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quinta-feira, 25 de maio de 2023

Você sabe gerenciar estagiários da nova geração?

Veja como lidar com o perfil dos colaboradores de menos idade 

A pandemia e a mentalidade da geração mais recente desafiaram as normas estabelecidas no mundo corporativo. Em vez de se preocuparem apenas com salário e benefícios, muitos estagiários agora buscam um propósito de vida. Essa tendência é especialmente observada entre os mais jovens, pois carregam o sonho de ter uma carreira alinhada com suas crenças e valores pessoais. É importante entender melhor esse panorama atual para captar e reter os grandes talentos em desenvolvimento.

 

Como conquistar os talentos da nova geração? 

De acordo com um estudo conduzido pelo Think Google, 85% da Geração Z, composta por indivíduos nascidos após 2001, está disposta a dedicar parte do seu tempo a causas sociais. Contudo, essa atitude não é comum entre a maioria da população. Com o avanço da era da informação, as pessoas se tornaram mais seletivas, buscando trabalhar em empresas com ideais parecidos com os seus. No entanto, essa oportunidade ainda é limitada às grandes cidades e áreas com mais ofertas de vagas. 

Na maior parte do país, os cidadãos ainda buscam uma remuneração capaz de proporcionar conforto e bem-estar para si e suas famílias. O propósito, muitas vezes, fica em segundo plano. Junto com isso, surge o desejo de atuar em um projeto no qual acreditem e ofereça chance de crescimento profissional. 

Ademais, há também a necessidade de flexibilidade para conciliar atividades. Nesse sentido, o estágio é uma excelente alternativa. Afinal, a legislação permite a combinação entre a corporação e a sala de aula. A carga horária é limitada e, além disso, o integrante tem direito a bolsa-auxílio, recesso remunerado de 30 dias a cada 12 meses e auxílio-transporte.

Entretanto, como isso funciona? 

·         Bolsa-auxílio: é ofertada no estágio não-obrigatório. A legislação não determina um valor mínimo, mas o interessante é proporcionar uma quantia compatível com com o custo de vida no local, os requisitos exigidos e as tarefas a serem realizadas. Afinal, esse dinheiro, muitas vezes, é utilizado para arcar com gastos estudantis, ajudar nas contas de casa ou sustentar uma família. Caso a remuneração ultrapasse a faixa de isenção da Tabela do IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte), um desconto na fonte pode ocorrer. 

·         Carga horária: é limitada em seis horas diárias e 30h semanais. Horas (jornadas) extras não são permitidas. Assim, possibilita ao aluno conciliar os estudos e a prática organizacional. Em época de provas, esse tempo pode ser reduzido pela metade. Para isso, a instituição de ensino deve enviar o calendário para a contratante no início do período letivo. Contudo, isso pode ser abatido da remuneração no final do mês. 

·         Recesso remunerado: a cada 12 meses na companhia, esse membro tem direito a 30 dias de recesso remunerado (ou proporcional). Aqui, aconselho a combinar esse momento com as férias escolares. Assim, é possível um descanso completo, aproveitar com familiares e amigos ou tirar do papel algum projeto pessoal. 

·         Auxílio-transporte: ofertado apenas quando há necessidade de deslocamento. Quanto ao home office, por exemplo, não existe essa obrigatoriedade. 

A liderança ainda desempenha um papel decisivo na preferência de um local de trabalho em relação a outro. Um gestor precisa ser inspirador e ajudar as pessoas a se desenvolverem enquanto cumprem as demandas, demonstrando sua capacidade de gerar resultados.

 

Como chamar a atenção dos recrutadores?

 

Para quem deseja ter opções, é necessário buscar diferenciais. É interessante compreender as tendências e encontrar pontos de interseção entre suas paixões, expectativas e habilidades com as demandas das organizações. Estar sempre aprendendo, ter conhecimento em outros idiomas e dominar as plataformas digitais e redes sociais são alguns exemplos.

 

Portanto, esse é um período positivo para estudantes em busca de oportunidades. O mercado de estágios está em alta, pois muitos líderes perceberam a necessidade de contratar jovens para atualizar seus negócios e fortalecer suas equipes. Tornar-se um colaborador valioso e disputado nunca foi tão acessível. Não é mais necessário se limitar à educação tradicional. Felizmente, hoje existem inúmeras alternativas de cursos de qualificação disponíveis para serem realizados de qualquer lugar e até mesmo de graça. Identificar possibilidades e se preparar para elas é fundamental, assim como estar sempre se reciclando.

