Pesquisar no Blog

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Flacidez tem tipo e também tem solução. Descubra como prevenir e tratar



Segundo a Dr. Bruna Camarão, especialista em medicina estética, as pessoas têm se queixado cada vez mais jovens sobre esse incômodo

Não é preciso ter pesadelos ou se imaginar como um pudim de biquíni, ou de sunga! A flacidez, que é a falta ou perda de tônus da pele ou muscular, ou ainda ambos, pode ser prevenida e tratada. 

O incômodo começa a aparecer a partir dos 30 anos: "A incidência depende da genética e dos hábitos de cada um. O consumo de bebidas alcoólicas e o tabagismo são dois fatores que influenciam diretamente nisso", alerta a Dra. Bruna Camarão, que além de ser especialista em estética alia os conhecimentos de nutróloga e da medicina ortomolecular no tratamento. Ela completa: "É um pesadelo muito comum nos pacientes do consultório e também surge devido ao avanço da idade, predisposição genética, perda de peso, falta de exercício físico, alimentação deficiente e exposição demais ao sol, além dos dois fatores citados anteriormente". 

Há basicamente dois tipos de flacidez: a muscular e da pele. A flacidez dos músculos geralmente surge por falta de tonicidade em pessoas sedentárias e é muito comum em mulheres jovens e homens de meia idade. "Quando o músculo está flácido, a pele fica com aspecto também de flacidez, isso resulta na estética desagradável", explica a Dra."A de pele é por falta de colágeno e elastina - geralmente em mulheres idosas, mas começa aparecer em mulheres geralmente a partir de 30 anos, por isso é muito importante evitar". O mais comum é que as pessoas apresentem os dois tipos associados.  


Tratamento e prevenção:

As mulheres buscam tratamento para combater esse incômodo mais que os homens, de acordo com a médica: " Acho que ainda há uma certa resistência por parte deles assumirem que isso incomoda. Hoje em dia temos muitos tratamentos eficazes e acessíveis para combater. O paciente gosta do resultado e já mostra para alguém que procura para tentar resolver seu problema também".

Se na consulta o paciente já apresenta algum grau, o tratamento pode ser iniciado imediatamente junto com a prevenção, mas é sempre melhor prevenir.

A hidratação é muito importante. O ideal é consumir pelo menos 2 litros de água por dia, além de fazer atividade física - principalmente a musculação- , dieta equilibrada e balanceada, evitar excesso de sol e álcool e cigarro. 

Antes de apresentar os primeiros sinais de flacidez, já é indicado começar cremes para combater. O médico pode indicar o melhor para seu tipo de pele.

Depois que a flacidez está estabelecida, é necessário avaliar o grau de flacidez e indicar o melhor tratamento. "Hoje temos diversos tratamentos eficientes. Eu uso alguns protocolos associando ao tratamento, entre eles: aparelho de radiofrequência - estimula produção de colágeno;  injeção subdérmica de DMAE - produto aliado no combate à flacidez- e cremes para aplicação em casa, além de prescrever dieta e manipulados. Também oriento ingestão de água e explico sobre sol, tabagismo e bebida alcoólica, além de indicar exercício físico supervisionado".

Queda de cabelo aumenta no inverno





A alopecia (queda capilar) intensifica durante o inverno, já que neste período aumenta-se a temperatura da água do banho, diminui-se o número lavagens dos fios e usa-se com mais frequência secadores, boinas, chapéus, e como consequência disso, aumenta a probabilidade de caspa, fios opacos e sem brilho, ressecamento e queda. Para compensar estes fatos, ocorre um abuso no uso de secadores de cabelos, cremes e leave in que podem provocar irritações no couro cabeludo.

Acordar e perceber vários fios no travesseiro, a quantidade de cabelo que cai durante o banho ou ao pentear o cabelo assusta as pessoas. É normal perder de 100 a 150 fios durante o dia, porém essa quantidade podem aumentar até a 600 fios por dia durante o inverno.

A queda dos fios é parte natural do ciclo de vida dos cabelos. Este ciclo consiste em três fases de: a denominada fase anágena que tem duração de 2 a 4 anos, podendo durar até 8 anos; repouso, também chamada de fase catágena, tem duração média de 3 semanas; e queda, que constitui a fase telógena e tem duração de 3 a 4 meses.

Este tipo de queda, chamado de eflúvio telógeno, pode durar de 1 a 3 meses. O termo telógeno refere-se a fase de queda do cabelo, que ocorre quando os fios que já estavam prontos para cair, caem de forma excessiva em vez de caírem aos poucos.

Mas afinal, quantos fios temos?
São os folículos que determinam os mais variados tipos de pelos do corpo, desde a penugem até os do couro cabeludo. Essa quantidade varia de acordo com a idade da pessoa. Entre 20 e 30 anos, a cabeça humana tem, em média, 615 fios por centímetro quadrado – o que equivale a cerca de 150 mil fios. Dos 30 aos 50 anos, o número cai para 485 fios e vai diminuindo lentamente. Por exemplo, uma pessoa com 80 anos, saudável, possui 435 raízes por centímetro quadrado.

