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quinta-feira, 25 de maio de 2023

Inadimplência das empresas cresce e atinge novo recorde histórico no Brasil, revela Serasa Experian

Negativação atingiu, em abril, 6.512.731 companhias do país; Serasa Experian apoia saúde financeira das empresas com materiais gratuitos

 

Em abril, a negativação alcançou 6.512.731 empreendimentos brasileiros. Esse foi o maior número registrado pelo Indicador de Inadimplência da Serasa Experian em toda a série histórica, iniciada em 2016. O valor das dívidas, quando somadas, também cresceu e atingiu quantia recorde, essa de R$ 117,5 bilhões. Em média, cada CNPJ possui cerca de 7 contas negativadas. Confira no gráfico a seguir os dados gerais completos: 

 


De acordo com o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, o quadro econômico do país continua impondo desafios aos empreendedores, que acabam entrando na inadimplência. ”Infelizmente a análise continua a mesma, já que fatores como a inflação e a taxa Selic seguem abalando o poder de compra dos consumidores que, em grande parte, ainda se encontram negativados. Com insumos encarecidos, juros altos e nenhum incentivo ao consumo, o fluxo de caixa das empresas não encontra espaço para crescer, o que torna a quitação de dívidas inviável para os donos de negócios”.

 

Os empreendimentos do segmento de “Serviços” são os mais afetados e representam 54% do total de inadimplentes. Em sequência está o “Comércio”, com representatividade de 37%, seguido pelas “Indústrias” (7,7%), “Setor Primário” (0,8%) e “Outros” (0,5%) – categoria que contempla empresas “Financeiras” e do “Terceiro Setor”.

 

Ainda em abril, a análise por Unidade Federativa revelou que São Paulo é o estado com o maior número de empresas inadimplentes. Em segundo lugar estava Minas Gerais, seguido pelo Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e Bahia. Veja no gráfico abaixo as informações na íntegra:  

 


Micro e pequenas empresas representam maior parte da inadimplência 

Dentre as mais de 6,5 milhões de companhias negativadas, 5.755.735 são micro e pequenos negócios. Considerando apenas as empresas desses portes, existem mais de 39 milhões de dívidas e a soma desses débitos totaliza R$ 94,5 bilhões. “Os empreendimentos de portes menores são, naturalmente, mais impactados pelas dificuldades financeiras, já que possuem menor fôlego no fluxo de caixa e pouca reserva emergencial”, explica Rabi.


 

10 dicas da Serasa Experian para passar o ano no azul


Para auxiliar na trajetória de cuidar da saúde financeira de seus negócios, a Serasa Experian separou 10 dicas para os empreendedores se organizarem como parte da playlist Bora Empreender no YouTube e que estão disponíveis abaixo. Confira:

 

1. Mapeie todas as dívidas da empresa para ter uma visão realista da situação financeira;

2. Defina seus gastos mensais e veja o que pode ser reduzido ou eliminado. Quando a situação envolve dívidas, o primeiro passo é apertar os cintos e enxugar os gastos. A Serasa Experian dispõe de uma série de conteúdos sobre planejamento financeiro no blog que podem auxiliar no processo;

3. Organize todas as informações financeiras do negócio e ajuste o orçamento para a realidade e capacidade de pagamento da empresa;

4. Separe as contas pessoais das contas empresariais. Por impulso ou despreparo, muitas pessoas tendem a misturar as finanças próprias com as do negócio, o que é um erro, pois pode complicar para os dois lados;

5. Renegocie suas dívidas! A Serasa possui o Limpa Nome, programa que oferece condições especiais para as pessoas regularizarem sua situação financeira com mais de 200 parceiros. Saiba mais clicando aqui.

6. Acompanhe e monitore seu CNPJ e o CPF com o Saúde do Seu Negócio, ferramenta que envia alertas em tempo real sobre consultas e negativação, além de oferecer visibilidade do diagnóstico da empresa;

7. Acompanhe o Score CNPJ, pois tudo que será feito a partir do planejamento, pode afetá-lo. Ele serve como um termômetro para a situação financeira da empresa;

8. Faça um planejamento e defina as metas da companhia por meio da tecnologia SMART: específicas, mensuráveis, atingíveis, relevantes e temporais. Trata-se de um conceito aplicável para qualquer segmento de negócio em todas as situações;

9. Monitore o fluxo de caixa do empreendimento com o novo plano financeiro em andamento e certifique-se que tudo está correndo bem. Caso seja necessário, reajuste a rota para atingir os objetivos;

10. Fique de olho no CNPJ da sua empresa! Isso reduz a incidência de fraude e insegurança ao mercado, além de facilitar a contratação de crédito. A Serasa Experian pode ajudar!

 

Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui.

 


Metodologia


O Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas contempla a quantidade de empresas brasileiras que estão em situação inadimplência, ou seja, possuem pelo menos um compromisso vencido e não pago, apurado no último dia do mês de referência. O Indicador é segmentado por UF, porte e setor.

 


Serasa Experian
www.serasaexperian.com.br


Conheça os dois lados das Cataratas do Iguaçu

Créditos: Ira Cecilia 
Visitar os dois lados das Cataratas do Iguaçu permite experiências diferentes. Se de um lado você fica colado às águas, no outro tem a visão panorâmica do maior conjunto de quedas-d’água do mundo. São ângulos distintos dessa beleza natural compartilhada por dois países. 

Os argentinos estarão com dias extras de folga para visitar os dois lados das Cataratas nos próximos dias. O feriado de 25 de maio, da Revolução de Maio, irá garantir quatro dias seguidos de feriadão prolongado, no país vizinho. Muitos argentinos são esperados no Parque Nacional Iguazú – Argentina, e, consequentemente, no lado brasileiro, Parque Nacional do Iguaçu – Brasil também.

 

O lado argentino possui dois circuitos de visita, inferior e superior, e pode levar até um dia para conferir tudo. Para deixar a aventura completa, no lado brasileiro você fica imerso na natureza, com vista de frente das quedas e também da mais imponente, a garganta no final da passarela, o ponto alto do passeio.