Também é essencial cuidar da sua imagem. Além de ser reconhecido pelo trabalho realizado, é preciso construir uma reputação, atraindo atenção estrategicamente e alinhando-a aos objetivos pessoais. Estar presente no LinkedIn, por exemplo, é uma ótima maneira de expor seus talentos. Outra estratégia relevante é investir em networking. Compartilhar experiências e estar próximo de profissionais consolidados é crucial.

 

Os efeitos da Geração Z na sociedade

No Brasil, a Geração Z representa cerca de 24% dos habitantes do país, mais de 51 milhões de pessoas, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e da pesquisa "Millennials - Unravelling the Habits of Generation Y in Brazil" conduzida pelo Itaú BBA. É cada vez mais relevante direcionar atenção a esse segmento da população, pois eles estão se tornando adultos e ingressando nas instituições, seja como parte da equipe ou como consumidores.

Segundo levantamento realizado pelo LinkedIn, apenas 21% desses jovens em todo o mundo se sentem representados nas campanhas publicitárias. Além disso, 36% deles não se consideram valorizados pelas instituições e seus gestores. Os indivíduos com menos de 21 anos já estão levantando suas vozes em questões sociais, políticas e econômicas, além de influenciarem tendências e serem compradores ativos. Conforme um estudo do Google Consumer Survey, 30% deles têm o sonho de abrir o próprio negócio e 15% têm a intenção de conquistar uma grande riqueza financeira.

Diante desse contexto, há um potencial em ascensão. Portanto, os gestores precisam compreender como conquistar esse grupo, pois eles questionam a verdade, têm opiniões e exercem influência. É interessante contar com esse pessoal, afinal, eles dominam a linguagem da Internet, estão atualizados sobre os assuntos em alta e têm sede de crescimento. Prepará-los para o futuro é a melhor estratégia para o sucesso.

Além disso, há benefícios para ambas as partes envolvidas nessa relação. É uma situação de ganha-ganha. O contratado vai se familiarizando com sua profissão e o cotidiano corporativo, adquirindo experiência prática para complementar a formação teórica. Por outro lado, a entidade está moldando um talento para se tornar funcionário, além de estar isenta de encargos trabalhistas e impostos, como FGTS, INSS, 1/3 sobre férias, multa rescisória de 40% e 13º salário.

Portanto, abra as portas do seu negócio para essa juventude motivada, ávida por mostrar seu potencial e contribuir para o desenvolvimento. Dessa forma, além de fortalecer sua equipe, você estará colaborando com a economia e a educação do Brasil. Essa luta é de todos nós. Conte com a Abres!

 

Carlos Henrique Mencaci - presidente da Associação Brasileira de Estágios - Abres



Poupatempo da Sé recebe espetáculo ‘Encontros de Rua’ nesta sexta-feira, dia 26

Apresentação oferecida pelo Sesc Carmo acontece das 13h30 às 14h10 na praça em frente ao Poupatempo

 

Nesta sexta-feira, dia 26, o Poupatempo da Sé será palco de uma nova atração idealizada pelo Sesc Carmo. 

O espetáculo ‘Encontros de Rua’, que acontece das 13h30 às 14h10, é uma grande brincadeira entre os artistas e a plateia, misturando técnicas circenses, mímica, mágica e improviso para construir uma atmosfera viva e divertida. 

A dupla Dani Rocha-Rosa e Marcelo Lujan, conhecidos pela sofisticação estética e contextual na elaboração dos seus trabalhos, apresentam um espetáculo de rua para toda a família. A apresentação será na Praça do Carmo, em frente ao Poupatempo da Sé, no centro de São Paulo, e é aberta ao público em geral, com entrada gratuita.

 

Serviço

Apresentação: Encontros de Rua

Data e horário: sexta-feira, 26/05, das 13h30 às 14h10.

Endereço: Poupatempo da Sé – Rua do Carmo, s/n – Sé/São Paulo.

 

Câmara aprova prorrogação de incentivos fiscais da Sudam e Sudene, com relatoria de Eduardo Bismarck

A Câmara dos Deputados, aprovou através da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, o Projeto de Lei 4416/21, de autoria do deputado Júlio Cesar (PSD-PI), com relatoria assumida pelo deputado federal Eduardo Bismarck (PDT-CE), nesta quarta-feira, 24. A medida visa prorrogar por mais cinco anos os atuais incentivos fiscais para empresas nas áreas de atuação das superintendências de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e do Nordeste (Sudene).

