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terça-feira, 11 de março de 2014


Copa do Mundo: será que estamos preparados mesmo?

O noticiário está inundado de notícias a respeito da realização da Copa do Mundo e das olimpíadas aqui em terras brasileiras. Em que pese os dois eventos tratarem de esportes, os assuntos das reportagens são vários. Fala-se dos atrasos das obras dos estádios, da falta da infraestrutura, tão prometida pelas autoridades, e, até mesmo, da inflação causada pela realização dos eventos esportivos em terras tupiniquins.

O que muitos dos comentaristas se esquecem está relacionado com o turismo que, embora esteja na berlinda para receber os  visitantes não estão preparados para receberem um turista que deve vir para cá, mas que nem todos os empresários do setor atentos para ele: o turista que deve vir para o brasil acompanhar as atividades esportivas acompanhado de seu ‘melhor amigo’, ou seja, o animal de estimação.

Boa parte de quem mora em países da Europa, da Ásia e dos Estados Unidos está acostumado a viajar na companhia de seu ente familiar de quatro patas, independentemente se esteja seja um cachorro ou um gato. Equivoca-se quem imagina que essa preparação para receber esse tipo de cliente diferenciado deve ser apenas para os proprietários e funcionários dos hotéis das cidades sedes. Restaurantes, lanchonetes, shoppings centers, lojas e demais estabelecimentos também precisam se adequar para isso. Não pense, caro leitor, que basta colocar uma placa na porta do estabelecimento com os dizeres: “aqui seu pet é bem vindo”. Existe a necessidade de adequações no sentido de oferece bons serviços e conforto para os turistas animais e humanos.

Com o intuito de ajudar aos empresários e aos funcionários do setor de turismo, o ‘Portal Turismo 4 Patas’ criou um checklist de quais pré-requisitos devem ser atendidos para que um estabelecimento possa recepcionar os clientes que possuem animais de estimação. A expertise construída ao longo dos seis anos de existência da empresa faz com que o selo PetFriendly traga a segurança buscada  pelos turistas e assessoria que sua empresa precisa para fazer bonito e agradar aos seu cliente. Como diz um dito popular: “cliente bem atendido sempre volta”.

Sei que estou colocando o dedo na ferida, tratando da excelência no atendimento prestado pelas empresas ligadas ao turismo, mas é preciso avisar antes que as coisas aconteçam. Será grande a decepção dos clientes que buscarem por uma eficácia e eficiência e as empresas ditas prontas não tiverem condições e conhecimento para atender aos clientes diferenciados do segmento pet. Pense nisso!

 

Larissa Rios dos Santos e Clarissa Matos - são especialistas, respectivamente, em turismo e em mercado turístico

Alcoolismo é tema de discussão em novela

Doença merece atenção especial e necessita de acompanhamento médico

Como de costume, o autor Manoel Carlos em sua nova novela global "Em família" tratará de temas polêmicos. Um deles é o alcoolismo. O ator Thiago Mendonça lidará com o drama da dependência alcoólica. Na pele do médico Felipe, o ator deixará um paciente morrer por conta do vício em bebidas.

Com o crescimento da população, mudanças sociais, novos padrões de comportamentos, novas bebidas alcoólicas, entre outros fatores, o alcoolismo cresceu em números absolutos e relativos. Dr. Isidoro Cobra, psiquiatra da Clínica Maia Prime explica que "o alcoolismo é uma doença crônica e progressiva que se caracteriza pela perda de controle sobre o uso do álcool e pode oferecer diversos danos à saúde como consequências sociais, psicológicas, legais e físicas."

De acordo com o especialista, a faixa etária de 18 a 24 anos apresenta maiores índices, com 27,4% de dependentes entre os homens e 12,1% entre as mulheres. Um fator importante que o psiquiatra ressalta é o diagnóstico: "o diagnóstico nem sempre é fácil, pois um alcoólatra geralmente demora a reconhecer e admitir para si mesmo os múltiplos problemas da sua vida - e saúde - causados pelo álcool e a verdadeira relação desses problemas com o consumo de bebidas alcoólicas."

A psicóloga e coordenadora terapêutica da Clínica Maia Prime, Ana Cristina Fraia ressalta que os sintomas mais comuns da doença são o aumento da tolerância a intoxicação, ou seja, a pessoa passa a beber cada vez mais sem apresentar alterações em seu comportamento, mas precisa cada vez mais da bebida.  "A resistência aos efeitos colaterais do álcool está diretamente associada ao desenvolvimento da tolerância e ao alcoolismo", afirma.

O tratamento para o alcoolismo é realizado com a desintoxicação em clínicas de internações em regime fechado e também com o acompanhamento terapêutico multidisciplinar. "O tratamento é amplo e a adesão do paciente é fundamental. A terapia ocupacional, a psicoterapia, a terapia cognitivo comportamental e o estudo social individual de cada caso são importantes, auxiliando o paciente durante o tratamento. Orientações adequadas à família, uma dieta balanceada e exercícios físicos também podem ajudar muito. O paciente necessitará estar sempre vigilante", reforça Dr. Isidoro.

Lançamento de viga na Rodovia dos Bandeirantes na saída de São Paulo 

O motorista que seguir da capital para o interior na noite desta terça (11) deve ficar atento ao fechamento da alça de acesso pela Marginal do Tiete e de faixas na Rodovia dos Bandeirantes  

Nesta terça-feira, dia 11 de março, a partir das 22 horas, três faixas da Rodovia dos Bandeirantes, na altura do km 16, sentido Norte (Interior), serão fechadas para lançamento de viga referente às obras de construção da 5ª faixa. Neste momento, o tráfego fluirá apenas pela faixa 1. A alça de saída da marginal do Tiete para a Rodovia dos Bandeirantes também estará fechada durante a operação e o tráfego será desviado para a Via Anhanguera. A operação tem previsão de término às 4 horas da manhã, quando as faixas e a alça serão liberadas para o tráfego.

