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domingo, 16 de outubro de 2016

Câncer de mama em pets: o que devo saber?



No mês do #OutubroRosa, a COMAC explica os efeitos da doença em gatas e cadelas e dá dicas sobre como lidar com o câncer nesses animais.


Uma doença que atinge, por ano, cerca de 25% das mulheres brasileiras, segundo o INCA, é também o tumor que mais atinge as cadelas, normalmente a partir dos 7 anos, e gatas de estimação, por volta dos 10 anos. “Segundo estudo realizado em 2003, estima-se que no Brasil, a incidência seja superior a 70% em cadelas e até 90% em gatas”, afirma a Dra. Fernanda Cioffetti, membro da COMAC e gerente de Marketing da Agener União.

Para tentar reduzir esse índice e combater a doença, a palavra chave é prevenção. Para isso, os donos devem manter visitas periódicas ao médico veterinário para que o diagnóstico seja feito precocemente. “Além do exame clínico, é preciso também realizar um exame radiológico, ultrassom abdominal e até tomografia computadorizada. Há casos em que são utilizados diagnósticos diferenciais, identificados através de exames citológicos e histopatológicos que sinalizam sobre as características do tumor, nos mostram se são malignos ou não”, explica a Dra. Fernanda.

Entre as raças de cães e gatos mais propensas a desenvolver a doença estão Poodle, Dachshund, Yorkshire Terrie, Maltês, Pastor Alemão, Cocker Spaniel, SRD e, no caso dos gatos, Siameses, Persas e também SRD. A ingestão de contraceptivos, terapias hormonais e até mesmo a obesidade não favorecem a saúde do animal. Por outro lado, a castração precoce substitui as injeções hormonais e ajuda na prevenção, reduzindo até 99% do desenvolvimento do tumor.

Porém, há casos em que o problema é descoberto já em estado avançado e tratamentos específicos tornam-se necessários. O médico veterinário pode optar por remoção cirúrgica do tumor, que proporciona melhor perspectiva de cura, ou pela quimioterapia. Entretanto, não são descartadas as chances de serem encaminhados para eutanásia, mas somente em casos extremos. Tudo depende da avaliação médica e o diagnóstico sempre será determinado pelo veterinário.  Cada caso é um caso e deve ser analisado com cuidado e atenção.

Quando benigno, gatas e cadelas vivem normalmente após o tratamento. Há casos em que ocorre a metástase, quando células cancerígenas se espalham por outros órgãos agravando o quadro. Nesse momento, pode ser necessário o uso de medicamentos para administrar as dores, e para casos extremos, a eutanásia.

O câncer de mama é uma doença silenciosa, com sinais sutis de identificação. Se o pet demonstrar sinais de tristeza, falta de apetite, febres ou vômitos, o alerta vermelho deve ser acionado. E ninguém melhor do que o dono para saber que algo está errado. “Os donos precisam ficar atentos às mudanças no comportamento e do corpo do seu animal de estimação. Mas sem dúvidas, se o pet for examinado frequentemente por um veterinário, a possibilidade de diagnóstico precoce, e de cura, aumentam consideravelmente”, finaliza a Dra. Fernanda.





Sobre a COMAC
A COMAC (Comissão de Animais de Companhia do SINDAN - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal), criada em 2007, visa estruturar um ambiente de intercâmbio de informações e ideias, propondo e executando ações que estimulem o desenvolvimento do mercado pet brasileiro, em especial nas áreas ligadas à saúde animal. Tem por objetivo tratar dos assuntos ligados ao mercado de animais de companhia (cães e gatos), visto como um dos mais importantes e crescentes segmentos da indústria veterinária brasileira e mundial. Através de pesquisas do segmento, a COMAC deseja informar sobre os benefícios da relação entre os animais de estimação e o homem, a importância do médico veterinário na prevenção de doenças e na manutenção da saúde dos animais, valorizando a medicina veterinária e seus profissionais.



Mulheres portadoras de câncer de mama têm direitos assegurados por lei



Saque do FGTS e do PIS/PASEP, auxílio-doença e acesso gratuito a medicamentos são alguns dos benefícios 


Esse mês, mais conhecido como Outubro Rosa, tem a missão de conscientizar e prevenir as mulheres contra o câncer de mama. A descoberta da doença e o tratamento são etapas importantes e difíceis. O apoio no ambiente de trabalho é fundamental neste momento. No entanto, as trabalhadoras portadoras do tumor devem ficar atentas e buscar informações, pois há uma série de direitos trabalhistas e benefícios previdenciários que podem ser requeridos em favor destas pacientes.

Segundo a advogada Sivone da Silva, diretora jurídica do escritório Silva & Oliveira Advogados, dentre os direitos assegurados citamos: o saque imediato do FGTS e do PIS/PASEP, direito ao resgate de seguros de vida e planos de previdência privada, auxílio-doença e acesso gratuito aos medicamentos necessários para o tratamento.

