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terça-feira, 5 de maio de 2015

Vacinação contra a gripe começou em SP






Campanha visa atingir 11,8 milhões de paulistas, incluindo crianças a partir dos seis meses e menores de cinco anos,  idosos, gestantes e puérperas, entre outros grupos prioritários



A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo pretende vacinar 11,8 milhões de paulistas contra o vírus Influenza, causador da gripe, a partir desta segunda-feira, 4 de maio. O número corresponde à meta de 80% das 14,7 milhões de pessoas que formam o público-alvo da campanha.
A dose estará disponível na rede pública para bebês a partir dos seis meses e crianças menores de cinco anos de idade. Também serão imunizados idosos a partir dos 60 anos, gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias), indígenas, funcionários do sistema prisional e a população privada de liberdade, além das pessoas diagnosticadas com doenças crônicas e os profissionais de saúde do Estado.
Para garantir a abrangência da imunização, a campanha, que acontecerá até 22 de maio em todo o Estado, contará com mais de 6 mil postos de vacinação, entre fixos e volantes, além de 2.933 veículos, nove ônibus e quatro barcos. Ao todo serão mais de 37 mil profissionais da área da saúde, estaduais e municipais, envolvidos na ação.
“A vacinação contra o Influenza é fundamental para evitar complicações decorrentes da gripe e doenças graves, como pneumonia”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria. “A vacina não tem capacidade alguma de provocar gripe em quem tomar a dose, já que é composta apenas de partículas do vírus que são incapazes de causar qualquer infecção”, destaca.
Além de imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009, a campanha também irá proteger a população contra outros dois tipos do vírus influenza - A (H3N2) e B. A vacina foi produzida pelo Instituto Butantan, órgão ligado à pasta, através de um processo de transferência de tecnologia.
Durante a campanha, haverá mais dois tipos de vacina: a pneumocócica 23-valente, responsável pela prevenção de doenças como pneumonia, meningite e bacteremia/septicemia (infecção generalizada do sangue). Ela será destinada especificamente aos idosos hospitalizados ou residentes em instituições como asilos e casas de repouso, às pessoas diagnosticadas com doenças crônicas (cardiovasculares, pulmonares, renais, diabetes mellitus, hepáticas e hemoglobinopatias) e aos imunodeprimidos (transplantados, com neoplasias e infectados pelo HIV). A outra vacina disponível será contra a difteria e tétano.
Neste ano, o Dia D da campanha de vacinação contra a gripe, com postos fixos e volantes, será realizado no sábado, dia 9. Os postos de saúde fixos ficarão abertos das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira, até o dia 22 de maio. No Dia D, os postos também estarão abertos até às 17h.

Equilíbrio entre vida pessoal e carreira é o maior desafio das mães modernas



Com a mudança de costumes e crenças, ser mãe atualmente significa lidar com muitas situações que as genitoras do passado não enfrentavam.  Cada vez mais multifunção, a mulher de hoje é mãe, profissional e ainda cuida de sua beleza e aparência. O desafio é atuar em tantas frentes e ter diversas responsabilidades, o que, por vezes, sobrecarrega e traz dificuldades.
O primeiro desafio da mãe moderna é lidar com o sentimento de culpa. A divisão entre a maternidade e vida de profissional, executiva ou empreendedora faz com que ela se sinta incompleta em alguma das funções que exerce. No entanto, isso ocorre porque se preocupa mais com a técnica do que com a relação. Ser mãe não é um emprego, é uma relação que precisa ser aprendida. Por exemplo: não é importante entender quantas mamadas oferecer ao próprio filho, mas sim quando e qual é o melhor momento.
O segundo é a falta de tempo devido à rotina corrida. A mulher busca ter mais flexibilidade no dia a dia e procura o equilíbrio. Muitas mulheres que têm filhos não podem contar com o auxílio de mãe, sogra ou outros familiares. A melhor maneira de lidar com tudo isso é aliviando a pressão sobre si: aceite conciliar ser mãe e profissional, tenha pessoas confiáveis para ajudar com as crianças, organize sua rotina e valorize os momentos que têm com seu filho, mesmo que sejam poucos. Invista na qualidade e não na quantidade.
Administrar o tempo é fundamental para conciliar a vida de mãe e profissional. Pensamos constantemente no tempo que temos à disposição, porque temos muitos assuntos para resolver. A questão aqui é diferenciar o que é realmente importante do que é urgente, estabelecendo prioridades e delegando quando for preciso. Uma forma prática de fazer isso é organizar o seu dia em blocos.
Por fim, é essencial que delegue funções quando se sentir sobrecarregada. Peça auxílio às pessoas próximas ou a seu companheiro. Para muitas mulheres, incumbir uma tarefa a alguém é desafiador, pois significa permitir que o outro faça algo de que não damos conta. Se não delegamos, nos cansamos demais e reclamamos.
Então, para que sua empresa ou carreira cresça e sua vida pessoal seja mais feliz, delegue: as tarefas de casa, as da empresa que não precisam diretamente de você, as da escola de seus filhos que são responsabilidade dela, etc.
Lembre-se: você não é a Mulher Maravilha. Não queira acumular todo o trabalho para si, pois, se não conseguir, se sentirá frustrada.