A recomendação da aprovação junto ao governo, tem a expectativa de reduzir a desigualdade regional através do sistema de incentivos fiscais. Anteriormente, a medida provisória seguiria em vigor até o dia 31 de dezembro de 2023, mas após as atualizações, se estenderá até o ano de 2028. Somente em 2022, a medida contribuiu para a geração de mais de 330 mil empregos nas regiões, auxiliando na conservação da floresta Amazônica.

Segundo Eduardo Bismarck, a validação do projeto reforça a preocupação em trazer para debate os investimentos aplicados nas empresas, com foco no crescimento econômico e na sustentabilidade do país.

“Esse projeto não é apenas importante para a continuidade dos investimentos no norte e no nordeste do nosso país, ele é indispensável, básico, o mínimo para que as empresas continuem se instalando nessas regiões e ajudando na redução da desigualdade regional. Não fossem a Sudam e a Sudene, essas regiões teriam uma participação muito menor no PIB do que têm hoje, que passou de uma média de 17,4% em 2010 para 22,5% em 2020. Portanto, não se trata de uma mera renúncia fiscal, mas sim um incentivo à industrialização, pois os incentivos superam em 6x essa renúncia: cada 1 de renúncia fiscal corresponde a cerca de 6 reais em investimentos. Isso mostra a importância e a sustentabilidade desses programas, motivo pelo qual precisam ser prorrogados", declara.

O PL 4416/21, aprovado em decisão conclusiva, segue agora para o Senado.

 

Últimos dias do IR: Tudo o que você precisa saber para realizar a declaração de rendimentos

Professores dos cursos de economia, administração e contabilidade da UNIFRAN, concedem dicas aos contribuintes que ainda possuem dúvidas em prestar contas ao leão


Entrando na reta final do prazo para a declaração do Imposto de renda, os contribuintes precisam se atentar com o tempo, documentação e claro, com a malha fina para não cair nas famosas "garras do leão". O imposto de Renda serve basicamente, para informar os rendimentos que foram recebidos, sejam eles, tributáveis ou não tributáveis. Mesmo que você não tenha que pagar nada, é essencial declará-los. Ou seja, o imposto de renda é um tributo federal que, como o próprio nome sugere, é aplicado sobre a renda.  

Esclarecer honorários a partir de investimentos em ações, títulos e até mesmo ganhos com trabalho em aplicativos são alguns dos itens que mais causam dúvidas na hora de preencher a declaração, que se estende até o dia 31 de maio, além das questões sobre como não cair na malha fina.  

Fabiano Prazeres, professor do curso de economia da Universidade de Franca – UNIFRAN, instituição pertencente ao grupo Cruzeiro do Sul Educacional, explica que o Imposto de Renda se trata de um saldo remanescente da diferença entre os lançamentos mensais de salário do ano anterior  


Todas as pessoas precisam pagar o Imposto de Renda?  

“As pessoas físicas que ganharam abaixo de R$ 1.903,98 mensais ou anual abaixo de 28.559,70 em 2022 estão desobrigadas de declaração. Já as pessoas que tiveram rendimento tributável superior a R$ 1903,98 mensais ou acima de R$ 28.559,70, estão obrigadas a declarar”, afirma Daniel Pereira Lourencon, professor nos cursos de administração, contabilidade e economia da UNIFRAN.  

Além disso, é importante destacar que aqueles que obtiveram ganho de capital na venda de bens ou direitos sujeitos a imposto e realizou operações na bolsa de valores também necessitam realizar o processo.  

O Imposto de renda atrasado tem que ser acrescido de 1% conforme tabela do governo, e recolhido até o último dia do final do mês calculado, assim como com o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF). Já o valor a pagar de imposto de renda calculado na declaração pode ser parcelado em até 8 vezes, com valor mínimo de parcela de R$ 50,00.  

A declaração de ajuste anual é a consolidação dos valores recebidos durante o ano anterior ao que é feita a declaração.  


Imposto devido: como pagar após realizar a declaração?  

O imposto devido é o valor que o cidadão deve direcionar ao governo conforme o seu rendimento anual. “Agora em 2023 estão sendo declarados os valores recebidos em 2022. A declaração é chamada de ajuste pois você pode no ano, ter acumulado rendimentos superiores aos recebidos mensalmente e é uma oportunidade de deduzir as despesas que são permitidas por lei como: despesas médicas, escolares, pensão alimentícia e Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)”, explica Prazeres.  

