Pesquisar no Blog

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

ESTRABISMO PODE SER UMA BARREIRA SOCIAL PARA AS CRIANÇAS



Uma das mais renomadas oftalmologistas de SP explica porque é tão importante corrigir o problema logo cedo


Chamamos de estrabismo a condição que afeta o paralelismo dos olhos, ou seja, quando eles não ficam paralelos. Algumas pessoas já nascem com esse tipo de problema, outras desenvolvem durante a infância, mas, o estrabismo pode também aparecer ainda mais tarde, mesmo em adultos. Neste caso geralmente causado por alguma doença física não ocular, como o diabetes e doenças neurológicas, ou devido a um traumatismo na cabeça.

Estima-se que o estrabismo está presente entre 3% a 7% da população infantil. Além de ser uma doença que compromete a visão, existe também a questão do fator estético, que influencia no comportamento e na autoestima das crianças, sendo muitas vezes associado a diversas síndromes neurológicas, como a Síndrome de Down, Sequência de Möbius, paralisia cerebral, dentre outras.

“De forma resumida, existem diversos tipos de estrabismo; o olho afetado pode estar desviado em direção ao nariz (estrabismo convergente), para o lado (estrabismo divergente), para cima ou para baixo (estrabismo vertical). Pode haver uma combinação de desvio horizontal e vertical num mesmo paciente, como, por exemplo, em direção ao nariz e para cima. Seja qual for o tipo ou a condição, é possível curar o estrabismo com tratamentos corretos para cada caso”, explica a oftalmologista Renata Bastos Alves.

Quando descoberto ainda na criança, deve-se consultar um médico oftalmologista especializado em crianças assim que o desvio dos olhos é percebido. 

Em alguns casos, o tratamento pode ser feito apenas com o uso de óculos, uso de tampão (oclusão) e até injeção de toxina botulínica nos músculos oculares, mas, na grande maioria das vezes, o tratamento é cirúrgico. “A cirurgia é realizada nos músculos que movimentam os olhos, a depender do tipo de estrabismo. A internação hospitalar é de poucas horas e a recuperação tende a ser rápida. Porém, em alguns casos podem ser necessárias nova cirurgia se o desvio ocular permanecer”, concluí a médica. 







RENATA BASTOS ALVES – OFTAMOLOGISTA - CRM 83.686. Graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina da Fundação do ABC. Residência Médica em Oftalmologia pela Faculdade de Medicina da Fundação do ABC. Especialização nas áreas de Estrabismo, Retina e Catarata. Especialista em Oftalmologia pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Membro da AAPOS (American Association for Pediatric Ophthalmology and Strabismus). Membro do CBE (Conselho Brasileiro de Estrabismo). Diretora técnica da In Sight Oftalmologi e Sócia proprietária da CAMO Oftalmologia (ABC). Chefe do serviço de Oftalmologia do HOSPITAL AMÉRICA (ABC).www.clinicaoftalmo.com.br

As cores e as suas influências



Especialista dá dicas de como usar cores e combinações a nosso favor


As cores podem ter interpretações diferentes de cultura para cultura, mas todas têm um significado e possuem grande influência no estado de espírito, humor e astral. A consultora de Comportamento Profissional e de Etiqueta Social, Maria Inês Borges da Silveira, professora do ISAE – Escola de Negócios, ensina como podemos tirar o melhor proveito das paletas de cores.

Segundo a especialista, a cor da pele e do cabelo determinam a escolha das cores para o vestuário, podendo deixar a pessoa mais radiante ou clean. Cores quentes aproximam, como é o caso do vermelho, do laranja e do amarelo. As cores frias têm o efeito de distância e repouso, como exemplo os tons de azul, verde e rosa. As cores neutras, como o preto, branco, marfim, gelo, pérola, palha ou areia, combinam com tudo. “Para criar harmonia, é interessante usar no máximo três cores em uma composição. O efeito fica ainda melhor quando duas cores são neutras”, explica.