 Bibianna Teodori - Executive e Master Coach, idealizadora e fundadora da Positive Transformation Coaching. Autora do livro “Coaching para pais e mães – Saiba como fazer a diferença no desenvolvimento de seus filhos” e coautora de "Coaching na Prática - Como o Coaching pode contribuir em todas as áreas da sua vida”. www.bibiannateodoricoach.com.br

10/05 DIA DAS MÃES





MÃE CALMA, FILHO TRANQUILO!
Ansiedade na gravidez pode afetar a saúde do bebê

Médicos e psicólogos sugerem que o estado emocional dos pais pode influenciar na saúde física e emocional dos filhos. No caso das mulheres, quadros de ansiedade são muito frequentes e prejudiciais, e seu aparecimento varia muito com o período da vida em que se encontram. Estima-se, por exemplo, uma incidência aproximada de 20% de sintomas de ansiedade na gravidez, que é uma nova etapa em suas vidas e que traz muitas mudanças e expectativas.

Apesar de ser uma sensação bastante comum nesse momento, os médicos alertam que, quando a ansiedade no período pré-natal é excessiva, pode fazer mal ao bebê. Estudos têm sugerido que a presença da ansiedade nesse período pode afetar negativamente o desenvolvimento do feto, uma vez que leva a diversas alterações hormonais e também predispõe as mulheres a comportamentos de risco, como fumar e comer em excesso.

Mas o que fazer para se manter calma durante essa fase tão especial da vida? Para a ansiedade leve, existem várias medidas que podem ajudar as gestantes. “Dentre as principais estão as técnicas de relaxamento, treinamento de respiração abdominal, meditação, acupuntura e yoga. Já as mulheres que apresentam os sintomas de maneira intensa, somente um médico pode encaminhá-la ao tratamento mais indicado e avaliar sua real necessidade” pontua o gerente médico da unidade MIP Aché, Carlos Eduardo Travassos.

A SAÚDE DO BEBÊ
Um estudo publicado pela Society for Reserch in Child Development (associação norte-americana multidisciplinar, que reúne cientistas e profissionais de diversas áreas de vários países) concluiu que a ansiedade materna no período pré-natal pode ter um papel no desenvolvimento neurocomportamental das crianças. Esse estudo analisou 71 mulheres normais e seus 72 primeiros filhos, durante a gravidez e após o nascimento até a faixa etária de 8/9 anos. Os cientistas sugeriram que o período entre a 12ª e a 22ª semanas de gravidez seria particularmente vulnerável, ou seja, a ansiedade da mãe durante esse período estaria associada à maior ocorrência de desordens na infância nas idades de 8 a 9 anos.

Esse estudo e outros da mesma natureza buscam reforçar uma teoria científica conhecida como programação fetal. Segundo essa teoria, o feto poderia ser programado durante o seu desenvolvimento intrauterino para desenvolver doenças na vida adulta. Cada vez mais evidências têm sustentado a ideia de que distúrbios ocorridos em períodos críticos podem determinar alterações permanentes de longo prazo na fisiologia da criança.