“Após preenchida a declaração, o próprio sistema da RFB irá informar o valor a pagar (será gerado a guia de pagamento que poderá ser única ou parcelada de acordo com a opção do contribuinte) ou a restituir. Lembrando que ao optar pelo pagamento parcelado, os valores serão acrescimentos de taxa básica de juros da economia (Selic)”, completa.  

Por fim, o docente Daniel Pereira, da UNIFRAN, reitera que, para os contribuintes que ainda possuem dúvidas de quando pagar o Imposto de Renda, a primeira parcela de pagamento vence no último dia útil do mês em que foi feita a declaração e as demais no último dia útil mensal.  

“Minha recomendação é se a pessoa tem o dinheiro, fazer o pagamento em cota única, pois o juro da taxa Selic hoje, está alto. Não recomendo fazer empréstimos para pagamento, se a opção for parcelar, faça o parcelamento com base na Taxa Selic, que será menor do que qualquer outra linha de crédito”, finaliza.  

Todas essas indicações são importantes para não cair na malha fina, que é quando o contribuinte é pego na análise da Receita Federal. O órgão o notifica para que você possa verificar as causas da malha fina e consiga, no primeiro momento, efetuar uma Declaração Retificadora, objetivando possivelmente corrigir as inconsistências.  

Os prejuízos ao cair nas “garras do leão” são muitos, além do empecilho de ter que fazer uma Declaração Retificadora confirmando informações que não foram colocadas na declaração original. Caso se confirmarem as inconsistências apontadas na malha, o contribuinte será passível de pagamento de mais imposto.  

Para saber se você está na malha fina antes de fazer a declaração do IR 2023, acesse o menu e-Cac no site da Receita Federal. Para isso, basta usar o CPF e a senha do portal e-Gov. Lá, acesse a aba “Meu Imposto de Renda”: aqui é possível ver o processamento de sua declaração, inclusive a verificação de malha fina. Podendo, ainda, resolver algumas situações no mesmo portal.  

 


UNIFRAN
www.unifran.edu.br



Uma doença silenciosa: a BVD é um risco à pecuária brasileira e afeta a produtividade do campo

Os riscos da Diarreia Viral Bovina e os prejuízos causados pela enfermidade aumentam com a incidência dos animais persistentemente infectados (P.I), que são os maiores transmissores da doença


A Diarreia Viral Bovina (BVD, na sigla em inglês) é uma doença silenciosa que pode causar sintomas inespecíficos e leva a prejuízos econômicos nas mais diversas esferas da produtividade pecuária. A doença pode se manifestar como quadros respiratórios, entéricos e gerar impactos na reprodução e na produção de leite, podendo levar à morte do animal nos casos mais severos.

Diversos estudos comprovam o impacto econômico em grande escala em todos os tipos de produção por todo o mundo. “Estudos têm demonstrado que os prejuízos podem partir de 10 dólares podendo chegar até 70 dólares por cabeça por ano, independente do sistema, pecuária de corte ou leite. Considerando uma cotação de cerca de R$ 5,00 por dólar, os prejuízos em decorrência da BVD podem atingir até R$ 350,00 por animal/ano. Por isso é fundamental manter atenção quanto a essa enfermidade, estabelecendo estratégias de controle dentro das propriedades para manter a produtividade”, explica o gerente de Produto & Trade da Biogénesis Bagó Brasil, Caio Borges.


Os riscos da Diarreia Viral Bovina (BVD)

A Diarreia Viral Bovina é um RNA Vírus com alto poder de dissipação, infectando facilmente os animais.

“É preciso levar em consideração que a BVD é uma poderosa imunossupressora, que vai favorecer o aparecimento de outras doenças dentro da propriedade por reduzir a imunidade do animal, fazendo com que doenças oportunistas entrem e amplifiquem ainda mais o prejuízo resultante da BVD”, alerta Borges.

Os sinais clínicos da BVD se manifestam no trato respiratório, gastrointestinal e reprodutivo. Estudos têm demonstrado impactos da BVD também na qualidade de leite e na saúde da glândula mamária. Em reprodução, partindo do dia zero até o momento de nascimento do feto, diversos sinais clínicos são gerados pela BVD, como infertilidade, baixa taxa de concepção, baixa viabilidade do embrião, perdas embrionárias, má formação, defeito congênito, abortos, natimortos e aumento no número de nascimentos de animais fracos e debilitados.

