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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

HIV E AIDS




Saúde leva campanha de prevenção às DSTs para carnavais de rua
O Homem Camisinha, personagem criado pelo Ministério para as ações deste ano, marca presença na folia e vai auxiliar na distribuição de 5 milhões de preservativos


O Ministério da Saúde vai distribuir 5 milhões de preservativos masculinos, femininos e sachês de gel lubrificante durante o carnaval de rua de 17 cidades, em oito estados e no Distrito Federal. As ações acontecerão nas festas em Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Pará, Ceará e Distrito Federal. O Homem Camisinha, personagem criado para a campanha do carnaval deste ano de prevenção ao HIV, Aids e doenças sexualmente transmissíveis, estará presente nas ruas, entre escolas de samba, blocos e trios elétricos.

A ação integra a campanha de prevenção com foco no carnaval, cujo slogan é “Deixe a camisinha entrar na festa”. A campanha também estará presente em transportes coletivos, TV, rádio e redes sociais. O objetivo é reforçar a importância do preservativo como instrumento de evitar a contaminação, por via sexual, pelo vírus HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis. Além dos preservativos, 295 mil abanadores com a mensagem da campanha serão distribuídos aos foliões, e 300 mil filipetas informando sobre a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) estão sendo entregues às unidades de saúde.

Vídeos da participação do Homem Camisinha na folia de 2016 estão sendo produzidos in loco e serão disseminados nas redes sociais do Ministério da Saúde até o final do carnaval. Já estão disponíveis no Twitter e Facebook os vídeos da passagem do personagem pelo bloco de Preta Gil, ensaio da Portela e pelo metrô do Rio de Janeiro (RJ), na festa pré-carnavalesca do Monobloco, em São Paulo (SP), e em Salvador nas festas Alavontê e de Yemanjá. Os carnavais de rua de Recife, Olinda e Belo Horizonte também terão a presença do Homem Camisinha filmada e postada no Instagram e Youtube, além do Facebook e Twitter. A página oficial da campanha pode ser acessada aqui.

Os dados mais atualizados do Ministério da Saúde referentes ao enfrentamento às DSTs e aids no Brasil apontam que, em 2015, o país bateu recorde de pessoas em tratamento com antirretrovirais: 81 mil brasileiros começaram a se tratar no ano passado, um aumento de 13% em relação a 2014, quando 72 mil pessoas aderiram aos medicamentos. Com o maior número de pessoas com acesso aos antirretrovirais, o país alcançou a marca de 91% das pessoas em tratamento apresentando carga viral indetectável no organismo – o que significa que essa população não mais transmite o vírus para outras pessoas.

“O número de pessoas em tratamento representa um recorde histórico. Nunca tanta gente começou a se tratar em um só ano. Isso significa que a campanha realizada pelo Ministério da Saúde no último ano, a #PartiuTeste, funcionou, assim como a campanha do Dia Mundial e as ações que desenvolvemos no âmbito do Programa Nacional de DST, Aids e Hepatite Virais”, comemora o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do ministério, Fábio Mesquita.

TESTAGEM E TRATAMENTO - A campanha de Carnaval deste ano reforça o preservativo como a mais importante arma de combate ao HIV e aids, trabalhando a mensagem de prevenção nas ações pré-carnaval e durante as festas. Entre as peças estão filme, jingle para veiculação em rádios e versão estendida da música para os trios elétricos e carros de som. Foram investidos cerca de R$ 14 milhões na iniciativa.

O diferencial da campanha deste ano é que, a partir da Quarta-Feira de Cinzas, serão distribuídos folhetos nos postos de saúde e outdoors sobre a profilaxia pós-exposição (PEP). Dessa forma, no período pós-Carnaval, o Ministério continuará incentivando a testagem e o tratamento para os casos de sorologia positiva, completando assim, o tripé da prevenção.

PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO - A profilaxia pós-exposição (PEP) é um procedimento que evita a proliferação do vírus HIV caso o medicamento seja tomado em até 72 horas após a exposição ao vírus, como nos casos de sexo desprotegido. O ideal, de acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas, é que seu uso seja feito nas primeiras duas horas após a exposição ao risco. Ao todo, são 28 dias consecutivos de uso dos quatro medicamentos antirretrovirais previstos no novo protocolo (tenofovir + lamivudina + atazanavir + ritonavir).

