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segunda-feira, 26 de setembro de 2016

5 dicas de respiração para controlar a ansiedade, psiquiatra conta como



Se o estresse, a ansiedade e a depressão estão entre os principais problemas de saúde mental atuais, a dica é eliminar o problema através da respiração 




Dr. Daniel Sócrates, psiquiatra da capital paulista, conta que a ansiedade é um estado emocional que faz parte das experiências de qualquer pessoa em determinados momentos da vida. Apesar de ser um sentimento vago e desagradável de medo, apreensão, preocupação, insegurança, angústia, tensão e desconforto, além dos componentes psicológicos, a ansiedade pode ser parcialmente responsável também pelo sucesso e pelo fracasso de uma pessoa.

 "Uma pessoa que pode usar a ansiedade a seu favor e usar para vencer etapas importantes da vida, mas quando o problema deixa de ser transitório e passar a ser constante é essencial tratar a questão", diz. Enquanto a ansiedade ainda não está em um ponto crucial, Dr. Daniel deixa algumas dicas importantes, para se livrar do problema:

Técnicas de respiração
A respiração profunda reduz a frequência cardíaca, melhora a oxigenação das células do corpo e cérebro, libera a tensão muscular, torna os pensamentos mais claros e traz sensação de calma, tranquilidade e relaxamento. É uma técnica simples e eficaz que pode ser feita em qualquer lugar:

I - Sente-se confortavelmente no chão ou em uma cadeira, mantendo a coluna ereta. 

II - Os olhos podem ficar abertos ou fechados, como achar mais relaxante. 

III - Inspire o ar lentamente, contando até 10. 

IV - Segure o ar no pulmão por 5 segundos. 

V - Expire, contando novamente até 10. 

VI - Repita a sequência 7 vezes. Com o tempo, aumente gradativamente o número de repetições.




FONTE: Dr. Daniel Sócrates
Graduado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU - Uberlândia/MG) em 2005, residência médica em psiquiatria pela Fundação Hospitalar de Minas Gerais (FHEMIG - Belo Horizonte/MG) em 2007, especialista em Dependência Química pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP - São Paulo/SP) em 2008, doutor em Psiquiatria pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP - São Paulo/SP) e Membro da Câmara Técnica de Psiquiatria do Conselho Regional de Medicina (CREMESP - São Paulo/SP). www.drdanielsocrates.com.br


26 de setembro - Dia Nacional do Deficiente Auditivo




 Como falar com quem não ouve




Mais do que tentar falar é fazer-se entender
Fazer compras, ir a uma consulta médica, acompanhar o desenvolvimento do filho na escola, realizar uma operação bancária são tarefas comuns e fáceis para a maioria da população. Mas para os surdos se trata de um desafio e tanto, já que são poucas as pessoas que sabem libras, a linguagem brasileira dos sinais, e conseguem se comunicar com eles. 

É a dificuldade de comunicação, ou a total falta dela, a grande barreira para os surdos.

A "deficiência invisível", como muitos costumam chamá-la, marginaliza quase sete milhões de pessoas só no Brasil. A exclusão dessa parcela significativa da sociedade poderia ser amenizada com gestos, como olhar nos olhos durante a conversa, o que facilita a comunicação com o surdo.

Uma forma de mantermos a comunicação com eles é através da LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais). Porém, nem todo surdo utiliza a LIBRAS. Há também os surdos oralizados. Eles se comunicam através da fala oral, leem os lábios e podem ou não usar próteses auditivas e/ou IC (implante coclear). Quando esses também falam a língua de sinais, são chamados de surdos bilíngues. "Para que se sintam valorizados e incluídos, é extremamente importante tentar conversar com os surdos com respeito e paciência", afirma a fonoaudióloga Raquel Luzardo.

Fale de frente 
A expressão "o corpo fala" faz ainda mais sentido com os surdos. "Quando a pessoa fala de frente, ela traz a contribuição do olhar e de todo o corpo para a conversa", explica Raquel. A percepção visual dos surdos é mais aguçada e eles conseguem captar a mensagem, seja pela leitura labial ou mesmo pela expressão facial, que contribui com o entendimento da mensagem, explica a  fonoaudióloga.
Raquel dá algumas dicas de como se comunicar com os deficientes auditivos:
  • Os surdos sinalizados geralmente lê os lábios pelo menos um pouco. Se você perceber ou souber que o surdo é usuário exclusivo da LIBRAS e realmente precisar falar com ele, fale de maneira simplificada. Ele provavelmente irá te entender e responder como puder (falando oralmente, por sinais ou até escrevendo);
  • Se o surdo usuário da LIBRAS estiver acompanhado de intérprete, dirija-se a ele e não ao intérprete;
  • Para chamar um surdo, você precisa de algum sinal visual ou tátil. Você pode abanar as mãos, acender e apagar uma luz ou até tocar o ombro dele de leve. Jamais dê um cutucão com força ou um tapa agressivo;
  • Não fale mastigando. Além de não ser educado, a mastigação atrapalha bastante a leitura labial, tornando os lábios ilegíveis. Não adianta insistir. Termine de mastigar e, só aí, conclua a conversa;
  • Evite ambientes escuros. A iluminação é um fator que influencia muito a leitura labial. Se a iluminação ambiente não for adequada, vale qualquer improvisação: isqueiro, lanterna e até a luz do celular;
  • Espelho é um grande aliado nessas horas. Se você estiver no banco da frente de um carro, por exemplo, e quiser falar com um surdo oralizado no banco de trás, posicione o espelho retrovisor de modo que ele visualize sua boca;
  • Fale de frente para a pessoa articulando bem os lábios;
  • Fale de um jeito natural. É mais importante falar devagar do que gritar;
  • Seja direto, evite frases muito longas;
  • Se a pessoa pedir para repetir, repita;
  • Evite conversar em ambientes com muito ruído;
  • Quando houver várias pessoas no mesmo local, peça que cada um fale de uma vez e não todos ao mesmo tempo.
De tudo isso, se sentir à vontade, toque gentilmente no deficiente auditivo, fale claramente e repita se necessário que ele irá entender, orienta Raquel.




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