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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Tabagismo entre as mulheres muda cenário do câncer de rim no Brasil



Para especialista, elevado consumo de tabaco pela população feminina pode estar associado a aumento de diagnósticos da doença

Comumente ligado ao câncer de pulmão, o tabaco é um dos principais fatores de risco para vários outros tipos de tumor, entre eles o câncer de rim. Trata-se de uma associação preocupante sobretudo no caso da população feminina, considerando a tendência de aproximação cada vez maior das taxas de tabagismo entre homens e mulheres no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Em vários países, enquanto a prevalência de fumantes masculinos atingiu o pico, as taxas no sexo feminino estão em ascensão. E, mesmo em sociedades em que o consumo de tabaco tem diminuído, a redução tem ocorrido de forma menos acentuada entre as mulheres¹.

“A consolidação do tabagismo entre as mulheres nos últimos anos tem sido um fator imprescindível para a mudança no cenário do câncer de rim neste grupo. Apesar de o câncer renal ser duas vezes mais frequente em homens, o aumento relativo no consumo de tabaco tem levado a um crescimento considerável no diagnóstico da doença em mulheres”, afirma o médico Fábio Schutz, especialista em Oncologia Clínica pela Sociedade Brasileira de Cancerologia e Pesquisador em Oncologia Clínica do Dana-Farber Cancer Institute e Harvard Medical School.

Especialmente entre as mulheres jovens, a prevalência do tabagismo cresce mundialmente e, em muitos países, já se verifica um predomínio de meninas fumantes em relação aos meninos².  Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as mulheres já representam hoje cerca de 20% dos fumantes no mundo, somando quase 250 milhões de tabagistas. Com isso, elas se tornam mais suscetíveis não apenas ao câncer de rim, mas também aos tumores de pulmão, bexiga, cabeça e pescoço, colo de útero e esôfago. Alguns estudos científicos sugerem, ainda, uma relação entre o fumo e o câncer de mama³.

Tratamento do Câncer Renal
O câncer de rim, por apresentar características muito específicos, é altamente resistente à quimioterapia. Mas é possível obter melhores resultados com as terapias-alvo, que agem com elevada precisão. Essa estratégia de tratamento, que foca na procura por um alvo específico que possa ser atingido por um determinado medicamento, aumenta as chances de melhores resultados, com menos efeitos colaterais. “Os novos medicamentos têm mudado a história do tratamento do câncer de rim. Se antes estávamos diante de uma doença praticamente sem opções terapêuticas, hoje o câncer de rim já pode ser considerado tratável, por meio de medicamentos que aumentam a sobrevida e melhoram a qualidade de vida dos pacientes”, afirma o diretor médico da Pfizer Brasil, Eurico Correia.

No Brasil, acaba de ser lançado o medicamento Inlyta (axitinibe), da Pfizer, indicado para o tratamento de pacientes com carcinoma de células renais avançado (RCC, sigla em inglês para renal cell carcinoma), tipo mais comum de câncer de rim. Aprovado também nos Estados Unidos e na União Europeia, o medicamento é uma terapia-alvo oral baseada na inibição seletiva de receptores do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), que têm papéis importantes no crescimento dos novos vasos sanguíneos que nutrem o tumor e estimulam, assim, a progressão metastática.

A chegada de Inlyta ao mercado complementa o portfólio da Pfizer no Brasil para o tratamento de câncer renal, que já conta com Sutent, desde 2006, e também com Torisel, desde 2010. Com isso, a Pfizer reafirma seu compromisso de investir em tratamentos inovadores que ampliem e melhorem a vida de pessoas, considerando o segmento oncológico como uma de suas áreas prioritárias para os aportes em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).

Sobre o câncer de rim
Mais frequente em homens do que em mulheres, especialmente na faixa etária que vai dos 50 aos 70 anos de idade, o câncer de rim está entre os dez tumores mais comuns em todo o mundo. Dados publicados pelo projeto Globocan, vinculado à Organização Mundial da Saúde (OMS), apontam que 6.255 pessoas receberam o diagnóstico de câncer de rim no Brasil em 2012, sendo 3.761 homens e 2.494 mulheres.

1. World Health Organization [homepage on the Internet]. Geneva: World Health Organization [cited 2010 Apr 14]. World No Tobacco Day 2010 - Theme: Gender and tobacco with an emphasis on marketing to women. Available from: http://www.who.int/tobacco/wntd/2010/announcement/en/index.html  

2. The Tobacco Atlas [homepage on the Internet]. New York City: World Lung Foundation; American Cancer Society [cited 2010 Mar 22]. Female Smoking. Available from: http://www.tobaccoatlas.org/females.html?iss=03&country=0

3. Johnson KC. Accumulating evidence on passive and active smoking and breast cancer risk. Int J Cancer. 2005;117(4):619-28.  

Pfizer

Eleições: Qual meio mais influencia a opinião pública?



