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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Outubro Rosa Pet: aprenda a fazer o "autoexame" em cães e gatos



 Câncer de mama atinge cerca de 30% das gatas e 45% das cadelas, de acordo com o Conselho Federal de Medicina Veterinária

Veterinárias explicam como identificar possíveis nódulos nas mamas do seu animal 


O câncer de mama é um dos tumores mais diagnosticados nas cadelas e gatas, principalmente idosas. De acordo com as veterinárias Júlia Leite e Mariana Ricci, da Petland Paraíso - a principal prevenção é a castração antes do primeiro cio. "Esse tipo de tumor tem alta dependência dos hormônios produzidos pelo útero e ovários, diante disso, se o pet for castrado antes do primeiro cio, as chances de desenvolver tumores é de quase 0,5%". 


Como fazer o "autoexame"?
O ideal é que os tutores avaliem as mamas do seu animal periodicamente. "Uma dica é aproveitar a hora do carinho na barriga para avaliar as mamas – as cadelas têm cinco pares e as gatas, quatro pares - apalpando-as uma por uma e entre elas. Se o tutor notar nódulos, diferença de tamanho entre as mamas, aumento de volume ou algum tipo de secreção, deve levar o pet ao médico veterinário para a confirmação do diagnóstico, que é feito por meio de exames clínicos e laboratoriais", explica Dra. Júlia.â?


Quais são os exames laboratoriais?
Para confirmação do tumor, o exame laboratorial mais comum é a citologia aspirativa. A citologia é feita através de uma punção do nódulo com uma agulha bem pequena, não sendo necessário sedar o animal. Se confirmado o câncer de mama, o próximo passo é avaliar os pulmões. Segundo a Dra. Mariana, "os médicos veterinários sempre solicitam uma radiografia torácica para avaliar os pulmões, uma vez que os tumores mamários podem causar metástase para este órgão." 


Como é feito o tratamento?
Uma vez diagnosticado, e não havendo metástase pulmonar, o tratamento é cirúrgico. É realizada uma mastectomia na mama atingida. Se o diagnóstico for precoce, as chances de cura com a cirurgia são maiores, muitas vezes não necessitando de tratamento quimioterápico.â?

 
Viu alguma anormalidade?
Procure o veterinário mais próximo, que é o único profissional habilitado para diagnosticar o tumor. Se não tiver certeza quem procurar, a internet é uma grande aliada. Para encontrar veterinários de forma rápida e segura, o tutor pode usar a plataforma Pet Booking (www.petbooking.com.br) – que reúne veterinários e prestadores de serviço para Pets. As veterinárias Julia Leite e Mariana Ricci, da Petland, podem ser encontradas no marketplaces. 





Outubro Rosa alerta para diagnóstico precoce do câncer de mama



O movimento conhecido como Outubro Rosa nasceu na década de 1990 e tem como objetivo compartilhar informações sobre o câncer de mama, promover a conscientização sobre a doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma, e responde por cerca de 25% dos casos novos a cada ano.

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação de células anormais da mama, que formam um tumor. Ainda segundo o Inca, especificamente no Brasil, o percentual de casos desse tipo de câncer é um pouco mais elevado e chega a 28,1%. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, esse tipo de câncer é o mais frequente nas mulheres das Regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. A seguir, Viviane Ferreira Esteves, gerente da Área de Atenção Clínico-cirúrgica à Mulher do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), esclarece dúvidas sobre a doença.


1.      Câncer de mama não acometeu nenhum membro de minha família, por isso eu não corro risco?
Toda mulher tem risco de câncer de mama, mesmo aquelas sem histórico familiar.


2.      Quais são os sintomas do câncer de mama?
Os principais sintomas do câncer de mama são nódulos endurecidos, alterações na pele ou retrações, saída de secreção espontânea pelo mamilo, alterações no mamilo e gânglios aumentados na região da axila. No entanto, o ideal é diagnosticar o câncer de mama na ausência de sintomas, pelo exame de mamografia.


3.      Como faço o autoexame da mama?
Não é mais recomendada a realização do autoexame como diagnóstico precoce do câncer de mama. A orientação atual é que a mulher faça a observação e a auto palpação das mamas sempre que se sentir confortável para tal (no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem necessidade de uma técnica específica de autoexame, em um determinado período do mês, como preconizado nos anos 80. E, diante de alguma anormalidade, procure o especialista.



4.      Quais são os exames para diagnóstico da doença?
Para diagnóstico precoce do câncer de mama os exames recomendados são a mamografia e o exame clínico das mamas. Além desses, podemos realizar a ultrassonografia e a ressonância magnética das mamas em situações especiais, por exemplo em alguns casos de mamas densas.


5.      Quando devo fazer o exame de mamografia? Qual a finalidade desse exame?
O Ministério da Saúde recomenda a realização da mamografia em mulheres de 50 a 69 anos a cada dois anos. A mulher com risco elevado de câncer de mama deve ter seu caso avaliado pelo médico especialista.


