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quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Só um chiclete não resolve: Mau hálito pode indicar outras doenças





Especialista em tratamentos dentários explica os diversos fatores e quais profissionais procurar

Cerca de 75% dos casos de halitose (mau hálito) têm sua origem em um problema bucal. Outras causas do mau hálito são os distúrbios gástricos, infecções nos seios maxilares e paranasais e doença gengival grave, e pode ser causado por:

- Fatores externos – alimentos, como cebola e alho, e bebidas, como café e álcool, e o fumo;

- Má higiene bucal – quando a placa bacteriana e resíduos alimentares não são completamente removidos;

- Enfermidades bucais – gengivite e doença periodontal;

- Próteses totais – formação da placa e acúmulo de resíduos nas próteses, que precisam ser limpas diariamente;

- Amígdalas – as fendas (criptas) mais largas das amígdalas podem permitir que os resíduos se acumulem na área;

- Infecções do aparelho respiratório – garganta, seios paranasais e pulmões;

- Boca seca (xerostomia) – que pode ser causada por problemas nas glândulas salivares, medicamentos, respiração pela boca, radioterapia e quimioterapia;

- Doenças sistêmicas – diabetes, doenças renais/hepáticas, pulmonares, dos seios maxilares/paranasais e distúrbios gastrintestinais;

Segundo a especialista em odontologia, Dra. Cristina Gottlieb, o sucesso do tratamento depende da determinação de sua causa. “Assim que o dentista determina a causa, o tratamento pode começar. Portanto, caso note um mau hálito constante, procure o seu odonto.”, diz.

Além disso, pesquisas recentes sugerem que há uma relação entre doenças bucais e doenças sistêmicas (diabetes, doenças cardiovasculares, derrame cerebral, infecções respiratórias, mal de Alzheimer) e outras enfermidades. 

“Quando o tecido gengival se inflama dando origem à gengivite, mediadores inflamatórios chamados citocinas, presentes no tecido gengival, podem passar para a saliva e serem aspirados para dentro dos pulmões. As bactérias responsáveis pela periodontite também podem penetrar no sistema circulatório e deslocar-se até outras partes do corpo, que causam infecções secundárias ou a inflamação de outros tecidos ou sistemas do organismo”, explica a especialista.

Segundo a Dra. Cristina, se achar que a causa de seu mau hálito é a dieta alimentar, consulte um nutricionista. Ele poderá ajudá-lo a modificar sua dieta. Se o problema for má higiene bucal e você tiver gengivite, (inflamação da gengiva) ou periodontite (perda do osso que sustenta os dentes), consulte seu dentista e peça instruções sobre como melhorar a higiene bucal. Caso o problema seja infecção das amígdalas ou uma infecção respiratória, siga as recomendações de seu clínico geral ou de um especialista em ouvido, nariz e garganta (otorrinolaringologista) ou doenças do pulmão e trato respiratório (pneumologista).

A maioria das pessoas tem a sensação de boca seca devido a medicamentos, disfunção das glândulas salivares ou ao fato de estarem passando por tratamento de câncer com rádio ou quimioterapia. Consulte seu médico-cirurgião maxilofacial ou oncologista, e siga as orientações que lhe derem sobre os produtos que podem aliviar os sintomas da boca seca. Quem tem diabetes, problemas renais, hepáticos ou distúrbios gastrintestinais, devem consultar um clínico geral, um urologista ou gastroenterologista para saber como reduzir o mau hálito. 

Entre em contato com seu dentista e peça informações sobre a especialidade médica indicada para resolver seu problema de mau hálito.




The Dental SPA
Drª Cristina Gottlieb
(21) 2132-7277/ 2025-2009 / 3827-7277
Shopping Città América (Av. das Américas, 700 lj 113-C e D, piso térreo - Barra da Tijuca – Rio de Janeiro).

Dores crônicas: saiba como a acupuntura pode ajudar pacientes



Com ação anti-inflamatória, acupuntura ajuda em doenças como fibromialgia, artrose, bico de papagaio, patologias da coluna vertebral, além de doenças emocionais

Em algum momento da vida é comum qualquer pessoa sentir alguma dor, seja por má postura, lesão superficial ou uma doença crônica. Por outro lado, quando essas dores se tornam rotina, tarefas simples podem se tornar estressantes e a qualidade de vida do paciente é seriamente afetada. Com a ajuda da Medicina Chinesa, dores crônicas causadas pela fibromialgia, artrose, bico de papagaio, patologias da coluna vertebral, entre outras, podem diminuir, pois a acupuntura tem ação anti-inflamatória e colabora no tratamento dessas doenças.