Durante todo o ano de 2015, foram ofertados 42,3 mil tratamentos para Profilaxia Pós Exposição (PEP) em todo o país, um crescimento de 48,7% em relação ao ano de 2014, quando foram dispensados 28,4 mil tratamentos. Os resultados se devem, em grande parte, às ações como o novo Protocolo Clinico de Diretrizes e Tratamento, que simplifica os procedimentos para o uso de medicamentos antirretrovirais após exposição ao vírus do HIV. Publicado em agosto do ano passado, o documento recomenda um esquema único de tratamento a todas as situações.

Além disso, já está no ar, no site do Departamento de DST, Aids e hepatites virais (DDAHV) do Ministério da Saúde, uma nova área sobre Profilaxia Pós-Exposição (PEP) com informações customizadas para o usuário do SUS, profissionais de saúde e gestores estaduais e municipais. O conteúdo inclui a lista das 515 unidades de saúde que ofertam a PEP.

PRESERVATIVOS – Em 2015, o Ministério da Saúde distribuiu 574 milhões de preservativos (552 milhões masculinos e 22 milhões femininos), superando os 443,8 milhões distribuídos em 2014. Desde novembro, o Ministério emitiu comunicado para que os estados se preparassem para o carnaval. Assim, foram encaminhados, apenas nos meses de novembro e dezembro, 123 milhões de camisinhas. Em janeiro deste ano, nova remessa de 31 milhões foi encaminhada.

PANORAMA - O total de brasileiros com acesso ao tratamento com antirretrovirais no país mais do que dobrou entre 2009 e 2015, passando de 231 mil pacientes (2009) para 455 mil (2015). Atualmente, o SUS oferece, gratuitamente, 22 medicamentos para os pacientes soropositivos. Desse total, 11 são produzidos no Brasil. A rede de assistência conta atualmente com 517 Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), 712 Serviços de Assistência Especializada (SAE), além de inúmeras unidades básicas de saúde.

Atualmente a epidemia no Brasil está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 19,7 casos a cada 100 mil habitantes. Isso representa cerca de 40 mil casos novos ao ano. Desde o início da epidemia de aids no Brasil – em 1980 –, até junho de 2015, foram registrados no país 798.366 casos de aids.

Luciano Demetrius e Nivaldo Coelho

Agência Saúde

Maioria dos brasileiros prefere beber pouco

Alta taxa de alcoolismo na família pode influenciar a preferência por evitar as bebidas alcoólicas


Sol, calor e Carnaval: uma combinação perfeita para o exagero no álcool, não? Provavelmente esse é mesmo o ponto: exagero.


Dados da nossa Kantar Health mostram que o Brasil tem a maior parcela de abstêmios, pessoas que não consomem bebidas alcoólicas, em comparação a países como EUA, Reino Unido, França, Espanha e China. Por aqui, quase metade dos entrevistados declararam não consumir álcool e 18% dizem beber apenas uma vez por mês ou menos.


Esse índice de consumo declarado de bebidas alcoólicas pode ter muito a ver com o histórico das pessoas. Entre os entrevistados, 20,5% dos brasileiros disseram que algum dos seus familiares foi ou é alcoólatra, o que pode gerar uma certa aversão à bebida.


"O álcool no Brasil é muito barato quando comparado a outros países e o nosso índice de alcoolismo é muito alto, principalmente entre a população mais jovem", pontua Otávio Clark, CEO da Evidências - Kantar Health. “Além dos problemas de saúde diretamente associados ao abuso do álcool, o alcoolismo também está associados a problemas sociais, como o aumento da violência, da violência doméstica e de acidentes de trânsito", completa ele.

Dados da Kantar Worldpanel também mostram que ao menos em casa o consumo de cerveja tem pouca relação com a época de Carnaval, em um índice histórico entre 2013 e 2015. Os picos de consumo ficam em janeiro e março, pontos altos do verão e época de alto consumo de um outro item muito menos nocivo: o sorvete. "No fim de ano, as festas estão mais concentradas em casa, enquanto durante o Carnaval as festas costumam ocorrer na rua", explica Camila Stefani, da Kantar Worldpanel.


