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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Você sabe a diferença entre miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia?



Problemas oculares têm sintomas comuns e são confundidos por pacientes


De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, cerca de 153 milhões de pessoas no mundo usam óculos. Mas, você sabe dizer o que são esses problemas de visão que levam um oftalmologista a indicar o uso de óculos? “Essas dificuldades de visão são os chamados erros refrativos e podem ser a miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia. Cada um tem uma explicação fisiológica e são tratados com correções ópticas como óculos, lentes de contato ou cirurgia refrativa”, conta Ana Paula Canto, oftalmologista da Clínica Canto. 

Todos esses erros refrativos costumam ser confundidos pela população, pois possuem sintomas semelhantes. Ana Paula Canto explica que quando uma pessoa tem dificuldade para enxergar de longe, ela possui miopia. Quando a dificuldade é para perto, ela possui hipermetropia. “Contudo, um grau muito alto desse último problema também causa dificuldade para enxergar de longe”, revela.

Já astigmatismo causa uma visão embaçada e distorcida, existe uma dificuldade em focar os objetos tanto de perto quanto de longe. Ele pode estar associado à miopia ou à hipermetropia. Outra dificuldade visual é a presbiopia, que dificulta a leitura para perto. “Ela costuma iniciar por volta dos 40, 45 anos de idade e tende a piorar com o passar dos anos, necessitando aumentar o grau dos óculos para perto gradativamente. É uma alteração fisiológica do nosso organismo que ocorre com o passar dos anos”, conta Ana Paula Canto. 

De acordo com a oftalmologista, todos os erros refrativos costumam ter causa genética, exceto a presbiopia, alteração que ocorre devido ao envelhecimento. Porém, algumas atitudes do mundo contemporâneo podem ajudar a desenvolver esses problemas oculares. “Existe uma projeção que revela que o número de pessoas com miopia aumentará muito nos próximos anos por causa do excesso de atividades de leitura em livros, celulares, tablets e computadores. A recomendação é que crianças e adolescentes pratiquem mais atividades ao ar livre e regulem o tempo de práticas que exigem mais da visão de perto”, alerta. 


Tratamento

Esses problemas oculares não regridem com o uso de óculos ou lentes de contato, que servem apenas para melhorar a visão e evitar sintomas como dores de cabeça e cansaço visual. A correção pode ser realizada somente com a cirurgia refrativa, mas ela não é indicada para todos os casos. “O paciente precisa estar com o grau estável há um ano, ser maior de 18 anos de idade e possuir condições adequadas da córnea para realizar a cirurgia refrativa, que consiste em um remodelamento da córnea utilizando um laser”, observa a oftalmologista e acrescenta: “Para saber se a pessoa pode fazer a cirurgia é necessário um exame oftalmológico minucioso realizado por um oftalmologista especialista”, salienta.





Clínica Canto, de Curitiba




Lacrimejamento excessivo em bebês pode ser sinal de obstrução do canal lacrimal



Estima-se que cerca de 6% dos bebês irão apresentar essa condição

Quem é mãe de primeira viagem sabe como é angustiante quando o bebê apresenta alguma alteração. Por isso, hoje vamos falar sobre um problema bem comum nos recém-nascidos: a obstrução do canal lacrimal.

A lágrima é um líquido produzido pelas glândulas lacrimais para lubrificar os olhos e dar proteção contra micro-organismos (bactérias e vírus) e demais substâncias que podem afetar os olhos (poeira, poluição, etc.). A lágrima, depois de produzida, é drenada pelas vias lacrimais e conduzida para a parte interna do nariz. Com isso, há lubrificação e limpeza contínuas do globo ocular.

Entretanto, alguns bebês podem apresentar obstrução do canal lacrimal, gerando os seguintes sinais e sintomas:
 
  • Lacrimejamento constante em um ou nos dois olhos
  • Secreção com aspecto purulento (olho melado)
  • Pálpebras coladas quando a secreção está seca
  • Irritação da pele (dermatite da pálpebra)

Por que isso acontece?
Segundo a oftalmopediatra Dra. Marcela Barreira, a maioria dos casos de obstrução do canal lacrimal em bebês acontece devido ao entupimento de uma membrana na região da válvula de Hasner, que liga o ducto lacrimal à cavidade nasal. “Isso quer dizer que em vez das lágrimas percorrerem o caminho esperado, elas permanecem nos olhos, causando o lacrimejamento constante. Estima-se que 1 em cada 25 bebês irá apresentar a forma congênita da condição, ou seja, o problema está presente desde o nascimento”, diz a médica.

