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quarta-feira, 31 de maio de 2023

Lentes de contato dentais, confira quais são os mitos mais comuns sobre o procedimento

Especialista em odontologia estética Ticiana Campos lista os maiores mitos sobre o uso do método


Resistentes, seguras e muito práticas, as lâminas extrafinas são as favoritas para quem deseja um sorriso mais harmônico e simétrico. Com a popularização entre os famosos dessas lâminas, chamadas de lentes de contato dentais, muitas pessoas começaram a aderir e também algumas inverdades surgiram sobre o procedimento. A odontologista estética Ticiana Campos listou os 10 maiores mitos sobre as lentes dentais.

 

  1. Lentes de contato dental é igual a faceta

Apesar de terem a mesma finalidade, corrigir imperfeições, a principal diferença entre elas é a espessura. Enquanto a lente de contato fica de 0,1 a 0,5 mm, as facetas tem mais de 0,5 mm. Além disso, quando vai aplicar a faceta, é preciso um maior desgaste no dente que irá receber.

 

  1. Pessoas com bruxismo não podem usar

Devido ao desgaste dos dentes quando o paciente sofre de bruxismo, as lentes de contato dentais podem ser recomendadas pelo profissional. Porém, é importante que o paciente use placas para bruxismo na hora de dormir para preservar o novo sorriso.

 

  1. As lentes são um método de clarear os dentes

Não exatamente, apesar das lentes darem uma clareada, a função delas não se resume a isso e, para esse objetivo, são recomendados outros métodos. Como as lâminas são bem finas, podem transparecer caso os dentes estejam com manchas graves ou muito escuras.

 

  1. Precisa desgastar os dentes para colocar

Pode ser necessário um pequeno desgaste na estrutura para o encaixe perfeito das lentes, mas não é regra. Além disso, é importante destacar que a técnica é irreversível e o paciente só pode substituí-las por novas ou por facetas em resina.

 

  1. É preciso ficar sempre trocando

As lentes têm alta durabilidade, chegando de 10 a 15 anos, mas depende dos cuidados higiênicos de cada paciente. A utilização correta do fio dental, a escovação adequada e as consultas regulares ao dentista a cada 6 meses garantem a maior durabilidade das lentes.

 

  1. Não pode usar quem tem dentes fraturados ou lascados

Na verdade, as lentes de contato dentais reparam pequenas fraturas e desgastes dos dentes, sendo indicados pelos odontologistas. Além de cobrir superfícies irregulares, alinhar os dentes, fechar espaços aparentes e melhorar a textura dental.

 

  1. Exige mudança na higiene bucal

Tanto a escovação como o uso do fio dental permanecem após as refeições da mesma forma que antes das lentes. A mudança sentida em relação a higiene bucal são as consultas regulares ao odontologista para conferir o estado das lentes e dos dentes.

 

Ticiana Campos - Mestre em Odontologia pela Universidade de Fortaleza (CE) com especialização pela Faculdade de Odontologia de Bauru (SP), a Dra. Ticiana Campos descobriu cedo o talento de transformar sorrisos e cuidar da autoestima dos pacientes. Sócia da conceituada Clínica Boutique, a especialista é referência em tratamento humanizado e uma das principais profissionais do Nordeste em procedimentos de harmonização orofacial, lifting de temporal, resinas e odontologia estética.


Fraqueza muscular que varia ao longo do dia pode ser sintoma de Miastenia Gravis; entenda essa doença autoimune neurológica

Dia Mundial de Conscientização da condição promove visibilidade para necessidades desses pacientes e famílias


Fraqueza muscular que melhora com o repouso e piora com atividades físicas ou ao longo do dia é o principal sintoma de Miastenia Gravis (MG)[1], doença autoimune da junção neuromuscular. Em 2 de junho acontece o Dia Mundial de Conscientização da Miastenia Gravis, data que traz visibilidade para as pessoas que convivem com esta doença rara sem cura, além de amplificar sobre as necessidades desses pacientes e famílias: busca por antecipação diagnóstica e novos tratamento que melhorem a qualidade de vida.

“Durante anos eu sentia uma fraqueza estranha quase todo dia; até achei que estava me tornando preguiçosa. Era difícil realizar as mais básicas tarefas cotidianas. Percebi que atividades simples como assobiar, fechar os olhos ou até mesmo comer, passaram a ser extremamente difíceis”, conta Andréa M. A. Oliveira, presidente da Abrami – Associação Brasileira de Miastenia. “O diagnóstico de miastenia foi confirmado após uns 15 anos sentindo esses sintomas. Na época eu estava com 44 anos e só ocorreu depois de consultar diferentes especialidades médicas e receber muito diagnóstico equivocado. A minha trajetória não foi muito diferente de outras pessoas, mas fico feliz por hoje o período entre início dos sintomas e diagnóstico ser bem menor”, completa ela.

Segundo o Ministério da Saúde, a MG tem incidência entre 5 e 30 casos por milhão de habitantes por ano, e prevalência de 100 a 200 casos por milhão de habitantes no mundo, com discreto predomínio em mulheres[2],[3]. A doença possui dois tipos: a limitada a grupos musculares específicos, e a generalizada (MGg), que afeta diferentes grupos musculares, como faciais, bulbares e dos membros. Aproximadamente 85% dos pacientes têm inicialmente sintomas oculares e destes, cerca de metade desenvolve a doença generalizada em dois anos[4]. 