 

O caminho de um parque para o outro tem cerca de uma hora de distância. É preciso para atravessar a fronteira portar documento de identidade ou passaporte.  O transporte pode ser feito desde a entrada de ambos por ônibus, que passam a cada hora. Também por agências e operadoras de transporte contratadas previamente ou de forma independente.  

 

Os ingressos para a entrada do lado brasileiro podem ser adquiridos no site da Urbia Cataratas: cataratasdoiguacu.com.br. A compra é com agendamento do dia para visita. Para o lado argentino também é possível encontrar no site. Os dois parques abrem todos os dias para visitação – lado argentino, das 8h às 18h; e lado brasileiro, de segunda a sexta, das 9h às 16h. Sábado e domingo, das 8h30 às 16h.

 

 

https://cataratasdoiguacu.com.br/blog/descubra-ambos-lados-de-las-cataratas-del-iguazu/



Semicondutores: o que são essas pequenas peças que estão causando estragos na indústria automobilística

A falta desses componentes vem comprometendo a produção global de veículos nas montadoras

 

Quando a Organização Mundial de Saúde - OMS decretou pandemia global, por conta da COVID-19, em março de 2020, o mundo todo parou e uma das indústrias mais afetadas foi (e está sendo até os dias de hoje) a automobilística. O resultado foi uma redução significativa na oferta desses componentes para os todos os segmentos, o que resultou na queda da produção industrial em países de todo o mundo. 

Com a retomada gradual das atividades industriais, os semicondutores foram direcionados, principalmente para empresas de computadores, smartphones e sistemas de comunicação. O setor automotivo consome 11% de todos os semicondutores produzidos no mundo e um estudo encomendado pela Associação da Indústria Automotiva da Alemanha - VDA, divulgado em fevereiro deste ano, mostrou que a falta desses componentes pode resultar em uma queda global de 20% na produção até o ano de 2026, o que corresponde a cerca de 18 milhões de veículos. 

Os semicondutores começaram a ser inseridos na indústria automobilística na década de 1960, mas sua utilização estava relacionada a aplicações limitadas, como a ignição eletrônica, por exemplo. Nos anos seguintes, houve um aumento no uso desses componentes nos veículos automotores, graças aos avanços tecnológicos e à demanda por recursos eletrônicos mais sofisticados presentes nos carros. Foi a partir da década de 1980, que os semicondutores passaram a ser amplamente utilizados, em sistemas de controle do motor, freios com antibloqueio (ABS), injeção eletrônica de combustível e controle de tração. Esses sistemas dependem de circuitos eletrônicos para processar informações e tomar decisões em tempo real, para melhorar a eficiência, o desempenho e a segurança dos veículos.

 

Nos últimos anos, com o avanço da tecnologia automotiva, o uso de semicondutores se tornou ainda mais essencial, pois os modelos atuais estão equipados com uma variedade de recursos eletrônicos avançados, como sistemas de entretenimento e navegação, assistência ao motorista, sensores de estacionamento, câmeras de visão traseira, sistemas de comunicação e conectividade, entre outros. Todos esses recursos dependem de semicondutores para seu funcionamento adequado.

Vale ressaltar também que, com o desenvolvimento de veículos elétricos e autônomos, os semicondutores são ainda mais, de extrema necessidade na indústria automobilística. Os sistemas de propulsão elétrica, de gerenciamento de bateria, de assistência ao motorista e de percepção e tomada de decisão autônomos são exemplos de funcionalidades nas quais os semicondutores são amplamente utilizados.

As montadoras brasileiras vem reduzindo a produção de veículos e, em alguns casos, até mesmo paralisando temporariamente suas operações, devido à falta desses componentes eletrônicos. Isso resulta em atrasos nas entregas de veículos novos e também em um impacto significativo na cadeia de fornecimento de autopeças. A dependência do Brasil em relação à importação de semicondutores também contribui para a situação, pois o país não possui uma produção significativa de semicondutores, dependendo de fornecedores estrangeiros, principalmente de países asiáticos. 

O governo brasileiro tem buscado medidas para mitigar os impactos da escassez de semicondutores na indústria automobilística, com incentivos fiscais e programas de estímulo à produção local de semicondutores, mas a construção de uma indústria nacional de semicondutores leva tempo e requer investimentos significativos em infraestrutura e pesquisa.

Para o Gerente de Produtos da DPK, Antonio Marcos Pereira, toda a cadeia envolvida na indústria automobilística vem sofrendo com a escassez dos semicondutores e está sendo obrigada a se reinventar. “A falta dos componentes afetou não apenas as montadoras, mas todos os envolvidos no processo. O mercado se viu na obrigação de se reinventar, pois os semicondutores, na atualidade, são responsáveis pelo bom funcionamento de quase todos os recursos oferecidos pelos veículos. O mercado brasileiro é muito dependente de componentes que são produzidos em outros países, por isso, temos que pensar no incentivo às empresas locais, para diminuirmos essa dependência, mas é claro que essa é uma solução a médio e longo prazo”, afirmou Pereira.

 

DPK

www.dpk.com.br 

 

Biometria de voz e inteligência artificial: alternativas de UX para setor de seguros

Novas tecnologias promovem inclusão digital e posicionam as empresas entre as mais inovadoras

 

O setor de seguros tem se adaptado frequentemente às inovações do meio digital, incorporando novas tecnologias e ampliando as possibilidades para as empresas e seus clientes. Por isso, não é uma surpresa que o uso da inteligência artificial já esteja sendo disseminado no setor.

 

Visando aumentar a segurança e melhorar a experiência dos usuários, é possível escolher ferramentas e funcionalidades que podem levar ainda mais praticidade às empresas de seguros e seus segurados.

A biometria de voz é um grande exemplo disso. Considerada uma medida de segurança, ela também melhora a experiência dos clientes, que podem ter um atendimento mais ágil, prático e personalizado.

 

Biometria de voz no setor de seguros

A biometria de voz utiliza a voz de uma pessoa como uma forma de autenticação. A tecnologia é baseada no fato de que cada pessoa tem uma voz única, podendo ser usada como um meio seguro de autenticação de identidade. Com a aplicação de inteligência artificial (IA), a biometria de voz tem se tornado ainda mais eficaz, permitindo que as empresas implementem essa tecnologia de forma mais eficiente em suas jornadas de atendimento.

No setor de seguros, a biometria de voz e a IA podem ser usadas para melhorar a experiência do usuário (UX) e a segurança das transações. Uma das principais funcionalidades de UX que a biometria de voz pode oferecer é a autenticação sem contato humano e com mínima fricção. Isso significa que o usuário não precisa inserir senhas, cartões ou outros dispositivos de autenticação, tornando o processo de autenticação mais fácil e conveniente em diversas plataformas de atendimento, como por telefone, site ou aplicativos.

Além disso, a biometria de voz e a IA podem ser usadas para detectar fraudes e prevenir atividades fraudulentas. A IA consegue analisar a voz do usuário em tempo real e compará-la com as informações de voz armazenadas em um banco de dados. Se a voz do usuário não corresponder às informações de voz armazenadas, a IA pode alertar a empresa sobre a possibilidade de uma tentativa de fraude em poucos segundos.

Com a união da biometria de voz e a IA, as empresas podem também aproveitar insights para criar as melhores e mais seguras jornadas aos seus clientes. A facilidade de identificar uma pessoa em poucos segundos torna o atendimento mais fluido e abre ainda mais possibilidades aos negócios.

 

Marcelo Peixoto - CEO na Minds Digital e tem mais de 15 anos de experiência no mercado de tecnologia, já passou por empresas como IBM, Techbiz, BS2, Banco BMG e BMG Money. Formado em publicidade e propaganda na UniBH e pós-graduado em gerenciamento de projetos na PUC de Minas Gerais.

 

As técnicas mais eficientes no processo de aprendizagem

Especialista da Gama Ensino, Lorenzo Tessari, explica como os métodos de ensino podem contribuir na retenção de conhecimento dos estudantes 

 

Muitas técnicas de estudos foram propostas com o objetivo de auxiliar na retenção de conteúdo, cada uma utilizando um aspecto diferente do cérebro. No entanto, existem princípios que são comuns a muitas dessas metodologias que é o fato delas atuarem como meio significativo na retenção de informações pelos alunos.

De acordo com o  Chief Operating Officer (COO) da Gama Ensino, startup de tecnologia desenvolvedora de um algoritmo proprietário que identifica os gaps de aprendizado dos alunos para o direcionamento dos seus estudos,  Lorenzo Tessari, entre os modelos ele destaca como os mais eficientes os estruturados para memorização por repetição e os emocionalmente impactantes. 

"A repetição como revisões sistemáticas permite reforçar conteúdos importantes, enquanto os emocionalmente carregados, também, denominados de técnicas de alto impacto, são facilmente lembrados devido à forte descarga de neurotransmissores, e quando combinados, podem potencializar a retenção de informações", esclarece o especialista. 

Ainda segundo Lorenzo, uma outra técnica interessante é a exploração do poder associativo do cérebro, "Ao criar associações intencionais, facilitamos a aprendizagem e a retenção de conteúdo. Essas associações agilizam o processo de revisão e o encadeamento de assuntos interdependentes", complementa. Para avaliar o modelo mais adequado, o especialista listou seis modelos que podem contribuir com o processo de aprendizagem dos alunos, como: 

Autoexplicação: A autoexplicação é uma abordagem eficaz no processo de aprendizado, na qual os estudantes se dedicam a explicar o conteúdo estudado para si mesmos. Essa prática envolve fazer perguntas e responder com suas próprias palavras, permitindo assim uma compreensão mais profunda do material. Além disso, a autoexplicação ajuda a identificar lacunas no conhecimento, reforçando a memória e consolidando informações. Para implementar essa técnica com sucesso, é importante que o estudante faça perguntas a si mesmo enquanto estuda, de modo a analisar criticamente o conteúdo e garantir que todas as áreas sejam abordadas.

Active Recall (Recuperação Ativa): O Active Recall ou Recuperação Ativa é uma técnica de aprendizagem que consiste em lembrar ativamente informações sem consultar as fontes de referência, fortalecendo conexões neurais e melhorando a retenção de informações. Para implementá-la, utilize flashcards, faça perguntas a si mesmo ou realize autoavaliações, praticando regularmente e esperando o esquecimento antes de testar-se novamente. As abordagens, que envolvem identificar a pergunta para uma resposta ou escrever a resposta sem olhar a fonte, aumentam a eficiência do estudo.

Método Feynman: O método de Feynman é um método eficiente de aprendizado que permite compreender rapidamente um conceito, explicando-o de maneira simples e clara. Ela se baseia na ideia de que explicar algo de forma simples facilita a compreensão. Para aplicar essa técnica, primeiro escreva o assunto ou conceito no topo de uma folha de papel. Em seguida, explique-o com suas próprias palavras, como se estivesse ensinando a alguém, uma criança por exemplo. Revise o que escreveu e identifique possíveis erros. Após encontrá-los, consulte suas anotações ou material de leitura para obter a resposta correta. Por fim, se você usou termos técnicos ou linguagem complexa em sua explicação, reescreva essas partes em termos mais simples, considerando uma pessoa sem o mesmo conhecimento prévio que você.

Modo Focado e Difuso: Alternar entre os modos Focado e Difuso é uma estratégia importante para melhorar a aprendizagem, conforme apresentado no livro "Aprendendo a Aprender". O modo Focado é quando nos concentramos em uma atividade específica, enquanto o modo Difuso envolve a ativação de várias áreas do cérebro para explorar conexões relacionadas ao conhecimento. O estado denominado de Einstellung ocorre quando nos deparamos com dificuldades em um assunto e nosso cérebro "trava" tentando encontrar soluções em um grupo específico de neurônios que não possuem a resposta. Para superar esse bloqueio, é importante desligar o pensamento focado e ativar o modo difuso a fim de ampliar o campo de “pesquisa” do cérebro. Práticas como fazer pausas, tomar um banho, dormir, caminhar ou se envolver em atividades relaxantes ajudam a ativar o modo difuso, permitindo que o cérebro vasculhe novas conexões e encontre soluções de forma mais eficiente.

