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quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Dermatite Atópica



Dermatologista comenta sobre os cuidados da doença que surge na infância


A dermatite atópica, doença crônica não contagiosa que atinge principalmente as crianças a partir dos três meses de idade, é caracterizada por pele seca e manchas avermelhadas na pele que coçam muito. Os sintomas mais comuns da enfermidade são coceira, ardência e, em casos mais graves, rachaduras na pele, descamação, alteração na coloração da pele e até sangramentos causados pelo ato de coçar, em regiões como sobras dos braços e parte de trás dos joelhos. 

Segundo a dermatologista Cíntia Guedes Mendonça, entre os fatores que podem causar a doença está a predisposição genética, quando há histórico de familiares com quadros crônicos como a própria dermatite atópica, rinite e asma com quadros variáveis. “A dermatite atópica está relacionada com uma alteração na produção de algumas gorduras na pele. Quem tem a doença, por não ter essas gorduras que deveria, tem a pele muito seca e, por causa disso, coçam muito”, ressalta Cíntia.

Para a médica, identificar os fatores que ajudam a desencadear as crises é essencial para evitar o mal, que surgem entre intervalos de meses ou anos entre uma crise e outra, para permitir uma qualidade de vida melhor para a criança até a fase adulta. Roupas de lã, tecidos sintéticos, frio ou calor intensos, alergia a ácaros, poeira, perfumes e pelo de animais são alguns deles. Além disso, é necessário adotar algumas rotinas diárias capazes de evitar quadros mais graves. Entre as medidas estão os banhos curtos e mornos, não usar buchas ou esponjas, e usar sabonetes neutros como os de glicerina ou infantis.

 Devido à pele ressecada, a base do tratamento é o uso de hidratantes, após o banho, recomendados pelo especialista. 





Dra. Cíntia Guedes Mendonça - Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (SP), Dra Cíntia Mendonça possui título de especialista em dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e certificação de medicina estética pelo Instituto Brasileiro de Ensino (ISBRAE). Pós-graduada em dermatologia pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, fez residência médica em ginecologia e obstetrícia pelo Hospital Municipal Maternidade “Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva” (Hospital Municipal Maternidade-Escola de Vila Nova Cachoerinha).





Conjuntivite: Especialista explica como identificar e prevenir



A cidade de São Paulo já registrou vários surtos de conjuntivite este ano, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. A doença é uma inflamação da conjuntiva – tecido vascularizado que recobre o globo ocular e a superfície interna das pálpebras – e pode ter origem por uma infecção viral, bacteriana, ou alérgica. “Para identificar a conjuntivite, os principais sinais e sintomas são vermelhidão ocular, secreção, queimação, dor local, pálpebras inchadas, lacrimejamento e sensibilidade à luz”, descreve a oftalmologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Dra. Fabiana Nardella.

No entanto, a especialista alerta que para ter certeza de que contraiu a inflamação ocular é necessário ir ao médico, já que existem outros males com sintomas semelhantes aos da conjuntivite. Embora não seja grave, a doença provoca muito incômodo nos olhos e é contagiosa, o que pode muitas vezes levar a epidemias. Por isso, quem é afetado pela infecção, deve evitar locais fechados e repletos de pessoas.

“O tratamento depende da causa, podendo ser necessário uso de antibióticos ou antialérgicos, mas, na maioria dos casos, apenas um colírio lubrificante é suficiente”, explica Dra. Fabiana. Para amenizar o desconforto, recomendam-se compressas sobre as pálpebras, além de limpar os olhos com frequência. Normalmente, a conjuntivite dura cerca de uma semana.

Para prevenir o contágio, o mais indicado é evitar o contato com pessoas que estejam infectadas. “Caso alguém próximo esteja com a doença, não compartilhe toalhas, maquiagens, fronhas e outros pertences que possam ter entrado em contato com os olhos. Lave sempre as mãos e tente não leva-las aos olhos. Não nade em piscinas”, aconselha a oftalmologista. 