Segundo a médica e diretora do Center-AO, Centro de Pesquisa e Estudo da Medicina Chinesa, Márcia Lika Yamamura, a acupuntura é um tratamento eficaz contra dores, em especial as dores agudas. “A acupuntura é um ótimo recurso contra dores crônicas que não tenham indicação de tratamento cirúrgico, como fibromialgia e lombalgia crônica, pois evita o uso prolongado de analgésicos, anti-inflamatórios e miorelaxantes, que podem trazer lesões nos órgãos internos com o uso prolongado”, afirma.

Outras dores em que a acupuntura tem bons resultados, justamente pela ação anti-inflamatória, são as cervicalgia, ombralgia, distensão muscular e cefaleias agudas. “O efeito analgésico e miorelaxante colabora para a melhora dessas patologias e, dependendo da técnica de acupuntura utilizada, os benefícios podem ser imediatos”, explica a Dra. Marcia. “O tempo médio para melhora das dores varia de acordo com a gravidade da patologia e frequência de sessões realizadas, porém muitas vezes é possível sentir alívio rápido. É importante destacar que, em alguns casos, a acupuntura não age sozinha. Quando se trata de dores provenientes de traumatismos, pode ser necessário o uso concomitante de analgésicos”, completa.

Dores emocionais
E não só as dores físicas podem ser tratadas com acupuntura, as dores emocionais também apresentam bons resultados, segundo a Dra. Marcia. “Pacientes que sofrem de dores emocionais, como depressão, ansiedade, irritabilidade, estresse e crises de pânico, e não obtêm grandes efeitos com o uso de medicamentos, podem recorrer à acupuntura e obter ótimos resultados”, afirma.

Pacientes com outras doenças emocionais como, tristeza profunda, baixo autoestima, insegurança e pessimismo também podem contar com a ajuda da acupuntura para melhorar sua qualidade de vida. “A acupuntura traz de volta o equilíbrio para essas pessoas, ajudando-as a melhorar o seu bem-estar e a ganhar mais energia para retomar o cotidiano”, esclarece a Dra. Marcia.




DPOC, a doença do cigarro, mata aproximadamente 100 pessoas9 por dia no Brasil – Em São Paulo, estima-se que 1 milhão de pessoas sofrem com a doença1,2




O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável no mundo. Estima-se que um terço da população mundial adulta seja fumante3. O resultado desse número alarmante é o crescimento de casos de doenças relacionadas ao fumo, como a DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), que será a terceira maior causa de morte até 2020, atrás apenas das doenças cardiovasculares e neurológicas. 4,5

A DPOC é uma doença do sistema respiratório caracterizada pela diminuição progressiva da capacidade respiratória, devido à obstrução das vias aéreas e perda de função pulmonar6. Apesar de pouco conhecida, já acomete aproximadamente 11 milhões de pessoas apenas no Brasil1,17, sendo que  estimativas indicam que 70% dos pacientes permanecem não diagnosticados.6,11 Em São Paulo, estima-se que 1 milhão de pessoas tenham a doença, com base em dados de prevalência brasileiros1,2. 

Falta de ar excessiva, tosse e produção de catarro - com ou sem chiado no peito -, são sinais de alerta.5 Em estágios mais avançados da doença pulmonar obstrutiva crônica, os pacientes não conseguem realizar atividades básicas como tomar banho, lavar a louça, levantar da cama, subir alguns lances de escada e até mesmo caminhar12,13.

A prevalência da doença é maior em pessoas acima dos 40 anos, fumantes ou ex-fumantes5 e, por causa disso, os sintomas são geralmente confundidos com o envelhecimento natural, causando atraso no diagnóstico. Quando a doença é descoberta, muitas vezes,  até 50% da função pulmonar já está perdida14.

A DPOC não tem cura, porém parar de fumar, mudar o estilo de vida e seguir o tratamento corretamente, permite que o paciente tenha mais qualidade de vida15.