Notas Codificadas: Notas confusas podem dificultar a lembrança dos pontos importantes de uma palestra. Escrever em cores é uma maneira dinâmica de organizar as informações que você está aprendendo. Também ajuda a revisar e priorizar as ideias mais importantes. Um estudo recente descobriu que a cor pode melhorar o desempenho da memória de uma pessoa. Esse mesmo estudo descobriu que cores quentes (vermelho e amarelo) “podem criar um ambiente de aprendizado positivo e motivador que pode ajudar os alunos não apenas a ter uma percepção positiva em relação ao conteúdo, mas também a se envolver e interagir mais com os materiais de aprendizagem”, adicionalmente, foi relatado que cores mais quentes “aumentam a atenção e provocam entusiasmo e informações”. 

Aprendizagem Espaçada: A Aprendizagem Espaçada é uma estratégia eficaz para melhorar a retenção de informações ao longo do tempo, pois possui forte consolidação da memória de longo prazo. Essa técnica envolve dividir o conteúdo de estudo em seções menores e distribuí-las em intervalos ao longo de um período prolongado, ao invés de tentar aprender tudo de uma vez só. Pode ser incorporado diferentes formas de assimilação de um mesmo conteúdo nesse processo, ora por leitura, ora por vídeo-aula, como sugerido por Paul Kelly (Spaced Learning: A Harbinger of a Paradigm Shift Education). A Aprendizagem Espaçada permite que o cérebro assimile e consolide melhor o conhecimento, aumentando a probabilidade de lembrar as informações no futuro. Para implementar essa técnica, é importante planejar sessões de estudo regulares, revisar o conteúdo em diferentes momentos e permitir um tempo adequado entre as sessões para que o cérebro processe e armazene as informações adequadamente.

 


Gama Ensino
https://gamaensino.com/

Gama Pré-Vestibular
gamaprevest.com


Nova Zelândia sobe no índice de principais destinos entre estudantes brasileiros

Pesquisa da Belta, associação das agências brasileiras de intercâmbio, indica que um dos principais motivos é a qualidade de vida oferecida pelo país

Estudo foi realizado entre dezembro de 2022 a abril de 2023 com estudantes e agentes do setor de todas as regiões do Brasil

 

De acordo com pesquisa da Belta (Brazilian Educational & Language Travel Association) divulgada nesta segunda-feira (22/05), a Nova Zelândia saltou para a sétima posição na lista de principais destinos educacionais procurados por estudantes brasileiros que realizaram intercâmbio, em comparação com 2019, quando estava em oitavo lugar (antes da pandemia). A apuração feita pela Belta, que reúne empresas do setor de intercâmbio no Brasil, ouviu 763 intercambistas e 317 agentes de educação internacional. 

O principal fator (26,8%) que influencia a escolha do país entre esses estudantes ouvidos pela Belta é a qualidade de vida – a Nova Zelândia ocupa ótimas posições em diversos rankings internacionais de qualidade de vida, educação, proteção de direitos civis, transparência governamental, vida para aposentados e mulheres. O segundo fator de influência é a indicação do destino educacional por amigos ou familiares (14,8%).  

Os dados da Belta reforçam a indicação internacional do índice Better Life, que mede variáveis que compõem a qualidade de vida de países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Nessa apuração, a Nova Zelândia figura como um dos melhores países do mundo para se viver, apresentando expectativa de vida de cerca de 82 anos, um ano a mais do que a média da OCDE.  

O pequeno país da Oceania também é reconhecido como uma das nações que melhor educa para o futuro – o país ocupa a terceira posição (é primeiro entre os países de língua inglesa) do ranking mundial realizado e divulgado pela revista The Economist.  


Escolha do país e motivação para o intercâmbio 

O principal objetivo dos estudantes ao participar de um intercâmbio é poder realizar o sonho de conhecer países e culturas diferentes (45,1%); e o segundo é o interesse de investir em idiomas (29,2%), sendo que a maioria (84%) escolhe estudar a língua inglesa ao viajar.  

A qualidade das escolas de inglês e programas de idiomas no país também é considerada boa ou excelente (60%), assim como das universidades e de seus programas de graduação e pós-graduação (45,0%). A maioria das pessoas entrevistadas entende, ainda, que as qualificações emitidas na Nova Zelândia terão um impacto bom ou excelente (67,0%) em suas carreiras.  

A qualidade de ensino é mais uma das razões indicadas pelos pesquisados ao escolherem a Nova Zelândia. Neste sentido, vale reforçar que todas as universidades do país estão ranqueadas entre as 2% melhores do mundo pelos principais índices internacionais, como QS World Universities e THE – Times Higher Education.  

A percepção entre intercambistas, em média, é a de que a segurança na Nova Zelândia é boa ou excelente (50%). De todos os pesquisados, não houve registro para a opção “ruim ou muito ruim” oferecida pela pesquisa neste campo.  


Agentes  

A pesquisa também foi aplicada entre agentes de educação internacional, cujas equipes são compostas por gestores de rede e agências de intercâmbio, franqueados, supervisores, gerentes, proprietários ou representantes de marcas de intercâmbio – a maioria (68,5%) associada à Belta. Em geral, os agentes relatam que a demanda de estudantes com interesse no país da Oceania tem se mantido estável (52,9%) após a abertura das fronteiras. Outros 20,6% registraram crescimento nesses serviços.  

Para o biênio 2023 e 2024, os agentes educacionais projetam que o envio de estudantes brasileiros para a Nova Zelândia voltará para o nível anterior à pandemia, com os maiores fluxos de intercâmbio esperados para o primeiro (35,3%) e segundo trimestres de 2024 (32,4%), sendo que a procura inicia aumento gradativo desde o primeiro trimestre de 2023. 


