Redução das despesas
é uma das conclusões obtidas pelo Emotive – Programa de Mobilidade Elétrica da
CPFL Energia
O uso dos veículos elétricos traz uma economia de até 84% nos custos com
combustível na comparação com automóveis similares a combustão. Essa é uma das
principais conclusões obtidas pelo Emotive – Programa de Mobilidade Elétrica da
CPFL Energia a partir de dados coletados com parceiros e colaboradores do Grupo
que usaram, para fins comerciais e particulares, os carros elétricos da Renault
participantes do projeto de P&D.
Um
dos parceiros do projeto foi a 3M. Em linha com o espírito de inovação que tem
marcado a trajetória da multinacional americana, a 3M utilizou, entre maio de
2014 e fevereiro de 2016, um Renault Kangoo em sua frota de transporte de
cargas. Neste período, o veículo percorreu 6,130 mil quilômetros (km), uma
média de 58 km/dia.
Para
rodar os mais de 6 mil km, a 3M gastou R$ 930 para o reabastecimento dos carros
com energia elétrica, considerando a tarifa industrial A4 da CPFL Paulista (R$
0,31/kWh). Para efeito de comparação, o custo equivalente do Kangoo a gasolina
seria de R$ 5,95 mil. Ou seja, a empresa teve economia de 84% com combustível,
sem levar em conta a redução das despesas não mensuradas com manutenção – os
motores, por serem 100% elétricos, não precisam de troca de óleos, filtros e
velas.
“A
3M utilizou o veículo elétrico da CPFL Energia para realizar diversas entregas
a seus clientes-chave. Sempre percebemos excelente reação aonde chegávamos, uma
vez que a iniciativa de se praticar o serviço de logística de forma sustentável
agrada a todos. Agradecemos à CPFL pela oportunidade de participar de um
projeto pioneiro como este, já que a inovação está em nosso DNA”, diz o
engenheiro de Processos de Supply Chain da 3M, Gustavo Soares.
O
uso do veículo elétrico para passeios, viagens e trabalho também gera economia
significativa para os motoristas. Entre julho de 2015 e janeiro de 2016, o
gerente de Gestão de Caixa da CPFL Energia, Rinaldo Adriano Ribeiro, utilizou o
Renault Zoe para as suas atividades diárias, como deslocamento para o trabalho,
transporte dos filhos para a escola e idas ao supermercado. No período, o
colaborador rodou 6,214 mil km em Campinas, reabastecendo o veículo usando um
eletroposto residencial em sua casa.
Na
média, o veículo elétrico representou um acréscimo de 243,7 kWh no consumo
mensal de energia da residência do Rinaldo. Ao longo do período, foram
realizadas 85 cargas, com periodicidade de cada a dois dias, totalizando um
consumo total de 1,515 mil kWh. A cada recarregamento, a carga restante da
bateria era, em média, de 39%. A autonomia média do Renault Zoe foi calculada
em 119 km.
Esse
perfil de uso do veículo elétrico gerou um acréscimo de R$ 1.028,69 na conta de
luz do colaborador, considerando a tarifa residencial da CPFL Paulista (R$
0,6799 por kWh). A título de ilustração, caso o Rinaldo percorresse a mesma
distância com um veículo similar movido a gasolina, o custo total com
combustível seria de R$ 2,294 mil. Ou seja, isso significa que a economia
obtida pelo Rinaldo foi de 55%, também não levando em consideração os gastos
evitados com manutenção.
“A
experiência de conduzir um veículo elétrico é única. Extremamente silencioso e
suave, o carro tem emissão zero de gases poluentes, além de excelente
custo-benefício em relação à gasolina. Embora a autonomia e o tempo de recarga
ainda são pontos a serem aprimorados, o veículo elétrico atende completamente
as necessidades urbanas”, avalia Rinaldo.
Avanços
no tema da mobilidade elétrica no Brasil
Além
da economia financeira para os usuários, os veículos elétricos contribuem com
as ações de combate às mudanças do clima e para melhorar a qualidade do ar nos
grandes centros urbanos. No estudo produzido a partir dos dados coletados com o
Rinaldo, a área de inovação da CPFL Energia estimou que deixaram de ser
emitidos 876 quilos de CO2, equivalente ao plantio de cinco árvores.
Todos
esses dados mostram os benefícios da mobilidade elétrica para a sociedade, e já
há sinais de que este mercado pode se tornar uma realidade no curto e médio
prazo. Atualmente, há uma consulta pública aberta na Agência Nacional de
Energia Elétrica sobre o tema, primeiro passo para que o regulador avance na
elaboração de um arcabouço regulatório para o desenvolvimento das atividades
deste setor.
Além
disso, o governo federal reduziu a alíquota do imposto de importação para
veículos elétricos em outubro de 2015, passando de 35% para uma faixa de zero a
7%, diminuindo o preço de venda do carro no Brasil. “Com o projeto Emotive, a
intenção da CPFL Energia é estudar amplamente o tema de mobilidade elétrica no
Brasil e descontruir todos seus mitos, além de preparar técnica e
comercialmente o Grupo para o desenvolvimento de um mercado extremamente
promissor”, afirma o diretor de Estratégia e Inovação da CPFL Energia, Rafael
Lazzaretti.
P&D
em mobilidade elétrica
A
nova parceria com o Instituto CCR faz parte do Programa de Mobilidade Elétrica
da CPFL Energia, um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) que estuda
os impactos da utilização dos veículos elétricos financiado com recursos do
programa de P&D da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A
pesquisa, iniciada em 2013, receberá até R$ 21,2 milhões em investimentos até
2018, ano de sua conclusão.