CCR AutoBAn

Atitudes simples ajudam na prevenção de doenças nos rins

Dia Mundial do Rim, celebrado na próxima quinta-feira, dia 13 de março, convida a todos a começar o dia bebendo um copo de água

 

O corpo humano tem suas habilidades, muitas vezes doloridas, de dizer que não está bem. As pessoas estão acostumadas a tomar medidas quando a situação já chega ao limite. Porém, algumas doenças podem ser silenciosas, como é o caso dos rins. Responsáveis por filtrar impurezas do sangue, regular a composição do organismo e a pressão arterial, entre outras funções, esse par de órgãos se manifesta gradativamente e os sintomas só se tornam aparentes quando cerca de 80% da capacidade já está comprometida.

Com atitudes simples, como beber água todos os dias, podem proteger os rins e diminuir os casos da Doença Renal Crônica (DRC). Esse é o tema do Dia Mundial do Rim deste ano, que também quer alertar a sociedade a respeito dos cuidados com os rins na melhor idade. Esta edição convida a todos a começar o dia bebendo um copo de água. O gesto simbólico quer espalhar para o mundo que um simples ato ajuda a salvar os rins. Porém, outros cuidados são necessários também para combater a doença renal crônica.

Pesquisas apontam que cerca de 600 milhões de pessoas em todo o mundo têm alguma forma de lesão renal. De uma em cada 10 pessoas têm algum grau de Doença Renal Crônica (DRC), e  para a próxima década está previsto um aumento de 17% dos casos. Hoje, essa doença é tratada como um problema global de saúde pública. Se detectada precocemente e com o cuidado adequado, a deterioração dos rins pode ser retardada ou mesmo estagnada.

Outro dado preocupante é que metade das pessoas com 75 anos ou mais têm algum grau de DRC. A doença renal pode afetar pessoas de todas as idades, mas após os 40 anos, a filtração renal começa a diminuir, cerca de 1% por ano. Por isso, é importante sempre visitar um médico, fazer exames de rotina, beber muita água, ter hábitos saudáveis e evitar excessos. Na maioria dos casos, os indivíduos se sentem inchados, a pressão está alta, muito cansaço e alterações urinárias - manifestações que tendem a ser confundidas com outras enfermidades -, principalmente quando já se tem uma idade avançada.

Criado pela Sociedade Internacional de Nefrologia e a Federação Internacional de Fundações do Rim, o Dia Mundial do Rim reúne milhões de pessoas em mais de 150 países para a conscientização sobre a saúde dos rins.

Algumas dicas são importantes para proteger seus rins em qualquer idade:

1. Nosso corpo precisa de hidratação. Beber água é essencial para o bom funcionamento dos rins e evita a formação de pedras;

2. Manter uma dieta equilibrada, ou seja, controlar os excessos na alimentação, não abusando do sal, de gorduras, carnes vermelhas e doces;

3. Sempre verificar a pressão arterial e controlar a diabetes;

4. Praticar exercícios físicos regularmente, uma caminhada, natação, ginástica, corrida – na companhia sempre de uma garrafinha de água;

5. Não usar medicamentos sem orientação médica;

6. Não fumar e evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas;

7. Consultar seu médico periodicamente e solicitar exames de urina e sangue que checam o funcionamento renal.

 

Com pequenas atitudes, é possível cuidar do rim e manter uma vida longa e saudável.


Fonte: Danone | Bonafont

Dia Internacional do Consumidor
Guia para suas principais dúvidas
 
Dia 15 de março comemora-se o Dia Internacional do Consumidor, data festejada por muitas. A lei 8.078/90  - Código de defesa do Consumidor é bem abrangente e garante muitos direitos aos consumidores, porém ainda há muito para ser melhorada especialmente nas relações bancárias.
Os direitos do consumidor são levados a sério na maioria dos países, porém aqui no Brasil impera a impunidade. A exemplo disso temos as empresas de telefonia, bancos e planos de saúde, os quais lideram os rankings de queixas do Procon ano após ano, entidade essa que emite pesadas multas financeiras punitivas, mas que porém nunca foram pagas. Nosso Código de defesa do Consumidor é o mais avançado do mundo e a  figura do consumidor deve ser respeitada.
Como não temos eficácia na punição por parte dos órgãos competentes, cabe a nós consumidores fazer justiça com as próprias mãos, contestando as irregularidades e arbitrariedades, através de entidades sérias e do poder judiciário.
Pensando nisso a Associação Brasileira do Consumidor preparou uma coletânea de informações importantes para lhe proteger no seu dia a dia.
 
Compras On-line – Seus Direitos
Entrega: no Estado de São Paulo o fornecedor é obrigado a dar a opção ao consumidor de escolher data e turno de entrega do produto comprado (Lei 13.747/09).
Tratamento: no caso de aquisições feitas em sites de compra coletiva, o estabelecimento comercial não pode tratar o consumidor de maneira diferenciada em relação aos outros clientes por ele estar utilizando algum cupom de desconto.
Gorjeta: também em compras coletivas, o pagamento da taxa de serviço dos restaurantes é opcional.
Promoções: os sites que reúnem as promoções de diversos endereços de compras coletivas não têm responsabilidade por eventuais problemas na comercialização dos produtos e serviços, pois eles apenas divulgam as ofertas.
Arrependimento: o consumidor que compra pela internet pode se arrepender da compra em até 7 dias, contados a partir do recebimento do produto ou da assinatura do contrato. Para isso, deve ser formalizado um pedido de cancelamento e solicitada a devolução de qualquer quantia eventualmente paga.
Devolução: o fornecedor não pode exigir que a embalagem do produto não tenha sido violada, como condição para aceitar o pedido de devolução da compra.
Termo de Garantia: todo produto ou serviço tem garantia, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. Não precisa haver um documento com termo de garantia para que ela exista.
Garantia Estendida: Não caia nessa. A garantia estendida é uma verdadeira roubada. Esse serviço é prestado por empresas de seguro e não pela empresa que vendeu ou pela fabricante do produto. Como toda seguradora, na hora que você mais precisa, um monte de exigências são feitas e documentos exigidos impedindo assim que você venha a utilizar o serviço. É o tipo de serviço que você paga, mas nunca leva.
Compras Coletivas: em caso de problemas em compras coletivas, o consumidor pode reclamar ao próprio site de compra coletiva ou clube de compra, que é tão responsável quanto o estabelecimento que ofereceu o produto ou serviço. Se não conseguir solucionar a questão com o site ou com o estabelecimento, pode recorrer ao auxílio de um órgão de defesa do consumidor, como o Procon.
Como Registrar minha Queixa – sempre por escrito, de preferência via correios com AR – Aviso de Recebimento. Não confie que a ligação está sendo gravada, pois mesmo solicitando você nunca terá acesso as gravações.
 