Sobre a Education New Zealand (ENZ)  

A Education New Zealand (ENZ) é a agência do governo para a divulgação e representação da educação da Nova Zelândia em âmbito internacional. Com o objetivo de tornar a Nova Zelândia conhecida como destino para estudantes internacionais e como a mais importante parceira para conhecimento e serviços ligados à educação, a ENZ conta com aproximadamente 100 funcionários em 18 localidades ao redor do mundo e é dirigida por uma junta nomeada pelo Ministro de Educação Superior, Competências e Ofícios.    


www.studywithnewzealand.govt.nz    
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Progresso x preservação: o impasse entre IBAMA e Petrobras

Há mais de uma década, comenta-se sobre o enorme potencial petrolífero na Margem Equatorial do Brasil, onde, a partir do Norte, encontram-se as bacias Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar. Entretanto, durante este período, apesar dos inúmeros poços perfurados na região até 2011 (a grande maioria em águas rasas), pouco resultado foi alcançado no sentido de confirmar o potencial petrolífero do local.

Mais um capítulo desta novela se iniciou recentemente. No último dia 17 de maio, o IBAMA indeferiu licença solicitada pela Petrobras para atividade de perfuração marítima no bloco FZA-M-59, na bacia da foz do Amazonas. Importante destacar que o bloco está localizado a uma distância de 175 quilômetros da costa do Amapá, a mais de 500 quilômetros da foz do rio, e encontra-se em águas ultra profundas.

É a segunda negativa para atividades de perfuração na região. Em 2018, o IBAMA também negou a solicitação de emissão de licença para os cinco blocos sob controle da empresa TotalEnergies, que resultou na desistência da empresa na exploração da Margem Equatorial no lado brasileiro. Acreditando no potencial da região, a empresa investiu na exploração na bacia Guiana-Suriname, e tem prosperado com resultados promissores, com descobertas desde janeiro de 2020, no Bloco B58.

O processo de licenciamento ambiental do bloco FZA-M-59 teve início em 2014. Na época, a solicitação foi feita a pedido da BP Energy do Brasil, que não prosperou. A empresa era originalmente operadora do projeto, com 70% de participação no consórcio e a Petrobras com 30%. Assim, com a desistência da BP Energy, no final de 2020, os direitos de exploração de petróleo no bloco foram transferidos integralmente para a Petrobras.

Importante ressaltar que no pedido de licenciamento negado na semana passada pelo IBAMA, a Petrobras havia solicitado tão somente a realização de uma avaliação pré-operacional (APO), que consiste em uma simulação de emergência e não a licença propriamente dita para exploração da região. Ou seja, nem realizar estudos preliminares para avaliar o potencial da riqueza a ser explorada, está sendo autorizado.

A Petrobras tem em seu plano estratégico 2023-2027 uma previsão de investimentos de cerca US$ 3 bilhões destinados à exploração na Margem Equatorial. Isto significa que, já com a iniciativa de pesquisa cientifica/exploração, a região da Margem Equatorial será beneficiada com aumento da atividade econômica, geração de empregos, aumento da renda e crescimento socioeconômico.

Espera-se que os resultados exitosos desta campanha exploratória possam transformar a região em um “novo pré-sal brasileiro”, com benefícios incalculáveis para a sociedade, para o setor de petróleo e gás natural e para o Brasil. Do ponto de vista da segurança energética, o êxito na Margem Equatorial seria transformacional e, ainda, incrivelmente importante para a transição energética, já que recursos poderiam ser direcionados para pesquisas e projetos de energia renovável.

Estudos geológicos preliminares sugerem que essa nova fronteira de exploração tenha a possibilidade de produzir de 5 a 7,5 bilhões de barris de petróleo recuperáveis, se considerado um fator de recuperação de 25%. Ou seja, pode existir um volume inicial in situ de 20 a 30 bilhões de barris de petróleo.

No âmbito das preocupações levantadas pelo IBAMA, de fato, não foram realizadas avaliações ambientais de área sedimentar (AAAS) para a bacia da foz do Amazonas. Esta avaliação é uma análise ampla, estratégica e bem detalhada que permite identificar áreas em que não seria possível realizar atividades de extração e produção de petróleo e gás em razão dos graves riscos e impactos ambientais associados.

Ainda segundo o IBAMA, a bacia da foz é considerada uma região de extrema sensibilidade socioambiental e, por isso, existe a necessidade de uma AAAS. O órgão cita unidades de conservação, terras indígenas, mangues, formações biogênicas de organismos, como corais e esponjas, além de grande biodiversidade marinha com espécies ameaçadas de extinção.

Porém, considera-se que este estudo não seja um impeditivo para liberar a licença para exploração, pois, segundo parecer do próprio IBAMA, de janeiro de 2023, o órgão informa que “não há instrumentos jurídicos para justificar a recomendação de não emissão de licenças ambientais de perfuração exploratória até que seja realizada uma avaliação ambiental estratégica – como a AAAS.”

Considerando todo o histórico e as ponderações de lado a lado, é preciso que o diálogo continue de forma construtiva entre todos os envolvidos para que se possa desenvolver uma visão estratégica de longo prazo com o objetivo de explorar esta riqueza de forma sustentável. Não há dúvidas de que o IBAMA está legitimamente buscando proteger nossas riquezas naturais. Assim como também é legitimo dizer que o povo do Amapá e a sociedade brasileira podem ter a oportunidade de buscar o desenvolvimento econômico sustentável da região, especialmente, se confirmado o potencial petrolífero na campanha exploratória.

Por mais que se tenha todo cuidado para prevenir acidentes, os riscos e impactos ao meio ambiente de qualquer atividade produtiva sempre existe. E, o que se espera é minimizar estes riscos com diversas atividades preventivas e de contingência vis a vis com os benefícios gerados para a sociedade. A Petrobras é reconhecida nacional e internacionalmente pelo excelente histórico na prevenção de acidentes e atividades de contingenciamento, já que utiliza padrões muito rigorosos de segurança operacional e proteção ao meio ambiente.