Atualmente,
o projeto encontra-se na sua segunda fase. A expectativa nesta etapa é de
ampliar a frota de veículos elétricos para até 14 carros e aumentar o número de
eletropostos em operação para até 30 (entre públicos e privados). Os pontos de
recarregamento serão colocados em locais públicos, como shoppings centers,
postos de serviços, na prefeitura e em outros pontos estratégicos.
Campinas
e Jundiaí, cidades das áreas de concessão da CPFL Paulista e CPFL Piratininga,
contam com seis eletropostos públicos em operação, conforme descrito a seguir:
- Em frente à sede da CPFL Energia, na Rodovia Engenheiro
Miguel Noel Burnier, nº 1755, no Parque São Quirino (Campinas).
- Área externa do posto de serviços automotivos da Bosch,
na Rua Fernão Pompeu de Camargo, nº 800, bairro Jardim do Trevo
(Campinas).
- Centro de Convivência de Campinas, em frente ao City
Bar, Rua General Osório, bairro Conceição.
- Shopping Iguatemi Campinas, na área do Valet – Deck
Parking P2
- Posto de Serviços da Rede Graal no km 57 da Anhanguera,
na altura de Jundiaí.
- Parque Portugal, Portaria 5 – Heitor Penteado, altura
do n 815, no Taquaral.
Entre
os temas estudados estão o impacto na rede elétrica e no planejamento da
expansão do sistema, uso dos veículos elétricos como fonte de geração
distribuída, os aprimoramentos regulatórios e legais, o ciclo de vida e
reaproveitamento das baterias, estudo de tarifas e cobrança, a proposição de um
modelo de negócios para a mobilidade elétrica no Brasil, além de outras
questões relacionadas.
Na
primeira fase da pesquisa, foi possível concluir que os veículos elétricos são
uma excelente opção para as pessoas que buscam economia. Os dados levantados
pelo projeto mostram que o valor do quilômetro rodado de um automóvel a
combustão é de aproximadamente R$ 0,30, ao passo que esse custo no veículo
elétrico é de R$ 0,10, ou seja, um terço do gasto com um carro convencional.
Outra
conclusão da primeira fase é de que a expansão dos veículos elétricos teria
impacto pequeno na demanda por energia. As projeções iniciais da CPFL Energia
apontam que o uso desta tecnologia ampliaria o consumo de energia entre 0,6% e
1,6% no Sistema Interligado Nacional (SIN) em 2030, quando as previsões indicam
que a frota de carros elétricos pode alcançar entre 4 milhões e 10,1 milhões de
unidades.
Em
junho de 2015, a CPFL Energia anunciou uma parceria com a Rede Graal para a
criação do primeiro corredor elétrico do País, entre Campinas e São Paulo. O
acordo prevê a instalação de dois pontos de carregamento em postos da rede nas
Rodovias Anhanguera e Bandeirantes, na altura do município de Jundiaí.
O projeto conta, atualmente, com alguns tipos
de parcerias. As principais são:
•
As entidades executoras dos estudos: CPqD, Unicamp e Daimon, além da portuguesa
CEiiA.
•
As empresas que utilizam os veículos: Natura, 3M, Instituto CCR, Unicamp e
outras parcerias em fase de fechamento.
•
As empresas que possuem eletropostos em seus estabelecimentos: a Rede Graal e o
Shopping Iguatemi.
O nome do Projeto
A origem do nome Emotive se deu a partir de
algumas conexões entre o concreto e o abstrato. O concreto (ou técnico) da
marca se inspirou em automotivo: “auto” e “o” substituído por E com objetivo de
indicar Energia do começo ao fim. A assonância da letra “E” favorece a
memorização e a pronúncia. Além de continuar significando “automotivo”, porém,
na língua inglesa: “automotive”.
Já o abstrato da marca está ligado às emoções
humanas, o que conecta e motiva a cuidar do meio ambiente. EMOTIVE representa o
motivo de ser sustentável. Existe, por fim, a sigla VE ao final da palavra, que
significa Veículo Elétrico.
Sobre a CPFL Energia
A CPFL Energia, há 103 anos no setor
elétrico, atua nos segmentos de distribuição, geração, comercialização,
serviços e telecomunicações. É líder no mercado de distribuição, com 13% de
participação, totalizando mais de 7,8 milhões de clientes nos Estados de São
Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná.
Na comercialização, é um dos líderes no
mercado livre, com uma participação de mercado de 14,1% na venda para
consumidores finais entre as comercializadoras. É um dos líderes na
comercialização de energia incentivada para clientes livres.
Na geração, é o segundo maior agente privado
do país, com um portfólio baseado em fontes limpas e renováveis. A CPFL Geração
conta com 2.248 MW de potência instalada, considerando sua participação
equivalente em cada um dos ativos de geração. Em 2011 criou a CPFL Renováveis,
com ativos como PCHs, parques eólicos, termelétricas a biomassa e a usina solar
Tanquinho, pioneira no Estado de São Paulo, e uma das maiores do Brasil.
Adicionando a participação equivalente na CPFL Renováveis, a capacidade
instalada total do Grupo CPFL atingiu 3.144 MW no final do primeiro trimestre
de 2016. O Grupo também ocupa posição de destaque em arte e cultura, entre os
maiores investidores brasileiros.
A
CPFL Energia tem ações listadas no Novo Mercado da BM&FBovespa e ADR Nível
III na NYSE, além participar do Índice Dow Jones Sustainability Index Emerging
Markets e do Morgan Stanley Capital International Global Sustainability Index
(MSCI). Pelo 11º. ano consecutivo, as ações da companhia integram a carteira do
Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa.