Segundo
especialista da Superbom, uma dieta vegetal equilibrada é
imprescindível para suprir deficiências nutricionais enfrentadas por quem está
nesta fase da vida
É do
conhecimento de todos que a chegada da terceira idade é um período que vem
acompanhado de diversas mudanças no organismo. Dentre as mais comuns,
estão a diminuição da massa muscular e
óssea, aumento de gordura no sangue, redução da imunidade e resistência, além
de outras alterações que podem vir a acarretar em doenças graves, como, por exemplo, hipertensão, diabetes e
problemas cardiovasculares.
Segundo
Cyntia Maureen, consultora e nutricionista da Superbom, empresa especializada
em alimentação saudável, o vegetarianismo é uma importante
alternativa para evitar agravos inerentes ao envelhecimento, uma vez que, em
todas as fases da vida, especialmente na terceira idade, há uma estreita
relação entre a incidência de doenças e os hábitos alimentares. “A dieta vegetal equilibrada e rica em cereais
integrais, leguminosas, frutas frescas e sementes é imprescindível para suprir
as deficiências nutricionais enfrentadas por quem está nesta fase da vida. Por
exemplo, fontes vegetais de cálcio promovem melhor absorção e manutenção deste
nos ossos na comparação com as fontes animais, sendo um ótimo aliado na
prevenção da osteoporose”, explica.
Fornecimento
de vitaminas e regulamento intestinal
De
acordo com a especialista, entre as principais deficiências nutricionais
enfrentadas pelos idosos, está a falta de vitaminas A, B6, B12, C e E. “A dieta vegetariana oferece uma boa dose
dessas vitaminas, que são extremamente necessárias para a manutenção da saúde
do organismo. Além disso, na comparação com
a dieta onívora, a alimentação vegetariana fornece uma maior quantidade de
fibras, o que colabora para o funcionamento e regulamento intestinal.”
Menor
incidência de doenças crônicas
A
nutricionista também cita pesquisa elaborada pela Universidade Californiana de
Loma Linda, EUA, em 2013, para reforçar o argumento de que a dieta vegetariana
possui importante papel na prevenção de doenças. “O levantamento revelou que os
vegetarianos têm menor prevalência de doenças crônicas, como as cardíacas e o
diabetes, que possuem alto índice de incidência entre os idosos”, pontua.
Vegetarianismo
estrito
Para
um idoso que seja vegetariano estrito, em que não há o consumo de nenhum
alimento que tenha qualquer tipo de procedência animal, como, por exemplo, ovos
e laticínios, a orientação da especialista consiste no aumento do consumo
diário de frutas e vegetais, que deve ser complementado por uma maior ingestão
de cereais, leguminosas e fibras, bem como com a suplementação de vitamina B12.
Alimentação
vegetariana não possui restrições por faixa etária
Por
fim, a consultora da Superbom destaca o fato de que a alimentação vegetariana
não encontra restrições em nenhuma faixa etária, inclusive na terceira idade,
pois esta dieta possui excelente assimilação pelo organismo. “Não há contraindicações relacionadas à idade. A
recomendação é que o idoso, seja ele ovolactovegetariano (em que há o consumo
de ovos e laticínios), lactovegetariano (em que há o consumo de laticínios) ou
vegetariano estrito, procure o auxílio de médicos e/ou nutricionistas para que
ele possa ser devidamente orientado e seguir uma alimentação vegetariana
adequada a suas necessidades”, finaliza.
Superbom