A finalidade da mamografia é a detecção precoce do câncer, em fases com maior possibilidade de cura e com menores taxas de cirurgias radicais.



6.      A mamografia é um exame doloroso?
A compressão mamária é desconfortável, mas necessária para a correta avaliação do médico radiologista.


7.      Mulheres que têm silicone na mama podem fazer o exame da mamografia?
Sim. Inclusive existe uma incidência específica para avaliação destas mulheres com silicone.


8.      Qual é o tratamento para a doença?
Existe o tratamento local e o tratamento sistêmico. O tratamento local é realizado com a cirurgia, que pode ser radical, ou seja, mastectomia, ou parcial, com as ressecções segmentares, que consiste na remoção do tumor com margem de segurança. Além da cirurgia da mama, deve ser realizada a investigação dos gânglios da axila. A cirurgia é complementada com a radioterapia em casos selecionados. O tratamento sistêmico pode ser realizado com a quimioterapia, o tratamento hormonal ou, ainda, a imunoterapia.


9.      Como deve ser feita a prevenção?
A prevenção primária evita o aparecimento da doença. Nesse caso, uma alimentação saudável, exercício físico, evitar bebidas alcoólicas e tabagismo são estratégias de prevenção. A amamentação também funciona como fator protetor. A prevenção secundária é o diagnóstico precoce da doença em fases com maior possibilidade de cura. Esse tipo de prevenção é garantida com a realização da mamografia e do exame clínico das mamas.





Dia do idoso: Como se adaptar ao envelhecimento da população?



Em 1º de outubro de 2003, entrou em vigor o Estatuto do Idoso. Por isso, todo ano nessa mesma data comemora-se o Dia do Idoso no Brasil. O objetivo é conscientizar sobre a necessidade de proteção a essa faixa etária e alertar sobre os direitos da terceira idade. De acordo com a última pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida já é de 75,5 anos. Conforme cresce a longevidade, cada vez são mais importantes leis e serviços voltados aos mais velhos.

Pensando nesse envelhecimento da população, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) criou o projeto Idoso Bem Cuidado, o qual tem como objetivo incentivar serviços de assistência e bem-estar com foco na terceira idade. O Grupo São Cristóvão Saúde – referência na Zona Leste de São Paulo, sobretudo na Mooca – é uma das primeiras operadoras a lançar um serviço com os moldes do projeto da ANS: o plano de saúde “Viva Melhor”. Um dos motivos da necessidade do pioneirismo foi o fato de o bairro da Mooca ser o de maior longevidade da região leste da cidade – e o 11º da capital paulista –, com expectativa de vida média de 75,97 anos. “Nós desenvolvemos uma série de serviços específicos para essa faixa etária. Temos psicólogos disponíveis tanto para os idosos, quanto para seus cuidadores; aulas de arte e artesanato; aulas de dança sênior; orientação para prevenir quedas; oficinas para estimular a memória; além de reabilitação para doenças crônicas”, comenta o Engº Valdir Pereira Ventura, CEO/Presidente do Grupo.

O objetivo do novo plano é investir em ações e políticas de prevenção de doenças, bem como na estabilização das enfermidades crônicas. Ao intervir em potenciais riscos para a saúde, maiores são as oportunidades de reabilitação e menores são as chances de desenvolver certas doenças responsáveis por boa parte da mortalidade no mundo, como cardiovasculares, respiratórias, cânceres e diabetes. “Não é possível atender ao púbico idoso de forma satisfatória ignorando que essa parcela da sociedade necessita de uma assistência diferenciada”, afirma o CEO.

Outro ponto que o Viva Melhor pretende mudar é quanto à lógica “hospitalocêntrica” que vivemos hoje em dia, na qual quase todos os recursos são aplicados em hospitais e aparelhagens para exames complementares, trabalhando apenas para tratar a doença e não para evita-la. A instituição hospitalar não deve ser a porta de entrada do sistema de saúde, mas, sim, a última opção. O ideal é estimular medidas preventivas. 

“Ao monitorarmos a saúde em vez da doença, direcionamos o investimento dos recursos para uma intervenção precoce, o que resulta em chances mais generosas de reabilitação e em redução do impacto na funcionalidade”, esclarece Valdir Ventura. Para tanto, o Viva Melhor propõe que um enfermeiro, também chamado de “gerenciador de cuidados”, tenha o papel de receber, acompanhar e organizar o caminhar do beneficiário dentro da rede assistencial.

Conforme explica o CEO, o importante é ter o conhecimento e o perfil das necessidades dos beneficiários para prestar o melhor serviço possível. A proposta do Viva Melhor é manter um fluxo de ações de educação, promoção da saúde, prevenção de doenças evitáveis, cuidado precoce e reabilitação. “Entendemos esse modelo como uma proposta segundo a qual todos devem ser vencedores: o idoso, que viverá mais e com o máximo possível de bem-estar, e a família, que terá um ente querido mais ativo e saudável”, finaliza.







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