada em 1984, arrecada cerca de 12 mil bolsas por mês, sendo responsável por 32% de todo sangue consumido na Região Metropolitana do Estado de São Paulo.


Obras da Exposição “O Curativo Vermelho”
- A Atitude (Vitor Lessa)
- Vida Líquida (Daniela Ressia)
- Tantas Vidas (Bárbara Ruffato)
- Túnel (Yllo Pedra)
- Olho no Sangue (Guilherme Possobon)
- O Sangue que Tudo Pode (Matheus Kenji)
- Red Nude (Ally Fukomoto)
- A nTransferência (Arthur Hossam)
- Punho Firme (Giuliana Barradas)
- O Que Vai Pode Voltar (Caio Cardoso)
- O Ponto (Arthur Hossam)
- A Desconstrução (Arthur Hossam)
- Likes (Eduardo Menezes)
- Weird (Guilherme Miguel)
- Engrenagem (Yllo Pedra)
- Fluxo (Paula Picin)
- Mar de Sangue (Guilherme Possobon)
- Abduzido (Lucas Stelzer)
- Hemoglobina (Marcelo Kunze)
- Intercessão (Yllo Pedra)
Assessoria de Imprensa
Fundação Pró-Sangue
4573-7695
imprensafps@prosangue.sp.gov.br




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