A especialidade que cuida da MGg é a neurologia, com formação em doenças neuromusculares, e pelo principal sintoma – a fraqueza muscular – ser inespecífico e presente em diversas outras doenças, o diagnóstico pode demorar mais de 2 anos, principalmente para aqueles com sintomas restritos a apenas alguns grupos musculares[5]. Para chegar ao diagnóstico, alguns exames podem ser realizados: exame físico e neurológico com avaliação da função muscular; exame sanguíneo de anticorpos específicos, incluindo anti-AChR; tomografia computadorizada e ressonância magnética. 

“Na AstraZeneca, compreender o sistema complemento, que faz parte do nosso sistema imunológico inato e tem defesa imediata contra invasores, é fundamental para mudar a realidade de pessoas com doenças raras, incluindo a Miastenia Gravis generalizada.  Dessa maneira, somos capazes de desenvolver novas soluções, com o paciente no centro dessa busca, visando a melhora na qualidade de vida dessas pessoas e famílias. Hoje, apenas 5% dos tratamentos aprovados atenuam os sintomas ou interferem a progressão das doenças raras, chamados de medicamentos órfãos”, explica o diretor geral da AstraZeneca, Olavo Corrêa. 

Por não ter cura, o tratamento de MGg é feito por meio do controle dos sintomas que visa proporcionar melhor qualidade de vida dos pacientes, e para evitar a crise miastênica, o quadro mais grave da doença que pode levar à insuficiência respiratória devido a piora na fraqueza muscular[6],[7]. As mulheres têm um risco duas vezes maior de terem uma crise miastênica, principalmente antes dos 55 anos6,7. 

“Datas como essa trazem visibilidade para o cenário de doenças raras no Brasil e no mundo, que depende de investimento em pesquisa a fim de mudança na jornada dessas famílias, além da questão do tempo entre o diagnóstico e o acesso ao tratamento, fator determinante para o prognóstico desses pacientes”, finaliza Corrêa.

 

Saiba mais sobre o sistema complemento

Parte chave do sistema de imunidade inata, é responsável por atuar rapidamente para detectar, destruir e eliminar micróbios, restos celulares e defender o organismo de maneira rápida contra infecções.

A imunidade inata tem resposta imediata, porém não produz memória imunológica e tem proteção contra um limitado número de patógenos que podem gerar doenças[8],[9].

Quando o sistema complemento está desequilibrado, as proteínas podem desencadear uma cascata de reações que atacam células e tecidos, resultando em inflamação e destruição de células saudáveis[10].


AstraZeneca
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Instagram @astrazenecabr



[1] Ministério da Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas Miastenia Gravis. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/protocolos-clinicos-e-diretrizes-terapeuticas-pcdt/arquivos/2022/portal-portaria-conjunta-ndeg-11-miastenia-gravis.pdf Acesso em 25 de maio de 2023.
[2] Hehir, M. K. & Silvestri, N. J. Generalized Myasthenia Gravis: Classification, Clinical Presentation, Natural History, and Epidemiology. Neurol Clin 36, 253-260, doi:10.1016/j.ncl.2018.01.002 (2018).
[3] Phillips, L. H., 2nd. The epidemiology of myasthenia gravis. Ann N Y Acad Sci 998, 407-412,doi:10.1196/annals.1254.053 (2003).
[4] Grob, D., Arsura, E. L., Brunner, N. G. & Namba, T. The course of myasthenia gravis and therapies affecting outcome. Ann N Y Acad Sci 505, 472-499, doi:10.1111/j.1749-6632.1987.tb51317.x (1987).
[5] National Institute of Neurological Disorders and Stroke. Myasthenia Gravis. Disponível em: https://www.ninds.nih.gov/health-information/disorders/myasthenia-gravis Acesso em 24 de maio de 2023.
[6] Meriggioli MN, et ai. Lancet Neurol. 2009;8(5):475-490.
[7] Wendell LC, et al. Neurohospitalista 2011;1(1):16-22.
[8] Abbas AK, et al. Basic Immunology: Functions and Disorders of the Immune System. 5th ed. St Louis, MO: Elsevier; 2016:1-26
[9] Murphy KP. Janeway's Immunobiology. 8th ed. New York, NY: Garland Science, Taylor & Francis Group LLC; 2012:37-73.
[10] Merle, N. S., Noe, R., Halbwachs-Mecarelli, L., Fremeaux-Bacchi, V., & Roumenina, L. T. (2015). Complement system part II: role in immunity. Frontiers of Immunology, 6:257. https://doi.org/10.3389/fimmu.2015.00257



Dia Mundial sem Tabaco reforça que a informação é o melhor aliado contra o cigarro

Centro de Oncologia Campinas oferece cuidados e tratamentos para quem pretende largar o vício


 No Brasil, 443 pessoas morrem diariamente de doenças decorrentes da dependência da nicotina. Tão importante quanto conscientizar as pessoas a abandonar o vício, é impedir que elas comecem a fumar. “E isso só é possível com muita informação e orientação aos mais jovens”, esclarece o oncologista Fernando Medina, do Centro de Oncologia Campinas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) escolheu a data de 31 de maio para dar visibilidade à campanha global de luta contra o cigarro.

Neste ano, no Dia Mundial sem Tabaco, a OMS propõe trocar as áreas cultivadas de tabaco pelas de alimentos, daí o tema “Precisamos de comida, não de tabaco”. Importante destacar que o Brasil é o terceiro maior produtor de tabaco do mundo.

A indústria do tabaco está ligada a 8 milhões de mortes por ano no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Mais de 7 milhões dessas mortes resultam do uso direto do cigarro, enquanto cerca de 1,2 milhão são de não-fumantes expostos ao fumo passivo.

O percentual total de fumantes a partir dos 18 anos de idade no Brasil é de 9,5%, segundo dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). Os homens respondem por 11,7% do total e as mulheres, por 7,6 %.

