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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

7 dicas para curtir o Carnaval sem prejuízos com o celular





O período mais folião do ano já deu o ar da graça em 2016, com os blocos de rua rolando em cidades de todo o Brasil. Porém, é a partir de amanhã que oficialmente se inicia o feriado de Carnaval no País. Se você já caiu na folia ou ainda está "no aquecimento", a Pitzi, empresa de proteção de smartphones e celulares, listou sete dicas de como aproveitar a festa sem danificar o seu celular.

1 - Evite guardar garrafas com líquido na mesma bolsa ou mochila que o celular.

2 - Tire o celular do bolso quando for ao banheiro, guardando-o na mochila ou na bolsa. Isso evita o clássico "afogamento" do aparelho no vaso sanitário.

3 - Quando pular de roupa na piscina ou na praia, tire o celular do bolso.

4 - Não mexa no seu celular em meio à multidão. Em meio ao empurra-empurra, as chances de o celular cair são maiores.

5 - Não deixe o aparelho em cima de mesas.

6 - Use suportes de braço, capas protetoras e películas.

7 - Mantenha a mão firme quando for tirar foto. Nessa hora, muita gente deixa o celular cair.


Pitzi - Site: www.pitzi.com.br -  http://www.facebook.com/PitziBrasil  -  YouTube.com/clubepitzi

Comemore o Carnaval e proteja-se do HPV




Está chegando a época do ano que a maioria dos brasileiros e turistas estrangeiros tanto aguardam! As marchinhas e os hits do Carnaval já começaram a ser tocadas em todos os lugares, dando início ao aquecimento para a festa mais famosa do Brasil. E quem pretender cair na folia não pode deixar de fora um forte aliado, a camisinha. Afinal, diversão também requer responsabilidade. E nada mais seguro que o uso do preservativo, que, além de um método contraceptivo, também é a melhor maneira de se manter livre das doenças sexualmente transmissíveis, garantindo a alegria mesmo após o feriado.

Um dos grandes problemas das relações sexuais sem proteção tem sido a infecção genital pelo papiloma vírus humano (HPV), que, segundo estudos recentes, têm mostrado uma forte ligação com o câncer no colo uterino, com mais de 99% de presença nas células destes tumores. Atualmente, existem mais de 200 tipos de HPV, sendo aproximadamente 15 tipos considerados de alto risco e relacionados ao câncer de colo uterino, como o HPV 16 e o HPV 18, encontrados em 70% dos casos. Pesquisas também mostram que 40% das mulheres são portadoras dos vírus no trato genital, ao passo que outros 16% o têm alojado na orofaringe (garganta).

Apesar do grande índice de ocorrência, o HPV ainda gera muitas dúvidas na sociedade. Segundo o médico oncologista Ellias Magalhães, da Oncomed BH, estes questionamentos são comuns. Por isso, ele esclarece algumas dúvidas. “O HPV, Papiloma vírus humano, é uma família de mais de 150 tipos vírus que infectam exclusivamente a pele e mucosas dos seres humanos. Aproximadamente metade das pessoas com vida sexual ativa se infectará por um ou mais subtipos de HPV durante a vida. Por isso ele é considerado a infecção sexualmente transmissível mais comum do mundo. O vírus é responsável pelo desenvolvimento de diversas patologias como a verruga vulgar, a verruga plana, o condiloma acuminado (verrugas genitais) e o câncer de colo uterino, canal anal, vulva, vagina, pênis e orofaringe”, afirma.

O diagnóstico, de acordo com o médico, é feito através da pesquisa do DNA / RNA do vírus na amostra do tecido da mucosa genital, anal, oral ou outro local suspeito. E os sintomas não são tão fáceis de serem identificados. “Lesões do HPV no colo uterino raramente determinam sintomas. Na maioria das vezes são descobertas ocasionalmente através do exame preventivo de papanicolau. Também tem as verrugas genitais, que podem causar prurido, sensação de queimação e eventualmente levar a sangramentos durante o ato sexual. O tratamento dependerá do tipo de lesão e, no caso do câncer, da extensão da doença. O câncer de colo uterino em seus estágios iniciais é tratado cirurgicamente. Tumores mais avançados geralmente são tratados utilizando quimiorradioterapia”, revela o médico.