 
Dívidas Bancárias – Seus Direitos
Direito a Informação – é comum os bancos e financeiras não fornecerem cópia de contrato ao consumidor. Nesse caso envie sua solicitação ao banco através de uma carta via correios com AR – Aviso de Recebimento. Se mesmo assim o banco não fornecer é sinal que o contrato tem alguma coisa errada.
Dívidas Cartão de Crédito e Cheque Especial– os cartões de crédito cobram taxas de juros de mais de 800% ao ano. Ou seja; que está pagando o mínimo dificilmente conseguirá sair dessa areia movediça. O problema é que o consumidor não sabe conferir a fatura tão pouco calcular a dívida a fim de verificar se os juros cobrados estão corretos. A Associação Brasileira do Consumidor Alerta! “As dívidas de cartões sempre ocultam muitos erros”.
O banco bloqueou meu salário – é comum os bancos bloquearem os salários dos devedores, principalmente o banco do Brasil com os funcionários públicos.  Saiba que seu salário é impenhorável, independente do tipo de contrato que você tenha assinado. Se isso acontecer você poder pedir a indenização por danos.
Busca e Apreensão de Veículos – 90% das buscas e apreensões de veículos são feitas de forma totalmente ilegal, isso porque os contratos de financiamentos estão repletos de erros, sendo assim antes de perder seu bem, procure por ajuda.
Escritórios de cobrança – os juros cobrados por escritórios de cobrança são extremamente abusivos. Os juros devidos são os juros contratuais. Honorários advocatícios também não podem ser cobrados por eles, uma vez que não existe ação judicial em andamento. O consumidor não poderá também ser exposto ao ridículo tão pouco coagido na cobrança de dívidas.
 
Falta de fornecimento de água - Como todos os anos, a falta de água é um problema recorrente na época do verão. No entanto, por se tratar de uma questão que afeta a saúde da população, algumas medidas preventivas podem ser tomadas para evitar grandes períodos sem o fornecimento deste serviço essencial. As concessionárias de água poderiam fazer campanhas e enviar na própria conta orientações sobre a necessidade de economizar água e evitar o desperdício.                                                                                      Além disso, no atendimento ao consumidor, quando da falta de água, as informações sobre o motivo e a previsão de normalização do abastecimento deveriam ser mais claras e objetivas. O direito à informação é garantido pelo CDC (Código de Defesa do Consumidor).
Quando o serviço de abastecimento de água tiver acontecido por motivo de má prestação de serviço, como por exemplo, um vazamento de água fora do domicílio, a concessionária deve ressarcir ao consumidor todos os custos decorrentes deste problema, como a compra de um caminhão pipa. A empresa é responsável pela reparação de danos e o consumidor deve guardar todos os comprovantes de gastos para exigir esse reembolso.
 
Enchentes - A chegada de Janeiro, além do calor do verão, também é marcada pelas tradicionais chuvas de final de tarde. Em megacidades, como São Paulo, os alagamentos e pontos intransitáveis surgem como acompanhantes inseparáveis dos temporais. Os prejuízos são iminentes a moradores de áreas próximas a rios, córregos, morros e encostas e as seguradoras residenciais não estão isentas de auxiliar os moradores que tiveram suas casas atingidas.
 
Em casos de enchente, o consumidor deve comunicar o fato à seguradora imediatamente, munido de documentos que comprovem o dano causado, como fotos da situação do imóvel. Como regra geral, os itens básicos de qualquer apólice de seguro residenciais contemplam incêndios, raios e explosões. Mas frequentemente as seguradoras cobram à parte acidentes como queda de granizo, tornado, ciclone e alagamentos.                                                                                                                                              Já no casos dos eletrodomésticos e eletroeletrônicos atingidos pela enchente, os seguros residenciais não são obrigados a cobrir o ressarcimento do consumidor. Cabe à concessionária de energia da região essa função, desde que os danos tenha relação direta com os serviços oferecidos pela empresa, como um corte de energia provocado pela chuva.
No caso dos automóveis, as enchentes e demais acidentes naturais geralmente estão vinculados às cláusulas contratuais. Desde 2004, a Susep (Superintendência de
Seguros Privados), órgão que fiscaliza as operações do mercado de seguros, determinou que todos os planos básicos (contra incêndio e roubo), devem cobrir também acidentes causados por catástrofes naturais.
O consumidor deve atentar ao questionário de avaliação de riscos, geralmente preenchido antes da assinatura do contrato. Qualquer alteração nas condições do veículo, ou mudança de endereço, por exemplo, devem ser informadas à seguradora, para evitar transtornos posteriores. Todas as condições devem estar explicitadas no contrato e devem ser de pleno conhecimento do consumidor
 
Problemas com voos - A resolução 141/2010 da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) regulamenta o direito dos passageiros em casos de voos atrasados ou cancelados, ou então por impedimento do embarque por excesso de passageiros - o chamado "overbooking". As regras foram elaboradas em virtude da ação civil pública ajuizada pelo Idec e outras entidades de defesa do consumidor, como Procon-SP, contra a União Federal, a Anac e companhias aéreas em 2006, por ocasião do apagão aéreo, que prejudicou milhares de passageiros. O objetivo é assegurar ao consumidor o direito à informação e a reparação material em caso de problemas com o voo.
Por mais que a chuva ou o mau tempo não sejam culpa da empresa aérea, ela não pode deixar de prestar assistência material e informar devidamente o tempo de atraso do voo ou do cancelamento.
Caso o consumidor precise adiar seu retorno ao local de origem por motivo de atraso ou cancelamento, a empresa deve arcar com as despesas do passageiro como transporte, hospedagem e alimentação.
Por outro lado, se o consumidor se atrasar e perder seu voo por causa do mau tempo, ele tem o direito a outra passagem ou a receber seu dinheiro de volta, já que o não comparecimento ao aeroporto se deveu a razões alheias à sua vontade.
 
