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domingo, 30 de outubro de 2016

7 crianças que mudaram o mundo



 
Conheça histórias inspiradoras de crianças que lutam por um mundo melhor

Quando somos crianças, sempre temos o sonho de crescer realizar grandes conquistas. Viajar até a Lua, cuidar de animais feridos, acabar com a fome, conquistar a paz mundial… Mas será que precisamos crescer para mudar alguma coisa no mundo? Algumas crianças mostram que não.
A pureza e a sabedoria das crianças trilham belas histórias inspiradoras, e podem vir de diversos lugares. Situações trágicas, motivadoras, tristes, outras felizes, mas todas reais. A Leiturinha, maior clube de assinaturas de livros infantis, vive em busca de histórias que encantem as crianças, e acredita que os pequenos devem ser protagonistas das histórias que os encantam. Por isso, nada melhor do que se inspirar em 7 crianças que fizeram história na construção de um mundo melhor.

1. Anne Frank
A pequena judia ficou conhecida pelo mundo inteiro por registrar em seu diário seu drama e o drama da sua família durante a Segunda Guerra Mundial. Seus relatos foram escritos enquanto esteve refugiada em um porão na Holanda, antes de ser descoberta, capturada e enviada ao campo de concentração de Auschwitz, onde morreu. O que podia parecer apenas o diário de uma jovem se tornou um testemunho comovente da opressão nazista com um livro que atravessa gerações. Anne se tornou um ícone de luta contra o terror e a opressão.

2. Malala Yousafzai
“Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo.”
Malala é um grande exemplo de coragem e dedicação para os paquistaneses e todo o mundo. Desde a infância, lutou pelo acesso à educação, tão reprimido para as meninas do seu país e quase morreu por isso. Vítima de um atentado talibã por defender a educação feminina no Pasquistão, a jovem foi indicada em 2011 ao prêmio Nobel da Paz e, somente em 2013 foi laureada com o prêmio.

3. Mattie Stepanek
Autor de 6 livros de poesia e um livro de ensaios famoso, Mattie foi também um pequeno grande defensor da paz em nome das crianças com deficiência ou com alguma condição restrita de vida. Mattie sofria de um tipo raro de distrofia muscular que ocasionou sua morte precoce. Durante sua vida, o pequeno dividia sua atenção entre escrever e ministrar palestras motivacionais sobre sua curta e intensa experiência de vida.

4. Iqbal Masih
Vendido como escravo aos 4 anos de idade, Iqbal esteve bem distante do mundo dos livros. O pequeno paquistanês chegou a trabalhar 12 horas por dia em uma fábrica de tapetes desenvolvendo uma quadro seríssimo de desnutrição. Aos 10, quando se libertou, se uniu a uma organização do seu país ajudando mais de 3.000 crianças a se libertar da exploração do trabalho escravo. Infelizmente, o pequeno faleceu precocemente, vítima de um assassinato de causas especulativas. Postumamente, Iqbal Masih inspirou várias causas contra a exploração infantil no trabalho, entre elas a fundação Free The Children.

5. Kaciane Marques do Nascimento
Este é um exemplo inspirador de uma jovem brasileira que ama os livros e decidiu ajudar mais crianças e descobrir o prazer da leitura. Seu sonho era montar uma biblioteca em casa e, com a ajuda de um empresário de sua cidade, São José do Rio Preto (SP), a biblioteca foi montada no quintal da sua casa e já possui mais de 5000 títulos. Kaciane começa a escrever sua própria história na literatura com a publicação do seu primeiro livro, que será lançado neste ano.

6. Zach Bonner
Zachary Bonner fundou, aos 7 anos de idade, a Little Red Wagon Foundation, ajudando mais de 1,3 milhão de crianças sem-teto nos Estados Unidos a terem melhores perspectivas de vida. Todos seus esforços como filantropo também foram apoiados e reconhecidos por grandes figuras: ele já recebeu dois prêmios pelas suas causas sociais, um deles pelas mãos do presidente dos EUA da época, George Bush; e também recebeu uma mãozinha de 25.000 dólares de Elton John para financiar seus projetos que já ajudaram entre outras causas, vítimas do furacão Charley e do furacão Catrina.

7. Alexssandra Borges Alves
Alexssandra é mais uma pequena brasileira apaixonada pelos livros e por incentivar a leitura. Já leu mais de 300 livros e é moradora da cidade de Monte Aprazível (SP). Montou uma das duas bibliotecas de sua cidade, sendo sediada no quintal de sua casa e aberta para todas as crianças que partilham do mesmo interesse.