Apesar de beber pouco em casa, o brasileiro talvez "perca a conta" com facilidade quando decide "bebemorar" em outros lugares. Entre os entrevistados pela Evidências - Kantar Health, os brasileiros foram os que mais disseram "não saber" quantos drinks costumam consumiram em um único dia, ou qual a quantidade máxima de álcool ingerida em um dia.


“Apesar de legalmente só se pode beber após os 18 anos no Brasil, a fiscalização é praticamente inexistente, o que leva muitos jovens a iniciarem cedo sua ‘vida alcoólica’", lembra Clark.


É sempre bom lembrar de beber com moderação e atentar que bebida e direção não combinam no Carnaval e em nenhum outro momento do ano.


Metodologia:

Os dados da Kantar Worldpanel analisam um histórico dos últimos três anos do consumo doméstico de cerveja. No Brasil, a Kantar Worldpanel coleta semanalmente informações em uma amostra de 11.300 domicílios representativos da população brasileira, monitorando regularmente os hábitos de compra e consumo para mais de 160 segmentos de produtos.


Os dados de Kantar Health referem-se à National Health and Wellness Survey (NHWS), a maior base de dados internacional de informações relatadas pelos próprios pacientes (self-reported) no setor da saúde. Ela coleta informações sobre mais de 165 condições clínicas em 10 países. No Brasil, ela foi realizada pela Kantar Health Brasil (Evidências) com mais de 24 mil pessoas acima de 18 anos, ponderados para corrigir qualquer viés de amostragem socioeconômico.

SEST SENAT realiza campanha de combate à exploração sexual durante o Carnaval



Unidades de todo o país incentivam foliões a denunciarem o crime


Para combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes, o SEST SENAT realiza a campanha "Carnaval não combina com silêncio". Foliões de todo o país estão sendo incentivados a denunciarem esse tipo de crime pelo Disque 100. A denúncia é anônima.
As ações da campanha incluem palestras sobre o tema e blitze educativas com a distribuição de material informativo em locais de grande concentração de pessoas, principalmente, nas rodovias. A campanha também será realizada nos bailes de Carnaval nas unidades.
O abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes são considerados crimes hediondos. Como são alvos fáceis de manipulação e coação, eles não têm discernimento para distinguir o certo do errado. Por isso, nessas situações, são sempre vítimas. Uma criança abusada sofre graves danos psicológicos e físicos com consequências para a vida toda. 
Mais informações nas unidades do SEST SENAT.

Carnaval não é feriado





Empregador pode exigir expediente normal
Apesar de ser considerada a maior festa popular do país, o Carnaval não faz parte dos calendários de feriados nacional, estadual ou do município. Dúvida? Basta dar uma olhada no site de algumas prefeituras. A data é tida como facultativa, e não feriado oficial. O Carnaval, aliás, é comemorado nos quatro dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas (início da Quaresma), será celebrada este ano entre 6 e 9 de fevereiro.

“Pelo fato de que a Lei número 9.093/95, que dispõe sobre feriados civis, estabelece que sejam feriados somente aqueles declarados em Lei Federal ou Estadual quando se tratar da data magna do estado, portanto o carnaval pode variar de data, dependendo dos costumes ou tradições de cada região." Ou seja, o carnaval não é considerado feriado. Cada município teoricamente pode escolher uma data para o Carnaval”, explicou Matheus de Figueiredo Corrêa da Veiga, do Corrêa da Veiga Advogados.

O sábado e domingo da festa são considerados dias normais. Já a segunda e terça, assim como a Quarta de Cinzas, podem ser ou não definidos como pontos facultativos. Ou seja, no caso de empresas, os dias de trabalho durante o Carnaval seguem o acordado entre os empregadores e funcionários.

De acordo com o especialista, a não ser que haja leis estaduais ou municipais que estipulem que esse dia será de folga, fica a critério dos municípios e estados instituir ou não os dias do carnaval como feriados. No Rio de Janeiro, por exemplo, a terça-feira de carnaval foi declarada feriado estadual por meio da Lei 5243/2008. “O carioca que trabalhar tem direito a receber hora extra, inclusive”, salientou.

Nos demais estados, cabe à empresa que decidir dispensar os funcionários a responsabilidade pelo pagamento de honorários e não pode descontar as horas não trabalhadas.



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