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sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Pesquisa Ibope revela preferência de crianças por videogame a brincadeiras e à prática de esportes



Jogos eletrônicos despontam como atividade favorita das crianças,
enquanto os esportes ocupam o 3º lugar

Adeptas à tecnologia e inseridas totalmente no mundo digital, as crianças de hoje têm colocado o videogame e os jogos online à frente de atividades recreativas ao ar livre, brincadeiras com os amigos e prática de esportes em sua lista de preferências. É o que afirmam 37% dos pais em pesquisa[1] realizada em São Paulo e Rio de Janeiro no mês de junho deste ano, pelo IBOPE Inteligência1, a pedido de Nebacetin®, produto da Takeda Farmacêutica.

Este dado chamou a atenção da psicóloga especialista em psicologia analítica e transpessoal, Daniella Freixo de Faria (CRP 06/58821), uma vez que as brincadeiras e os esportes são fundamentais para o desenvolvimento saudável das crianças. “O foco das crianças nas atividades online pode causar isolamento e até levar a atitudes agressivas, uma vez que elas estão deixando de exercitar, por exemplo, o trabalho em equipe, que é essencial neste momento da formação da personalidade”.

A pesquisa1 também revela que mais da metade dos pais (59%) acreditam que os principais valores que o esporte proporciona aos seus filhos são a formação da personalidade (22%), sociabilidade (19%) e disciplina (18%). Do lado oposto deste ranking, apenas 3% dos pais acreditam que a prática esportiva ajuda também no desenvolvimento do controle emocional e a lidar melhor com as derrotas. “É curioso observarmos o antagonismo desta situação”, comenta Daniella ao comparar a consciência dos pais em relação às preferências dos filhos e os benefícios que o esporte traz à vida das crianças.

“O esporte é a chance de a criança sair do mundo dos desejos para o mundo real de uma maneira escalonada, onde se aprende a necessidade e benefícios de se seguir regras, que na vida é preciso muita dedicação e esforço para se conseguir o que deseja. É o momento de aprender a lidar com as frustrações, de entender seu papel como indivíduo e como parte do coletivo”, explica a psicóloga. “E o videogame e os jogos eletrônicos tiram a criança desta vivência e tornará as próximas fases de sua vida mais difíceis e sofridas”.

Use a tecnologia a seu favor
Mas então, como fazer com que os pequenos criem interesse nos esportes também na “vida real”? Uma dica da psicóloga é inserir a prática esportiva na rotina das crianças sem quebrar totalmente o vínculo com o digital, pois isso seria ir contra a uma tendência de gerações cada vez mais conectadas.

Uma dica infalível da Daniella, que tem sido testada há algum tempo com seus pacientes, é usar o celular durante uma brincadeira ou esporte. Com os recursos da câmera lenta (slow-motion) ou da velocidade acelerada (time-lapse) os pais podem filmar seus filhos em atividade e isso se tornar algo divertido para os dois. “A própria criança, ao se assistir, buscará instintivamente movimentos melhores e isso poderá ser um bom gatilho para que vire de fato uma rotina”, afirma.

Esporte melhora a energia da vida
Inserir a prática esportiva na rotina da criança é um desafio, desde criar o interesse dela pela atividade, até no que diz respeito ao dia a dia que enfrentamos na vida moderna. Trânsito, horários extensivos de trabalho e falta de momentos em família, mas o incentivo pelo exemplo é um dos fatores mais marcantes na iniciação de um esporte. A pesquisa mostra que os pais que praticam esportes incentivam mais os seus filhos. 72% dos entrevistados, entre os que praticam alguma modalidade, disseram incentivar seus filhos no esporte, contra 50% dos que não mantém este hábito1.

Além de um grande aliado da educação e desenvolvimento das crianças, o esporte atua também como um “energético” para outras atividades, já que traz mais energia e disposição para a vida de quem o pratica. Um outro fato importante revelado pela pesquisa do IBOPE Inteligência1  é que os pais que praticam esportes em geral são os que mais proporcionam atividades extracurriculares para os filhos, incluindo aulas de idioma, música, artes e outros.

“Com a prática esportiva inserida na rotina teremos crianças mais energizadas, que dormem melhor, são mais bem-humoradas, bem relacionadas e conectadas à vida, ávidas por fazer algo novo. A alimentação também se torna naturalmente mais saudável”, enfatiza a especialista.