Sobre a Leiturinha
Criada em 2014, a Leiturinha é o maior clube de assinatura de livros infantis do Brasil, promovendo o momento da leitura compartilhada para mais de 18 mil famílias distribuídas em cerca de 2.700 cidades brasileiras. A atuação da empresa se baseia na entrega de experiência, carinho e curadoria para os leitores mirins, incentivando assim o hábito da leitura, além de aproximar e criar vínculos entre toda a família. Mensalmente cada assinante recebe em casa um kit contendo seus livros - selecionados de acordo com a etapa de desenvolvimento de cada pequeno leitor, uma carta pedagógica e outras surpresas, além do acesso gratuito ao aplicativo Leiturinha Digital - com mais de 700 livros e 300 vídeos - e também ao clube de vantagens com descontos de até 50% em diversas marcas e lojas parceiras. Para mais informações, acesse: www.leiturinha.com.br.

Crianças Seletivas




A maioria das pessoas tem alguma restrição em sua dieta. Há aqueles que não gostam de espinafre ou de tomate, e também alguns que preferem não comer carne vermelha. É absolutamente normal que cada pessoa não goste particularmente de algum alimento. Porém, para um grupo de pessoas, a restrição da variedade de alimentos é tão forte que causam um impacto negativo em suas vidas.
75% das crianças brasileiras fazem cara feia para vegetais; 46% dos pequenos não comem no café da manhã e 86% elegem os doces como seus alimentos preferidos. Fatores como esses classificam os brasileirinhos avaliados para o time dos picky eaters (comedores seletivos ou pequenos comedores), termo em inglês que se refere não só a pessoas que rejeitam um grupo de alimentos, mas também àquelas que comem muito pouco, que nunca têm fome ou que pulam refeições.  
Embora não existam critérios formais para diagnóstico, e não esteja atualmente incluído no Código Internacional de Doenças, é um distúrbio que se caracteriza pela rejeição a muitos alimentos, ficando a dieta restrita a cerca de 10 tipos de comida, geralmente carboidratos, alimentos ricos em açúcar e os processados. A criança seletiva manifesta a tríade: recusa alimentar, pouco apetite (relatado) e desinteresse pelo alimento. Geralmente há uma grande aversão a frutas, legumes e verduras. Além da restrição alimentar, há uma recusa em experimentar novos alimentos. Os primeiros anos de vida são fundamentais para a construção de hábitos saudáveis a médio e longo prazo. Os pais precisam incentivar os seus filhos dando o exemplo e oferecendo uma boa variedade de alimentos. Quando a criança fala que não gosta do alimento, é aconselhável fazê-lo de outro modo e apresentar cerca de 12 vezes em diferentes momentos, para se concluir que definitivamente, a criança não gosta do que lhe é oferecido.

Quais são as causas desse comportamento?

Os cientistas apontam que há componentes biológicos e psicológicos na etiologia desse transtorno alimentar. Alguns estudos levantam que essas pessoas poderiam ter um paladar muito aguçado, o que provoca essa rejeição a sabores mais fortes; por outro lado, outros estudos mostram que a rejeição a determinados alimentos se dá muito mais por outras vias sensoriais e não pelo gosto, por exemplo, não gostar do cheiro ou da aparência de um alimento. Em relação ao aspecto psicológico, alguns indivíduos podem associar emoções negativas à alguns alimentos, por exemplo, um mal estar físico causado pela comida, como engasgos ou problemas gastrintestinais. As razões desse comportamento são bastante complexas, devido às interações de características familiares e de contextos sociais. Estudo recente sobre o aspecto psicológico da queixa materna "meu filho não come" revela que é impossível apontar por onde começam as dificuldades em termos causais: se nos sentimentos da mãe ou no comportamento da criança.

Quais são os impactos para a saúde da pessoa?

Os impactos se dão em nível físico, psicológico e social. Ao restringir demais a dieta, o paciente pode sofrer deficiência de diversos nutrientes, desencadeando um déficit de crescimento e desenvolvimento. Como a maioria das situações sociais envolve comida (uma festa, um jantar de confraternização, um encontro com amigos), esses eventos se tornam uma fonte de estresse para o indivíduo. Ao evitar a interação social, surge um impacto no campo emocional, deixando a pessoa mais vulnerável a quadros de ansiedade, por exemplo.