O tabagismo ativo e os fumantes passivos expostos à fumaça tóxica dos cigarros são mais suscetíveis ao desenvolvimento de aproximadamente 50 enfermidades, explica Fernando Medina. “Dentre as quais vários tipos de câncer, doenças do aparelho respiratório e doenças cardiovasculares, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer”, especifica.


 Para de fumar

O médico enumera alguns dos benefícios que acompanham o fim do hábito de fumar. “Em 10 anos, o risco de câncer de pulmão cai para cerca de metade em relação a um fumante e o risco de câncer de boca, garganta, esôfago, bexiga, colo do útero e pâncreas também diminui consideravelmente. Em 15 anos, o risco de doença cardíaca coronária é o mesmo de um não fumante”, assegura.

E há muitas outras razões para deixar o vício, conforme a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), e algumas delas envolvem benefícios a curto prazo. Em um ano, aponta a Opas, o risco de desenvolver uma doença coronariana cai pela metade em comparação a uma pessoa fumante. Em cinco anos, o risco de ter um acidente vascular cerebral é reduzido ao de um não fumante – cinco a 15 anos após parar de fumar. Aos 50, ganha-se seis anos em expectativa de vida.

O alcatrão deixa um rastro de problemas por todo o caminho que percorre no corpo humano, diz Medina.  Pulmão, laringe, faringe, boca, esôfago, pâncreas, fígado e bexiga são os principais órgãos afetados pelo tabaco. “São todas as áreas onde a fumaça do cigarro ‘toca’. Na bexiga, principalmente, ficam depositados resíduos que irritam as células e que podem levar ao câncer”, detalha o oncologista.

Boca, faringe, laringe, esôfago, pulmão, bexiga e útero são algumas das áreas suscetíveis a cânceres de causas associadas ao tabagismo. “A gama de tumores causados pelo hábito de fumar é enorme. No caso do câncer de boca, por exemplo, o paciente fumante fica mais exposto ao surgimento de um novo tumor depois de tratado o tumor inicial. A mucosa da boca fica propensa e desenvolver novos tumores”, exemplifica Medina.


 Auxílio

Para ajudar a interromper a perigosa cadeia de eventos adversos provocada pelo fumo, o Centro de Oncologia Campinas (COC) se dedica a ações que ajudam seus pacientes a parar com o vício. Há programas na instituição dedicados ao tratamento de fumantes, que envolvem cuidados médicos e psicológicos.

O vício do cigarro, lembra o oncologista, é tão nocivo quanto difícil de abandonar. “Vemos garotos de 12, 13 anos, experimentando cigarro. Mesmo passando mal, eles continuam e levam esse mau hábito para o resto da vida”, compara, afirmando que a conscientização sobre os malefícios tem de começar ainda na infância.

“Educar é a melhor forma de prevenir o surgimento de novos fumantes”, garante.

 

COC - Centro de Oncologia Campinas


Intolerância ao glúten é hereditária e mais comum do que imagina



Enfermidade que acomete 1% da população mundial, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença celíaca tem riscos mais altos de afetar alguns grupos de pessoas. Como explica Paulo Mafra, gastroenterologista do Hospital Dona Helena, de Joinville (SC): “O principal grupo de risco é o formado por parentes de primeiro e segundo grau de pessoas que têm a doença. Também pacientes de diabetes tipo 1, que têm tireoidite autoimune, Síndrome de Turner e Síndrome de Down, estenose pulmonar, além de pacientes de outras doenças autoimunes”.

Muitas vezes, a doença celíaca demora a ser diagnosticada. Mas pode causar alterações sérias no intestino delgado e provocar problemas maiores pela má absorção. É uma doença que se caracteriza pela intolerância ao glúten – proteína encontrada no trigo, aveia e cevada. Ao ingerir glúten, o doente celíaco apresenta, normalmente, inflamação no revestimento intestinal.

“Sintomas clássicos, relacionados à má absorção, incluem diarreia com grande quantidade de gordura, perda de peso e deficiências de vitaminas e nutrientes”, continua Mafra, sublinhando que, embora a maioria das pessoas apresente sintomas gastrointestinais, pode haver manifestações extraintestinais ou mesmo casos de doentes assintomáticos.

Por isso, ele aconselha atenção a pacientes que apresentem anemia de ferro sem causa definida, aumento das enzimas hepáticas sem diagnóstico, fadiga, dores de cabeça recorrentes, perda fetal recorrente, partos com nascimentos de crianças com baixo peso, estomatite e aftose persistente, doença óssea metabólica e osteoporose prematura.

O médico alerta, ainda, que há um risco aumentado de câncer em pacientes com doença celíaca não tratada, principalmente casos de linfoma e câncer gastrointestinal. O diagnóstico da doença vai se basear na investigação clínica, considerando a genética do paciente, testes sorológicos e biópsia do intestino delgado.

“O principal pilar do tratamento é a dieta isenta de glúten, durante toda a vida, associada a outras medidas, que incluem a reposição de deficiências nutricionais e vitamínicas, prevenção da perda óssea e a vacinação do pneumococo”, detalha Mafra, antes de concluir que para casos que não apresentem resposta adequada à dieta isenta de glúten, será fundamental o acompanhamento adequado por especialista
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Junho verde: qual a importância do diagnóstico precoce da escoliose?

A cada ano, mais pessoas são diagnosticadas com uma das tipologias de escoliose. Essa é uma das dores cervicais mais comuns ao redor do mundo, responsável por acometer pacientes de todas as faixas etárias – mas, pouco ainda é difundido sobre esse tema. Assim, durante o “Junho Verde”, temos mais uma oportunidade de ressaltar a importância do diagnóstico precoce desta patologia para um tratamento devido, sem que tenha que se tornar um empecilho para a qualidade de vida de todos.