Medos e resistências precisam ser enfrentados
Apesar de grande parte dos pais entrevistados mostrarem conhecer os benefícios da prática esportiva no desenvolvimento dos filhos nos aspectos físicos, morais e habilidades sociais, uma parcela importante disse concordar parcial ou totalmente que tem receio dos filhos se machucarem (26%). Além disso, 20% dos pais entrevistados concordam total ou parcialmente que evitam que os filhos pratiquem atividades ao livre por receio da exposição ao sol1.

Segundo a psicóloga, é muito importante que as crianças pratiquem esportes ao ar livre, já que isso proporciona uma consciência a respeito da natureza e desenvolve o senso de cuidado e respeito por ela, além de dar a sensação de liberdade e independência tão desejadas. Até mesmo as quedas e pequenos incidentes são importantes para a experiência de crescimento. Mas é preciso que os pais aprendam a lidar melhor com isso e a controlar suas reações quando algum incidente acontece.

“O desafio é lidar com o machucado do tamanho que ele se apresenta e não do tamanho que o medo o apresenta. Muitas vezes quando a criança se machuca praticando alguma atividade a reação natural pode ser um pequeno afastamento e desestímulo à prática esportiva. Machucar-se é parte natural do esporte ou da brincadeira, pois pode ser complementar ao aprendizado e desenvolvimento da segurança para superação de desafios”, completa Daniella. 

As bicicletas ganham mais adeptos
Atualmente, 42% dos pais afirmam que são adeptos da bike, lembrando que as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro têm estimulado cada vez mais esta modalidade com a expansão das ciclovias. Os entrevistados disseram também que 31% dos seus filhos têm estado sob duas rodas, depois de natação (47%) e futebol (39%) 1.

O futebol é o esporte mais praticado na infância de uma forma geral (47%) e permanece sendo uma das principais atividades dos pais homens (60%). Já as mães têm como principal atividade na infância a dança e muitas continuam praticando ainda hoje (42%) 1.


A pesquisa
Realizada pelo IBOPE Inteligência[1] entre os dias 8 e 13 de junho de 2016, com 307 pais nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. De acordo com o instituto, a margem de erro estimada é de 6 pontos percentuais. A média de idade dos entrevistados é de 37 anos e seus filhos possuem entre 8 e 12 anos. 59% da amostra têm apenas um filho e 34% dois. Apenas 5% relataram ter 3, e 2% quatro ou mais.

A maior parte das crianças (64%) estuda meio período e tem seu tempo livre preenchido independente das atividades proporcionadas pela escola. A maioria dos pais pertence às classes B e C e foram divididos igualmente entre os sexos feminino e masculino na amostra1.

Para conhecer melhor os diversos esportes, suas características e benefícios para a formação das crianças acesse o MANUAL DO PEQUENO ESPORTISTA no site: www.takedabrasil.com




1 IBOPE Inteligência. Nebacetin. São Paulo: IBOPE Inteligência; 2016.
1 IBOPE Inteligência. Nebacetin. São Paulo: IBOPE Inteligência; 2016.
1 IBOPE Inteligência. Nebacetin. São Paulo: IBOPE Inteligência; 2016.

1 IBOPE Inteligência. Nebacetin. São Paulo: IBOPE Inteligência; 2016.




Trend Micro desvenda Deep Web francesa: “kits de assassinato” e venda de drogas estão entre as ofertas




Underground francês caracteriza-se por ser extremamente cauteloso quanto ao ingresso de novos membros em fóruns clandestinos


Após análise e estudo aprofundado, a Trend Micro, - empresa especializada na defesa de ameaças digitais e segurança na era da nuvem – acaba de divulgar o relatório “The French Underground: Under a Shroud of Extreme Caution” que compila as principais características da Deep Web francesa.

A Trend Micro analisou as diversas semelhanças entre os mercados clandestinos da França, do Brasil e dos Estados Unidos como por exemplo, a utilização das mídias sociais como plataformas de divulgação para negócios ilegais. Mas quais pontos diferem o mercado francês de todos os outros?

Ambiente cauteloso
O grande diferencial do Underground francês é o extremo cuidado presente nele. Todos os fóruns oferecem a possibilidade para criptografar até mesmo as mensagens trocadas em sistemas privados e qualquer interessado em participar de discussões e mercados devem pagar uma taxa de adesão substancial. 

Os novatos não recebem o mesmo tratamento daqueles que já ganharam a confiança de seus colegas e os administradores do fórum só permitem que as pessoas se tornem realmente membros ativos da comunidade após receberem pontos com relação à sua reputação. Quanto mais bem-sucedidas forem as transações criminosas com as quais a pessoa esteve envolvida, mais alta é sua pontuação.

Além disso, os cibercriminosos franceses tem o cuidado com participantes (membros/administradores de fóruns) que talvez estejam trabalhando com a polícia.