E para não correr nenhum risco durante o Carnaval e em outras épocas do ano, a camisinha ainda é o melhor meio de se prevenir da doença, vindo logo à frente da vacinação, que é outro forte aliado na batalha contra o HPV. “Pesquisas mostram que o uso correto e consistente de preservativos pode diminuir as chances de contaminação. Também existem duas vacinas profiláticas contra HPV aprovadas e registradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e que estão comercialmente disponíveis. Elas são preventivas, tendo como objetivo evitar a infecção pelos tipos de HPV nelas contidos. Em 2016, o Ministério da Saúde adotou o calendário de duas doses sendo a segunda dose seis meses após a primeira. Meninas de 9 a 13 anos de idade têm garantidas a vacina gratuita no SUS. Outros grupos podem dispor das vacinas em serviços privados, se indicado por seus médicos”, finaliza Magalhães.


Sobre a Oncomed

A Oncomed, clínica especializada na prevenção e no tratamento das doenças neoplásicas, foi fundada em 1994, em Belo Horizonte. Desde então, realiza um trabalho que envolve cuidados diferenciados e tratamento humanizado a todos os pacientes. São especialistas em oncologia, hematologia, nutrição, clínica da dor, psicologia e cardiologia, além de uma equipe de suporte que realiza um acompanhamento efetivo na prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças.







Oncomed - Centro de Prevenção e Tratamento de Doenças Neoplásicas
Rua Bernardo Guimarães, 3106 – Barro Preto - Belo Horizonte – MG

Campanha de prevenção do câncer enfatiza hábitos de vida saudáveis




No Dia Mundial do Câncer, INCA alerta para excesso de peso e sedentarismo como fatores de risco, e lança as estimativas para 2016

Alimentação saudável e prática de atividades físicas são o binômio-chave para a prevenção de vários tipos de câncer – especialmente os de próstata, mama e cólon e reto (conhecido como câncer de intestino). Esta será a mais importante mensagem do Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva (INCA), órgão vinculado ao Ministério da Saúde, para a campanha “Nós podemos. Eu posso”, lançada nesta quinta (04), no Rio de Janeiro (RJ), para marcar o Dia Mundial do Câncer.

A campanha é promovida mundialmente pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), que congrega mais de 800 organizações em 155 países, os quais também adotarão o lema “We can. I can”. O objetivo é estimular a população de todo o planeta a adotar, individualmente ou em grupo, hábitos de vida saudáveis, como não fumar, reduzir o consumo de bebida alcóolica e evitar exposição aos raios ultra-violetas, além de comer de modo saudável e se exercitar.

Segundo estimativas do INCA/MS, cerca de 15 mil novos casos de câncer no Brasil em 2016 deverão ser atribuídos ao excesso de peso e à obesidade, que aumentaram de forma alarmante nas últimas décadas. De acordo com o órgão, os três tipos de câncer responsáveis pela maior parte dos novos casos da doença em 2016 (excluindo o de pele não melanoma) são fortemente relacionados ao excesso de peso e à obesidade: próstata, mama e cólon e reto.

Mudanças no padrão de alimentação tradicional do brasileiro e o elevado índice de sedentarismo, entre outros fatores, criaram condições para a deflagração de uma verdadeira epidemia de obesidade no país, seguindo tendência verificada em países desenvolvidos.

“O brasileiro está trocando o tradicional feijão com arroz e os alimentos frescos por produtos industrializados de toda sorte, fast food, bebidas açucaradas, biscoitos etc. Esse processo aconteceu ao longo das últimas décadas e já provoca impactos diretos na incidência de câncer”, afirma Luis Fernando Bouzas, diretor-geral do INCA.