Em escala global, dados divulgados pela OMS mostram que cerca de 4% da população é afetada pela escoliose. Só no Brasil, seis milhões de pessoas são atingidas pelo problema. E, embora esse dado represente um alto volume de casos, infelizmente, não são devidamente difundidos no que diz respeito aos benefícios de ser identificada logo cedo – principalmente, considerando que boa parte pode evitar a cirurgia caso recebam a orientação correta desde o início.

A grande maioria dos casos de escoliose começa a ser observado durante a adolescência, justamente, por ser esse o período de maior desenvolvimento do crescimento dos jovens. Mas, é muito comum que boa parte destes pacientes apenas descubram o problema anos depois, considerando que essa também pode ser uma fase em que os adolescentes possam não compartilhar com frequência as mudanças que observam em seus corpos.

Diante disso, não é incomum notar pais que adquirem um sentimento de culpa ao identificarem a patologia já em estado mais avançado em seus filhos. Contudo, é importante frisar que não é preciso desespero, uma vez que contamos com muitos mecanismos de tratamentos a serem seguidos capazes de melhorar significativamente os sintomas de cada um. O próprio colete de escoliose, um dos mais famosos para essa patologia, consegue evitar que 70% dos pacientes tenham que passar por uma cirurgia quando utilizado neste período dos 10 aos 17 anos.

Outra medida terapêutica bastante recomendada é a própria fisioterapia visando uma maior consciência muscular, capaz de contribuir para a contenção de desequilíbrios musculares e descompensações da postura das pessoas. Afinal, alguns dos sinais físicos mais notáveis naqueles diagnosticados com essa curvatura da coluna são: presença de ombros caídos ou desiguais, leve inclinação geral para um lado, cintura irregular e a aparência de uma perna maior do que a outra e de um quadril mais alto do que o outro.

Somente quando nenhuma dessas medidas gera efeito positivo, a cirurgia costuma ser recomendada como último recurso – normalmente, em situações com grande progressão durante seis meses ou, quando a curva apresentada é maior do que 40 graus, atingindo um estágio que apenas tenderá a piorar a cada ano. No pior dos cenários, pacientes mais graves podem apresentar síndrome restritiva pulmonar, perdendo capacidade de expansão e fazendo com que aumente o retorno venoso ao coração, gerando insuficiência cardíaca segundaria à escoliose.

Por mais preocupantes que sejam, essas probabilidades podem ser contornadas caso qualquer uma das tipologias de escoliose sejam diagnosticadas cedo, direcionando cada pessoa ao tratamento mais recomendado. Para incentivar essa atenção, a própria Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados divulgou, recentemente, um projeto de lei que defende o desenvolvimento de uma política nacional de diagnóstico e tratamento da escoliose em crianças e adolescentes.

Considerando que essa é, justamente, a fase em que a grande maioria dos casos surgem, o objetivo da medida é efetivar ações voltadas para a detecção precoce deste problema, envolvendo a participação da família e das escolas e seu encaminhamento imediato para avaliação de médicos especialistas. Difundir essa análise nas instituições de ensino pode fazer muita diferença no tratamento adequado dos jovens, uma vez que existem técnicas robustas para identificar essa curvatura.

A campanha do Junho Verde é apenas um lembrete da importância do diagnóstico precoce da escoliose ser cada vez mais compreendida como uma das medidas mais importantes para trazer qualidade de vida aos pacientes, seja qual for sua idade. Essa é uma pauta séria de saúde e, ao mesmo tempo, de estética, para que os pacientes não se sintam desconfortáveis com sua aparência e tenham sua autoestima abalada. Quanto mais disseminada for, mais pessoas conseguirão impedir efeitos graves da escoliose e manter suas rotinas sem empecilhos.




Dr. Carlos Eduardo Barsotti - cirurgião ortopedista especialista em cirurgias de coluna, e um dos poucos profissionais a realizar intervenções de alta complexidade, atuando na correção de escolioses de grau elevado, lordoses, cifoses e demais deformidades que afetam a coluna.
https://drcarlosbarsotti.com.br/

 

31 de maio: Dia Mundial sem Tabaco

Freepik
Psicóloga compartilha dicas para começar a largar o vício 


O Dia Mundial sem Tabaco, comemorado em 31 de maio, tem o objetivo de conscientizar a população sobre os malefícios do cigarro e as consequências para a saúde pulmonar.

 

Segundo Tatiane Paula, Psicóloga Clínica, o tabagismo tem ação direta ao sistema nervoso central (snc) e ao ser inalada corrobora organismo a produzir a sensação imediata de prazer, por esse motivo, através do prazer inicial alguns indivíduos buscam quantidades cada vez maiores (chamamos de tolerância de consumo) para obter a mesma e ou manter as sensações de prazer.

 

Quando ele passa a desenvolver tolerância de consumo é um dos critérios observado de dependência química. Precisa avaliar aspectos (BIO-PSICO-SOCIAL) anamnese bem direcionada através de profissionais da saúde, é fundamental para definição do diagnóstico preciso e melhor direcionamento de tratamento.

 

“O principal sintoma é a busca de quantidades cada vez maiores, o que potencializa quadro de ansiedade por se tratar de uma droga estimulante SNC, quando fumada libera dopamina, cria-se ciclo viciosos de aumentos progressivos de mecanismos de recompensa cerebral fazendo sempre a conexão ao bem-estar imediato”, explica Tatiane Paula.

 

O tratamento requer equipe multidisciplinar especializada em dependência química, mas a Psicóloga Clínica preparou algumas dicas como primeiro passo rumo ao tratamento:

 

·        Mudar hábitos: incluir exercícios físicos (colabora muito para lidar situações de fissura), alimentação equilibrada (de preferência de baixas calorias), beber mais água e comportamentos que melhorem a qualidade de vida.

 

·        Mudar aspectos de comportamentos que mantinha ao fumar, cenário é um dos fatores que colabora, situações e pessoas que fazia associações para fumar, limite todas as possibilidades de acesso ao cigarro, é a maneira mais eficaz do cérebro entender que ao mudar ambiente significa que está ocorrendo mudança e reforça comportamento de não fumar.

 

·        Adesão a técnicas de relaxamento, a mais utilizada Mildfulness, yoga... podem ser grandes aliadas para te ajudar ater ferramentas para agregar rotina mais saudável e colaborar aspectos de gerenciar através das técnicas aprendidas as prováveis abstinências que virão. Descobrir novas habilidades é fundamental para manter cérebro em alerta para outras fontes de prazer que podem perpetuar para sua nova vida sem tabaco! Pintar, ir cinema, novos cursos, ativar hobbies desconhecidos, muito importante para fase de desintoxicação e mudança efetiva que você se mantenha firme e com clareza que existem outras fontes de prazer mais eficazes e duradouras que propiciem qualidade de vida!

 

·        Contar com a sua rede de apoio: avisar a família sobre riscos em potenciais de recaída de comportamentos para então prevenir possibilidade de lapsos e ou retomada de consumo e criar compromisso consigo mesmo ao contar com apoio externo (amigos, família) mantém propósito em manter abstinência. 

 

·        Evitar situações de pessoas que eram companheiros de tabaco, muito comum tipos de confraternizações rever laços não significa cortar relações com tabagistas que faziam parte da sua rotina de fumar, quando envolve abstinência da substancia e enquanto estiver na fase de desintoxicação é necessário fazer mudança de contato nessas situações em que há pessoas fumando, para não abrir espaço para recaída.

 

·        Apoio profissional: Muito importante acompanhamento médico e psicológico para passar pelo processo de evolução de tratamento e para melhor prognóstico. Faça terapia! Em muitos casos o cigarro é visto com companhia  e apoio emocional (são crenças mantenedoras distorcidas que a pessoa faz em relação ao hábito de fumar) que se mantém a medida que se instala o padrão de dependência e ocorre naturalmente estreitamento de repertorio onde o padrão do fumante é apenas em torno do tabaco, desmistificar padrões automatizados distorções cognitivas estabelecidas no tabagista é processo psicoterapia com psicólogo especialista em saúde mental e dependência química para entender efeitos da nicotina tem no corpo, desenvolvimento de consciência acerca de novas hábitos, de comportamentos distorções para comportamentos mais estruturados.

 

·        Cuidar comportamentos mantenedores: tenha paciência! Lembrar que você até momento consumia substância que ativa diretamente a sensação de bem estar (dependência psico, comportamental e física) diante disso seu copo irá reagir com sintomas de abstinência: ansiedade, insônia ou sonolência, picos de oscilações de humor (irritabilidade) dificuldade de concentração, o tempo de durabilidade dos estágios iniciais de abstinência dura média de um até três meses , nesse período importante manter objetivo e foco em lidar sintomas mais intensos de abstinência, ter calma, aplicar técnica de auto controle e manter proposito do porquê tomou a decisão colabora manter-se dando importância em seguir tratamento. 

“Lembrar que a vontade de fumar não irá desaparecer imediatamente no momento em que você decide parar de fumar, trata-se processo gradual e contínuo de uma decisão de controle de impulsos e gerenciamento dos padrões bio (sintomas) Psico (psicológicos) social (tudo que englobou seu comportamento de fumar) a vontade virá, mas você deve aprender a lidar com as vontades e quando bater a (fissura) abstinência é como uma onda, gigante e dura em média de 02 a 10 minutos e passará é surfar em cima da onda e lidar enquanto ela está ali presente!”, finaliza.

 

Fonte: Tatiane Paula - Psicóloga Clínica

@tatianepaula.psi

Tabagismo está associado a dor crônica

Conforme a médica intervencionista em dor, dra. Amelie Falconi, estudos científicos revelaram que o tabagismo está relacionado ao desenvolvimento de dores nas costas e de várias neuropatias, que apresentam entre seus sintomas a dor crônica


O Ministério da Saúde adverte há anos: fumar causa diversos males à saúde. Entre as doenças mais associadas ao tabagismo estão as relacionadas ao coração e a vários tipos de câncer, tais como o de pulmão, pâncreas, bexiga, e até leucemia. Nas mensagens estampadas no verso dos maços de cigarro, contudo, somos informados a respeito de outros diversos problemas decorrentes do vício, entre os quais: impotência sexual, envelhecimento precoce, aborto espontâneo etc.

Conforme a médica intervencionista em dor e autora do livro "Existe vida além da dor", dra. Amelie Falconi, o que não é muito difundido é que fumar pode ser um problema para quem sofre de uma doença invisível: a dor crônica. “Pesquisas científicas já revelaram que o tabagismo é um dos fatores que está relacionado ao  desenvolvimento de diversos tipos de neuropatia, doença que atinge o funcionamento dos nervos periféricos e pode afetar tanto a sensibilidade quanto a motricidade e não raramente ocasiona dor crônica”, afirma.

Entre as neuropatias mais comuns relacionadas ao tabagismo, conforme os estudos científicos, estão: a síndrome do túnel do carpo, nervo comprimido no punho que causa dormência e formigamento na mão e no braço; a síndrome do túnel cubital, compressão do nervo cubital no cotovelo, que acarreta dormência ou formigamento nos dedos anelar e mínimo, dor no antebraço e fraqueza na mão; e a neuropatia diabética, complicação do diabetes, que pode ocasionar dor, falta de sensibilidade, formigamentos e falta de força nas mãos e nos pés.

Dra. Amelie ressalta que os trabalhos científicos apontam ainda para a ligação entre o tabagismo e dores nas costas e dores decorrentes de hérnias de disco, a famosa “dor no ciático”. “Os estudos confirmam que o tabagismo diminui a circulação sanguínea nos platôs do disco intervertebral, o que causa má nutrição do disco e pode induzir a sua degeneração, que por sua vez, pode acarretar dor nas costas e a formação da hérnia de disco”, explica.

As pesquisas constatam também que pode haver uma relação entre o tabagismo e a intensidade da dor dos pacientes que sofrem das neuropatias. “Pessoas que fumam relataram maiores níveis de dor crônica em comparação com pacientes não fumantes”, diz a médica intervencionista em dor. Nesse sentido, adeptos do tabagismo que sofrem com dor crônica costumam consumir mais analgésicos do que aqueles que não têm o hábito de fumar.

Para dra. Amelie, as informações coletadas pelos levantamentos científicos corroboram duas mensagens que ela busca transmitir diariamente a seus pacientes. A primeira é a de que o estilo de vida interfere na dor. De acordo com a médica intervencionista em dor, não apenas o hábito de fumar pode piorar a intensidade desta doença invisível, mas também, uma alimentação pobre em nutrientes e baseada em industrializados, uma higiene do sono ruim, e a não prática de exercícios físicos.

A segunda mensagem, consequência da primeira, é de que o tratamento da dor crônica não se resume a ingestão de medicamentos. Conforme dra. Amelie, é preciso atuar de forma integrada, para mitigar esta doença invisível, buscando intervir nos fatores de risco e também em outros dois pontos que estão intrinsicamente ligados a ela: o sono e a saúde mental. “Tratar da dor é tratar de tudo”, afirma dra. Amelie.

 


Dra. Amelie Falconi - Especialização em Medicina da Dor pela Santa Casa da Misericórdia de São Paulo. Título de Especialista em Dor pela AMB (Associação Médico Brasileira). Fellow Of International Pain Practice (FIPP) pelo World Institute of Pain (WIP). Fellowship de Intervenção em Dor - Clínica Aliviar / sinpain Rio de Janeiro. Pós-graduação em Medicina Intervencionista da Dor Guiada Por Ultrassonografia – sinpain. Pós-graduação em Anestesia Regional - Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês. Especialização em Anestesiologia MEC / SBA. Medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF. Ministra aulas na pós-graduação de medicina intervencionista da dor do Hospital Albert Einstein. Ministra aulas na pós-graduação de medicina intervencionistada dor na Faculdade sinpain.


TOP 7 dúvidas sobre a declaração do Imposto de Renda que termina hoje, 31/5

Faltando menos de 24 horas para terminar o prazo de envio da declaração do Imposto de Renda, a IOB, smart tech que entrega conteúdo de legislação e sistemas de gestão contábil e empresarial, listou as principais dúvidas dos contribuintes. O período encerra nesta quarta-feira, dia 31/5, às 23h59. 

 

1-Como declarar veículo adquirido financiado? 

Caso você tenha financiado a compra de um veículo, informe na ficha de Bens e Direitos da declaração apenas os valores que foram pagos durante o ano de 2022, ou seja, o valor de entrada mais as prestações pagas. “Lembre-se de que as prestações incluem não só o valor do veículo em si, mas também os custos com o financiamento, como os juros e outros encargos. E estes também podem integrar o custo de aquisição do veículo”, explica Valdir Amorim, coordenador técnico jurídico e tributário da IOB. 

Se o veículo financiado tiver sido adquirido antes de 2022, informe no campo “Situação em 31/12/2021” o valor declarado para esta data no ano anterior. No campo “Situação em 31/12/2022”, deve constar o valor informado no campo “Situação em 31/12/2021” acrescido das parcelas pagas em 2022. Este processo deverá ser repetido ano a ano na declaração, até que o veículo esteja quitado ou seja vendido. A ficha “Dívidas e Ônus Reais” não deve ser preenchida. 

 

2-Como informar doações efetuadas para filhos e netos? Eles devem declarar o recebimento das doações? 

Na declaração do doador, abra a ficha “doações efetuadas”, informe a doação realizada conforme o código, e também, o CPF e o nome do filho ou do neto que recebeu a doação, e o valor. Os filhos e netos caso estejam obrigados a apresentar a declaração, precisam declarar o recebimento da doação na ficha “Rendimentos Isentos e Não tributáveis”, com o código 14 - Transferências patrimoniais  doações e heranças. 

 

3- Para contribuintes casados, existe a possibilidade de utilização de despesas médicas quando o outro paga despesas de dependentes? 

Na hipótese de apresentação de declaração em separado, podem ser declaradas as despesas médicas ou com plano de saúde relativas ao tratamento do declarante e de dependentes incluídos na declaração. Mesmo se ônus financeiro tenha sido suportado por um terceiro. Nesse caso, se ele for integrante da entidade familiar, não há necessidade de comprovação do ônus. 

 

4- Na declaração Final de Espólio, como realizar a transferência de bens e direitos e valor? 

A declaração Final de Espólio deverá ser feita de acordo com o que constar no formal de partilha expedido no processo judicial de inventário ou escritura pública feita em cartório.Quando houver a expedição do formal de partilha, deverá mencionar todos os herdeiros, os percentuais de cada um, itens partilhados e valores na ficha “Bens e Direitos” da Declaração Final de Espólio. Primeiramente, será preenchida a ficha “Herdeiros” e “Meeira” e depois vinculará com cada percentual partilhado com cada CPF.  