Hall da Vergonha
A desconfiança no mercado de Deep Web gerou muitas vezes inimizades entre seus participantes. Garantias com cauções, como nos mercados da Rússia e da Alemanha, são obrigatórias para assegurar tranquilidade nas transações. No Underground francês, todos os fóruns contam com um "hall da vergonha" para divulgar casos de fraudes e desonestidade. 

Os participantes muitas vezes expõem e envergonham seus rivais de propósito, desencorajando os membros a comprarem as ofertas uns dos outros.

De forma geral, o mercado clandestino francês ainda é pequeno – com cerca de 40.000 criminosos cibernéticos - totalizando entre 5 e 10 milhões de euros por mês, com base nas estimativas da Gendarmerie Nationale e Police Nationale (polícia francesa). 

Este mercado atende principalmente às demandas de nichos para cometer fraudes contra falantes da língua francesa. Algumas das ofertas são: chaves mestras (master keys) para caixas de entrada de e-mails, faturas/boletos falsos e serviços de abertura de conta corrente bancária.

No entanto, não é somente com ofertas comuns que o Underground francês se sustenta: os hackers franceses também gostam de criar suas próprias ferramentas. Em particular, a Trend Micro mapeou algumas que são produzidas localmente: ransomware, despejos de dados (credenciais roubadas de usuário) e ferramentas, tais como pastas (binders) que ajudam a atacar tanto pessoas quanto empresas.

Autoshops – compras online na Deepweb
 
Para anunciar os produtos do Underground Francês o autoshop é frequentemente usado: 
espaços mantidos e operados pelos próprios hackers e neles, os vendedores negociam diretamente com compradores em potencial.
 
Os autoshops são tão populares na Deep Web francesa que alguns cibercriminosos faturam aproximadamente €400, 
criando interfaces personalizadas,  incluindo desde o registro domain, instalação e hosting até ao backup.

Venda de drogas em Autoshop francês

Bitcoins e serviços de cartão pré-pago
O Underground Francês só aceita duas formas de pagamento: Bitcoins e cartões de serviços pré-pagos (PCS). O Bitcoin garante certo nível de anonimato na transferência de pagamento sem a necessidade de qualquer identificação.

Cartões PCS (Prepaid Card Services) se tornaram também populares pela facilidade com que podem ser comprados (até mesmo por meio online) e comercializados. 

Ofertas do Underground Francês: kits de assassinato e drogas
Uma das descobertas mais surpreendentes feitas pela Trend Micro foi a venda de um “kit” de assassinato que incluíam drogas injetáveis. Nomeado “Suicide Murder or Euthanasia kit 100% success”, o vendedor do serviço oferecia o produto por dois diferentes preços: €500 se o comprador utilizasse as drogas para suicídio e o dobro do preço caso o kit fosse utilizado para assassinato.

Registros de carro falsificados são também vendidos no Underground Francês e permite aos cibercrimininosos venderem carros roubados por preços bem mais baixos. No momento que o comprador –desavisado- percebe que o carro comprado é roubado, é quase impossível identificar o vendedor.

O ransomware como serviço foi também outra oferta encontrada. A Trend Micro identificou dois cibercriminosos que ofereciam a venda do malware: um pedia que o pagamento fosse feito por meio de bitcoin ou cartão pré-pago e o outro, colocou seu ransomware à venda por €100 exigidos em bitcoin.

Assim como no cenário cibercriminoso norte americano, o comércio de drogas é abundante na Deep Web francesa. A Cannabis, é geralmente vendida por €6–15 por grama. Cocaína, heroína, ecstasy, LSD e cogumelos alucinógenos são também vendidos. Os traficantes, no entanto, têm a precaução de vender as drogas somente aos clientes dentro do país, evitando a detecção ao ultrapassar fronteiras.   

Venda de cocaína no Underground francês

Credenciais de cartões de crédito roubados e dados pessoais também podem ser comprados em autoshops. Um pacote de dados completos pode ser encontrado por até €400. Tutoriais sobre como vender credenciais falsificadas, além da venda de kits phishing e até mesmo a venda de credenciais de contas do Gmail, Spotify e Netflix são tabelados no underground como pode ser visto abaixo:

Conclusão
Mesmo com um público relativamente pequeno, a economia do underground francês vem aos poucos conquistando seu espaço. A desconfiança presente no mercado underground francês torna-se um grande desafio aos fornecedores de soluções de segurança. A colaboração contínua entre agências policiais e do setor de segurança é mais importante do que nunca para a troca segura de informações digitais no mundo.



Trend Micro Incorporated


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