Medicina Nuclear: diagnóstico preciso de doenças ainda é cercado de mitos; médico tira as dúvidas



Especialidade que atua no diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas e cânceres, como o da próstata, ainda é desconhecida pelos brasileiros


Pouca gente conhece a Medicina Nuclear, mas essa especialidade médica existe há mais de 60 anos e é muito importante para o diagnóstico e o tratamento de doenças como o câncer, problemas cardíacos e neurológicos, entre outros. Mas ela ainda é cercada de mitos.

"Muitas pessoas temem a Medicina Nuclear, pela associação com a radioatividade, mas esta é uma especialidade que utiliza material radioativo em baixíssimas quantidades para a detecção de alterações das funções do organismo acometidos por alguma enfermidade e para o tratamento", afirma o médico nuclear e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, George Barberio Coura Filho – responsável clínico da DIMEN SP (www.dimen.com.br).


Como ela funciona?

A Medicina Nuclear analisa a anatomia dos órgãos e também seu funcionamento em tempo real, permitindo diagnósticos e tratamentos mais precoces e precisos para doenças como cânceres, problemas do coração e problemas neurológicos, entre outras. A especialidade utiliza radiofármacos em quantidades mínimas que, aliados a equipamentos de alta tecnologia, permitem a detecção antecipada destas doenças. Entre os exames mais conhecidos estão a cintilografia e o PET/CT.

Para ajudar a tirar as dúvidas sobre a medicina nuclear e sua atuação, o especialista listou alguns mitos e verdades;


1-) Após realizar um exame ou fazer uma terapia com radiofármacos, a pessoa fica em risco

MITO. Os radiofármacos são facilmente liberados pelo próprio organismo e as dosagens são de baixa quantidade e frequência (com dose única ou poucas doses), portanto, não apresentam nenhum risco para o paciente ou acompanhante.


2-) A medicina nuclear pode diagnosticar câncer de próstata mesmo antes das alterações e sintomas 

VERDADE. A combinação PET/CT com PSMA, exame altamente específico para detectar precocemente metástase provocada pelo câncer de próstata, permite que a condição seja diagnosticada antes mesmo de provocar alterações anatômicas ou em casos de lesões com níveis baixos de PSA (antígeno prostático específico usado para detecção de câncer de próstata em homens assintomáticos). Estruturas com aspecto normal, mas acometidas pela doença, também podem ser identificadas durante o exame.


3-) Radiologia e medicina nuclear são a mesma especialidade

MITO. A radiologia permite o diagnóstico por imagem por meio de exames, como o Raio X, ultrasom e a ressonância magnética. Já a Medicina Nuclear é uma especialidade que utiliza pequenas quantidades de medicamentos radioativos para a realização de exames cintilográficos, que permitem uma visão ampla do organismo e suas alterações. Ela conta com equipamentos de alta tecnologia, como o PET/CT – capaz de realizar um mapeamento metabólico do corpo e captar imagens anatômicas de altíssima resolução, com reconstrução tridimensional, localizando com exatidão nódulos, lesões tumorais e inúmeras outras condições clínicas. Outro equipamento é o SPECT/CT – tecnologia de diagnóstico mais rápida, precisa e com menos radiação, que permite melhor localização anatômica dos achados de cintilografia, permitindo um procedimento mais preciso e menos invasivo.


4-) A medicina nuclear permite tratamento localizado da doença

VERDADE. As tecnologias disponíveis na especialidade permitem diagnosticar com rapidez e exatidão diversas doenças, o que aumenta as chances de um tratamento localizado – diretamente no foco da doença - diminuindo os efeitos colaterais e possibilitando o aumento das chances de cura. "Essas tecnologias também permitem avaliar a resposta ao tratamento e mudar a conduta, se necessário", explica o médico nuclear, George Barberio Coura Filho.


5-) Os planos de saúde não cobrem os procedimentos realizados com medicina nuclear

MITO. Pela especialidade ainda não ser muito conhecida no país, alguns usuários acabam deduzindo que seus planos de saúde não realizam a cobertura de exames e tratamentos com medicina nuclear, porém os procedimentos da atividade estão no ROL da Agência Nacional de Saúde Suplementar, ANS, e são cobertos pelos convênios médicos.





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