“Uma fase muito crítica em casos de contaminação por BVD é o período de 40 a 120 dias de gestação, pois quando há a circulação do vírus BVD em uma vaca saudável, infecta o feto que ainda está em processo de reconhecimento do organismo. É justamente quando o animal está construindo o seu sistema imunológico e não consegue desenvolver anticorpo contra o vírus da BVD. Com isso, ele reconhece este vírus como próprio, resultando na formação de um animal persistentemente infectado (P.I), que vai gerar grandes problemas dentro da propriedade”, detalha o veterinário.


Animais persistentemente infectados (P.I)

Um animal P.I pode ser formado de duas maneiras. A rota mais comum é com uma vaca saudável contaminada entre os 40 e 120 dias de gestação.

A segunda rota, e menos comum, ocorre quando a vaca é P.I. Essa fêmea sempre dará origem a um feto P.I. “O animal persistentemente infectado é o grande disseminador da doença dentro da propriedade. Ele elimina o vírus durante toda a vida em alta escala de eliminação viral. Por isso, para o controle da BVD, além da vacinação e medidas de biosseguridade, é preciso também realizar o controle dos animais P.I’s”, orienta Borges.


Estabelecendo um programa de controle para BVD

Ao estabelecer um programa de controle de BVD, a orientação é utilizar diversas estratégias para se obter eficiência no controle da enfermidade, realizando também o controle do animal P.I. “Nesse cenário, um programa de controle da BVD precisa ser realizado sob três pilares: biosseguridade, imunização e diagnóstico”, salienta o veterinário.

As medidas de biosseguridade têm por foco diminuir o risco de infecções, aumentar o controle dos planteis e minimizar a contaminação para maximizar a saúde. “É preciso sempre tentar fazer o melhor possível com as ferramentas que temos em mãos e ter em mente que a biossegurança é o primeiro passo para reduzir a circulação viral dentro da fazenda e bloquear a entrada de animais P.I.”, complementa.

A imunização tem por foco estimular a produção de anticorpos para elevar a imunidade do rebanho e minimizar os prejuízos causados pela enfermidade. “Quando se fala em imunização, é sempre preciso lembrar da curva de Gauss, na qual até 15% dos animais podem não responder bem a qualquer vacina, devido a estresse, imunossupressão, outras parasitoses, falhas na aplicação, mal armazenamento das vacinas, entre outros fatores, e com isso ainda podem ser impactados pela enfermidade e resultar em perdas na produtividade. Dessa forma, seguir as boas práticas de aplicações no momento da vacinação e realizar a escolha de uma vacina que forneça ampla proteção e que possua estudos comprobatórios de seus resultados como a Bioabortogen H é de extrema importância para maximização da saúde dos animais e redução das perdas produtivas da fazenda”, alerta o gerente da Biogénesis Bagó Brasil.

O diagnóstico tem a função de identificar os animais persistentemente infectados e identificar a circulação viral dentro dos rebanhos, gerando dados para que seja possível estabelecer estratégias para controle da enfermidade no rebanho. “Não existe hoje um tratamento para a BVD. Os tratamentos são realizados para minimizar os efeitos deletérios causados por outras infecções oportunistas, mas não é possível tratar diretamente a causa primária” esclarece Borges.


Estratégia para identificar animais P.I

Para identificar os animais P.I, os perpetuadores da doença nos rebanhos, a Biogénesis Bagó, empresa de biotecnologia especializada no desenvolvimento, produção e comercialização de produtos para saúde animal, em parceria com a IDEXX Laboratórios, empresa líder no ramo diagnóstico, trouxe ao Brasil o BVDV Ag POC, um teste rápido para ser realizado na fazenda com a finalidade de identificar os animais persistentemente infectados. O teste é de alta praticidade, sendo realizado a partir da coleta de uma amostra da cartilagem da orelha, tem alta confiabilidade, sensibilidade e especificidade, permitindo uma rápida tomada de decisão.

Comparado às técnicas de diagnósticos tradicionais, o método proporciona mais praticidade e agilidade aos veterinários e produtores.