TV e internet têm maior influência na opinião pública, mostra pesquisa Ipsos

Os dois meios aparecem quase empatados, com 77% e 76% das menções respectivamente


O horário eleitoral gratuito começou na sexta-feira (26). Além de investir na produção de conteúdo para TV e rádio, muitos candidatos irão apostar na internet. Não estão errados. De acordo com o Estudo Geral de Meios (EGM), da Ipsos, a TV e a internet aparecem quase empatados quando o assunto é influenciar a opinião pública. Entre os entrevistados, 77% reconheceram o poder da TV e 76%, o da internet. Na sequência, aparece o jornal (66%) e o rádio (61%). Revista vem como a última opção, com 48%.

A pesquisa, que mediu a taxa de concordância dos entrevistados sobre quais meios acreditam que têm maior peso na opinião pública, revela que a percepção da influência da televisão e da internet é alta entre todas as classes sociais e níveis de escolaridade, mas a prevalência da TV começa a diminuir. Para o público jovem (18 a 24 anos), o meio perde para a internet.

“Recentemente viralizou a notícia de que, nos EUA, Donald Trump não investiu absolutamente nada em publicidade na TV para a sua campanha. Isto, talvez levado ao extremo, reflita uma nova realidade sobre a influência dos meios de comunicação. No Brasil, estamos começando a vivenciar uma nova era da influência, principalmente com os Millennials e Geração Z,” afirma Diego Pagura, diretor de negócios da Ipsos Connect, responsável pelo EGM.

O estudo mostra ainda que as classes mais altas acreditam que os meios impressos têm mais influência sobre a população: 51% das classes A e B mencionam o meio revista, contra 48% da população em geral. O mesmo cenário é visto com relação ao meio jornal, que atingiu 66% no levantamento geral, mas sobe para 70% entre as classes mais altas. Já o rádio tem 61% de concordância, com pouca variação entre as classes A, B e C. Entre os entrevistados das classes DE, o percentual cai para 56%.

“A influência das mídias é uma resposta ao que as pessoas esperam delas. A mídia impressa tradicionalmente tem criado a percepção de confiança e de credibilidade da informação, o que sustenta a sua relevância, principalmente para um assunto sério como a política”, complementa o executivo.  

Os dados fazem parte de levantamento do Estudo Geral de Meios (EGM), realizado pela Ipsos com 31.096 entrevistas presenciais com homens e mulheres acima de 18 anos em nove regiões metropolitanas. Os dados foram coletados entre abril de 2015 e março deste ano. As regiões monitoradas foram São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza. A margem de erro é 0,56% para mais ou para menos.


 Ipsos - www.ipsos.com.br, www.ipsos.com e https://youtu.be/WRgOg9Wnr4o.

Cuidado para não perder o emprego ao caçar pokémons



O jogo Pokémon Go é “febre” no mundo. Apesar de ser extremamente divertido, o jogo tem causado alguns respingos dentro das empresas. Claro que na sua vida pessoal, você é livre para escolher os seus hobbies, porém é preciso ficar esperto para não deixar a diversão interferir no ambiente de trabalho.

Nesta semana, ouvi a seguinte frase de uma candidata a vaga de emprego que, ao meu lado, aguardava a recepcionista do prédio: “enquanto você faz o meu cadastro, vou ali capturar uns pokémons”. Obviamente, essa declaração desnecessária não pegaria muito bem se alguém da empresa de recrutamento estivesse por perto.

Hoje é difícil traçar a linha divisória entre trabalho e vida pessoal. Você é o único responsável por definir seus limites. O tempo é o seu bem mais precioso e, quando falamos da sua carreira e os objetivos que pretende alcançar, é importante avaliar onde sua energia está sendo empregada e escolher bem como tem gastado seu tempo. Fique atento às suas escolhas!

Mas quais consequências o jogo pode causar à sua carreira?

1)    Por ser um jogo que estimula as pessoas a ficarem em ambientes externos, o Pokémon Go está provocando algumas queixas por parte das empresas, especialmente em relação aos profissionais que trabalham nas ruas. Sim, você pode ser punido e até mesmo demitido por justa causa em função desse comportamento. Fique atento às regras de sua empresa para não infringi-las.


2)    Entenda que não é bom comentar todos os hobbies ou hábitos da sua vida privada na empresa. Se você falar que joga Pokémon Go em um ambiente de trabalho formal, pode apresentar uma imagem infantilizada internamente, principalmente, quem almeja cargos mais altos. É importante compreender qual é a realidade da organização e aceitar que nem todos têm “cabeça aberta” como você. 

3)    O que rege o trabalho é o mundo real e não o virtual. Cuidado para não perder a hora de retorno após o almoço por conta da caça aos pokémons pela cidade.

Vou compartilhar com vocês uma pergunta que eu me faço sempre, antes de realizar qualquer atividade ou tomar uma decisão: o que eu vou fazer agora me deixa mais perto ou mais longe dos meus objetivos de carreira?

Os aplicativos e as redes sociais fazem parte do nosso cotidiano, e é preciso ter em mente que não são eles os responsáveis pela sua falta de produtividade. É você quem não sabe lidar com isso!



Daniela do Lago - coach de carreira, palestrante, professora dos cursos de MBA da Fundação Getúlio Vargas nas disciplinas de Gestão de Pessoas, Comportamento Organizacional, Comunicação e Relacionamento Interpessoal e escritora. Em 2014 lançou o livro “Despertar Profissional”, pela Editora Integrare, que contém dicas práticas de comportamento no trabalho

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