Bouzas enfatiza que a mobilização para o controle da obesidade deve ser ampla e contar com o apoio de entidades médicas, como a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a Sociedade Brasileira de Pediatria, a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica, a Sociedade Brasileira de Nutrição Oncológica e a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, entre outras.

ESTIMATIVAS PARA 2016 - O INCA estima que haverá no Brasil este ano 61.200 novos casos de câncer de próstata, que é o tipo mais comum entre os homens, e 57.960 novos casos de câncer de mama, o mais incidente entre as mulheres. Colón e reto será o terceiro mais incidente, com 34.280 novos casos (16.660 em homens e 17.620 em mulheres).

Além desses três tipos principais, há evidências da relação entre o excesso de peso/obesidade com seguintes cânceres: esôfago, pâncreas, endométrio (corpo do útero), ovário, rim e vesícula biliar.

Endométrio e ovário apresentam posição relevante em determinadas regiões do país. Entre as mulheres, em 2016, o câncer de endométrio será o quinto mais incidente na Região Sudeste (4.180 novos casos), enquanto o câncer de ovário será o quinto mais incidente (530 novos casos) na Região Centro-Oeste.

AVANÇO DA OBESIDADE - As pesquisas sobre a saúde dos brasileiros indicam com clareza o avanço da obesidade nas últimas décadas. Enquanto na década de 70 cerca de 24% da população adulta apresentava excesso de peso e 6% obesidade (Estudo Nacional de Despesa Familiar - Endef 1974-1975), na primeira década de 2000 em torno de 41% da população com mais de 20 anos apresentava excesso de peso e 11% obesidade (POF, 2003).

Dez anos depois, a Pesquisa Nacional de Saúde – PNS de 2013 revelou que esses valores saltaram para 56,9% de excesso de peso e 20,8% de obesidade, o que significa que 82 milhões de brasileiros com mais de 18 anos estão acima do peso adequado.

O processo de mudança do padrão alimentar da nossa população é preocupante, afirma o INCA. A quantidade média per capita comprada de arroz polido e feijão caiu 40,5% e 26,4%, respectivamente, no período de 2003-2009 (Pesquisa de Orçamento Familiar 2002-2003; 2008-2009). Por outro lado, a compra de alimentos ultraprocessados - ou seja, caracterizados por densidade energética elevada e alto teor de gordura, açúcar e sódio -, passou de 20% entre 2002-2003 para aproximadamente 28% entre 2008-2009 (POF 2008-2009).

Em 2013, cerca de 22% da população consumiam doces e bebidas açucaradas em cinco ou mais dias da semana (Pesquisa Nacional de Saúde - PNS, 2013) e 63% dos brasileiros não consumiam a quantidade recomendada de frutas e hortaliças (pelo menos 400 gramas por dia). Para completar o quadro, 46% dos brasileiros eram, em 2013, insuficientemente ativos, ou seja, não praticavam atividade física regularmente.

Os focos da campanha “Nós Podemos. Eu posso” são as atitudes individuais e coletivas para prevenir o câncer, ações como alimentar-se bem e praticar atividade física regularmente. Para obter outras informações e participar da campanha, acesse www.inca.gov.br/wcm/dmdc/2016. O site oficial da campanha mundial, em inglês, pode ser acessado aqui.

DEBATE - O evento de lançamento da campanha no Brasil ocorreu nesta quinta (04) na sede do Instituto, no Rio, com a participação de autoridades do governo e presidentes de sociedades médicas. Na ocasião, houve o debate “Nós podemos, eu posso: atitudes saudáveis para o controle do câncer”, que contou com especialistas do Instituto e a presença de Márcio Villar, que superou o sobrepeso e se tornou um atleta de ponta.

Durante a cerimônia, o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame, assinou o texto preliminar das Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero, que ficará em consulta pública por 30 dias, a partir da publicação do documento no Diário Oficial da União.

Neste Dia Mundial do Câncer, o INCA lançou também o desdobramento por estados e capitais das estimativas para novos casos de câncer em 2016 e 2017. As informações estão no link www.inca.gov.br/estimativa/2016 .

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