Garantia estendida - O início de novembro, o CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados), modificou as regras do seguro de garantia estendida por meio da Resolução nº 296. Este seguro tem por objetivo propiciar ao segurado uma extensão de tempo de um bem adquirido e, quando previsto, complementar a garantia oferecida a este bem.
 A contratação deste seguro é facultativa - ou seja, não obrigatória - e isto deve ser ressaltado ao consumidor no momento da contratação do seguro. Adotando como referência  a norma estabelecida no CDC (Código de Defesa do Consumidor) no que se refere à venda casada, a resolução do CNSP ressaltou ser proibido condicionar a compra do bem à contratação do seguro de garantia estendida, assim como condicionar a concessão de desconto no preço à sua aquisição.
 

 

 

 
Marcelo Segredo – Diretor Executivo
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Brasil tem 1,6 milhão
de crianças com dentes cariados aos 12 anos

Mais de 1 milhão e 600 mil crianças brasileiras têm cárie aos 12 anos de idade. Esse quadro já foi pior há 10 anos, mas ações preventivas mostram que é possível chegar à idade adulta sem cárie. Entre elas está a visita periódica ao cirurgião-dentista, o que pode reduzir em 69% a incidência da doença já entre os pequenos pacientes na faixa etária de 0 a 3 anos. “Com maior rede de atendimento odontológico em todo o País, fluoretação das águas e conscientização em todos os níveis da sociedade pode-se buscar, em um futuro próximo, chegar à saúde bucal ideal, que é manter todos os dentes até o final da vida”, orienta Silvio Cecchetto, presidente da Associação Brasileira de Cirurgiões-dentistas (ABCD). Este é o foco do Dia Mundial da Saúde Bucal 2014, organizada pela Federação Dentária Internacional (FDI) em todo o planeta, e aqui no Brasil desenvolvida pela ABCD.

Dados do Ministério da Saúde mostram que, no Brasil, crianças de 18 a 36 meses já têm em média um dente cariado, sendo que no Sudeste a ocorrência de cárie nesta faixa etária varia ente 31% e 39%. Além dos cuidados já conhecidos em higiene bucal (escovação dos dentes após as refeições, uso do fio dental, limpeza da língua e das bochechas), uma alimentação balanceada, com controle de consumo de açúcar, por exemplo, certamente ajuda a conservar a criança (e mesmo o adulto) com uma boa saúde bucal. O acompanhamento profissional também é fundamental, especialmente para as crianças. “Se para os adultos duas visitas anuais ao cirurgião-dentista são suficientes, para as crianças a recomendação pode ser diferente: dobrar o número de visitas ao consultório odontológico pode reduzir em até 69% a incidência de cáries entre os pequenos de 0 a 3 anos. Além disso, durante a consulta o especialista pode orientar os pais para a promoção de hábitos corretos de higiene para eles e para a criança, mesmo bebê”, explica a cariologista Sonia Groisman.

Outros dados apontam que a doença cárie afeta de 60% a 90% das crianças em fase escolar e grande parte dos adultos. Há ainda 3 milhões de idosos entre 65 e 74 anos que necessitam de prótese total ou pelo menos em um dos maxilares e 4 milhões que precisam de prótese dupla.

Embora aos 5 anos de idade mais de 53% das crianças tenham mais de dois dentes de leite cariados, com medidas preventivas elas poderão chegar à idade adulta livres da cárie.

Segundo classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil saiu de uma condição de média prevalência de cárie (2,7 a 4,4 em 2003) para a de baixa prevalência em 2010 (1,2 a 2,6). Mas como identifica a FDI, a vasta extensão do país e a concentração irregular dos 254 mil cirurgiões-dentistas no território nacional ainda desfavorece boa parte da população, principalmente na Região Norte (3,2). O Nordeste tem prevalência de 2,7; o Centro-Oeste, de 2,6; o Sudeste, de 1,7; e o Sul, 2,0.

No mundo

Na África, há 1 cirurgião-dentista para cada 150 mil pessoas. Na Etiópia é um dentista para cada milhão. Cerca de 140 mil pessoas, principalmente na África Subsaariana, América do Sul e Ásia, são afetadas por Noma (cancro oral, não obrigatoriamente comunicável às autoridades), doença desfigurante, mortal mas negligenciada, que afeta principalmente crianças e que é responsável por uma taxa de mortalidade de 80% dos casos. No Brasil, o problema não é a quantidade de cirurgiões-dentistas (254 mil), mas sua distribuição irregular nas várias regiões, com densidades e níveis econômicos variáveis da população.