 

Biogénesis Bagó
https://www.biogenesisbago.com/br/


Inadimplência das empresas cresce e atinge novo recorde histórico no Brasil, revela Serasa Experian

Negativação atingiu, em abril, 6.512.731 companhias do país; Serasa Experian apoia saúde financeira das empresas com materiais gratuitos

 

Em abril, a negativação alcançou 6.512.731 empreendimentos brasileiros. Esse foi o maior número registrado pelo Indicador de Inadimplência da Serasa Experian em toda a série histórica, iniciada em 2016. O valor das dívidas, quando somadas, também cresceu e atingiu quantia recorde, essa de R$ 117,5 bilhões. Em média, cada CNPJ possui cerca de 7 contas negativadas. Confira no gráfico a seguir os dados gerais completos: 

 


De acordo com o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, o quadro econômico do país continua impondo desafios aos empreendedores, que acabam entrando na inadimplência. ”Infelizmente a análise continua a mesma, já que fatores como a inflação e a taxa Selic seguem abalando o poder de compra dos consumidores que, em grande parte, ainda se encontram negativados. Com insumos encarecidos, juros altos e nenhum incentivo ao consumo, o fluxo de caixa das empresas não encontra espaço para crescer, o que torna a quitação de dívidas inviável para os donos de negócios”.

 

Os empreendimentos do segmento de “Serviços” são os mais afetados e representam 54% do total de inadimplentes. Em sequência está o “Comércio”, com representatividade de 37%, seguido pelas “Indústrias” (7,7%), “Setor Primário” (0,8%) e “Outros” (0,5%) – categoria que contempla empresas “Financeiras” e do “Terceiro Setor”.

 

Ainda em abril, a análise por Unidade Federativa revelou que São Paulo é o estado com o maior número de empresas inadimplentes. Em segundo lugar estava Minas Gerais, seguido pelo Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e Bahia. Veja no gráfico abaixo as informações na íntegra:  

 


Micro e pequenas empresas representam maior parte da inadimplência 

Dentre as mais de 6,5 milhões de companhias negativadas, 5.755.735 são micro e pequenos negócios. Considerando apenas as empresas desses portes, existem mais de 39 milhões de dívidas e a soma desses débitos totaliza R$ 94,5 bilhões. “Os empreendimentos de portes menores são, naturalmente, mais impactados pelas dificuldades financeiras, já que possuem menor fôlego no fluxo de caixa e pouca reserva emergencial”, explica Rabi.


 

10 dicas da Serasa Experian para passar o ano no azul


Para auxiliar na trajetória de cuidar da saúde financeira de seus negócios, a Serasa Experian separou 10 dicas para os empreendedores se organizarem como parte da playlist Bora Empreender no YouTube e que estão disponíveis abaixo. Confira:

 

1. Mapeie todas as dívidas da empresa para ter uma visão realista da situação financeira;

2. Defina seus gastos mensais e veja o que pode ser reduzido ou eliminado. Quando a situação envolve dívidas, o primeiro passo é apertar os cintos e enxugar os gastos. A Serasa Experian dispõe de uma série de conteúdos sobre planejamento financeiro no blog que podem auxiliar no processo;

3. Organize todas as informações financeiras do negócio e ajuste o orçamento para a realidade e capacidade de pagamento da empresa;

4. Separe as contas pessoais das contas empresariais. Por impulso ou despreparo, muitas pessoas tendem a misturar as finanças próprias com as do negócio, o que é um erro, pois pode complicar para os dois lados;

5. Renegocie suas dívidas! A Serasa possui o Limpa Nome, programa que oferece condições especiais para as pessoas regularizarem sua situação financeira com mais de 200 parceiros. Saiba mais clicando aqui.

6. Acompanhe e monitore seu CNPJ e o CPF com o Saúde do Seu Negócio, ferramenta que envia alertas em tempo real sobre consultas e negativação, além de oferecer visibilidade do diagnóstico da empresa;

7. Acompanhe o Score CNPJ, pois tudo que será feito a partir do planejamento, pode afetá-lo. Ele serve como um termômetro para a situação financeira da empresa;

8. Faça um planejamento e defina as metas da companhia por meio da tecnologia SMART: específicas, mensuráveis, atingíveis, relevantes e temporais. Trata-se de um conceito aplicável para qualquer segmento de negócio em todas as situações;

9. Monitore o fluxo de caixa do empreendimento com o novo plano financeiro em andamento e certifique-se que tudo está correndo bem. Caso seja necessário, reajuste a rota para atingir os objetivos;

10. Fique de olho no CNPJ da sua empresa! Isso reduz a incidência de fraude e insegurança ao mercado, além de facilitar a contratação de crédito. A Serasa Experian pode ajudar!

 

Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui.

 


Metodologia


O Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas contempla a quantidade de empresas brasileiras que estão em situação inadimplência, ou seja, possuem pelo menos um compromisso vencido e não pago, apurado no último dia do mês de referência. O Indicador é segmentado por UF, porte e setor.

 


Serasa Experian
www.serasaexperian.com.br


Conheça os dois lados das Cataratas do Iguaçu

Créditos: Ira Cecilia 
Visitar os dois lados das Cataratas do Iguaçu permite experiências diferentes. Se de um lado você fica colado às águas, no outro tem a visão panorâmica do maior conjunto de quedas-d’água do mundo. São ângulos distintos dessa beleza natural compartilhada por dois países. 

Os argentinos estarão com dias extras de folga para visitar os dois lados das Cataratas nos próximos dias. O feriado de 25 de maio, da Revolução de Maio, irá garantir quatro dias seguidos de feriadão prolongado, no país vizinho. Muitos argentinos são esperados no Parque Nacional Iguazú – Argentina, e, consequentemente, no lado brasileiro, Parque Nacional do Iguaçu – Brasil também.

 

O lado argentino possui dois circuitos de visita, inferior e superior, e pode levar até um dia para conferir tudo. Para deixar a aventura completa, no lado brasileiro você fica imerso na natureza, com vista de frente das quedas e também da mais imponente, a garganta no final da passarela, o ponto alto do passeio.

 

O caminho de um parque para o outro tem cerca de uma hora de distância. É preciso para atravessar a fronteira portar documento de identidade ou passaporte.  O transporte pode ser feito desde a entrada de ambos por ônibus, que passam a cada hora. Também por agências e operadoras de transporte contratadas previamente ou de forma independente.  

 

Os ingressos para a entrada do lado brasileiro podem ser adquiridos no site da Urbia Cataratas: cataratasdoiguacu.com.br. A compra é com agendamento do dia para visita. Para o lado argentino também é possível encontrar no site. Os dois parques abrem todos os dias para visitação – lado argentino, das 8h às 18h; e lado brasileiro, de segunda a sexta, das 9h às 16h. Sábado e domingo, das 8h30 às 16h.

 

 

https://cataratasdoiguacu.com.br/blog/descubra-ambos-lados-de-las-cataratas-del-iguazu/



Semicondutores: o que são essas pequenas peças que estão causando estragos na indústria automobilística

A falta desses componentes vem comprometendo a produção global de veículos nas montadoras

 

Quando a Organização Mundial de Saúde - OMS decretou pandemia global, por conta da COVID-19, em março de 2020, o mundo todo parou e uma das indústrias mais afetadas foi (e está sendo até os dias de hoje) a automobilística. O resultado foi uma redução significativa na oferta desses componentes para os todos os segmentos, o que resultou na queda da produção industrial em países de todo o mundo. 

Com a retomada gradual das atividades industriais, os semicondutores foram direcionados, principalmente para empresas de computadores, smartphones e sistemas de comunicação. O setor automotivo consome 11% de todos os semicondutores produzidos no mundo e um estudo encomendado pela Associação da Indústria Automotiva da Alemanha - VDA, divulgado em fevereiro deste ano, mostrou que a falta desses componentes pode resultar em uma queda global de 20% na produção até o ano de 2026, o que corresponde a cerca de 18 milhões de veículos. 

Os semicondutores começaram a ser inseridos na indústria automobilística na década de 1960, mas sua utilização estava relacionada a aplicações limitadas, como a ignição eletrônica, por exemplo. Nos anos seguintes, houve um aumento no uso desses componentes nos veículos automotores, graças aos avanços tecnológicos e à demanda por recursos eletrônicos mais sofisticados presentes nos carros. Foi a partir da década de 1980, que os semicondutores passaram a ser amplamente utilizados, em sistemas de controle do motor, freios com antibloqueio (ABS), injeção eletrônica de combustível e controle de tração. Esses sistemas dependem de circuitos eletrônicos para processar informações e tomar decisões em tempo real, para melhorar a eficiência, o desempenho e a segurança dos veículos.

 

Nos últimos anos, com o avanço da tecnologia automotiva, o uso de semicondutores se tornou ainda mais essencial, pois os modelos atuais estão equipados com uma variedade de recursos eletrônicos avançados, como sistemas de entretenimento e navegação, assistência ao motorista, sensores de estacionamento, câmeras de visão traseira, sistemas de comunicação e conectividade, entre outros. Todos esses recursos dependem de semicondutores para seu funcionamento adequado.

Vale ressaltar também que, com o desenvolvimento de veículos elétricos e autônomos, os semicondutores são ainda mais, de extrema necessidade na indústria automobilística. Os sistemas de propulsão elétrica, de gerenciamento de bateria, de assistência ao motorista e de percepção e tomada de decisão autônomos são exemplos de funcionalidades nas quais os semicondutores são amplamente utilizados.

As montadoras brasileiras vem reduzindo a produção de veículos e, em alguns casos, até mesmo paralisando temporariamente suas operações, devido à falta desses componentes eletrônicos. Isso resulta em atrasos nas entregas de veículos novos e também em um impacto significativo na cadeia de fornecimento de autopeças. A dependência do Brasil em relação à importação de semicondutores também contribui para a situação, pois o país não possui uma produção significativa de semicondutores, dependendo de fornecedores estrangeiros, principalmente de países asiáticos. 

O governo brasileiro tem buscado medidas para mitigar os impactos da escassez de semicondutores na indústria automobilística, com incentivos fiscais e programas de estímulo à produção local de semicondutores, mas a construção de uma indústria nacional de semicondutores leva tempo e requer investimentos significativos em infraestrutura e pesquisa.

Para o Gerente de Produtos da DPK, Antonio Marcos Pereira, toda a cadeia envolvida na indústria automobilística vem sofrendo com a escassez dos semicondutores e está sendo obrigada a se reinventar. “A falta dos componentes afetou não apenas as montadoras, mas todos os envolvidos no processo. O mercado se viu na obrigação de se reinventar, pois os semicondutores, na atualidade, são responsáveis pelo bom funcionamento de quase todos os recursos oferecidos pelos veículos. O mercado brasileiro é muito dependente de componentes que são produzidos em outros países, por isso, temos que pensar no incentivo às empresas locais, para diminuirmos essa dependência, mas é claro que essa é uma solução a médio e longo prazo”, afirmou Pereira.

 

DPK

www.dpk.com.br 

 

Biometria de voz e inteligência artificial: alternativas de UX para setor de seguros

Novas tecnologias promovem inclusão digital e posicionam as empresas entre as mais inovadoras

 

O setor de seguros tem se adaptado frequentemente às inovações do meio digital, incorporando novas tecnologias e ampliando as possibilidades para as empresas e seus clientes. Por isso, não é uma surpresa que o uso da inteligência artificial já esteja sendo disseminado no setor.

 

Visando aumentar a segurança e melhorar a experiência dos usuários, é possível escolher ferramentas e funcionalidades que podem levar ainda mais praticidade às empresas de seguros e seus segurados.

A biometria de voz é um grande exemplo disso. Considerada uma medida de segurança, ela também melhora a experiência dos clientes, que podem ter um atendimento mais ágil, prático e personalizado.

 

Biometria de voz no setor de seguros

A biometria de voz utiliza a voz de uma pessoa como uma forma de autenticação. A tecnologia é baseada no fato de que cada pessoa tem uma voz única, podendo ser usada como um meio seguro de autenticação de identidade. Com a aplicação de inteligência artificial (IA), a biometria de voz tem se tornado ainda mais eficaz, permitindo que as empresas implementem essa tecnologia de forma mais eficiente em suas jornadas de atendimento.

No setor de seguros, a biometria de voz e a IA podem ser usadas para melhorar a experiência do usuário (UX) e a segurança das transações. Uma das principais funcionalidades de UX que a biometria de voz pode oferecer é a autenticação sem contato humano e com mínima fricção. Isso significa que o usuário não precisa inserir senhas, cartões ou outros dispositivos de autenticação, tornando o processo de autenticação mais fácil e conveniente em diversas plataformas de atendimento, como por telefone, site ou aplicativos.

Além disso, a biometria de voz e a IA podem ser usadas para detectar fraudes e prevenir atividades fraudulentas. A IA consegue analisar a voz do usuário em tempo real e compará-la com as informações de voz armazenadas em um banco de dados. Se a voz do usuário não corresponder às informações de voz armazenadas, a IA pode alertar a empresa sobre a possibilidade de uma tentativa de fraude em poucos segundos.

Com a união da biometria de voz e a IA, as empresas podem também aproveitar insights para criar as melhores e mais seguras jornadas aos seus clientes. A facilidade de identificar uma pessoa em poucos segundos torna o atendimento mais fluido e abre ainda mais possibilidades aos negócios.

 

Marcelo Peixoto - CEO na Minds Digital e tem mais de 15 anos de experiência no mercado de tecnologia, já passou por empresas como IBM, Techbiz, BS2, Banco BMG e BMG Money. Formado em publicidade e propaganda na UniBH e pós-graduado em gerenciamento de projetos na PUC de Minas Gerais.

 

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