Sugestão de porta-voz: Dr. Mauro Gomes, Professor da Disciplina de Pneumologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de S. Paulo.


DPOC em números

Em São Paulo:
·         Estima-se que 1 milhão  de pessoas tenham DPOC, com base em dados de prevalência brasileiros.1,2


No Brasil
·         Calcula-se que aproximadamente 11 milhões de brasileiros têm DPOC1,17
·         Estimativas indicam que 70% dos pacientes com DPOC no Brasil permanecem não diagnosticados6,11
·         Na última década, a doença foi a quinta maior causa de internação no SUS entre os maiores de 40 anos com cerca de 200 mil hospitalizações por ano.16
·         DPOC mata aproximadamente 100 pessoas8 por dia no Brasil.




Referências
1.       Menezes AMB, Perez-Padilla R, Jardim JR, et al. Chronic obstructive pulmonary disease in five Latin American cities (the PLATINO study): a prevalence study. Lancet. 2005 Nov 26;366(9500):1875-81.
2.       Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São Paulo. Disponível em: http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?uf=35&dados=26#topo_piramide. Acesso em 03/08/2016.
3.       Portal Brasil. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/saude/2009/11/tabagismo1. Último acesso em 29/07/2016
4.       Murray CJ, Lopez AD. Alternative projections of mortality and disability by cause 1990-2020: Global burden of disease study. Lancet. 1997 May 24;349(9064):1498-504.
5.       Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD). Global Strategy for the Diagnosis, Management, and Prevention of Chronic Obstructive Pulmonary Disease. Atualizado 2016. Disponível em: http://www.goldcopd.org/guidelines-global-strategy-for-diagnosis-management.html. Acesso em 03/08/2016.
6.       Moreira GL, Manzano BM, Gazzotti MR, et al. PLATINO, a nine-year follow-up study of COPD in the city of São Paulo, Brazil: the problem of underdiagnosis. J Bras Pneumol. 2014 Jan-Feb;40(1):30-7.
7.       Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). II Consenso Brasileiro sobre Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC - 2004. J Bras Pneumol. 2004;30 Suppl 5. Disponível em: http://www.jornaldepneumologia.com.br/audiencia_pdf.asp?aid2=124&nomeArquivo=Suple_124_40_DPOC_COMPLETO_FINALimpresso.pdf. Acesso em 03/08/2016.
8.       Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Ações Básicas. DATASUS - Informações de Saúde (TABNET), Estatísticas Vitais – Mortalidade. Disponível em: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0205&id=6937. Acessado em  02/08/2016.
9.       Ministério da Saúde – DATASUS. Disponível em: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0203. Acessado: 13 de junho de 2016
10.    Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS)
11.    Nascimento OA, Camelier A, Rosa FW, et al. Chronic obstructive pulmonary disease is underdiagnosed and undertreated in São Paulo (Brazil): results of the PLATINO study. Braz J Med Biol Res. 2007 Jul;40(7):887-95.
12.    Rodriguez Gonzalez-Moro JM, de Lucas Ramos P, Izquierdo Alonso JL, et al. Impact of COPD severity on physical disability and daily living activities: EDIP-EPOC I and EDIP-EPOC II studies. Int J Clin Pract. 2009 May;63(5):742-50.
13.    O'Hagan P, Chavannes NH. The impact of morning symptoms on daily activities in chronic obstructive pulmonary disease. Curr Med Res Opin. 2014 Feb;30(2):301-14.
14.    Doherty D. et al. Chronic obstructive pulmonary disease: consensus recommendations for earlydiagnosis and treatment. Journal of Family Practice. November 2006.
15.    Associação Brasileira de Portadores de DPOC.  Disponível em <http://www.dpoc.org.br/perguntas-frequentes>  Acessado em 04/08/2016
16.    Ministério da Saúde – DATASUS. Disponível em  www.datasus.gov.br em Consulta Pública DPOC 2010.
17.    IBGE/Diretoria de Pesquisas. Disponível em http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/projecao_da_populacao/2013/default_tab.shtm em Coordenação de População e Indicadores Sociais. Gerência de Estudos e Análise Demográfica. Projeção da população do Brasil por sexo e idade para o período 2000-2060 > Acessado em 04/08/2016

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