Escalada contra a cárie

Apesar disso, de acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal, comparados pelo Ministério da Saúde entre 2003 e 2010, a população brasileira passou para um novo patamar de saúde bucal nesse período. Veja os dados:

*Aos 12 anos: declínio de 13% da incidência de cárie entre 2003 e 2010, ou seja, diminuição de 19% na prevalência da doença

*Número médio de dentes atacados por cárie caiu de 2,8 para 2,1, uma redução de 25%, ou seja, 1 milhão e 600 mil dentes deixaram de ser afetados pela cárie

*Os adolescentes tiveram 18 milhões a menos de dentes afetados pela cárie

*Pela classificação adotada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil saiu de uma condição de média prevalência de cárie (CPO* de 2,7 a 4,4, em 2003) para baixa prevalência (CPO 1,2 a 2,6, em 2010)

 

Fonte: Associação Brasileira de Cirurgiões-dentistas  

sexta-feira, 7 de março de 2014


Vacinação de meninas contra vírus HPV começa nesta segunda-feira (10) no SUS

 Embora seja oferecida no SUS apenas para meninas de 9 a 13, a vacina é recomendada para jovens de 9 aos 26 anos. Demais faixas etárias precisam procurar a rede particular

  O Sistema Único de Saúde (SUS) vai começar a oferecer a vacina contra o papiloma vírus humano (HPV) a partir de 10 de março para meninas de 11 a 13 anos, em postos de saúde e em escolas públicas e privadas de todo o país.
A dose, que ajuda a proteger contra o câncer de colo do útero, estará disponível nos 36 mil postos de saúde da rede pública durante todo o ano, de acordo com o ministério. Em 2015, o público-alvo serão as meninas de 9 a 11 anos e, a partir de 2016, a ação ficará restrita às meninas de 9 anos. Até 2016, o objetivo do ministério é imunizar 80% do total de 5,2 milhões de meninas de 9 a 13 anos no país.
Embora seja oferecida no SUS para uma faixa etária restrita, a vacina é recomendada para jovens de 9 aos 26 anos, uma vez que o vírus é transmitido no início da vida sexual. “A maioria das pessoas adquire o HPV nos primeiros três anos em que passam a ter relações sexuais”, afirma o médico sanitarista Dr. Ricardo Cunha, responsável pelo setor de vacinas do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica. As faixas etárias que estão fora da campanha do SUS precisam recorrer à rede particular para tomar a vacina.
“Estima-se que mais 70% dos homens e mulheres sexualmente ativos entrem em contato com um ou mais tipos de HPV em algum momento de suas vidas”, afirma o médico. No caso das mulheres, 46% entram em contato com o vírus nos dois primeiros anos de vida sexual ativa; já 60% dos homens entram em contato nos três primeiros anos. “Por conta disso, o recomendável é vacinar os adolescentes antes mesmo do início da atividade sexual”, diz o especialista.
Embora não substitua outros métodos de prevenção nem permita o abandono do uso de preservativos, a vacina é mais uma arma contra a doença, já que se trata de um vírus altamente contagioso.
As vacinas contra o HPV são administradas em três doses. A primeira é dada na data escolhida, a segunda com intervalo de 30 a 60 dias (dependendo da vacina utilizada – bivalente ou quadrivalente) e a terceira com 6 meses de intervalo da primeira dose. Resultados dos estudos clínicos demonstraram eficácia de 99% para câncer de colo de útero, 100% de proteção para lesões de alto grau de vagina e vulva e 99% para lesões genitais externas. Embora elas sejam indicadas para a faixa etária que vai dos 9 aos 26 anos, a vacina têm excelente eficácia em pessoas com mais idade.
Os homens também são público-alvo para a campanha do Delboni, já que também está relacionado às doenças que acometem os homens, como as verrugas genitais, câncer de ânus, câncer de laringe e câncer de pênis. “Portanto, os homens também devem se preocupar com a prevenção”. A vacina indicada para os homens é a quadrivalente, que age contra os tipos 6, 11, 16 e 18.
Segundo o médico, o contato sexual é a maneira mais comum de contágio, incluindo o sexo oral e as chamadas “preliminares”. Isso porque somente o simples atrito da mão, boca ou genitais com a mucosa infectada já é suficiente para contaminação pelo vírus.
Além disso, por ser uma doença silenciosa, que na maioria das vezes não apresenta sintomas, é muito importante se precaver de todas as formas e consultar regularmente um especialista para realizar exames periodicamente.

 Como reduzir o risco de contágio pelo HPV genital?
 
- Reduzir o número de parceiros sexuais - quanto maior o número de parceiros, maior o risco de contrair e/ou transmitir qualquer DST;
 
- O uso do preservativo é imprescindível, mas no caso do HPV não é suficiente, pois o vírus pode estar alojado também em partes da área genital que estão fora do alcance do preservativo;
 
- Se houver suspeita de que o parceiro sexual tenha qualquer DST é altamente recomendável consultar o médico. Até que isto seja feito, também é recomendável abster-se das relações sexuais com este parceiro, até que o tratamento seja realizado, se for o caso;
 
- Não compartilhar objetos de uso íntimo com outras pessoas e fazer higiene de objetos de uso comum (como toalha e vaso sanitário);
 
- Vacinar-se antes do início da vida sexual. A idade recomendada é dos 9 aos 26 anos.
 

 

 Delboni Medicina Diagnóstica : www.delboniauriemo.com.br
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quinta-feira, 6 de março de 2014


CRIANÇA SEGURA lança Campanha para prevenção de afogamentos

e alerta para o perigo desse acidente

 

A cada ano mais de 1.100 crianças são vitimas de afogamento no Brasil

A ONG CRIANÇA SEGURA lança uma campanha de prevenção contra afogamentos de crianças e adolescentes. Esse acidente ocupa o segundo lugar no ranking de mortes de crianças por acidentes no Brasil, até 14 anos. A divulgação será através de nossas redes sociais e assessoria de imprensa.

O objetivo da campanha é ensinar os pais e responsáveis sobre maneiras de evitar esse acidente tão comum. Com a chegada do calor, as pessoas procuram passeios para se refrescar e refrescar aos pequenos. Dependendo da região, praias, cachoeiras e piscinas são as opções mais procuradas. Porém, é preciso lembrar que lagos, rios e represas, também são uma opção de lazer para muitos. Dentro de casa também é muito importante ficar atento ao acesso das crianças a baldes, banheiras com água e vasos sanitários.

Todos os anos no Brasil, mais de 1.100 crianças morrem vítimas de afogamentos. Em 2011, segundo informações do Datasus, banco de dados do Sistema Único de Saúde, 1.115 crianças de 0 a 14 anos morreram e 293 foram hospitalizadas. Sendo que a maior incidência de mortes foi entre crianças de 1 e 4 anos com 422 casos, representando 37% do total, e em segundo lugar, as crianças de 10 a 14 anos, que representaram 36% dos casos, 407 registros.