“Há também outras causas que podem causar lacrimejamento constante, como conjuntivite, glaucoma congênito, triquíase (quando os cílios nascem para dentro) ou ainda o fechamento incompleto das pálpebras”, explica Dra. Marcela.

Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico e o tratamento devem ser feitos por um oftalmopediatra. “Na maioria dos casos, o problema tende a se resolver até o bebê completar um ano. Isso porque com o tempo a espessura das vias lacrimais aumenta, ajudando a desobstruir. Mas, para melhorar a drenagem das lágrimas é possível realizar alguns procedimentos, como a massagem das vias lacrimais. Até o quinto mês de vida, observamos a evolução do quadro com medidas menos invasivas, como massagem e limpeza dos olhos”, afirma a oftalmopediatra.

Mas, Dra. Marcela explica que alguns bebês precisam de tratamentos cirúrgicos, como a sondagem e irrigação do canal lacrimal e, em outros casos, uma cirurgia chamada dacriocistorrinostomia, na qual é criada uma nova comunicação do canal lacrimal com o nariz, através de uma abertura óssea na fossa lacrimal. “Esse procedimento é indicado quando a sondagem não resolveu a obstrução ou ainda quando a criança passa do momento de fazer a sondagem”, explica a médica.

O prognóstico da obstrução do canal lacrimal é bom na maioria dos casos, cerca de 90 a 95% dos bebês tendem a apresentar melhora do quadro ao completar um ano de vida. O importante, para Dra. Marcela, é diagnosticar e tratar precocemente, tanto para evitar procedimentos mais invasivos, como para aliviar os sintomas.



Fonte:  NeuroKinder



Saiba como evitar sintomas de desidratação nesse verão




Nutricionista consultora da Netfarma ensina como manter o corpo hidratado na estação mais quente do ano


O verão está aí, pleno e poderoso. E se a gente se descuida e não toma bastante água e outros líquidos ao longo do dia, é rápida a chegada de sintomas de desidratação. Sim, você sabia que quando a gente sente sede, o corpo já está ligeiramente desidratado? Então, todo cuidado é pouco. Vamos focar na saúde e no bem-estar?

“Com as temperaturas mais altas e o suor mais frequente, mais do que nunca é preciso tomar alguns cuidados simples para evitar se desidratar. A desidratação é um estado causado pela perda excessiva dos fluidos naturais do corpo, que acarreta inúmeras consequências negativas para o organismo. Embora alguns grupos estejam mais sujeitos a se desidratarem – como os idosos e os trabalhadores que atuam expostos ao sol, por exemplo – qualquer pessoa pode sofrer uma desidratação, e por isso é preciso ficar bem atento”, explica
Stéphanie Fontanari, nutricionista consultora da megafarmácia Netfarma.

Veja dicas da especialista para manter a hidratação neste verão:

  • Beba água com frequência: Coloque o celular para despertar a cada 1 hora, a cada despertada lembre de consumir um copo de 150ml – 200ml de água. “O corpo dá sinais da falta de água. Os principais sintomas são sede, desconforto, irritabilidade, fraqueza, dor de cabeça, tonturas e até cãibras. Quando surge a sede, já há uma certa desidratação. Por isso, devemos evitá-la bebendo bastante água”, explica.
  • Use roupas leves e claras: Devido às altas temperaturas, transpiramos mais que o normal. A vestimenta adequada é essencial. “Excesso de roupas vai estimular mais o suor, fazendo com que a pessoa elimine ainda mais líquidos que o normal e contribuindo para a desidratação”, ela comenta.
  • Hidrate-se antes, durante e após fazer exercícios físicos: Exercitar-se sempre faz bem, mas no verão é preciso redobrar o cuidado com a reposição de líquidos durante as atividades. “Hidrate-se durante o período em que estiver praticando atividade física, levando sempre uma garrafinha consigo. Como durante as atividades físicas transpiramos ainda mais no verão, devemos ingerir mais líquidos para evitar o quadro de desidratação. “É importante repor a perda de líquidos não somente antes e depois dos exercícios, mas também durante toda a atividade”, aconselha.
  • Evite a exposição ao sol em horários de pico: Mesmo ingerindo líquidos, não é recomendável praticar atividades ao ar livre ou ficar horas exposto ao sol nos horários mais quentes do dia. “O melhor período para se expor ao sol é até as 10 horas e após as 16 horas. Fora desse período, é melhor evitar. Não se esqueça do horário de verão”.

A nutricionista consultora da Netfarma, Stéphanie Fontanari, atende na clínica
SF Nutrição





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