Importante lembrar que, não muito longe da fronteira do Brasil, do lado da Guiana-Suriname, já existem diversas empresas operando na exploração e produção de petróleo de forma segura e com resultados expressivos. A ExxonMobil, por exemplo, espera alcançar uma produção de cerca de 500 mil barris/dia este ano e cerca de 1.2 milhões de barris em 2027.

Outro fator importante a ser considerado é que, do lado brasileiro da Margem Equatorial deveria existir planos de contingência e proteção ao meio ambiente, caso ocorra algum acidente do lado da Guiana-Suriname. Porém, somente conseguimos isso de forma efetiva com empresas operando na exploração/produção de petróleo do lado brasileiro.

O processo decisório de concessão de uma licença ambiental não pode ficar restrito aos aspectos técnicos socioambientais, especialmente, em casos de grande relevância para o desenvolvimento econômico do país. A exploração na Margem Equatorial, certamente, é um projeto estratégico e de grande relevância, portanto, precisa ser avaliado por um conselho multidisciplinar, à exemplo do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética), e com anuência, em última instância, do chefe do executivo e de seu governo, por se tratar de um projeto de estado.

É preciso modernizar o marco legal do licenciamento ambiental para reduzir a burocracia e equilibrar o processo decisório e de governança, para, assim, simplificar, agilizar e padronizar os procedimentos para diferentes tipos de licenciamento ambiental em todo o país.

Nada mais importante – especialmente considerando a conjuntura geopolítica para a segurança/transição energética e desenvolvimento socioeconômico do país – do que conhecer seu potencial energético e explorá-lo de forma sustentável.

Os recursos provenientes da exploração de combustíveis fosseis podem acelerar a transição energética, ajudar na preservação do meio ambiente e criar condições diferenciadas no desenvolvimento econômico da margem equatorial e do país. Há quem diga que o maior inimigo do meio ambiente é a proliferação da pobreza e do atraso no desenvolvimento econômico.

 

Felipe Kury - ex-diretor da ANP – Agência Nacional de Petróleo e consultor independente.

 

Uso inteligente do cartão de crédito: pagamento das contas do dia a dia no crédito podem gerar vantagens para o consumidor

 

Vantagens do uso inteligente do cartão de crédito  ainda
 são desconhecidas por grande parte dos consumidores.

Divulgação

Especialista ensina como gerenciar corretamente os pontos e usufruir dos benefícios


Você usa o seu cartão de crédito exclusivamente para compras? Já ouviu falar sobre a possibilidade de pagar contas com ele? Utilizou ou sabe como funcionam os programas de pontos relacionados aos cartões? Embora ainda seja um assunto desconhecido para milhares de pessoas, o uso inteligente do cartão de crédito já é realidade para muitos brasileiros, que veem no pequeno dispositivo plástico uma oportunidade de gerar vantagens e obter inúmeros ganhos financeiros.

O cartão de crédito é um instrumento de pagamento amplamente utilizado no Brasil. Um levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), apontou que no país foram movimentados R$3,31 trilhões no cartão em 2022, uma alta de 24,6% em relação ao ano anterior

Já o Serasa eCred informou que 29% dos brasileiros têm cinco ou mais cartões de crédito, enquanto 18% afirmam ter quatro cartões. A parcela de pessoas que têm três cartões corresponde a 23%, ao passo que 21% têm dois. Apenas 9% sustentam sua vida financeira com apenas um cartão de crédito.

Apesar de ser muito utilizado, os verdadeiros benefícios do cartão de crédito ainda são mal compreendidos por considerável parcela da população. Enquanto muitos consumidores não sabem como usá-lo de forma inteligente e acabam se endividando, outros não aproveitam ao máximo as vantagens oferecidas por ele através dos programas de fidelidade, entre elas a troca por pontos, milhas e cashback.

Os cartões oferecem inúmeros benefícios para nós, consumidores. Todos nós podemos acumular pontos com o próprio custo de vida, fazendo as mesmas coisas que já faz. Pontos e milhas valem dinheiro, podendo ser utilizados para excelentes viagens a custo zero! Assim como podem ser uma ótima fonte de renda para qualquer pessoa, pois podem ser comercializados e transformados em dinheiro”, explica o especialista em gerenciamento de pontos no cartão de crédito e influenciador digital, Diego Oliveira.


Cartão de crédito: mais do que pagar contas 

Quando utilizado de forma inteligente, o cartão de crédito pode trazer grandes vantagens para o consumidor, incluindo a possibilidade de obter ganhos financeiros. Um dos seus principais benefícios é a possibilidade de acumular pontos ou milhas, que podem ser convertidos em crédito, descontos ou em outras vantagens.

Para isso, é importante escolher um cartão que ofereça um programa de recompensas atraente, que permita acumular os pontos ou milhas de forma mais eficiente. 

Vale ressaltar que essas não são as únicas formas de utilizar o cartão de crédito de maneira inteligente. A possibilidade de pagar contas de consumo diário no cartão, além de possibilitar um maior controle - e visão - sobre os gastos mensais, contribui para um melhor monitoramento do orçamento.

Para o especialista e influenciador Diego Oliveira, que hoje possui mais de 140 mil seguidores no Instagram, é vantajoso - e muito interessante - saber gerenciar os pontos do cartão de crédito:

Todos nós possuímos várias contas a pagar mensalmente, como luz, água, internet, celular, financiamentos em geral, gastos com educação, entre outros. Algumas empresas já permitem o pagamento desses boletos através do cartão de crédito, sem taxas, e isso, através de um gerenciamento inteligente e um método eficaz, vai gerar para o consumidor ganhos financeiros e vantagens”, afirma. 

Segundo o especialista, o ideal é verificar com cada uma das empresas responsáveis se existe essa possibilidade de pagamento ou não:

Se houver essa forma, ótimo! Ao usar o cartão, ocorre o acúmulo de pontos, milhas ou cashback, o que gera benefícios”, explica. 

