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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

ALIMENTAÇÃO VEGETARIANA NA TERCEIRA IDADE AJUDA NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS



Segundo especialista da Superbom, uma  dieta vegetal equilibrada é  imprescindível para suprir deficiências nutricionais enfrentadas por quem está nesta fase da vida

É do conhecimento de todos que a chegada da terceira idade é um período que vem acompanhado de diversas mudanças no organismo.  Dentre as mais comuns, estão a diminuição da massa muscular e óssea, aumento de gordura no sangue, redução da imunidade e resistência, além de outras alterações que podem vir a acarretar em doenças graves, como, por exemplo, hipertensão, diabetes  e problemas cardiovasculares. 


Segundo Cyntia Maureen, consultora e nutricionista da Superbom, empresa especializada em alimentação saudável, o vegetarianismo é uma importante alternativa para evitar agravos inerentes ao envelhecimento, uma vez que, em todas as fases da vida, especialmente na terceira idade, há uma estreita relação entre a incidência de doenças e os hábitos alimentares. “A dieta vegetal equilibrada e rica em cereais integrais, leguminosas, frutas frescas e sementes é imprescindível para suprir as deficiências nutricionais enfrentadas por quem está nesta fase da vida. Por exemplo, fontes vegetais de cálcio promovem melhor absorção e manutenção deste nos ossos na comparação com as fontes animais, sendo um ótimo aliado na prevenção da osteoporose”, explica. 


Fornecimento de vitaminas e regulamento intestinal
De acordo com a especialista, entre as principais deficiências nutricionais enfrentadas pelos idosos, está a falta de vitaminas A, B6, B12, C e E. “A dieta vegetariana oferece uma boa dose dessas vitaminas, que são extremamente necessárias para a manutenção da saúde do organismo. Além disso, na comparação com a dieta onívora, a alimentação vegetariana fornece uma maior quantidade de fibras, o que colabora para o funcionamento e regulamento intestinal.”


Menor incidência de doenças crônicas
A nutricionista também cita pesquisa elaborada pela Universidade Californiana de Loma Linda, EUA, em 2013, para reforçar o argumento de que a dieta vegetariana possui importante papel na prevenção de doenças. “O levantamento revelou que os vegetarianos têm menor prevalência de doenças crônicas, como as cardíacas e o diabetes, que possuem alto índice de incidência entre os idosos”, pontua.


Vegetarianismo estrito
Para um idoso que seja vegetariano estrito, em que não há o consumo de nenhum alimento que tenha qualquer tipo de procedência animal, como, por exemplo, ovos e laticínios, a orientação da especialista consiste no aumento do consumo diário de frutas e vegetais, que deve ser complementado por uma maior ingestão de cereais, leguminosas e fibras, bem como com a suplementação de vitamina B12.


Alimentação vegetariana não possui restrições por faixa etária
Por fim, a consultora da Superbom destaca o fato de que a alimentação vegetariana não encontra restrições em nenhuma faixa etária, inclusive na terceira idade, pois esta dieta possui excelente assimilação pelo organismo. “Não há contraindicações relacionadas à idade. A recomendação é que o idoso, seja ele ovolactovegetariano (em que há o consumo de ovos e laticínios), lactovegetariano (em que há o consumo de laticínios) ou vegetariano estrito, procure o auxílio de médicos e/ou nutricionistas para que ele possa ser devidamente orientado e seguir uma alimentação vegetariana adequada a suas necessidades”, finaliza.




Superbom



Obsessão por comida saudável é novo risco à saúde entre brasileiras



Acesso rápido a informação sem orientação, redes sociais recheadas de blogs divulgando comidas “saudáveis” e milhares de dietas à disposição podem deixar adultos e adolescentes obcecados por uma alimentação excessivamente correta e saudável, podendo levar à uma nova compulsão conhecida como Ortorexia.

“Gastar muito tempo com pesquisas e preparo de comidas ou mesmo em atividades físicas, causando prejuízo às relações familiares e corporativas, são os principais sintomas desse distúrbio”, pontua a endocrinologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Vivian Estefan.

Visto pelos médicos como um distúrbio alimentar, a Ortorexia faz com que o paciente passe a se preocupar exclusivamente com a composição química e valor calórico dos alimentos, ou seja, o  teor de proteínas, carboidratos, lipídeos, vitaminas e sais minerais, não se permitindo nunca uma variação de cardápio, nem mesmo em festas e encontros sociais.

Além dos males à saúde, Vivian destaca que a compulsão com a qualidade alimentar pode levar a pessoa ao pânico e a evitar o consumo de alimentos fora de casa. “O paciente desenvolve uma fixação pela alimentação saudável, o que acarreta em um auto isolamento. Por isso, é preciso ficar atento aos sinais e procurar ajuda imediata com especialistas da área”, indica.

Apesar de ainda não ser reconhecida como doença, a Ortorexia atingia em 2014 cerca de 28% da população ocidental, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Para a especialista, quanto antes a pessoa procurar ajuda médica, mais rápido será o diagnóstico e a chance de cura. E ressalta que para uma saúde perfeita a alimentação deve ser balanceada, e o estilo de vida saudável, incluindo uma vida social e familiar equilibrada.




Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.
Tel. (11) 5080-4000




A leitura correta dos rótulos contribui para uma alimentação mais equilibrada e com menos sódio



Para se ter uma alimentação equilibrada, com consumo balanceado de nutrientes, a leitura dos rótulos dos produtos consumidos é essencial. O sódio é um item importante para se ler com atenção, pois o excesso dele no organismo pode ser um dos responsáveis por causar doenças cardiovasculares, como AVC (Acidente Vascular Cerebral) e hipertensão arterial.

O consumo diário de sal recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 5g de sal por dia. No Brasil, essa média é de 12 gramas per capita ao dia, ou seja, mais do que o dobro; e o sal tem 40% de sódio, portanto, em 1g de sal existem 400mg de sódio. É de comum costume do brasileiro adicionar grande quantidade de sal à comida, nota-se que o sal de cozinha é responsável por 71,5% da quantidade de sódio ingerida no Brasil.  

Para manter uma dieta balanceada, a leitura adequada dos rótulos é fundamental. “A porção descrita no rótulo é a quantidade do alimento que deve ser consumida dentro de uma dieta equilibrada”, afirma a coach em nutrição Lara Natacci, que explica que “o Valor Diário (VD) é o valor em porcentagem do quanto aquele nutriente representa em uma dieta de 2.000Kcal”.

A nutricionista ainda afirma que “para os alimentos que são ingredientes de preparações, como caldos em cubos, deve-se considerar a informação nutricional referente à porção do alimento preparado”. Como, por exemplo: ½ cubo de caldo de carne possui 32% do VD e será utilizado para temperar 300g Carne de Panela, que servirá à 3 pessoas, o que dará 8% do VD para cada pessoa. E para contribuir com uma alimentação ainda mais equilibrada e com menor teor de sódio, as indústrias possuem opções de caldos com redução de até 30% de sódio.

A coach em nutrição Lara Natacci dá 7 dicas para compor uma alimentação equilibrada: 

1- Leia os rótulos dos alimentos;

2- Prefira pães, arroz e massas integrais;

3- Prefira fontes de gorduras insaturadas  como castanhas e óleos vegetais;

4- Não adicione sal às preparações prontas. 

5- Retire o saleiro da mesa;

6- Dê preferência às carnes magras, como frango, peixe e carnes vermelhas sem gordura aparente;

7- Consuma regularmente frutas, verduras e legumes e leguminosas.







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