Estes afogamentos acontecem principalmente em aguas naturais e abertas, com 424 mortes (38%). A região mais afetada foi a Nordeste, com 397 fatalidades (35%). Na região Sudeste, foram 297 mortes (26,6%), no Norte 200 (17,9%), no Sul 122 (10,9%) e no Centro-Oeste 99 (8,9%). Porém, ao analisar as regiões do Brasil por taxa, a região Norte foi a mais afetada com 4 mortes a cada 100.000 habitantes.

Os estados mais afetados por número absoluto foram São Paulo, com 132 mortes (11,8%), Bahia 105 (9,4%), Minas Gerais 91 (8%). Analisando por taxa, a Bahia foi o estado mais afetado com 3 mortes a cada 100.000 habitantes.

Observa-se ainda uma grande diferença entre os meninos, que representaram 66% das mortes, com 755 casos registrados, enquanto as meninas representaram um número menor. Foram 360 casos que representaram 34% do total de vítimas.

Outro problema que tem preocupado são as piscinas. O número de mortes, comparativamente, não é tão significativo, 89 mortes, neste mesmo ano. Porém, o que mais chamou atenção da mídia no ano de 2014, foram as mortes envolvendo os ralos das piscinas. As crianças ficaram presas por partes do corpo ou pelo cabelo.

Segundo estudos do Dr. David Szpilman, Médico, especialista em afogamento e Chefe da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Municipal Miguel Couto; e Sócio Fundador, e atual Diretor Médico da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático – SOBRASA; a maioria dos afogamentos acontece em águas naturais, doces e abertas.

A facilidade com que este acidente pode ocorrer agrava-se devido a duas características principais do afogamento. Geralmente ele é rápido e silencioso. Por este motivo, a adequação no ambiente e a supervisão do adulto são essenciais para evitar este risco. Em casa, por exemplo, é importante lembrar que apenas três dedos de água em um balde esquecido na cozinha já representam perigo significativo para uma criança que está começando a andar. Elas têm cabeça mais pesada e gostam de brincar com água, podem se virar e não conseguem voltar. Apenas 10 segundos são suficientes para que a criança fique submersa na banheira; 2 minutos são suficientes para que a criança, submersa, perca a consciência e de 4 a 6 minutos para que a criança fique com danos permanentes no cérebro.

A CRIANÇA SEGURA também apoia a Campanha PISCINA + SEGURA, lançada em janeiro deste ano, desenvolvida pela SOBRASA, Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, que tem por objetivo minimizar em até 95% as mortes de crianças por afogamento em piscinas e mostrar que pequenas ações podem evitar acidentes e salvar vidas. Para mais informações sobre esta campanha, acesse o link: http://www.sobrasa.org/piscinamaissegura

PREVENÇÃO

Além da supervisão total do adulto, outras medidas podem evitar este acidente: usar colete salva-vidas, esvaziar e armazenar em locais altos os baldes, bacias e banheiras após o uso, fechar vasos sanitários e banheiros, tampar ou esvaziar os tanques, esvaziar piscinas infantis e tampar com lona bem presa as piscinas “regan” após o uso.

As piscinas devem ser protegidas com cercas de pelo menos 1,5 m, alertas sonoros de movimento também podem ser usados e os ralos cobertos com tampa especial para evitar a sucção de partes do corpo.

Outras formas de prevenção, também importantes, são ensinar a criança a nadar a partir dos quatro anos e os responsáveis aprenderem técnicas de primeiros socorros em caso de uma emergência.

“Prevenção é melhor que qualquer vacina”, alerta a Dra. Simone Abib, cirurgiã pediatra e presidente do Conselho da CRIANÇA SEGURA. Outra boa dica para evitar riscos é ensinar os pequenos sobre as condutas de segurança e ser o exemplo. “Crianças aprendem pelo modelo”, complementa a doutora.

ACIDENTES

Os afogamentos e todos os outros acidentes somados representam a primeira causa de morte e a terceira de hospitalização de crianças de 1 a 14 anos no Brasil. O acidente é uma séria questão de saúde pública que pode ser solucionada em 90% dos casos com ações de prevenção como a disseminação de informações sobre o tema, mudança de comportamento, políticas públicas que assegurem infraestrutura e ambientes seguros para o lazer, legislação e fiscalização adequadas.

Segundo dados do Ministério da Saúde, 126.623 crianças foram hospitalizadas vítimas de acidentes e 4.727 morreram (2011). Ao sofrer um acidente grave, a criança pode ter sua vida interrompida ou seu desenvolvimento saudável totalmente comprometido. No mundo, 830 mil crianças morrem, anualmente, vítimas de acidentes segundo o Relatório Mundial sobre Prevenção de Acidentes com Crianças e Adolescentes, da Organização Mundial da Saúde e UNICEF que também relata que milhões de crianças vítimas de acidentes não fatais necessitam de tratamento hospitalar intenso e adquirem sequelas físicas, emocionais e sociais; por toda a vida.

A CRIANÇA SEGURA

A CRIANÇA SEGURA é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, dedicada à prevenção de acidentes com crianças e adolescentes de até 14 anos. A organização atua no Brasil desde 2001 e faz parte da rede internacional Safe Kids Worldwide, fundada em 1987, nos Estados Unidos, pelo cirurgião pediatra Martin Eichelberger.

Para cumprir sua missão, desenvolve ações de Políticas Públicas – incentivo ao debate e participação nas discussões sobre leis ligadas à criança, objetivando inserir a causa na agenda e orçamento público; Comunicação – geração de informação e desenvolvimento de campanhas de mídia para alertar e conscientizar a sociedade sobre a causa e Mobilização – cursos a distância, oficinas presenciais e sistematização de conteúdos para potenciais multiplicadores, como profissionais de educação, saúde, trânsito e outros ligados à infância, promovendo a adoção de comportamentos seguros.