A partir dessa teoria, alguns estudos têm sugerido a associação da presença de ansiedade na gravidez e a ocorrência de partos prematuros e baixo peso de nascimento. Outros têm apontado para uma possível relação do estresse e da ansiedade com distúrbios de comportamento das crianças em idades mais avançadas. É possível que nos próximos anos esses estudos sejam reforçados por novas pesquisas, que esclareçam os mecanismos envolvidos nessas associações.


segunda-feira, 4 de maio de 2015

47% dos brasileiros esperam um ano difícil na economia em 2015, diz SPC Brasil




Com a economia  mais  fraca, 53 % dos  consumidores diminuirão o número de
compras parceladas em 2015 e 56% deixarão de consumir produtos supérfluos

Para quase a metade dos brasileiros, 2015 deve ser um ano difícil no cenário econômico. É o que mostra uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal Meu Bolso Feliz sobre a percepção e expectativas dos consumidores em relação a situação atual da economia e sobre os impactos no consumo e tomada de crédito. O estudo revela que 47% dos entrevistados esperam uma situação pior em comparação com o ano passado, principalmente entre as classes A e B e pessoas com maior escolaridade.
Os dados também mostram que, para os consumidores, as consequências diretas do cenário econômico atual são a restrição ao consumo e a redução das compras parceladas.

53% dos consumidores diminuirão as compras parceladas
Entre os principais desdobramentos da piora do cenário econômico atual está a diminuição de compras parceladas - para 53% dos brasileiros. De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, essa impressão generalizada de que a economia está piorando é apenas reflexo da realidade. "A inflação cada vez mais alta, aliada às taxas de juros elevadas, faz com que os consumidores pisem no freio na hora de consumir", diz. "Fazer transações com o valor dividido mantém a dívida e o comprometimento da renda por meses. O melhor jeito encontrado pelos consumidores para evitar isso é a diminuição nas compras a prazo", explica Kawauti.
Outra consequência da situação econômica é a restrição ao consumo. Segundo a pesquisa, 56% dos consumidores afirmam que deixarão de consumir produtos e serviços que não precisam a fim de economizar. "O principal corte na hora de rever o orçamento são os gastos supérfluos - e muitas vezes os valores desses produtos ajudam a ter uma forte economia no orçamento.", reforça Marcela.
"O momento econômico pede cautela e vale se prevenir contra imprevistos, como o temido desemprego, diminuindo o consumo para economizar e iniciando uma reserva financeira", indica a economista.

Para 34%, conseguir crédito está mais difícil que em 2014
De acordo com os dados levantados, um terço (34%) avalia de forma negativa o acesso ao crédito. Praticamente quatro em cada dez (37%) consumidores dizem sentir dificuldades em usufruir de alguma forma de pagamento - sobretudo no caso do cheque pré-datado. Foi investigado na pesquisa que quando essa dificuldade aparece, 37% dos entrevistados desistem da compra e 30% fazem o pagamento à vista. A maioria dos consumidores (66%) revela já ter recebido ofertas para pagar compras à vista em dinheiro.
"Com o acesso ao crédito mais difícil, a perda de vendas dos lojistas pode chegar a 45% das compras, entre aqueles que encontram dificuldades no uso de cartão de crédito, crediário, cheque pré-datado ou na obtenção de financiamento. Isso porque muitos consumidores deixam de lado alguns produtos que a princípio tinham intenção de comprar", analisa a especialista do SPC Brasil.
Outro dado importante identificado no estudo é a percepção para 57% dos consumidores de que as taxas de juros cobradas em 2015 estão maiores que no ano passado, principalmente entre os homens e pessoas das classes A e B, e com maior escolaridade. Também é expressivo o percentual daqueles que não sabem responder a respeito - 33% dos entrevistados. "Isso representa uma grande parte dos consumidores que não tem muita noção de como a economia está e desconhecem as taxas cobradas no dia a dia", conclui Kawauti.

Metodologia
Foram ouvidas 642 pessoas das 27 capitais brasileiras, com idade igual ou superior a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,8 pontos percentuais e a confiança é de 95%. Os dados foram pós-ponderados para ficarem representativos ao universo estudado.

Uma lição de humildade



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