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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Como empresários podem reduzir tributos e enfrentar a crise



Marins Consultoria explica que instabilidade econômica e valor alto dos impostos fazem com que empresas busquem novas soluções


Empreender é o sonho de muitos jovens. No entanto, essa grande utopia pode se tornar um monstruoso pesadelo quando se deparam com a crise econômica brasileira e com tributos que podem ultrapassar 34% dos lucros obtidos. E pode piorar: esses valores muitas vezes são maiores se considerados os encargos trabalhistas, taxas e outras obrigatoriedades.      

“É importante que os empreendedores contratem uma consultoria de confiança, para que profissionais qualificados façam um planejamento preventivo, evitando possíveis falhas e gastos desnecessários”, comenta o gerente tributarista da Marins Consultoria João Lanzoni.       

Além disso, o tributarista salienta que não existe mágica e muito menos uma fórmula matemática perfeita, e sim um estudo minucioso de todos os detalhes, sendo assim capazes de reduzir impostos em busca do sucesso.

O planejamento tributário se apresenta, portanto, como um meio viável e legal para permitir a redução da carga das empresas, garantindo uma maior competividade e claro, sua sobrevivência no mercado.

No início de cada ano o empresário tem uma preocupação a mais: definir o regime de tributação (Lucro Real ou Lucro Presumido) mais viável para as atividades durante todo o ano.

“Essa escolha, assim como a prática de qualquer negócio jurídico ou econômico não é simples, podendo gerar consequências positivas ou negativas. Por isso a importância de um assessoramento, permitindo realizar o planejamento tributário necessário, focando na maximização dos lucros e nos bons resultados”, finaliza Lanzoni. 




João Lanzoni - gerente tributário da Marins Consultoria
Rafael Cautella




Médicos apresentam estudos que comprovam riscos da obesidade infantil no Congresso Brasileiro de Nutrologia



Especialistas nacionais e internacionais debatem questões ligadas a hábitos, seletividade e influência dos pais na alimentação dos filhos


Uma pesquisa realizada em 2017 e publicada no periódico britânico New England no mês de julho estimou que existem 107,7 milhões de crianças com sobrepeso e obesidade no mundo. Para o Prof. Dr. Carlos Alberto Nogueira de Almeida, médico nutrólogo e coordenador da área de nutrologia pediátrica da Associação Brasileira de Nutrologia, a obesidade é uma doença que traz impactos imediatos, e não apenas futuros. "Uma criança obesa acumula risco de desenvolver mais doenças crônicas, e temos observado um aumento gradativo de hipertensão arterial, esteatose hepática não alcoólica (gordura no fígado) e uma resistência insulínica muito grande. A previsão é de que, em 2025, a população mundial de crianças obesas chegue a 20% ", disse, durante o XXI Congresso Brasileiro de Nutrologia, em São Paulo.

Um levantamento realizado na Ucrânia também nesse ano mostrou que uma pessoa que foi obesa na infância, quando adulta, tem uma queda na capacidade de trabalho de 5,2 vezes, um aumento de 8,1 vezes no risco de doenças respiratórias, 7,7 vezes mais propensão a desenvolver risco de dermatite alérgica, e 3,4 vezes mais risco de hipertensão arterial. Outro estudo, realizado na Coréia do Sul, com mais de 1.500 crianças, avaliou que há um risco quase 27 vezes maior de uma criança obesa desenvolver uma comorbidade como dislipidemia (colesterol alto), resistência insulínica, apneia obstrutiva do sono, defeitos na imunomodulação, etc.

No Simpósio de Obesidade infanto-juvenil, também um estudo comprovou que crianças obesas e com sobrepeso possuem um ventrículo esquerdo mais hipertrofiado, mesmo que sem a presença de hipertensão arterial, o que sobrecarrega o coração e pode gerar risco direto à vida. Além disso, grande parte das jovens meninas que são obesas apresentam Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP). Quando somada à obesidade, a SOP pode estar relacionada ao constante ganho de peso, maior resistência insulínica e desregulação hormonal. Metade das meninas com SOP possui esteatose hepática. 

O ideal, de acordo com o Dr. Nogueira, é olhar de maneira séria para a obesidade infanto-juvenil. "O principal erro dos pais é trazer os filhos única e exclusivamente pela discriminação social. Existem outros aspectos que devem ser levados em conta, e a saúde é o principal deles", afirma.


Comportamento alimentar e Influência dos pais na alimentação

A professora e psicóloga clínica, Carla Cristina Nogueira de Almeida, comenta que o comportamento alimentar é composto por aspectos constitucionais, de socialização e fatores afetivos, como a interação mãe, criança e família. "Um dos maiores erros que encontramos é a mãe que não consegue interpretar, durante os primeiros meses de vida, o choro de seu filho e acaba estimulando para toda resposta um alimento", diz a psicóloga.

A literatura comprova que um novo alimento deve ser introduzido de 8 a 15 vezes para que a criança defina se gosta ou não dele. No mais, existem alguns aspectos que as crianças obesas desenvolvem que podem ajudar os pais a identificar a propensão a doença: comem mais rápido, comem na ausência de fome (pouco tempo), tem pouca saciedade, envolvem-se com o comer emocional.

O ideal é que os pais desempenhem uma maior influência e controle na alimentação dos filhos. Portanto, a psicóloga Carla, após observar casos em seus consultórios, os categorizou em quatro tipos:

Responsivos: São aqueles que são muito responsáveis e exigentes quanto a alimentação. Eles direcionam as atividades dos filhos de forma racional e orientada, dialogam e encorajam a autonomia e não cedem a todos os desejos das crianças. Com isso, há um melhor desempenho, poucos problemas de comportamento e maior autoestima dos filhos.

Indulgentes: Os pais indulgentes possuem uma tolerância alta, muito afeto, baixo controle sobre os filhos, raramente fazem exigências e raramente aplicam punições, sendo assim pouco exigentes e muito responsáveis. Isso leva os filhos a uma boa autoestima, maior maturidade, porém um baixo desenvolvimento escolar e até mesmo apresentar sinais de agressividade.

Controladores: Muito exigentes e pouco responsáveis. São os que modelam, controlam e avaliam o comportamento com regras absolutas, com força e autoridade e a favor de medidas punitivas. As crianças apresentam um alto desempenho acadêmico, menor autoestima, mais medos e frustrações, e maior ansiedade e depressão.

Negligentes: São os que mais preocupam, pois são irresponsáveis, e não são exigentes. As crianças apresentam um pior ajustamento social dentro dos outros perfis, menor competência cognitiva, e maiores problemas de internalização e comportamento.




ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia





Cientistas desenvolvem rim biônico

Tecnologia se assemelha ao órgão verdadeiro e substitui hemodiálise


Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, pretendem lançar ainda este ano o primeiro rim artificial biônico. O aparelho bio-híbrido possui filtros de silício e células vivas.

Pacientes com doenças renais que dependem da hemodiálise serão beneficiados pela tecnologia. A fila de espera para receber um rim, geralmente, pode durar anos. Já o rim biônico, desenvolvido por William Fissel e Shuvo Roy, se assemelha ao órgão verdadeiro e funciona com uma série de microchips, de forma que é movido pelo coração humano para filtrar os resíduos da corrente sanguínea.

O protótipo é do tamanho de uma xícara de café e consegue otimizar a pressão arterial e o equilíbrio entre sódio e potássio no corpo. As chances do corpo rejeitá-lo são mínimas, pois o rim biônico é feito a partir de células renais.

Os pesquisadores preveem que, dentro de dois anos, o rim biônico estará disponível para venda.




Fonte: Cura pela Natureza 




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