Além disso, possuem outros benefícios,  tais como: a reconstrução imediata da mama, prioridade no trâmite processual, tratamento oncológico pelo plano de saúde e ainda através do SUS, transporte urbano gratuito, dispensa do rodízio e a quitação de dívida em caso de financiamento da casa própria. 

A advogada alerta, entretanto, que a trabalhadora diagnosticada com a enfermidade não tem direito a redução de jornada de trabalho, devendo cumprir normalmente o horário contratualmente ajustado, porém essa questão pode ser negociada com cada empregador.

“Nos casos em que o estágio da doença está muito avançado e a paciente necessita de um afastamento do trabalho por mais de quinze dias para tratamento médico, a empregada deve recorrer ao auxílio-doença junto ao INSS. Outro recurso é o de requerer aposentadoria por invalidez, porém é preciso o laudo de um especialista que comprova a permanente incapacidade para o trabalho,” afirma Sivone.

Sivone Silva, ressalta ainda que não há previsão legal que garanta a estabilidade da paciente com câncer no emprego. Porém, a legislação impede a demissão apenas em razão de eventual discriminação pelo fato da empregada estar doente. “Caso isso ocorra, a empregada poderá lutar pelos seus direitos e contestar sua reintegração junto a esfera trabalhista, além de requerer um valor indenizatório”. 





A importância da autoestima no tratamento do câncer de mama




Receber o diagnóstico positivo para câncer não é nada fácil, a cabeça quase entra em colapso e as dúvidas – das mais diversas – tomam conta daquele momento que parece ficar estático. Quando falamos de câncer feminino, esse momento se torna ainda mais complexo. A ideia de não mais conseguir levar a casa, a família, a carreira, a possibilidade de perder os cabelos, o temor da maternidade não concretizada e o medo de não haver mais uma chance, se torna a ideia principal desse problema. 


O desafio agora é: de onde tirar forças para superar essa fase e tornar a chance real?

Diagnosticada com câncer de mama, Luciene Scomparin Dressano, 56 anos, é taxativa ao falar sobre seu processo com a doença. “O choque é grande, é impossível não se abalar com a notícia de um câncer, mas no momento em que optei por cuidar de mim, tudo ficou mais fácil. O que mais trabalhei nesse período foi minha autoestima”. Luciane é uma das milhares de mulheres que precisam lutar contra o câncer de mama que, de acordo com o INCA (Instituo Nacional do Câncer), é o tipo mais comum de câncer entre as mulheres no mundo e no Brasil, com 14.206 mortes em 2013. O Instituto ainda dá conta de 57.960 ao longo deste ano.

Para a Dra. Solange Sanches, oncologista do hospital AC Camargo Cancer Center, a autoestima é fundamental para o bom desempenho durante o tratamento e possibilita um melhor enfrentamento do diagnóstico e das novas solicitações que a paciente terá em sua vida. “Eu atendo muitas mulheres diariamente que chegam com o diagnóstico de câncer de mama e as preocupações são muito semelhantes em todos os casos. Para todas elas, as minhas indicações de primeira linha – como dizem os médicos – são, além de focar no melhor tratamento previsto para ela, é elevar e aprimorar a autoestima. A paciente precisa buscar forças e seguir fazendo o que gosta, o que dá prazer e sentido à sua vida”.

Luciane faz parte da Campanha Encontro com a Autoestima, idealizada pela AstraZeneca, e reafirma o valor de ações como essa para ajudar as mulheres a se redescobrirem para superar um momento traumático. “Hoje viajo com o projeto conversando com as mulheres que passam por esse período. Já estive do outro lado e hoje acompanho o desenvolvimento das pacientes. É nítida a mudança. Esse é o pontapé inicial que vai mostrar pra elas que sim, ainda em tratamento ela continua linda e disposta, e abre uma porta que não vai mais se fechar, porque ela sente a mudança. Todos têm uma força interna que precisa ser resgatada nesses momentos. É normal cair, mas é fundamental levantar”.

Dra. Solange fala ainda sobre a importância de ter um relacionamento franco com o médico, o que também é fundamental para o bom andamento do tratamento, e o apoio dos amigos e familiares.

É importante destacar que o câncer de mama pode ser hereditário e que, havendo casos na família, é preciso buscar uma avaliação médica especializada e seguir as recomendações. Os exames de rotina colaboram para a detecção precoce e permitem uma intervenção rápida contra o câncer de mama e outras doenças.


Campanha “Encontro com a Autoestima”
Há seis anos percorrendo instituições de saúde de todo o Brasil, o projeto já ajudou 5.776 pacientes a resgatarem sua confiança, seus valores, atitude e coragem para enfrentar momentos delicados. Cada evento tem duração de três horas a quatro e incluem atividades lúdicas, dinâmicas, momentos de beleza com maquiadores profissionais, sessões de fotos, palestras e depoimentos de mulheres que superaram o câncer. Em toda a agenda, os familiares podem participar, interagindo junto com as pacientes. O Encontro com a Autoestima é idealizado pela biofarmacêutica global AstraZeneca, e realizado pela RV+.






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