Além da diversidade de tonalidades, há opções em tecidos, rendas, couros, malhas e padronagens geométricas que podem ser mescladas para compor um look equilibrado. Bom senso é a palavra chave na hora de criar um visual com estilo, sendo o clean o mais elegante. A seguir, a profissional lista o ideal, e o que deve ser evitado, ao usar cores e padronagens a seu favor:

- Tecidos com estampas graúdas, como xadrezes e poás, marcam, chamam atenção e engordam;

- Tecidos com estampa felina, presentes em looks modernos e despojados, não são indicados para o trabalho, pois dão conotação de sensualidade;

- Tecidos lisos compõem mais fácil com diversos tipos de acessórios. O esquema monocromático (diferentes tons da mesma cor) é o mais seguro;

- No trabalho as cores indicadas são as discretas e neutras que não chamem atenção. Pode-se dar um toque no visual usando detalhes coloridos em bolsas, sapatos, lenços, echarpes, etc;

- Preto ou azul marinho com branco ou vermelho são combinações que sempre funcionam muito bem;

- Investir em opostos complementares é a chave para combinar cores fortes, e a dica para equilibrar a produção é usar a cor nude, palha, castor ou terra;

- Tons delicados fazem mix sem restrição, mas pedem contraponto com uma peça de cor vibrante para dar vida à produção;

- O floral retrô miúdo, quase sempre presente no gênero Esporte ou Esporte Fino, com o máximo de três tons ou monocromático são elegantes.






O que fazer quando são os filhos que descobrem a traição?



Descobrir que o (a) parceiro (a) tem um caso extraconjugal é devastador para qualquer pessoa. Mas, imagine quando a traição é descoberta pelos filhos? Esta é uma situação cada vez mais comum, principalmente pela facilidade que as crianças e adolescentes têm com a tecnologia, ou seja, basta um descuido para que eles vejam mensagens ou fotos comprometedoras.

Segundo a psicóloga Marina Simas de Lima, terapeuta de casais e família e cofundadora do Instituto do Casal, quando os filhos estão envolvidos na traição, é preciso mais atenção para resolver o conflito. A infidelidade terá diferentes significados de acordo com a idade, porém para os pré-adolescentes e adolescentes pode ser mais problemático.

"Isso porque a relação dos pais serve de modelo para seus relacionamentos futuros. Se a traição não for bem resolvida, esse adolescente pode ter dificuldade de confiar em outras pessoas ou até mesmo de se relacionar no futuro”, explica.


Dilema ético: o que fazer com a informação?

Quando é o filho que descobre um caso extraconjugal, a primeira questão que virá à tona é: contar ou não contar? Para a psicóloga Denise Miranda de Figueiredo, terapeuta de casais e família e cofundadora do Instituto do Casal, se isso acontecer, a melhor atitude é conversar e negociar para que a pessoa que foi infiel assuma a responsabilidade e revele ao (a) parceiro (a) o que está acontecendo. Mas, em geral, a tendência é contar a descoberta para quem está sendo traído e isso pode gerar uma crise familiar importante”, comenta.

Por outro lado, há casos em que os filhos não contam e acabam guardando esse segredo por medo de perder os pais, o afeto, por insegurança ou por pensarem que se não contarem, tudo ficará bem e voltará ao normal. “Entretanto, este tipo de segredo em família pode ser uma bomba relógio. O adolescente ou a criança pode desenvolver ansiedade, depressão, insônia, queda do desempenho escolar, entre outras dificuldades emocionais e comportamentais”, explica Marina.

As especialistas explicam que quando o casal tem filhos, a traição afeta a família inteira. “O filho também se sentirá traído, a confiança é quebrada e este indivíduo pode se sentir preso a um conflito que não é seu e sim dos pais. “Embora o relacionamento e o que acontece nele só diga respeito ao casal, é preciso pensar sim nas consequências da traição para a dinâmica familiar. Quando o filho é quem descobre, o conflito passa a ser familiar. Mas, cada família deve encontrar sua maneira de resolver a situação”, diz Denise.  


Como a terapia familiar pode ajudar
 
“A terapia de família nestes casos é muito importante. O terapeuta irá servir de mediador neste conflito. É importante que o adolescente ou a criança possa separar o relacionamento parental do conjugal. Além disso, é preciso mostrar aos filhos que o que aconteceu com os pais não vai necessariamente acontecer com eles”, comentam as especialistas.

“Devemos tomar um maior cuidado com as crianças menores, pois dependendo da fase de desenvolvimento, elas podem se sentir culpadas pela traição, assim como podem pensar que os pais não gostam mais delas. Daí a importância da orientação de um especialista, diz Denise.

Quando o casal decide se separar, depois da descoberta da infidelidade, é essencial deixar claro que ama seus filhos, mas que o convívio entre eles, enquanto casal, não é mais possível. “Filhos serão sempre filhos, portanto, separa-se o casal, mas jamais perde-se a maternidade ou a paternidade”, concluem Denise e Marina.




Posts mais acessados