Existe tratamento para esse transtorno?
Sim, e começa no consultório médico, quando o pediatra detecta um mal hábito alimentar e encaminha para a nutricionista. Alguns passos que são tomados dentro do consultório nutricional:
Foco na comida: No horário da refeição, nada de distrações. Desligue televisão, tablets e celulares e o foco é exclusivo na aliemntação. Permita que a criança sinta o cheiro do alimento, que toque e tenha uma experiência de descobrimento.
Horário nas refeições: Estipule horários para a alimentação e inclua na rotina da criança. Mesmo não querendo ou não aceitando, repita os rituais de lanche da manhã e lanche da tarde, até ser um hábito e a criança perceber que os adultos não estão cedendo às suas vontades alimentares.
Não substitua alimentos: Se a criança não aceita a refeição, não dê nenhum tipo de alimento para “compensar” o que não foi aceito na alimentação. Nesse quesito, os leites são campeões. Fazendo isso, nunca criaremos novos hábitos alimentares.

As refeições em família devem ser momentos prazerosos, e acontecer de modo regular para que as crianças possam observar outras pessoas consumindo uma variedade de alimentos. É importante que a criança veja a diversidade de opções, cada alimento com suas cores e aromas, para aprender a lidar com suas preferências. Também é fundamental orientar a família e os amigos que o pacientes não está “com frescura”, fazendo isso de propósito; trata-se de uma real dificuldade, e o comedor seletivo precisa se sentir seguro para tentar algo novo, sem a garantia de que vai gostar. Cada caso de seletividade alimentar tem suas peculiaridades, requer orientação individualizada, segundo as características específicas do paciente, da família e do meio. 



Tamara Hamnle  - nutricionist , especialista em Nutrição Clínica e Nutrição Funcional. Tamara possui cursos de extensão em Nutrição Materno Infantil e Psicologia Clínica também e fez MBA em Gestão de Pessoas pela Fundação Getúlio Vargas, além de fazer parte do grupo de estudos sobre Metabolismo e Obesidade da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, que foi orientado pelo médico Alfredo Halpern.



Medo de ir ao médico pode ser fobia



Conhecida como “Síndrome do Jaleco Branco”, transtorno prejudica a prevenção de doenças e diagnósticos precoce

O medo de ir ao médico acomete muitas pessoas. Os motivos são diversos, incluindo confiança nos profissionais, experiências negativas vivenciadas ou que se tornaram conhecidas como notícias sobre cirurgias malsucedidas e erros técnicos, esquecimento de instrumentos dentro do corpo do paciente, medicação administrada equivocadamente, entre outras. No entanto, o medo pode esconder um grande perigo. 

A Iatrofobia, conhecida também como a “Síndrome do Jaleco Branco”, é uma manifestação fónica específica. Pessoas que sofrem do mal tendem a evitar ativamente o contato com médicos e outros profissionais da saúde.  Segundo a diretora do Departamento de Psicologia da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), Karla Carbonari, essa fobia é difícil de ser diagnosticada, pois  além de ser uma patologia pouco conhecida, é difícil de ser diagnosticada, devido a recusa dos doentes em se consultar com profissionais de saúde. 

De acordo com a psicóloga, um indivíduo portador dessa fobia têm pavor de ambientes hospitalares e mesmo quando pensam em profissionais de saúde ou em uma possível doença, alteram o comportamento, agitando-se, apresentando tremores e até mesmo podendo perder a coerência dos pensamentos. “Pessoas que sofrem com a fobia, tendem a adiar exames médicos de rotina, recorrendo a automedicação como forma equivocada de evitar doenças ou problemas de saúde, prejudicando a prevenção e diagnóstico precoce de algumas doenças – afirma.

Segundo a especialista, o acompanhamento psicológico é importante para reconstruir a autopercepção do paciente, pois o tratamento das fobias se faz com a associação de psicoterapias e medicamentos. “Uma alternativa interessante pode ser a oferta de serviços de acolhimento e até mesmo serviços online ou via telefone para iniciar a aproximação, que busquem fortalecer os vínculos para facilitar a abordagem, com objetivo de reduzir a ansiedade do paciente, tornando possível e menos ameaçador o contato pessoal posterior”.
Karla Carbonari, alerta que as fobias atingem cerca de 10% da população, habitualmente se manifestando na infância ou adolescência, podendo persistir até idade adulta, se não acompanhadas adequadamente. A especialista ainda ressalta que as fobias acometem com mais frequência pessoas do sexo feminino, com exceção da fobia social, que atinge igualmente homens e mulheres.


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