A ONG conta com a contribuição de parceiros institucionais, como Johnson & Johnson e parceiros de programas, como Ministério da Saúde, FEDEX, Abrapur – Associação Brasileira de Produtos Infantis, Anglo American, Ace, Ariel, Downy e Portal Rede Social.

Projeto Orelhinha

Com recorde de inscrições Projeto Orelhinha realiza mais um mutirão de consultas em São Paulo dia 15/03


Para conseguir atender a alta demanda de pessoas interessadas em realizar cirurgia plástica de correção de orelha de abano com 70% de desconto, o Projeto Orelhinha realiza mais um mutirão de consultas em São Paulo no dia 15 de março, no Espaço Jacyra Sanches, no Jabaquara. No último mutirão realizado em fevereiro 400 pacientes passaram por consulta e foram encaminhados para cirurgia. Este mês a expectativa é atender mais 400 pessoas. Interessados em participar podem se inscrever através do site www.projetoorelhinha.com.br ou ligar na central de relacionamento: 4062-0607 (capital e regiões metropolitanas) ou 0800 718 7804 (demais cidades) para efetuar um cadastro e agendar horário.

Com o objetivo de corrigir orelhas de abano, uma das principais causas de bullying nas escolas e no trabalho, o Projeto Orelhinha, criado há três anos pelo cirurgião plástico Marcelo Assis, contabiliza mais de 3 mil pacientes atendidos em São Paulo, Campinas, Salto, Rio de Janeiro, Fortaleza e Belo Horizonte.

O procedimento cirúrgico, que não tem cobertura de planos de saúde e dificilmente é oferecido pelo SUS, custa em média R$ 6 mil, mas os pacientes atendidos através do projeto social pagam apenas R$ 1.650,00 (ou 12 x de R$ 185,00 via Pay Pal) referente ao custo de material, estrutura hospitalar e pessoal de apoio.  A iniciativa atende pessoas a partir de sete anos, de todas as classes sociais. Em São Paulo o projeto conta com o apoio de nove cirurgiões e as otoplastias são realizadas no Hospital Rubem Berta e no Hospital Adventista.

Otoplastia

A cirurgia de otoplastia é realizada com anestesia local e dura cerca de 40 minutos. O paciente recebe alta algumas horas após o procedimento. O pós-operatório consiste no uso de uma faixa de atadura durante quatro dias (24h/dia).

Cinco dias após a cirurgia o paciente já pode retomar as atividades normais e usa faixa tipo bailarina apenas para dormir durante mais 15 dias. O paciente não pode praticar esportes com bola ou lutas, se expor ao sol e piscina por um mês. A última consulta é realizada 90 dias após a cirurgia.

Inscrições

Os interessados em realizar a cirurgia de correção de orelhas de abano devem fazer contato através do site www.projetoorelhinha.com.br ou ligar na central de relacionamento: 4062-0607 (capital e regiões metropolitanas) ou 0800 718 7804 (demais cidades) para efetuar um cadastro para agendar a primeira consulta.

Mutirão do Projeto Orelhinha em São Paulo

Data: 15 de março de 2014

Local: Espaço de Eventos Jacyra Sanches

Endereço: Av. do Café, 429, Vila Guarani, Jabaquara

Metrô: Estação Conceição

Horários: 8h30/ 10h30 / 13h30 / 15h30

 

Projeto Orelhinha


Mercado paralelo de anabolizantes ameaça a saúde da população 

•  Receituários e carimbos são falsificados para obtenção de medicamentos de uso controlado
  
Pacientes que precisam de reposição de hormônios sofrem preconceito

Receituários e carimbos de médicos, principalmente endocrinologistas, estão sendo falsificados para serem utilizados na compra de anabolizantes com fim estético. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não tem mecanismos para impedir as falsificações.

Destinado ao tratamento de pacientes que necessitam de reposição hormonal, os chamados anabolizantes (hormônios sintetizados em laboratórios) só podem ser vendidos mediante apresentação de prescrição médica e retenção de uma via da receita. 

De acordo com a Anvisa, para evitar falsificação de receituário para uso indevido dessas substâncias, o médico endócrino deve ter cuidado ao guardar receituários e carimbo profissional, além de efetuar prescrições no Receituário de Controle Especial, que deve ser impresso por uma gráfica de confiança. 

Ainda segundo a Anvisa, no caso de roubo ou extravio de receituários, a orientação é para que o médico faça um Boletim de Ocorrência e comunique a autoridade sanitária, que providencia a publicação de comunicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo, dando ciência aos estabelecimentos comerciais farmacêuticos (drogarias e farmácias) para que não atendam as referidas prescrições.

Para Dr. Evandro Portes, vice-presidente da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, “O problema é grave, pois atualmente o médico tem o seu nome usado em carimbos e em receituários sem que ele sequer tenha sido roubado. Seria necessário criar mecanismos mais efetivos para que a população, principalmente os jovens, não seja exposta ao risco do uso indiscriminado destas substâncias, que apesar de promoverem o resultado esperado por muitos dos seus usuários, apresentam inúmeros efeitos colaterais de curto e longo prazos, que colocam em risco a saúde das pessoas”.

Além disso, pacientes que precisam comprar os medicamentos para uso terapêutico sofrem preconceito por parte dos estabelecimentos que vendem estas substâncias. A Anvisa recomenda para estas pessoas que solicitem atendimento privado por parte do farmacêutico responsável e que, na iminência de qualquer ato preconceituoso, denuncie às instâncias competentes.

O uso inadequado de anabolizantes pode causar problemas de saúde como pressão alta, insuficiência cardíaca, câncer no fígado, atrofia testicular, infertilidade, convulsões, agressividade, entre outros.

 

SBEM-SP (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo) - Twitter: @SBEMSP - Facebook: Sbem-São-Paulo - http://sbemsp.org.br/

 

"7 mandamentos" do IR

As entrega das declarações do Imposto de Renda já começaram e especialista lista pontos essenciais aos contribuintes

Começou o período de entrega das declarações do Imposto de Renda 2014 e, como todos os anos, a maioria dos contribuintes deixa para realizar a entrega do documento nos últimos dias, realizando o preenchimento do formulário com pressa e aumentando os riscos de se cair em malha fina. Além destes, as pessoas que irão declarar o Imposto pela primeira vez, tendem a ter mais dúvidas sobre a ação e por isso também representam a parcela anual de aproximadamente 30% de contribuintes que caem em malha fina.