Os fios se formam muito cedo, quando o bebê ainda está na barriga da mãe. O recém-nascido tem de 100 mil a 150 mil folículos no couro cabeludo. Cada um produz um fio. Eles não desaparecem com a idade, apenas param de produzir cabelos. Esses números valem para os dois sexos e para todas as etnias. O que varia é a consistência do fio, que pode ser mais grosso ou mais crespo.

Alopecia androgenética - Há também outro tipo de queda de cabelos, onde não se nota tanto a queda, mas sim os cabelos mais “ralos”. Na alopecia androgenética os fios ficam extremamente finos e o couro cabeludo fica mais visível. Para não ficar na dúvida, é importante procurar um especialista e checar a saúde capilar. As receitas caseiras podem piorar o quadro de queda, por isso, é aconselhável sempre procurar um especialista.

O dermatologista avaliará toda a história clínica e o exame físico, que pode ser complementado com a tricodermatoscopia (exame relativamente simples, não invasivo, realizado com um aparelho chamado dermatoscópio). Em alguns casos o médico poderá solicitar exames laboratoriais: avaliação hormonal, hemograma completo, dosagem de vitaminas e minerais e, em alguns casos, biópsia da pele do couro cabeludo para definir o diagnóstico e o tratamento adequado. O tratamento é composto, basicamente, por medicações via oral e tópicas, shampoos e mesoterapia capilar (injeções intradérmicas aplicadas no couro cabeludo).



Dr. Alexandre Haddad - médico dermatologista do Hospital VITA




Melasma cuidados e prevenção



O Melasma é um problema de pele que envolve escurecimento irregular das regiões das maçãs do rosto, bochechas, nariz, testa, acima dos lábios, queixo.Pode aparecer também nos braços e no colo.

Mais de 25% dos casos novos de melasma surgem logo após o verão, devido à intensa exposição solar.

Pode acometer ambos os sexos, mas é mais comum em mulheres acima dos 25 anos, particularmente nas morenas.

Tem relação com fatores genéticos, hormonais e exposição solar.

Então, se algum parente de primeiro grau na sua família ( mãe, irmãs e etc...) têm melasma, existe um risco de, aproximadamente, 50% de você  também ter.


Se houver alguma alteração hormonal no seu organismo, como gravidez, uso de alguns anticoncepcionais ou desenvolvimento de doenças que produzem hormônios, também existe um risco maior de você ter. Essas causas são responsáveis por 50% de todos os casos de melasma.

E, finalmente, a exposição ao sol. Este é o fator relativamente, mais fácil de controlarmos. Uma vez que, ao expor a pele ao contato com o sol, há o surgimento ou piora das manchas.

Dra. Maira, Dermatologista do Instituto Astur, diz “Depois que o melasma apareceu, muitas mulheres se desesperam, porque realmente é um problema que é muito aparente e , dependendo do grau de mancha, difícil de esconder.”

O tratamento envolve mudanças de hábitos de vida que devem ser incorporados com disciplina.
- É interessante questionar o seu ginecologista se há possibilidade de uso de um método anticoncepcional com menor carga hormonal.

- Usar sabonetes que não ressequem a sua pele, porque será necessário o uso conjunto de outros produtos que deixam a pele sensível

-Uso de filtros solares adequados e da forma correta, ou seja, filtro solares com amplo espectro de proteção para raios ultravioleta A e B , com FPS 50 ou mais e com cor

Aplicar os filtros solares a cada 3-4 horas, pois é o tempo que ele funciona bem na pele

-Evitar, ao máximo, a exposição ao sol da pele manchada. Contando com o uso de chapéus e bonés de boa qualidade. Existem, atualmente, chapéus com tecido já contendo filtros solar!

-Uso se cremes despigmentantes. Podem ser utilizados de manhã ou à noite. Eles vão renovar a pele, trocar as células mortas e manchadas e inibir a pigmentação de novas células. São exemplos, a hidroquinona, ácido retinóico, ácido glicólico, ácido tranexâmico, arbutin, ácido kójico, ácido azeláico

-Uso de cremes nutritivos, contendo vitaminas  e antioxidantes , como a vitamina C, ácido ferúlico

-Ingestão de vitaminas e antioxidantes que aumentem a proteção da pele contra os efeitos nocivos da radiação solar. Como os produtos contendo Polipodiumleucotomos, vitamina C e E.

-Maquiagem é fundamental! Ela bloqueia, fisicamente, a ação dos raios solares na pele. Além de que, com a pele maquiada, a paciente se sente mais confortável e menos constrangida com o problema.




Posts mais acessados