O especialista destaca, ainda, um outro benefício:

Ao pagar através do cartão de crédito, temos um prazo a mais para o pagamento, que virá somente na data de vencimento da fatura. Nesse lapso temporal é possível investir o dinheiro (que seria utilizado para o pagamento das contas) em alguma aplicação segura, rendendo e se multiplicando”, ensina.


Cadastro em programas de fidelidade tem alta

Uma forma de usufruir das vantagens do uso inteligente do cartão de crédito é se cadastrar em programas de fidelidade, que oferecem diversos benefícios, entre eles acumular pontos ou milhas, que podem ser trocados por produtos, serviços ou passagens aéreas, por exemplo, e uma série de vantagens adicionais, como descontos em parceiros e acesso a promoções exclusivas. 

Muitos programas contam, ainda, com diferentes níveis de adesão, com benefícios cada vez mais vantajosos para os participantes.

As empresas que oferecem esses programas também se beneficiam, pois eles incentivam os consumidores a comprarem mais e a se manterem fiéis à marca. Além disso, os programas de fidelidade também permitem que as empresas tenham acesso a dados valiosos sobre seus consumidores, como hábitos de consumo e preferências.

Segundo os últimos dados divulgados pela Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (Abemf), que reúne os programas de milhas e pontos, houve um aumento de 8,4% nos cadastros em programas de fidelidade em 12 meses, o que representa mais de 189 milhões de cadastros.

Fonte: Ambef


Esse aumento pode ser atribuído a diversos fatores, como a popularização dos cartões de crédito, a ampliação das opções de programas de fidelidade oferecidos pelas empresas e a crescente busca dos consumidores por benefícios e vantagens.

Embora seja um dado importante, o número é considerado baixo tendo em vista a quantidade de brasileiros que poderiam ter acesso e usufruir das vantagens adquiridas em pontuações no cartão de crédito. 

Um outro levantamento da mesma entidade indicou que o número de pontos expirados, que não foram resgatados, por terem sido perdidos ou porque simplesmente venceram (a chamada taxa de breakage) representou 15,8% do total


Fonte: Ambef

O especialista no gerenciamento de pontos no cartão de crédito, Diego Oliveira, afirma que muitas pessoas perdem dinheiro por não saber usar e gerenciar os pontos:

Infelizmente, a consequência disso são pontos jogados no lixo pela simples falta de conhecimento, pois eles possuem prazo de validade e expiram quando não são utilizados pelo consumidor”, conta.

Diego Oliveira ainda afirma que quem possui conhecimento sobre pontos e sabe fazer o gerenciamento correto consegue trocá-los por passagens aéreas gratuitas ou a baixíssimo custo (através da emissão realizada em programas de companhias aéreas) ou por dinheiro, através da venda das milhas dos programas de fidelidade das companhias. 

Fonte: Ambef



Até mesmo quem não possui amplo conhecimento sobre os pontos poderia ter trocado por produtos para casa, como eletrodomésticos, eletroeletrônicos ou itens de decoração - o que já não seria tão vantajoso assim, pois a melhor utilização é para a emissão de passagens ou a comercialização das milhas, transformando-as em dinheiro.”, ensina.

O levantamento da Ambef apontou, ainda, que 31% do público que se utiliza dos programas de fidelidade são homens entre 26 e 40 anos e 33% são mulheres, de 41 a 60 anos.

Fonte: Ambef


Os programas de fidelidade também podem ter um impacto positivo na economia do país. Com o aumento do cadastro de brasileiros, mais consumidores passam a utilizar o cartão de crédito como forma de pagamento, o que gera mais receita para as empresas e para o setor financeiro como um todo. Além disso, o acúmulo de pontos ou milhas também pode incentivar os consumidores a realizar viagens nacionais ou internacionais, movimentando o setor de turismo.


Uso inteligente do cartão: estratégias práticas e comprovadas

Segundo o especialista no gerenciamento de pontos no cartão de crédito, Diego Oliveira, infelizmente ainda é muito baixo o percentual de pessoas que têm conhecimento sobre como o uso inteligente do cartão de crédito, com o pagamento das contas do dia a dia, por exemplo, pode gerar vantagens e, inclusive, contribuir como renda extra. 

Com o objetivo de auxiliar quem busca gerenciar da melhor maneira o cartão de crédito, tendo-o como um aliado no orçamento, Diego Oliveira desenvolveu um método e oferece curso e mentoria sobre o assunto, com suporte em tempo real. 

Qualquer pessoa, de qualquer idade e gênero, pode aprender a gerenciar os pontos no cartão. O único item necessário é ter o limite disponível em um cartão de crédito. A partir disso, com conhecimento, é possível acumular pontos e se beneficiar através do gerenciamento correto”, garante. 

Ele explica que desenvolveu um método próprio, que já ajudou mais de 5 mil alunos, através do curso chamado “Sua Nova Renda”:

Inicialmente eu falo sobre a mentalidade necessária para que seja possível alcançar os resultados. Em seguida, apresento as melhores e principais formas de acumular pontos e milhas, tanto utilizando o custo de vida quanto falando sobre oportunidade de compra de pontos/milhas a baixo custo”, diz. 

Os programas de fidelidade dos bancos e cias aéreas existentes, como transferir pontos e vender milhas, cuidados com fake news e promoções enganosas são outros temas abordados por ele. 

Moradora em São José do Vale do Rio Preto, no Rio de Janeiro, Vanessa Vieira, de 30 anos, sabe quão difícil é muitas vezes conseguir manter as contas em dia e o quanto uma renda extra pode contribuir:

Essa renda veio na hora certa pois eu, como mãe de uma criança pequena de 3 anos na época, não podia trabalhar fora em tempo integral o que me deixava limitada nos meus planos e objetivos de vida”, conta. 

Em busca de crescimento financeiro, ela ficou sabendo sobre as vantagens do uso inteligente do cartão de crédito, em especial como os pontos e milhas podem contribuir para a renda financeira, e investiu no assunto:

Hoje, eu acumulo pontos com meu custo de vida como, por exemplo, alimentação, contas de consumo, compras de eletrodomésticos, eletrônicos, móveis, roupas, brinquedos e praticamente tudo que vou comprar, além de outros serviços e também nas promoções de compra e venda de pontos. Tenho muito mais organização financeira”, diz. 