Com o intuído de auxiliar os contribuintes para a declaração do IR deste ano, o diretor da Fradema Consultores Tributários, Dr. Francisco Arrighi, elaborou uma lista explicando 7 passos importantes que o contribuinte precisa saber para declarar seu Imposto de Renda com mais clareza e segurança. Confira:

1 – Período de Entrega:

A Declaração de Ajuste Anual de 2014 deverá ser apresentada entre os dias 06 de março a 30 de abril.

2 – Quem deve declarar:

ü  Contribuintes que receberam rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma no ano anterior foi superior a R$ 25.661,70 (vinte e cinco mil, seiscentos e sessenta e um reais e setenta centavos);

ü  Contribuintes que receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00 (quarenta mil reais);

ü  Contribuintes que obtiveram, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;

ü  Contribuintes que tiveram, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais);

ü  Contribuintes que tiveram, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais);

ü  Contribuintes que passaram à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nesta condição encontravam-se em 31 de dezembro;

ü  Contribuintes que optaram pela isenção do Imposto sobre a Renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contado da celebração do contrato de venda, nos termos do art. 39 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005.

ü  Contribuintes que obtiveram rendimento da atividade rural a saber :

ü  Contribuintes que obtiveram receita bruta em valor superior a R$ 128.308,50 (cento e vinte e oito mil, trezentos e oito reais e cinquenta centavos);

ü  Contribuintes que pretendam compensar, no ano-calendário de 2013 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2013;

3 - Como declarar:

A Declaração de Ajuste Anual pode ser elaborada com o uso de:

ü  Computador, mediante a utilização do Programa Gerador da Declaração (PGD) relativo ao exercício de 2014, disponível no sítio da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), na Internet, no endereço <http://www.receita.fazenda.gov.br>;

ü  Dispositivos móveis Tablet’s e Smartphones, mediante a utilização do m-IRPF;

Obs.: O m-IRPF é acionado por meio do aplicativo APP Pessoa Física, disponível nas lojas de aplicativos Google Play, para o sistema operacional Android, ou App Store, para o sistema operacional iOS.

4 – Tipos de formulários:

ü  Formulário completo: declaram-se todas as despesas dedutíveis, dependentes etc.:

ü  Formulário Simplificado: A opção pelo desconto simplificado implica a substituição de todas as deduções admitidas na legislação tributária, correspondente à dedução de 20% (vinte por cento) do valor dos rendimentos tributáveis na Declaração de Ajuste Anual, limitado a R$ 15.197,02 (quinze mil, cento e noventa e sete reais e dois centavos).

5 – Deduções sem limites:

Despesas médicas e despesas com pensão alimentícia.

6 – Deduções com limites:

As despesas com educação limitada ao valor de R$ 3.230,46, despesas com previdência privada limitada a 12% dos rendimentos tributáveis, despesas com dependentes limitada ao valor individual de R$ 2.063,64, despesas previdenciárias da empregada doméstica limitado ao valor de R$ 1.078,08.

7 - Retenção do IR na Fonte:

Pode ser compensado com o IR devido apurado na Declaração e em consequência apurar-se o IR a pagar ou o IR a restituir.

 

Fradema Consultores Tributários: www.fradema.com.br | fradema@fradema.com.br

Uso incorreto de testosterona pode levar a crise na saúde

Fatores vão desde falta de estudos sobre o tema até a busca incansável por resultados estéticos e esportivos por pessoas comuns

Em poucos anos o Brasil pode viver uma crise na saúde devido ao uso incorreto e excessivo de testosterona, anabolizantes e outros hormônios. O alerta é feito pelo cardiologista do Sports Check Up do HCor Daniel Santos. “É muito provável que o país veja uma onda de pessoas jovens com problemas cardíacos, câncer e outras complicações sérias decorrentes do uso destas substâncias”, sentencia o especialista.

 Apesar de o uso de testosterona e anabolizantes ser proibido no Brasil pelo Conselho Federal de Medicina, diversos fatores podem levar a esta crise: fiscalização insuficiente, falta de consciência das pessoas e a escassez de estudos sobre o tema, que impede uma análise precisa sobre o número de usuários e os impactos sociais que podem ser causados. Para agravar o quadro, Santos afirma que o número de médicos que prescreve receitas tem aumentado.

“Isso causa a falsa sensação de segurança, pois os riscos continuam mesmo que o médico tenha autorizado. O público que utiliza esses remédios costuma se falar muito e, por isso, um indica ao outro onde conseguir a receita. Isso gera um círculo vicioso e perigoso”, explica. Outro fator que contribui é a omissão de quem utiliza a substância. “A maioria nega, apesar dos sinais clínicos. Por isso, fica difícil estimar”, completa Santos.

Além da academia

Apesar de ser associado ao público que freqüenta academias, o uso destas substâncias também é constante entre esportistas amadores, especialmente aqueles que praticam modalidades de alto rendimento ou resistência, como ciclistas e corredores. Mesmo que conheçam os riscos, muitos optam por usar em busca de melhores resultados. “Como não tem antidopping, a situação é complicada”, explica o cardiologista do HCor, antes de ressaltar que muitas vezes eles buscam essa alternativa para repor testosterona perdida por excesso de treino.

Outro público que recorre ao uso de anabolizantes são mulheres que buscam ter corpos esculturais. Para ganhar massa e manter o peso, assumem riscos que podem causar até alterações nos lábios vaginais. “Isso é fruto de uma cultura midiática que valoriza demais o aspecto estético e leva mulheres a cometerem estes excessos. Isso é preocupante. A própria validade da terapia de reposição hormonal para o público feminino já está em debate”, afirma Santos.

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