Serão declarados cada bem no seu respectivo “Grupo” e “Item” na ficha “Bens e Direitos” de cada herdeiro. Também deverá ser lançado o valor total recebido na declaração de cada herdeiro na ficha “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis” – código 14. O imóvel será declarado no “Grupo 01” e o código será de acordo com o tipo específico do imóvel. Já o carro será informado no “Grupo 02”, código 01. As contas bancárias serão informadas no “Grupo 06”, código 01. Por fim, os investimentos serão informados de acordo com o tipo, que estão nos Grupos 04, 07 e 08. 


5- Como declarar o FGTS utilizado para aquisição de imóvel residencial? 

Todos os tipos de saques do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço devem constar na declaração, para justificar a variação patrimonial, como, por exemplo, saque para compra de uma casa. Portanto, devem ser incluídos o saque-aniversário, a retirada de recursos para a compra de imóvel, a retirada por demissão sem justa causa ou quaisquer outros motivos que permitam a liberação do dinheiro.  

Os valores recebidos por meio de saque do FGTS devem ser informados na ficha “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”, que está disponibilizada no menu do programa para preenchimento e transmissão da declaração de Imposto de Renda 2022. Em “Tipo de Rendimento”, selecione o código 04, que se refere a “Indenizações por rescisão de contrato de trabalho, inclusive a título de PDV, e por acidente de trabalho; e FGTS”. 

O contribuinte identifica o tipo de beneficiário, que pode ser o titular ou o dependente, e informa o CNPJ e nome da fonte pagadora, que, no caso de FGTS, é a Caixa Econômica Federal, e o CNPJ 00.360.305/0001-04. No campo específico, informar o valor sacado e finalizar. Caso tenha feito mais de um saque, some todos e informe.  

Além de declarar os rendimentos isentos, incluir na ficha Bens e Direitos, o imóvel adquirido no grupo 01 - Bens Imóveis, utilizando o código conforme o tipo de bem, e na discriminação informando que parte dos recursos utilizados foram provenientes do FGTS, informando o valor total pago no ano com recursos próprios + FGTS no campo situação em 31.12.2022.  

 

6- Dependente: inclusão de dependente que recebe rendimentos. É necessário informar os rendimentos do dependente? 

Todos os rendimentos e bens dos dependentes devem ser registrados na declaração. 

  

7-Caí na malha fina, e agora, como resolver? 

Cair na malha fina é sinônimo de ter preenchido um dado incorretamente ou de ter esquecido de declarar algum. Em qualquer um dos dois casos, o caminho existente é a declaração retificadora de Imposto de Renda, que pode ser feita por meio do próprio programa da Receita Federal. De acordo com Valdir Amorim, uma notícia boa para quem tiver essa ocorrência é que, desde 2019, os contribuintes que caem na malha fina são comunicados 24 horas após a entrega. O primeiro passo é entender onde está o erro e, para isso, é necessário acessar o extrato da declaração na seção “Pendências de malha”. Lá estão os motivos pelos quais a declaração foi retida, quais foram os erros e o que deve ser retificado. 

Existem duas maneiras de ficar em dia com a Receita Federal. Para os contribuintes que informaram dados errados ou incompletos, o caminho é retificar por meio do mesmo programa onde fez a declaração. Já para aqueles que a declaração está correta, mas que precisam apresentar documentos que comprovem, é preciso aguardar o Termo de Intimação ou a Notificação de Lançamento da Secretaria Especial da Receita Federal ou até mesmo agendar um atendimento e entregar os documentos. Para agendar, é preciso acessar o site da Receita na área Meu Imposto de Renda, em extrato da declaração. 


IOB


Receita Federal alerta para novo golpe por e-mail dizendo que há erro na declaração de IR 2023

Especialista em segurança pública Leonardo Sant’Anna dá dicas valiosas de como não cair nesses tipos de golpes 


A Receita Federal emitiu um alerta urgente para os contribuintes sobre uma nova tática utilizada por criminosos para roubar dados pessoais e financeiros durante o processo de declaração do Imposto de Renda 2023. Os golpistas estão se passando pelos representantes legítimos do órgão, utilizando o endereço de e-mail falso receita@gov.br, a fim de induzir as vítimas a compartilharem informações confidenciais.

Segundo a Receita Federal, os criminosos enviam mensagens de e-mail fraudulentas, alegando a existência de erros nas informações fornecidas na declaração de Imposto de Renda. Eles alertam os contribuintes de que é essencial corrigir essas inconsistências até o prazo final de 31 de maio, para evitar possíveis problemas com a fiscalização e cair na temida "malha fina".

Para realizar essa suposta correção, os usuários são instruídos a clicar em um link malicioso e fazer o download de um arquivo em PDF, que promete conter informações sobre a retenção das declarações.

No entanto, o especialista em segurança pública, Leonardo Sant'Anna, adverte que o acesso a links suspeitos e a realização de downloads de origem duvidosa representam um grande risco para a exposição de dados pessoais, fiscais e financeiros. Essas práticas podem abrir caminho para programas maliciosos que danificam dispositivos eletrônicos e capturam informações confidenciais.

Para evitar cair nesses golpes, Leonardo Sant'Anna compartilha algumas dicas importantes:

1) Desconfie de e-mails não solicitados: Se receber um e-mail da Receita Federal alegando erros em sua declaração de Imposto de Renda, verifique cuidadosamente o remetente. Certifique-se de que o endereço de e-mail seja legítimo, pois os golpistas frequentemente utilizam variações sutis para enganar as vítimas.