A confeiteira Milena Santos, de São Paulo, capital, de 45 anos, também viu sua situação mudar após compreender como poderia usar o cartão de crédito a seu favor:

No final de 2021, com o aumento dos preços e prevendo uma queda no meu trabalho, fui atrás de renda extra. Nunca imaginei o tanto de benefícios que deixamos de usar, pela falta de conhecimento”, afirma. 

Fiz um diagnóstico da minha vida financeira, verifiquei todos os meus gastos e de que forma poderia potencializá-los com o ganho de pontos com os parceiros e cartão. No começo deu trabalho, mas hoje consciente dos meus hábitos de consumo, já sei onde obter os melhores retornos. Consegui reorganizar a minha vida financeira e da minha família. E, pela primeira vez, consigo ganhar dinheiro do banco com o crédito que me deram. Consegui fazer investimentos, o que ainda potencializou os meus ganhos. O conhecimento é libertador”, comemora. 


5 Dicas de como fazer uso inteligente do cartão de crédito

Segundo o especialista e influenciador Diego Oliveira, o cartão de crédito deve ser utilizado para todos os gastos, ele comenta algumas dicas sobre como fazer um bom uso dos pontos acumulados no cartão. Confira:

  • Usar o cartão de crédito para todos os gastos: o especialista orienta que o consumidor priorize o uso do crédito ao comprar qualquer coisa, já que a medida permite acumular pontos ou milhas aéreas. “Além disso, você ganha o benefício do prazo, pois o pagamento virá somente com a data de vencimento da fatura. Enquanto isso, o dinheiro que seria utilizado para o débito pode ficar em alguma aplicação segura, rendendo.”,
  • Utilizar promoções de grandes acúmulos de pontos para compras de itens: segundo Diego Oliveira, existem promoções que oferecem muitos pontos por real gasto, onde é possível comprar praticamente tudo de uma rotina, como itens básicos de beleza, higiene, eletrodomésticos, eletrônicos, alguns alimentos, roupas, calçados. “Uma única compra pode significar um acúmulo tão grande a ponto de se tornar uma viagem internacional gratuita ou uma boa renda extra (caso opte por vendê-los)”, diz.
  • Aproveitar boas oportunidades de compra de pontos ou milhas: existem campanhas onde os programas de fidelidade bancários oferecem oportunidades de compra de pontos com 50% de desconto ou até mais. “Quando você adquire pontos a baixo custo, pode fazer um excelente uso, ao transformá-los em milhas posteriormente. E se for comprar milhas diretamente de algumas cias aéreas, temos campanhas que chegam a 80% de desconto, que são excelentes oportunidades de compra”,
  • Trocar pontos por milhas em promoções de transferências com bônus: de acordo com Diego Oliveira, o ideal é evitar transferências sem nenhuma bonificação. “Precisamos transformar os pontos do cartão em milhas aéreas para podermos tirar o melhor proveito dele. Sempre busque aproveitar a multiplicação de pontos através de promoções de transferências”,
  • Faça o melhor uso dos seus pontos e milhas: “Para encerrar, sempre priorize fazer um bom uso dos pontos e milhas acumulados, e isso significa utilizá-los para resgatar passagens gratuitas ou a baixíssimo custo; assim como, caso queira, pode também vendê-los e obter um ganho financeiro com isso,” finaliza Diego Oliveira. 


Diego Oliveira - especialista no gerenciamento de pontos no cartão de crédito e influenciador digital. Atua no mercado há 6 anos, se dedicando a ensinar pessoas comuns a gerarem renda através de conhecimento sobre o mercado de pontos e milhas.
Instagram: diego.oliveiram
Youtube: diegoaomartins


Transformação digital não é necessidade, é obrigação

 

A transformação digital deixa de ser um diferencial e passa a ser obrigatória para a sobrevivência de negócios que envolvem manufatura. Não tenho receio nenhum ao ser taxativo nessa frase.

Os números ajudam a sustentar minha tese. Levantamento de 2022 da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que apenas 7% das empresas sondadas adotavam dez ou mais recursos tecnológicos. Os indicadores apontam que a transformação digital, ou a Indústria 4.0, é um caminho ainda a ser percorrido.

Há iniciativas neste sentido. A própria CNI criou em 2022 um grupo de trabalho de transformação digital, dentro do projeto “Mobilização Empresarial pela Inovação”.

“O tema ocupa lugar cada vez mais importante na agenda política dos países na medida em que a transformação digital avança nas empresas e na economia como um todo. A despeito disso, as empresas brasileiras ainda se encontram, em média, em níveis intermediários de maturidade em transformação digital”, assinala o texto de divulgação do projeto.

Entendo que esforços como o da Confederação e a conscientização do industrial brasileiro sobre a importância da transformação digital são imprescindíveis para a manufatura voltar a ter peso no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Nos anos 1980, essa participação era de 25%, atualmente, está na casa dos 10%.

Evidentemente, quando falamos em transformação digital não estamos nos referindo apenas à digitalização de processos, trâmites, operações, procedimentos. Tampouco diz respeito à automação de máquinas e equipamentos. Estamos falando de um estágio em outro patamar. É inteligência artificial, internet das coisas.

As inovações em tecnologias da informação (TI) e comunicação se tornam indispensáveis para que tenhamos processos mais ágeis, com menos desperdício, menos sujeitos a gargalos, interrupções, atrasos. As soluções que startups e outros empreendimentos em TI colocam no mercado vêm para atender essa necessidade.

O industrial brasileiro não precisa ir ao exterior em busca de soluções para sua transformação digital. Há produtos desenvolvidos aqui, mais perto do que se imagina. Não é necessário recorrer à importação de tecnologia para impulsionar a transformação digital de seu negócio. O importante é movimentar-se, fazer a roda girar, descobrir a chama da inovação. A indústria 4.0 é nosso dever de casa.

 

Reginaldo Ribeiro - fundador e CEO da COGTIVE


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