2) Evite clicar em links suspeitos: Não clique em links presentes em e-mails não solicitados ou de fontes desconhecidas. É recomendável que você acesse o site oficial da Receita Federal digitando o endereço diretamente na barra do navegador.

3) Tenha cuidado com anexos de e-mail: Não faça o download de anexos de e-mails suspeitos, principalmente se estiverem relacionados à declaração do Imposto de Renda. Verifique sempre a procedência antes de abrir qualquer arquivo.

4) Mantenha seu antivírus atualizado: Certifique-se de ter um software antivírus atualizado em seu dispositivo para ajudar a identificar e bloquear possíveis ameaças.

5) Esteja atento às práticas oficiais da Receita Federal: Acesse o site oficial da Receita Federal para se informar sobre prazos, orientações e procedimentos relacionados à declaração do Imposto de Renda. Lembre-se de que o órgão nunca solicitará informações pessoais ou financeiras por e-mail.

 

Cinco tendências para a indústria de máquinas e equipamentos em 2023

Acompanhar e incorporar a transformação digital se tornou essencial para assegurar um desempenho excepcional nas empresas. Na indústria de máquinas e equipamentos, isso não seria diferente, considerando a importância da tecnologia para a automação de seus processos e sua maior produtividade. Diante de tamanhos recursos sendo desenvolvidos, é importante analisar aqueles que melhor podem contribuir para alavancar o desempenho deste setor e, assim, conquistar resultados cada vez melhores.

Investir em máquinas e equipamentos de boa qualidade é fundamental para evitar falhas e riscos que comprometam a entrega dos serviços prestados e a reputação da companhia – além, é claro, de aumentar os lucros obtidos. Tanto é que, em fevereiro deste ano, a receita líquida do setor registrou um crescimento de 7% em relação a janeiro, totalizando um amonte de R$ 21,766 bilhões, segundo o relatório da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

Embora não pareça tão significativo, o dado reflete a importância e benefícios da tecnologia para este segmento, trazendo maior segurança para as operações e permitindo a alocação dos times para tarefas mais estratégicas para seu destaque. Por isso, confira abaixo as principais tendências tecnológicas que devem entrar no radar desta indústria:

#1 ESG: as práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) já são bem conhecidas no meio industrial. Na prática, isso significa que, muito além de incorporar tecnologias robustas, elas precisam trazer este olhar mais humanizado e ecológico, impactando positivamente os colaboradores, consumidores e todo o meio ambiente, adotando recursos que contribuam para a economia circular que, além de elevar os lucros, também irão melhorar a imagem da indústria. Segundo um estudo da CNI, 71% das indústrias estão planejando ou já adotam medidas sustentáveis como parte de sua estratégia corporativa.

#2 IA e IoT: tanto a inteligência artificial (IA) quanto a internet das coisas (IoT) não são uma completa novidade no mercado. Contudo, ambos estão ganhando cada vez mais espaço nas estratégias corporativas, contribuindo fortemente para uma maior automatização, segurança, produtividade e qualidade nos serviços através de máquinas inteligentes, trazendo um salto enorme em eficiência para a indústria de máquinas e equipamentos. De acordo com um estudo feito pelo Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), 98% dos gestores acreditam que 2023 será o ano em que os softwares autônomos e colaborativos pautados nestes recursos entrarão de vez no dia a dia das médias e grandes empresas.

#3 Redução de custos em supply chain: a composição destes maquinários inteligentes e softwares de monitoramentos robustos, conhecidos como supply chain, também se fortalecerão este ano na cadeia produtiva desta indústria, aliando a tecnologia às atividades internas para melhorar os processos produtivos e ritmo de produção. Em dados divulgados pela Gartner, como exemplo, 75% das maiores empresas do mundo pretendem utilizar robôs de logística até 2026, o que certamente irá contribuir para a redução de custos operacionais, maior competitividade e aumento da receita.

#4 Rede 5G: quando aliada a outras tecnologias, como IoT, IA e o Big Data, a rede 5G, certamente, poderá trazer viradas de chave muito impactantes para todos os setores, incluindo a indústria de máquinas e equipamentos. Com uma conexão muito mais poderosa, pessoas e máquinas trocarão dados de forma muito mais rápida e segura – algo que, junto ao uso de robôs mais inteligentes, garantirá uma produtividade, confiabilidade e qualidade maiores.

#5 Sistemas de gestão: em meio a tantas tecnologias integradas, não há como abordar as tendências deste setor sem incluir os sistemas de gestão. Investir em um ERP robusto é o que trará segurança para gerenciar esses recursos com assertividade, garantindo que operem devidamente e assegurando que trarão os resultados desejados.

São muitas as soluções disponíveis no mercado, capazes de auxiliar a indústria de máquinas e equipamentos a elevar sua produtividade e potencializar seu destaque. Mas, até hoje, há ainda aquelas que as enxergam como um custo excedente, e não como um investimento que trará conquistas elevadas. Essa é uma visão que precisa ser desmistificada imediatamente, compreendendo os benefícios da transformação digital para o mercado e como incorporá-la corretamente.

Por isso, é sempre recomendado contar com o apoio de uma consultoria especializada no ramo, orientando a indústria a buscar pela solução mais aderente às suas metas e, acima de tudo, a gerenciar corretamente seu desenvolvimento. Não há como escapar destas tendências que estão remodelando o mercado, e aquelas que se atentarem a essas mudanças, certamente, atingirão os melhores resultados.

 

Fernando Sortino Astolfi - CFO na Intragroup, consultoria SAP Gold Partner.

Intragroup
https://intragroup.com.br/

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